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Esse aumento de volume da veia pode ser causado por estresse, exercício físico, calor ou pode ser apenas uma característica da pessoa.
Indivíduos mais magros possuem as veias mais "saltadas" e visíveis, mas isso tem a ver com a pouca quantidade de tecido adiposo (gordura) abaixo da pele, o que deixa as veias mais expostas.
Geralmente pessoas musculosas também têm as veias mais visíveis, mas como na testa há muito pouco músculo, não deve ser esse o caso nessa situação.
Porém, se for uma artéria, esse aumento de volume do vaso sanguíneo pode ser algo mais grave. É preciso ter atenção a outros sinais e sintomas, pois uma artéria mais volumosa na lateral da testa pode ser sinal de arterite temporal, uma doença grave que pode causar cegueira se não for tratada com urgência.
O que é arterite temporal?A arterite temporal é uma doença autoimune grave, que se não for tratada a tempo pode causar cegueira permanente. Ocorre com maior frequência em adultos com mais de 50 anos de idade, sobretudo mulheres.
A doença caracteriza-se pela inflamação das artérias do crânio, pescoço e porção superior do corpo. A artéria mais afetada costuma ser a artéria temporal, localizada na lateral da testa, uma região conhecida como "têmpora".
A arterite temporal não tem uma causa conhecida. A doença é autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca células do próprio corpo como se fossem vírus, bactérias ou outro agente invasor.
Quais os sintomas da arterite temporal?O diagnóstico da arterite temporal é difícil, uma vez que os sintomas não são específicos e são muito variados, podendo incluir dor de cabeça, alterações visuais, dor na mandíbula, dor na língua, dor ou aumento da sensibilidade nas regiões temporais (laterais da testa), dor ao mastigar, cansaço, emagrecimento, falta de apetite, aumento da transpiração, dores musculares e articulares.
Qual o tratamento para arterite temporal?O tratamento da arterite temporal inclui o uso de medicamentos esteroides e corticoides. O objetivo é combater a inflamação e o inchaço, além de diminuir o risco de complicações, como a cegueira aguda.
O tempo de duração do tratamento é prolongado e os medicamentos podem causar efeitos colaterais como osteoporose, diminuição da imunidade, diabetes e catarata.
Uma consulta com um médico angiologista ou cirurgião vascular pode esclarecer se esse aumento de volume da veia trata-se de algo normal do seu organismo ou patológico.
O relaxamento ventricular observado no ecocardiograma refere-se ao relaxamento do músculo cardíaco que ocorre logo após a sua contração. Não se trata de nenhum sinal de doença, mas sim de uma fase do batimento cardíaco, portanto não é nada de grave.
No entanto, uma alteração no relaxamento ventricular já pode indicar alguma doença cardíaca, estando presente na maioria dos pacientes com problemas cardíacos.
O coração é formado por 4 cavidades: 2 átrios (direito e esquerdo) e 2 ventrículos (direito e esquerdo). O sangue chega ao coração pelos átrios, passa para os ventrículos e é então bombeado para o corpo através da contração ventricular, chamada "sístole".
Logo após essa contração vem a fase de relaxamento ventricular, chamada "diástole", que é quando o músculo cardíaco relaxa para que os ventrículos possam se encher novamente de sangue e continuar o ciclo.
O médico cardiologista poderá esclarecer se há ou não alguma alteração no relaxamento ventricular, bem como as suas possíveis causas.
Sim. Mulheres com cisto no ovário podem engravidar.
A presença de cisto nos ovários, seja no esquerdo, seja no direito, seja em ambos, não impede a mulher de engravidar.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades e isso não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
Leia mais em:
Cisto no ovário causa infertilidade?
Os ovários da mulher são responsáveis pela liberação do óvulo. A cada mês o ovário de um lado libera um óvulo que, ao ser fecundado, forma o zigoto resultando em gravidez ao ser implantado no útero.
Todos os óvulos da mulher são previamente formados no período da vida intra-útero. Com o início da menarca (primeira menstruação), a mulher começa a ovular e a cada ciclo libera um óvulo de um dos ovários. Os cistos presentes no ovário, na maioria das vezes, não influenciam a liberação desses óvulos, ficando a mulher susceptível à engravidar.
Portanto, quem tem cisto no ovário esquerdo pode engravidar.
Se você apresenta cisto no ovário, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral para tirar suas dúvidas e realizar a avaliação necessária.
Ovulação tardia é uma ovulação que acontece após o período esperado, o que pode atrasar a menstruação. Mesmo mulheres que têm um ciclo bem regulado podem ter alguma variação num determinado mês e ovular um pouco mais tarde que o habitual.
Em geral, uma ovulação ocorre cerca de 14 dias antes do início do próximo ciclo. Na ovulação tardia o óvulo é liberado mais tarde, geralmente a partir do 21º dia do ciclo, embora isso varie de mulher para mulher.
