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Linfoma é um câncer do sistema linfático. O principal sinal da doença é o aumento dos gânglios linfáticos, também conhecidos como linfonodos, principalmente nas regiões do pescoço, clavículas, axilas e virilhas.
O sistema linfático é formado por órgãos (linfonodos, amígdalas, baço) e uma grande rede de vasos parecidos com as veias, que estão distribuídos por todo o corpo. A sua função é recolher o líquido que extravasou dos capilares sanguíneos (linfa), filtrá-lo e conduzi-lo de volta à circulação sanguínea.
O sistema linfático também faz parte do sistema imune do organismo, uma vez que os linfonodos armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças.
O linfoma é um tipo de câncer que começa nos linfócitos, um tipo de glóbulo branco encontrado principalmente nos gânglios linfáticos.
Veja também: Quais os tipos de câncer no sangue e os seus sintomas?
Existem 2 tipos de linfoma: linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Nos linfomas de Hodgkin, os gânglios linfáticos crescem lentamente, enquanto que nos linfomas não-Hodgkin o crescimento dos gânglios é rápido.
Em geral, os linfomas não deixam os linfonodos doloridos. O diagnóstico é feito através do exame físico associado à história clínica do/a paciente. A confirmação do diagnóstico é obtida com a biópsia do gânglio comprometido.
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Quais são os sinais e sintomas do linfoma?
O tratamento da síndrome de burnout é feito sobretudo com psicoterapia. Porém, quando o quadro evolui para depressão, é necessário incluir também medicamentos antidepressivos.
O principal objetivo do tratamento da síndrome de burnout é quebrar o círculo vicioso: sobrecarga ou excesso de trabalho → frustração → mais trabalho para compensar a frustração. Isso porque, no início, o esgotamento físico e mental parece impedir o indivíduo de reconhecer os seus próprios limites.
A psicoterapia deverá permitir que o paciente reflita sobre as suas escolhas, atitudes, expectativas e hábitos de vida, que muitas vezes servem, inconscientemente, para fugir ou tamponar as dificuldades da vida afetiva.
Também fazem parte do tratamento da síndrome de burnout o descanso físico e mental, bem como a manutenção do equilíbrio entre trabalho, lazer, família, vida social e atividade física.
O médico psiquiatra é o especialista responsável por diagnosticar e orientar o paciente quanto ao tratamento mais adequado.
Saiba mais em: O que é síndrome de burnout e quais são os sintomas?
Síndrome de burnout é um estresse excessivo e crônico provocado por sobrecarga ou excesso de trabalho. O nome "burnout" vem do inglês e significa literalmente "queimar até o fim". Trata-se, portanto, de um esgotamento físico e mental decorrente de uma vida profissional desgastante e sobrecarregada.
A síndrome de burnout ocorre principalmente em pessoas que se dedicam muito à vida profissional e depois se sentem frustradas por acharem que o seu trabalho não é devidamente reconhecido ou valorizado.
Essas pessoas podem ser divididas em dois grandes grupos:
O primeiro é formado por indivíduos muito competitivos, ambiciosos e que têm tendência para não delegar funções, acumulando para si todo o trabalho e responsabilidade.
O segundo é composto por pessoas inseguras que precisam de reconhecimento dos outros e têm dificuldade em dizer "não", sendo por isso capazes de abdicar das suas próprias necessidades em função do trabalho.
Quais são os sintomas de burnout?Os sintomas da síndrome de burnout incluem exaustão física e emocional, ansiedade, desânimo acentuado, dificuldade de sentir prazer, dificuldade de raciocinar, irritabilidade, preocupação, alterações do sono, sentimentos de incapacidade ou inferioridade, falta de motivação e criatividade.
Com a evolução do quadro, podem surgir transtornos mentais como depressão, além de doenças físicas. Dentre os sinais e sintomas físicos da síndrome de burnout estão dor de cabeça, enxaqueca, transpiração, fadiga, pressão alta, alteração nos batimentos cardíacos, dores musculares, problemas gastrointestinais, entre outros.