A ovulação tardia mostra que não é seguro confiar na tabelinha para prevenir uma gravidez ou tentar engravidar, pois pode haver variações no ciclo menstrual.
Para ter a certeza de que está ovulando, a mulher pode comprar um teste de ovulação vendido em farmácias.
No entanto, é preciso lembrar que o conceito de ovulação tardia não é aceito de forma unânime pelos/as médicos/as. Casos de ciclos anormalmente longos ou alterados devem ser avaliados pelo/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
A sinvastatina serve para diminuir os riscos à saúde provocados pelas doenças cardiovasculares, pois diminui os níveis do mau colesterol (LDL) e dos triglicérides e aumenta o bom colesterol (HDL) no sangue.
A sinvastatina age reduzindo a ação de uma enzima encontrada no fígado, responsável pela produção do colesterol e também age aumentando a remoção do colesterol sanguíneo, consequentemente reduzindo a concentração do colesterol circulante no sangue.
Dessa forma, o medicamento reduz significativamente os níveis do mau colesterol (LDL) e dos triglicérides e eleva o bom colesterol (HDL).
Em pacientes com doença arterial coronariana, diabetes ou história prévia de "derrame" e outras doenças vasculares, a sinvastatina pode:
- Reduzir o risco de infarto (ataque cardíaco) ou derrame;
- Reduzir a necessidade de cirurgia para melhorar a circulação sanguínea nas pernas e órgãos vitais, como o coração;
- Reduzir a necessidade de hospitalização devido à dor no peito (angina);
- Retardar a progressão da aterosclerose e reduzir o desenvolvimento de mais aterosclerose.
A sinvastatina não emagrece e não deve ser utilizado para esse efeito. O paciente deve seguir a dieta recomendada pelo médico ou nutricionista, pois a mesma irá ajudar a reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos.
Quais são os efeitos colaterais da sinvastatina?A maioria dos efeitos colaterais da sinvastatina são leves e transitórios, como dor, fraqueza e sensibilidade aumentada. O medicamento geralmente é bem tolerado.
Porém, em alguns casos raros, a sinvastatina pode causar alguns efeitos colaterais como: fraqueza muscular intensa, reações alérgicas, sobrecarga no fígado. Ainda mais raramente, podem haver ruptura da musculatura, rabdomiólise, danos renais e óbito.
As reações alérgicas, de hipersensibilidade, podem gerar vários sintomas, como inchaço em rosto, língua e garganta, além de dificuldade para respirar.
Outros efeitos colaterais raros da sinvastatina:
- Dor muscular grave, normalmente no ombro e no quadril;
- Erupção cutânea, fraqueza muscular, dor ou inflamação das articulações;
- Inflamação dos vasos sanguíneos, hematomas, inchaço, urticária;
- Aumento da sensibilidade da pele ao sol, febre, vermelhidão, falta de ar, mal-estar;
- Icterícia (pele e olhos amarelados), coceira, urina escura, fezes claras;
- Inflamação do pâncreas, dor abdominal grave;
- Dormência ou fraqueza nos membros inferiores ou superiores;
- Dor de cabeça, tontura, diarreia, náusea, vômitos, entre outros efeitos colaterais.
Lembre-se sempre de informar ao médico todas as medicações que faz uso, mesmo que não seja regularmente, pois algumas medicações e até alimentos podem interferir na ação da sinvastatina, potencializando seus efeitos e com isso desencadeando reações adversas mais graves.
Está contra-indicado o uso de sinvastatina para gestantes, mulheres amamentando ou pacientes com doença hepática.
O uso da sinvastatina deve estar associado a uma dieta adequada. O medicamento controla a quantidade de colesterol produzida pelo organismo e a dieta limita a quantidade ingerida, mantendo em equilíbrio ideal de colesterol no sangue.
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A presença de caroço nos grandes lábios pode ser indicativo de Bartolinite. A bartolinite é uma inflamação da glândula de Bartholin localizada no introito vaginal.
A bartolinite é uma doença benigna e que tem cura. Leia mais em:
O que é bartolinite? Tem cura?
Algumas doenças transmitidas por via sexual podem se manifestar com caroços na região da vagina. Essas doenças devem ser tratadas para evitar agravamentos ou expansão da lesão.
Na presença de caroço nessa região é importante consultar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para um exame detalhado e tratamento apropriado.
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Estou com caroço nos grandes lábios da vagina, o que pode ser e qual o tratamento?
Uma alteração inespecífica da repolarização ventricular significa uma alteração na onda T do eletrocardiograma, muito observada em hipertensos e indivíduos acima de 40 anos. Na maioria dos casos não é sinal de doença, daí a designação "inespecífica", é possível que pessoas completamente saudáveis possam apresentar alterações inespecíficas da repolarização.