O consumo de bebidas alcoólicas, tabaco, medicamentos sem prescrição médica e drogas ilícitas como forma de alívio é frequente, o que só piora a condição física e mental da pessoa.
Qual é o tratamento para a síndrome de burnout?O tratamento da síndrome de burnout é feito sobretudo com psicoterapia, podendo incluir também medicamentos e mudanças nas condições de trabalho. Quando a síndrome evolui para depressão, o tratamento inclui também o uso de medicamentos antidepressivos.
A psicoterapia auxilia a pessoa a refletir sobre as suas escolhas, atitudes, expectativas e estilo de vida. O maior objetivo do tratamento para burnout é quebrar o círculo vicioso de sobrecarga ou excesso de trabalho e frustração, que leva a mais trabalho para compensar a frustração.
O tratamento da síndrome de burnout inclui também descansar o corpo e a mente, além de manter um equilíbrio entre a vida profissional, familiar, pessoal e social. A prática de atividade física também pode ser indicada.
Como prevenir a síndrome de burnout?Para prevenir a síndrome de burnout, recomenda-se descansar adequadamente, manter um equilíbrio entre trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas, além de mudar determinadas atitudes, expectativas e hábitos de vida.
O/a médico/a de família e o/a médico/a psiquiatra podem reconhecer, detectar e indicar o melhor tratamento para a síndrome de burnout.
Doença de Chagas é a doença causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi transmitido pelas fezes do barbeiro.
A transmissão da Doença de Chagas pode ocorrer por via vetorial (pelas fezes do barbeiro depositadas quando ele suga o sangue da pessoa), por transfusão sanguínea; transmissão vertical (de mãe para filho via placentária) e oral (pela ingestão de alimentos contaminados pelas fezes do barbeiro).
A doença, quando não diagnosticada na fase aguda, pode evoluir para uma fase crônica acarretando diversas complicações, principalmente no coração, no intestino e no esôfago.
Como não há vacina disponível, para evitar a Doença de Chagas é necessário uma melhoria nas condições habitacionais, combate ao barbeiro, atenção no consumo de alimentos.
Os principais sintomas de um ouvido inflamado ou infeccionado são: dor intensa, diminuição da audição, inchaço do canal auditivo, febre, agitação, perda de apetite, tontura e vertigem. Se ocorrer perfuração do tímpano, pode haver secreção no ouvido de odor desagradável.
Em crianças e bebês, uma inflamação ou infecção no ouvido pode causar também irritabilidade, choro fácil, apatia, falta de apetite, vômitos, diarreia, obstrução e corrimento nasal.
A diminuição da audição ocorre principalmente devido ao inchaço e consequente fechamento do canal auditivo. Também é comum a sensação de ouvido tapado ou de pressão no ouvido.
As inflamações e infecções no ouvido, conhecidas como otites, são as principais causas de dor de ouvido. De acordo com a localização, a otite pode ser média (interna) ou externa.
Na otite média, a produção de muco é maior, com acúmulo de líquido no ouvido. O tímpano fica inchado e avermelhado. As mucosas do nariz também ficam inchadas.
No caso da otite serosa, que caracteriza-se pelo acúmulo de líquido por trás do tímpano, pode haver evolução para otite crônica, o que pode prejudicar a audição a longo prazo. Eventualmente pode ser necessário realizar cirurgias que auxiliem no tratamento da otite serosa.
Uma otite serosa sem tratamento pode levar à surdez definitiva se não for devidamente tratada.
Uma das complicações mais comuns do ouvido inflamado, dependendo da localização da inflamação, é a perfuração do tímpano. Nesses casos, ocorre saída de secreção clara, com pus ou sangue, pelo ouvido. Quando isso acontece, costuma haver uma melhora instantânea da dor e da audição.
Quais as causas de ouvido inflamado?O ouvido pode ficar inflamado ou infeccionado após gripes, infecções de garganta e doenças respiratórias, já que a garganta, as vias respiratórias e os ouvidos estão interligados.
O acúmulo de água no ouvido também pode causar infecções e deixar o ouvido inflamado.
As inflamações na parte mais externa do ouvido (otite externa) também podem ser causadas por traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.
Na otite externa, a inflamação ou infecção acomete a pele do canal auditivo. A maioria dos casos é causada por bactérias. Já a otite média está mais associada a infecções das vias aéreas superiores e pode levar a complicações.
Pessoas que têm alergias, psoríase, dermatite seborreica ou eczema apresentam mais chances de desenvolver otite externa, bem como aquelas que produzem pouca cera no ouvido ou têm a pele mais fina.
O uso de tampões ou aparelhos auditivos também pode causar infecções bacterianas nos ouvidos, principalmente se não forem devidamente limpos ou secos.
Qual é o tratamento para ouvido inflamado?O tratamento do ouvido inflamado é feito com remédios analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos de infecção causada por bactérias, podem ser utilizados antibióticos. A medicação pode ser de uso tópico (gotas ou pomadas) ou administrada por via oral, conforme o tipo de otite.
Procure o médico de família, ou clínico geral ou o pediatra em casos de sintomas sugestivos de otite. Em casos de complicações pode ser necessário a avaliação de um otorrinolaringologista.
O tratamento para pé de atleta, também conhecido como frieira, é feito principalmente com pomadas antifúngicas. As mais usadas são as que contêm terbinafina ou naftifina, pois são as mais eficazes para curar o pé de atleta. Os remédios antifúngicos administrados por via oral são indicados quando a micose no pé é mais extensa ou resistente às pomadas.
Pomadas e cremes com cetoconazol, miconazol, cotrimazol ou butenafina também são usados para tratar pé de atleta. Já os antifúngicos orais mais utilizados são a terbinafina, o itraconazol e o fluconazol.
As pomadas e cremes antimicóticos devem ser aplicados 1 ou 2 vezes ao dia, durante um período que pode variar de 2 a 4 semanas. A aplicação dos medicamentos deve incluir a região afetada pela frieira e também a pele normal ao redor da micose.
Para eliminar completamente o fungo e evitar recorrências, o tratamento tópico do pé de atleta deve ser mantido por mais uma ou duas semanas após o desaparecimento dos sintomas.
O tratamento com remédios orais raramente é necessário, exceto nos casos de frieiras crônicas ou muito extensas que não respondem ao tratamento com pomadas. Nesses casos, os medicamentos devem ser mantidos durante pelo menos 30 dias.
O pé de atleta ou frieira (tínea interdigital) é uma infecção de pele causada por fungos. Trata-se de uma micose no pé que provoca bolhas, descamação e rachaduras entre os dedos, causando ardência e coceira intensa, além de deixar a pele esbranquiçada.
Saiba mais em: Quais os sintomas e tratamento para micose nos pés?
A transmissão do pé de atleta ocorre pelo contato direto com o pé de uma pessoa infectada ou através do contato com superfícies e objetos contaminados, como pisos de vestiários, peças de vestuário, calçados e piscinas.
Para prevenir o aparecimento do pé de atleta, é importante ter alguns cuidados de higiene, tais como:
⇒ Usar chinelos ao tomar banho em vestiários e sempre que estiver em saunas ou em contato com pisos que estejam constantemente úmidos;
⇒ Não usar meias de tecido sintético;
⇒ Deixar os tênis ao sol;
⇒ Polvilhar pó antifúngico dentro dos calçados;
⇒ Secar bem os pés após o banho, sobretudo entre os dedos;
⇒ Não usar calçados de outras pessoas;
⇒ Sempre que possível, usar calçados abertos e ventilados;
⇒ Evitar usar os mesmos calçados durante vários dias seguidos;
⇒ Fazer as unhas com material esterilizado ou descartável.
O tratamento do pé de atleta é da responsabilidade do/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou dermatologista.
Acromegalia é uma doença causada pela produção excessiva de hormônio do crescimento (GH). Nos adultos, a acromegalia caracteriza-se pelo crescimento de partes moles, como pele, músculos, tendões e cartilagens. Em crianças e adolescentes, a doença provoca um aumento exagerado do crescimento, sendo por isso chamada de gigantismo.