EletrocardiogramaA onda t do eletrocardiograma representa a repolarização ventricular, que é a fase em que o coração está se preparando para uma nova contração.
As alterações da repolarização ventricular podem ser localizadas, nesses casos é especificado no resultado do eletrocardiograma o local do coração em que ocorrem, por exemplo, alteração da repolarização ventricular em parede anterior, inferior, ântero-septal, lateral, etc.
Embora, de modo geral, uma alteração na repolarização ventricular não signifique que exista alguma doença cardíaca, muitas doenças do coração podem provocar essa alteração no eletrocardiograma. Algumas condições e doenças em que essa alteração é comum:
- Hipertensão arterial;
- Insuficiência cardíaca;
- Valvulopatia;
- Hipertrofia ventricular esquerda (aumento do volume do músculo cardíaco);
- Idade avançada;
- Obesidade;
- Pacientes que já sofreram infarto;
- Gravidez.
O médico poderá esclarecer se há algum motivo para alteração da repolarização ventricular ou se trata-se apenas de um achado de exame sem repercussões, de acordo com o caso específico do paciente.
A diferença entre eletrocardiograma e ecocardiograma é que o eletrocardiograma é um exame no qual registram-se as variação dos potenciais elétricos produzidos pela atividade elétrica do coração, enquanto que o ecocardiograma examina a estrutura e o funcionamento do coração através de ultrassonografia.
EletrocardiogramaO eletrocardiograma avalia a atividade elétrica do coração. São esses impulsos elétricos, emitidos pelo próprio coração, que comandam a contração do músculo cardíaco, ou seja, os batimentos o coração. Através do eletrocardiograma, é possível avaliar se esses impulsos estão sendo gerados e transmitidos da forma adequada.
Eletrocardiograma Para que serve o eletrocardiograma?Algumas indicações do uso do eletrocardiograma incluem situações de urgência e emergência cardiovascular, análise de doenças cardíacas, sobretudo arritmias cardíacas e isquemias, bem como diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. O exame é indicado ainda para avaliar doenças das válvulas cardíacas e sequelas no coração causadas pela hipertensão arterial.
Como é feito o eletrocardiograma?No eletrocardiograma, são colocados eletrodos em pontos específicos do corpo para registrar as diferenças de potenciais geradas pela atividade elétrica do coração. Essa atividade elétrica ocorre devido à variação na quantidade de sódio presente dentro e fora das células do músculo cardíaco.
O eletrocardiograma é realizado com a pessoa deitada. Recomenda-se não fazer nenhum tipo esforço 10 minutos antes do exame e não fumar 30 minutos antes do mesmo. Também é recomendado não beber água gelada antes do exame.
Os elétrodos são fixados no tórax, punhos e tornozelos. A seguir, o aparelho detecta os impulsos elétricos do coração e imprime os resultados numa folha quadriculada específica. O tempo de duração do eletrocardiograma é de apenas alguns segundos.
O eletrocardiograma de esforço é feito com a pessoa numa esteira ou bicicleta ergométrica. Essa forma de eletrocardiograma é indicada sobretudo em casos de angina ou suspeita de doenças cardíacas, principalmente quando o eletrocardiograma em repouso não apresenta anormalidades.
Há ainda uma outra forma de eletrocardiograma, que permite monitorar o coração durante 24 horas. O objetivo desta forma de exame é avaliar o funcionamento do coração ao longo do dia, permitindo comparar o seu comportamento de acordo com as atividades realizadas e os sintomas apresentados pela pessoa.
EcocardiogramaO ecocardiograma usa ondas de ultrassom para produzir imagens do coração, permitindo visualizar os batimentos cardíacos e o bombeamento do sangue pelo coração. Através das imagens, é possível detectar anomalias no coração e nas válvulas cardíacas.
O ecocardiograma mostra ao/à médico/a imagens estáticas e em movimento do músculo e das válvulas do coração.
Imagem do coração obtida por ecocardiogramaAtravés da técnica Doppler, é possível identificar a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo dentro das cavidades cardíacas.
Trata-se de um exame não invasivo e muito preciso para avaliar o músculo cardíaco, as valvas e o fluxo sanguíneo.
Para que serve o ecocardiograma?O ecocardiograma é indicado quando há suspeita de lesões nas paredes do coração ou nas suas valvas, ou em casos de alteração no bombeamento do sangue. O ecocardiograma também é usado para detectar doenças cardíacas congênitas, mesmo antes do bebê nascer.
O ecocardiograma serve para avaliar sopro cardíaco, sintomas de palpitação, síncope, falta de ar, dor torácica, portadores de doenças cardíacas como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, miocardiopatias, doenças das valvas cardíacas, anomalias congênitas do coração, entre outras.