Quase todos os casos de acromegalia são causados por um tumor benigno na hipófise, que é a glândula responsável pela produção e secreção do hormônio de crescimento.
Em adultos, os sinais e sintomas da acromegalia muitas vezes são confundidos com as mudanças físicas resultantes do envelhecimento, como crescimento das mãos, pés, nariz, orelhas e lábios, alargamento da testa, proeminência do queixo, perda de dentes, espaçamento entre os dentes e aumento do tórax.
Outros sinais e sintomas incluem:
⇒ Espessamento e aumento da oleosidade da pele;
⇒ Transpiração excessiva, sobretudo nas mãos;
⇒ Problemas respiratórios, cardiovasculares, gastrointestinais, musculoesqueléticos, neurológicos e visuais.
Por ter uma evolução lenta, a acromegalia muitas vezes é diagnosticada tardiamente, cerca de 7 anos após o início dos sintomas. Os pacientes normalmente procuram um médico devido às complicações decorrentes da doença, como pressão alta, insuficiência cardíaca, dores articulares, tendinites, dor de cabeça, entre outras.
O atraso no diagnóstico pode trazer outras complicações causadas pelo crescimento do tumor, como perda da visão. Além disso, o diagnóstico tardio reduz as chances de sucesso do tratamento cirúrgico.
O tratamento da acromegalia é cirúrgico, na grande maioria dos casos. A cura depende sobretudo do tipo de tumor e se houve invasão de estruturas adjacentes à hipófise.
Mesmo quando a cirurgia não é capaz de curar a acromegalia, ela pode amenizar os sintomas pois diminui o tamanho do tumor, descomprimindo estruturas e normalizando os níveis hormonais.
Se a cirurgia não normalizar os níveis hormonais, o tratamento da acromegalia pode ser feito com medicamentos e radioterapia. Apesar da radioterapia ajudar a controlar o crescimento do tumor, a normalização hormonal nem sempre acontece e pode levar vários anos até ser alcançada.
O medicamento mais eficaz para tratar a acromegalia é o pegvisomanto, capaz de regular os níveis de hormônio de crescimento em mais de 90% dos casos.
O/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da acromegalia é o médico/a endocrinologista.
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Anemia falciforme é uma doença hereditária que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. Essas células, conhecidas como hemácias, são responsáveis pelo transporte do oxigênio para os diversos tecidos do corpo.
A pessoa com anemia falciforme apresenta um formato diferente de hemácia que fica em forma de foice. Com essa alteração no formato, o transporte do oxigênio fica limitado e a pessoa poderá apresentar certas complicações.
Ao nascer, a anemia falciforme pode ser diagnosticada pelo teste do pezinho. Nas demais idades, a anemia falciforme poderá ser investigada a partir do quadro clínico e confirmada por exames laboratoriais, como por exemplo, a eletroforese de hemoglobina.
Quais são os sintomas da anemia falciforme?A anemia falciforme pode causar diversos sintomas, tais como crises dolorosas, dores articulares, palidez, cansaço, icterícia, atraso no crescimento e feridas nas pernas.
A partir do diagnóstico de anemia falciforme, a pessoa deverá ser acompanhada continuamente para manter uma qualidade de vida adequada, controlar as dores e prevenir infecções.
Qual é o tratamento para anemia falciforme?O tratamento da anemia falciforme inclui o uso de medicamentos, medidas e cuidados especiais. O objetivo do tratamento é controlar as crises de dor e prevenir eventuais infecções que podem ocorrer em diversos órgãos.
Para aliviar a dor, são usados medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em alguns casos de anemia falciforme, pode ser necessário realizar transfusão de sangue.
O transplante de medula óssea pode ser uma opção de tratamento para curar definitivamente a anemia falciforme. No entanto, por ser difícil encontrar doadores compatíveis, essa forma de terapia nem sempre é uma opção.
O tratamento da anemia falciforme inclui também a adoção de uma alimentação saudável, bem como a proteção adequada dos membros inferiores através do uso de meias e calçados adequados. Também é muito importante hidratar-se adequadamente.
A anemia falciforme não tem cura. Contudo, ao ser diagnosticada e tratada adequadamente, com um acompanhamento constante, a pessoa pode ter uma boa qualidade de vida.
O diagnóstico e tratamento da anemia falciforme é da responsabilidade do/a médico/a hematologista.
Os sinais e sintomas da gagueira infantil normalmente aparecem na idade pré-escolar, entre 2 anos e meio e 3 anos de idade. A gagueira infantil caracteriza-se por repetições de sons ou sílabas das palavras, que resultam em bloqueios ou prolongamentos da fala, principalmente entre as palavras.
Crianças com gagueira infantil geralmente apresentam alguns tiques nos momentos de bloqueio e usam palavras de apoio muitas vezes nas frases, mesmo que essas palavras não se enquadrem no contexto. Também é comum que evitem falar na presença de outras pessoas.
Além de prejudicar a comunicação verbal, a gagueira muitas vezes vem acompanhada de timidez, medo associado à fala e ansiedade em algumas situações.
Contudo, crianças com idade entre 2 anos e meio e 3 anos podem gaguejar devido à ansiedade na hora de falar, o que pode alterar a fluidez da fala. Essa ansiedade é normal nessa fase de desenvolvimento da fala e aumento do vocabulário.
Nesses casos, a gagueira faz parte do desenvolvimento e muitas vezes desaparece espontaneamente, sem necessidade de tratamento. Quanto mais nova for a criança e menor o tempo de duração da gagueira, maiores são as chances dela se recuperar espontaneamente.
Porém, se a criança começa a gaguejar quando está aprendendo a falar, o distúrbio durar mais de 12 meses e piorar com o tempo, a gagueira infantil já não é considerada parte do desenvolvimento. O distúrbio é classificado como crônico e patológico, e precisa ser tratado.
O tratamento da gagueira infantil é feito com fonoaudiologia. O objetivo é ajudar a criança a falar de forma mais lenta, suave e fluente. A inclusão da família no tratamento pode aumentar as chances de sucesso e deve ser estimulada.
Uma importante orientação que é dada aos familiares é para que falem devagar com a criança. Diminuir a velocidade da fala facilita a fluência de quem gagueja. Por outro lado, falar em ritmo acelerado exige mais do sistema de compreensão da fala e do sistema linguístico que elabora e produz a resposta, contribuindo para que haja bloqueios.
A gagueira é um distúrbio de fluência caracterizado por interrupções ou prolongamentos da fala que impedem que a pessoa fale de forma contínua, fluida e sem esforço. Pode ser causada por fatores hereditários, sociais, psicológicos, linguísticos ou ainda atraso no desenvolvimento da linguagem.
A gagueira infantil pode persistir até à fase adulta. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado e tiver início o tratamento, melhores e mais rápidos serão os resultados.
Leia também: Quando é que o bebê começa a falar, o que pode atrasar o início da fala?
Sim, câncer de próstata tem cura, principalmente quando o tumor é detectado na fase inicial. Quanto mais cedo o câncer de próstata for diagnosticado, maiores serão as chances de cura.
A cirurgia para remoção total da próstata (prostatectomia radical) é o tratamento mais utilizado em casos de tumores localizados e alcança uma taxa de cura de até 95%. A radioterapia por braquiterapia (implantação de sementes radioativas na próstata) pode curar até 75% dos tumores, enquanto que a aplicação de radiação externa é eficaz em até 80% dos casos.
Quando o tumor já está disseminado para outros órgãos, as chances de cura são reduzidas. Muitas vezes, quando o paciente apresenta sintomas, o câncer de próstata já está avançado, por isso é tão importante o acompanhamento regular com urologista, que manter um rastreamento adequado e com isso um diagnóstico precoce.
Veja aqui quais são os sintomas do câncer de próstata.