As imagens permitem verificar as dimensões das cavidades do coração e a espessura das suas paredes, avaliar o funcionamento das valvas cardíacas, avaliar a função de contração e relaxamento do músculo cardíaco, avaliar as veias e as artérias do coração, detectar trombos, detectar a presença de doenças cardíacas, entre outras utilizações.
Como é feito o ecocardiograma?O ecocardiograma pode ser realizado pela via transtorácica ou transesofágica. Na primeira forma, a sonda do aparelho é colocada diretamente sobre o peito da pessoa. Na via transesofágica, a sonda é introduzida no esôfago e o procedimento é feito sob sedação. Esta forma é indicada quando não é possível obter imagens adequadas pelo tórax.
No ecocardiograma transesofágico é necessário um preparo específico para o exame, uma vez que a sonda será inserida no esôfago. Nesses casos, a pessoa não deve comer nas horas que antecedem o ecocardiograma.
O tempo de duração da realização do ecocardiograma é, em geral, em menos de uma hora.
O/a médico/a cardiologista é especialista indicado/a para avaliar os resultados desses exames.
Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver.
Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças. A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.
Dito isto, em relação ao desenvolvimento da fala, o bebê começa a:
- Vocalizar com 1 a 4 meses;
- Falar sílabas com 5 a 9 meses;
- Falar duas sílabas com 8 a 12 meses;
- Falar palavras com 8 a 12 meses
- Falar palavras formando pequenas frases com 12 a 18 meses;
- Falar frases agramaticais (não segue regras de gramática, por exemplo, diz frases fora de ordem) dos 18 aos 24 meses;
- Falar frases gramaticais dos 2 aos 3 anos.
O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.
Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver. Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças.
A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.
Dito isto, em relação ao desenvolvimento motor, o bebê começa a:
- Sentar-se com apoio dos 4 aos 6 meses;
- Sentar-se sem apoio dos 6 aos 9 meses;
- Ficar em pé com apoio dos 5 aos 11 meses;
- Ficar em pé sem apoio dos 10 aos 12 meses;
- Engatinhar dos 8 aos 12 meses;
- Adquirir a capacidade de andar com apoio dos 7 aos 12 meses e, por fim,
- Apresentar marcha voluntária (andar) dos 11 aos 15 meses (1 ano e 3 meses).
O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.
Filariose tem cura, se for descoberta no início. O tratamento é feito com o medicamento Dietilcarbamazina, que combate o verme Wuchereria bancrofti, causador da doença.
A pessoa deve tomar a medicação conforme prescrita por 12 dias consecutivos.
Casos mais avançados de filariose linfática não têm cura, mas o tratamento é necessário para interromper a ação dos vermes e evitar que o inchaço e as deformações aumentem.
A Dietilcarbamazina mata rapidamente as microfilárias, enquanto que os vermes adultos morrem mais lentamente, o que geralmente requer várias séries de tratamento. Nos casos específicos em que ocorre resistência ao tratamento clínico com medicamentos, é necessário remover os vermes adultos cirurgicamente.
Em casos em que as complicações já estejam presentes, o/a paciente deve ter alguns cuidados com a limpeza da pele, e das unhas, elevação dos membros inferiores e outros exercícios simples de mobilidade do tornozelo para facilitar o retorno linfático.
Outra ação importante que deve ser tomada é referente ao combate às larvas e aos insetos adultos para interromper a transmissão da filariose para outras pessoas. Esse trabalho da vigilância epidemiológica juntamente com a população é fundamental para eliminar os criadouros do mosquito e evitar a proliferação do Culex.
O tratamento para filariose é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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O desenvolvimento da visão do bebê é um processo contínuo. Sabemos que o bebê consegue enxergar desde o nascimento, porém com o passar dos meses melhora cada vez mais sua capacidade visual e desenvolve novas habilidades.
Os recém-nascidos até 1 mês de vida consegue perceber o rosto humano, olhos e boca a 30cm de distância e alguns já começam a acompanhar a face da pessoa interagindo com a criança, além disso consegue discernir objetos de alto contraste.
Após 1 mês, consegue começar a fazer contato visual, gira a cabeça para uma fonte de luz e prefere figuras com grande contraste (por exemplo: preto e branco) e formas simples, mas mantém baixa acuidade visual.
Após os 2 meses, consegue seguir uma pessoa que se move, muda sua expressão ao fixar olhar (sorri, fica sério) e há uma melhora da acuidade visual.
Após os 3 meses, o bebê sorri, olha as próprias mãos, e começa a ter a capacidade de acomodar a visão para ter uma melhor acuidade visual.
Aos 6-7 meses, já reconhece as pessoas ao redor, assim como brinquedos, alimentos favoritos a certa distância e já consegue usar bem os dois olhos em conjunto para conseguir enxergar melhor.
O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.