Novembro azul -Campanha de conscientização do câncer de próstata RastreamentoO rastreamento do câncer de próstata é realizado através do exame de toque retal e do exame de sangue para medir o PSA (antígeno prostático específico) anualmente. Se houver alteração no exame clínico e o PSA estiver aumentado, é realizada uma ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. Porém, como a maioria dos tumores de próstata não aparece em exames de imagem, o diagnóstico só é confirmado através de biópsia.
TratamentoO tratamento do câncer de próstata localizado é feito com cirurgia, associado ou não a radioterapia. Se o tumor já estiver avançado, mas ainda localizado, é incluído também o tratamento hormonal. No caso de metástase, ou seja, quando o câncer já se disseminou para outras partes do corpo, o tratamento é feito sobretudo com terapia hormonal ou quimioterapia.
Saiba mais em: Como é o tratamento para câncer de próstata?
A melhor forma de prevenir o câncer de próstata é fazer anualmente os exames.
O médico urologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de próstata.
O tratamento do câncer de próstata depende da extensão e estadiamento da doença. Na maioria das vezes é indicado tratamento cirúrgico com ressecção completa do tumor, acompanhado ou não de radioterapia, tratamento hormonal e/ou quimioterapia.
No caso do tumor em estágio inicial, restrito, bem delimitado em pacientes saudáveis, basta a cirurgia de ressecção completa e devido acompanhamento.
Nos casos mais avançados, mas ainda localizado, é incluído além da cirurgia, o tratamento hormonal ou radioterapia.
Nos casos de metástase, ou seja, quando o câncer já se espalhou para outros órgãos do corpo, o tratamento indicado é sobretudo com terapia hormonal ou quimioterapia.
CirurgiaA cirurgia para tratar o câncer de próstata consiste na retirada completa da próstata (prostatectomia radical) e das vesículas seminais. Após a remoção da glândula, a bexiga é ligada ao canal da urina (uretra) com pontos e é colocada uma sonda para drenar a urina. A sonda é retirada depois de um período que varia entre uma e duas semanas.
Algumas complicações possíveis após a cirurgia são: a dificuldade na ereção, dificuldade em urinar e infertilidade, visto que os nervos responsáveis por essas ações, estão muito próximos da próstata e nem sempre é possível preservá-los durante o procedimento, principalmente quando existe a suspeita de invasão de tecidos vizinhos.
O procedimento cirúrgico pode ser realizado através de incisão abdominal (via aberta), pequenas incisões abdominais (laparoscopia) ou incisão na região entre o ânus e o saco escrotal (via perineal).
RadioterapiaA radioterapia consiste na aplicação de radiação na próstata. O tratamento pode ser feito por meio de radiação externa ou implantação de sementes radioativas na próstata (braquiterapia).
Terapia hormonalQuando o câncer de próstata está avançado, mas continua localizado, ou seja, quando o tumor já cresceu além dos limites da próstata, mas ainda não se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento pode incluir a terapia hormonal.
O tratamento hormonal consiste em bloquear o hormônio testosterona antes, durante ou depois da cirurgia ou radioterapia. Isso porque o crescimento das células tumorais da próstata dependem do estímulo da testosterona. Portanto, bloquear o hormônio pode fazer o tumor regredir ou estabilizar (parar de crescer).
QuimioterapiaNo caso de doença disseminada, atingindo outros órgãos do corpo (metástase), o tratamento de eleição costuma ser a hormonioterapia. Se o câncer de próstata não responder à terapia hormonal, a quimioterapia está indicada.
Campanha de conscientização do câncer de próstataO rastreamento do câncer de próstata é realizado através do exame do toque retal e do exame de sangue para medir o PSA (antígeno prostático específico) anualmente. Se houver alteração no exame clínico e o PSA estiver aumentado, é realizada uma ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. Porém, como a maioria dos tumores de próstata não aparece em exames de imagem, o diagnóstico só é confirmado através de biópsia.
Saiba mais em: Biópsia da próstata: como é feito o procedimento?
O câncer de próstata tem mais chances de cura quando é detectado na fase inicial, ou seja, quando o tumor ainda está localizado. Portanto, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as probabilidades de cura.
Veja também: Câncer de próstata tem cura?
O médico urologista é o especialista responsável pelo tratamento do câncer de próstata. O tratamento é definido de acordo com o caso, levando em consideração os riscos e os benefícios para o paciente.
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O tratamento do lábio leporino é um tratamento longo, que se inicia ao nascimento e inclui diversas cirurgias durante o crescimento da criança.
No entanto, junto com as abordagens cirúrgicas para a reconstrução do lábio e/ou céu da boca, que por algum motivo não se fecharam no desenvolvimento do bebê, é preciso um acompanhamento multidisciplinar.
A psicologia, fonoaudiologia e odontologia são contactadas tão cedo seja identificado o problema, para dar as devidas orientações de cuidados com o aleitamento, além de estimular o desenvolvimento adequado de toda a estrutura, funções da boca, língua e autoestima.
Fenda palatina (abertura no "céu da boca", ou palato). PsicologiaOs cuidados com a família e a criança, no aspecto emocional é de suma importância para a adesão ao tratamento, para manter a imunidade e atingir o objetivo do tratamento.
Fonoaudiologia e OdontologiaA fonoaudiologia acompanha o desenvolvimento da fala, uma vez que a fissura palatina prejudica a vocalização dos sons. Já o tratamento odontológico irá cuidar de toda a parte dentária, com atuação de dentistas de diferentes especialidades.
Para uma reabilitação completa, é crucial que o tratamento não fique apenas limitado às cirurgias. Os outros tratamentos e atendimentos são essenciais, já que ao longo de todo o tratamento é observado o crescimento dos ossos do crânio e da face para evitar deformações.
Em média, o tempo total de duração do tratamento da fenda palatina dura até os 16 a 20 anos de idade. O abandono do tratamento pode trazer graves sequelas.
CirurgiaA cirurgia deverá ser feita pelo cirurgião plástico, de preferência nos primeiros 3 meses de vida da criança, quando a abertura é fechada e reposiciona o nariz. A segunda abordagem acontece em média, quando o bebê tem 18 meses, quando é realizado o fechamento do céu da boca (palato).
Geralmente é preciso mais de uma cirurgia. O número de cirurgias pode variar de acordo com a idade, o crescimento e as partes do rosto que precisam ser tratadas (nariz, lábios, céu da boca).
Direitos da criança com lábio leporinoFoi aprovada o projeto de Lei de nº 3526 , em Setembro de 2019, que garante à pessoa portadora de lábio leporino ou fenda palatina, a obrigatoriedade do SUS prestar o serviço de cirurgia plástica reconstrutiva, bem como efetuar o tratamento pós-cirúrgico, de forma gratuita. Determina ainda, que nos casos de lábio leporino detectado em bebê, este deverá ser submetido à cirurgia reparadora logo após o nascimento.
Principais objetivos do tratamento do lábio leporinoOs objetivos do tratamento vão além da questão estética. O lábio leporino, ou má formação crânio facial, é uma situação relativamente comum, que deve ser corrigido para evitar complicações ao bebê, como:
- Má nutrição, devido à dificuldade no aleitamento materno;
- Distúrbios da fala e estrutura bucal;
- Maior risco de infecções (otite e pneumonia) devido ao contato com o leite materno;
- Maior predisposição de problemas respiratórios, devido o contato direto com o meio externo; e
- Alterações no desenvolvimento ósseo da face e dentição da criança.
O diagnóstico pode ser feito ainda na barriga da mãe, por volta da 20ª semana, através do exame de ultrassonografia.
No entanto, o diagnóstico definitivo é dado pelo pediatra, após o nascimento.
Conheça ainda as causas do lábio leporino no artigo: O que é lábio leporino e quais são as causas?
Referências:
- Lewis, CW, Jacob LS, Lehmann CU, AAP SECTION ON ORAL HEALTH. The Primary Care Pediatrician and the Care of Children With Cleft Lip and/or Cleft Palate. Pediatrics. 2017;139(5):e20170628 - September 01, 2017
- ABORL-CCF - Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial