Perguntas Frequentes
O cateterismo cardíaco, conhecido também por angiografia coronária, é um procedimento relativamente seguro, devido a evolução das máquinas e materiais utilizados, além da experiência adquirida pelas equipes ao longo do tempo.
Porém, como todo procedimento cirúrgico, apresenta seus riscos, e neste caso podemos destacar como os riscos mais comuns:
- Sangramento e infecção no local da entrada do cateter;
- Queda da pressão arterial durante o procedimento;
- Lesões nos vasos sanguíneos examinados, causando hemorragias;
- Reação alérgica ao contraste utilizado durante o exame;
- Arritmia cardíaca (batimento cardíaco irregular);
- Formação de coágulos, causando obstruções como: AVC (derrame cerebral) e Infarto agudo do miocárdio (IAM); e
- Derrame pericárdico (acúmulo de sangue ao redor do coração), impedindo batimento cardíaco normal.
Entretanto, o risco de complicações graves, como infarto, derrame cerebral e ou sangramentos durante e/ou após um cateterismo, são raros, atualmente ocorrem em menos de 1% dos casos.
Nos casos de cateterismo cardíaco programado, sem ser em caráter de urgência, esses riscos são ainda menores, visto que haverá tempo para estabilizar, na medida do possível, os fatores de risco pré-existentes.
Contudo, os riscos podem estar aumentados nos casos de:
- Portadores de diabetes, principalmente quando a doença está mal controlada;
- Portadores de doença renal;
- Indivíduos com mais de 75 anos e
- Pacientes mais graves, em fase aguda de infarto do miocárdio por exemplo.
O cateterismo cardíaco é um exame invasivo que serve para detectar obstruções nas artérias do coração, tratar essas obstruções ou verificar o funcionamento do músculo e das válvulas cardíacas.
Como é feito o cateterismo cardíaco?O cateterismo cardíaco é realizado através da introdução de um cateter flexível e específico, em um dos vasos sanguíneos do braço ou da perna do paciente, que será conduzido até o coração, guiado por imagens geradas por um aparelho especial de raio-x.
Durante a realização do cateterismo, são aplicadas injeções de contraste pelo cateter, permitindo ao médico visualizar o trajeto até as artérias coronárias e as estruturas internas do coração.
O tempo de duração do cateterismo cardíaco costuma ser inferior a 30 minutos. Porém, após o procedimento, é necessário permanecer em repouso absoluto no hospital durante cerca de 6 horas. Só após esse período de recuperação e observação, a pessoa poderá voltar para casa.
Para mais informações sobre cateterismo cardíaco, procure o seu médico de família, um clínico geral ou um cardiologista.
Também pode lhe interessar: O que é cateterismo cardíaco?
Em algumas situações, o uso de pomadas e cremes pode ajudar a tratar os pelos encravados, que se encontram inflamados e infectados.
Quando os pelos estão inflamados, causando um quadro de foliculite, o uso de pomadas que contém substâncias anti-inflamatórias podem ajudar a reduzir os sintomas de vermelhidão e inchaço. Quando há infecção no pelo mais extensa, pomadas contendo antibiótico também estão indicadas.
Vejamos as principais pomadas usadas no tratamento do pelo encravado .
1 - Pomadas que reduzem a inflamaçãoAs pomadas contendo corticoesteroides podem ajudar a reduzir a inflamação em volta do pelo encravado e aliviar sintomas de dor, vermelhidão e inchaço.
Geralmente são aplicadas de 2 a 3 vezes ao dia por 7 a 14 dias. Alguns exemplos de pomadas são:
- Betametasona;
- Hidrocortisona;
- Dexametasona.
São indicados quando há sinais de infecção bacteriana associada ao pelo encravado, como presença de pus, secreção amarelada, dor mais intensa e calor na região.
São aplicadas sobre a pele de 1 a 3 vezes ao dia, de 7 até 10 dias.
- Pomadas de mupirocina, neomicina ou bacitracina.
- Loção ou gel de clindamicina;
- Creme de ácido fusídico (Fusidine®, Verutex®).
A associação antibiótico e corticoide em pomadas também é utilizada com muita frequência. Estas pomadas possuem o efeito anti-inflamatório dos corticoides e também apresentam ação antibiótica.
- Betametasona e gentamicina (Diprogenta®)
É importante aplicar a pomada sobre a pele limpa e seca, assim garante-se uma maior absorção do principio ativo da pomada.
Lembre-se de apenas usar medicamentos sob orientação e supervisão médica, evite a auto-medicação.
Nem sempre o uso de pomadas é necessário no tratamento de pelos encravados e foliculite. Muitas vezes apenas os cuidados locais de higiene, como a lavagem com sabão, são o suficiente para desencravar os pelos e reduzir a inflamação no pelo.
Caso apresente pelo encravado com sinais de inflamação ou infecção, ou ainda apresente outros sintomas como febre, procure um médico para uma avaliação.
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Referência bibliográficas:
Infectious folliculitis. Uptodate. 2021
Sangramento durante a gravidez pode ser normal, mas deve ser sempre investigado pelo obstetra.
Nas primeiras semanas de gravidez, quando o embrião está se fixando na parede do útero, 20 a 25% das mulheres apresentam um tipo de sangramento, chamado sangramento de nidação.
Entretanto, quando o sangramento é volumoso, contínuo ou vem acompanhado de cólicas abdominais, passa a ser mais preocupante. Nesses casos deve procurar um atendimento de emergência, ou contactar o seu obstetra, pelo risco de um início de abortamento.
O que pode causar sangramento com 7 semanas de gravidez? 1. Implantação do óvulo no útero (sangramento de nidação)A implantação do óvulo na parede do útero, pode ocasionar um discreto sangramento, que ocorre devido à penetração do embrião na parede muscular interna do útero, causando lesão de pequenos vasos sanguíneos. Essa implantação é que o permite a formação da placenta e nutrição do bebê.
Os sintomas são de sangramento de coloração mais escura, que suja um pouco a roupa íntima e dura em média, 2 a 3 dias. Esse sangramento recebe o nome de sangramento de nidação.
Trata-se de um dos primeiros sinais de gravidez, embora nem todas as mulheres apresentem ou percebam esse sinal, por ser mesmo bastante discreto.
2. Gravidez ectópica (Gestação tubária)A gravidez ectópica é a implantação do óvulo fora do útero, em geral, acontece dentro de uma das trompas, impossibilitando a evolução da gestação. Neste caso é preciso ser avaliada com urgência pelo obstetra, pelo risco de ruptura da trompa e hemorragia interna na mãe.
3. Ameaça de abortamentoUma ameaça de aborto é uma emergência médica, deve ser avaliada de forma cuidadosa, para buscar formas de manter a gestação, sem que haja prejuízo a mãe.
Os sintomas são de sangramento vivo ou com coágulos, além de dor abdominal e cólicas. Pode haver ainda febre e tontura, nos casos mais avançados, com infecção.
4. Presença de pólipo uterinoA presença de pólipos, doenças inflamatórias ou infecciosas podem prejudicar a evolução normal da gestação, devendo também ser avaliadas as opções de tratamento de maneira precoce, de modo a evitar complicações como o aborto.
5. Inflamação ou infecção uterinaOs processos inflamatórios ou de infecção do trato genital feminino, durante a gestação, são fatores de risco para abortamento e complicações na gravidez. Por isso na suspeita de uma dessas situações procure um médico com urgência.
Os sintomas são de sangramento leve, com dor abdominal, corrimento com mau cheiro e pode haver ainda, febre e ardência ao urinar.
O exame mais indicado para avaliação de sangramento nessa fase da gestação é o exame de ultrassonografia transvaginal ou abdominal, para informações adicionais.
No caso de sangramento durante a gestação, procure o seu médico obstetra. Cabe ao médico avaliar e dar seguimento a essa investigação.
Para entender melhor sobre o sangramento de nidação, leia o artigo: Dúvidas sobre nidação
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
Nesta idade já existe uma grande quantidade de hormônios sexuais agindo no corpo de seu filho, isto sempre levanta a dúvida se um caroço ou nódulo de mama nesta idade representa apenas um problema hormonal ou pode ser um nódulo na mama mesmo. Seu filho precisa ser examinado por um médico, leve ele num pediatra (alguns não atendem crianças com mais de 12 anos) ou ginecologista que eles saberão conduzir a investigação adequada para esse tipo de situação.
A colposcopia é um procedimento realizado para examinar a vagina, a vulva e o colo do útero, com o uso de um colposcópio. Sua realização demora, normalmente, de 10 a 20 minutos e não dói, mas pode causar um ligeiro desconforto.
Não há contraindicação para a realização da colposcopia em grávidas. Geralmente a colposcopia é realizada quando o exame de papanicolau ou citologia oncótica apresenta um resultado anormal.
Como é feita a colposcopia?Durante a colposcopia, a mulher fica deitada em posição ginecológica. A seguir, é introduzido na vagina um instrumento conhecido como bico de pato.
O colposcópio é então posicionado e, através do uso de líquidos específicos, é possível visualizar anormalidades na vagina, na vulva e no colo uterino.
ColposcópioO colposcópio é um aparelho semelhante a um microscópio, dotado de lentes de aumento e luzes, específico para examinar a vagina, vulva e o colo do útero, permitindo uma melhor visualização de lesões nesses locais. Durante o procedimento, o aparelho não é introduzido nem entra em contato com a mulher.
Colposcopia com biópsiaEm alguns casos, a colposcopia pode ser feita com biópsia. No procedimento, é retirado um pequeno fragmento de lesões ou alterações observadas no exame. Depois, o material é analisado em laboratório para diagnosticar o tipo de lesão, conforme as características celulares observadas ao microscópio.
Como é o preparo para a colposcopia?- Não aplicar cremes, medicamentos ou duchas vaginais nas 48 horas anteriores ao exame,
- Não manter relações sexuais nas 48 horas anteriores ao exame;
- Não estar menstruada;
- Procurar esvaziar a bexiga antes do exame, para proporcionar um maior conforto durante sua realização.
O uso de medicamentos ou a suspensão deles para a realização do exame vai depender da orientação médica. É importante que a mulher leve os exames anteriormente realizados (papanicolau ou colposcopias) caso o médico não os tenha.
O ginecologista é o especialista responsável pela realização da colposcopia.
Colesterol VLDL, LDL e HDL são os 3 tipos de colesterol analisados no exame de sangue. A diferença entre eles está no tipo de molécula que forma cada um:
- VLDL significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein);
- LDL significa "lipoproteína de baixa densidade" (Low Density Lipoprotein) e
- HDL é a sigla para "lipoproteína de alta densidade" (High Density Lipoprotein).
O VLDL é considerado um colesterol ruim devido à natureza da sua molécula. Sua baixa densidade faz com que o colesterol permaneça na superfície do sangue e se deposite na parede das artérias, causando uma doença conhecida como aterosclerose. Portanto, os seus valores devem estar baixos, de preferência abaixo de 30 mg/dl.
Colesterol LDLO colesterol LDL, assim como o VLDL, por ser uma lipoproteína leve e de baixa densidade, é considerado um tipo de colesterol ruim. Quando a sua concentração no sangue está alta, pode se depositar na parede interna das artérias e formar placas de gordura que obstruem o fluxo sanguíneo, causando infarto e derrames.
Valores do colesterol LDLOs valores "ideais" para o colesterol LDL variam conforme o risco cardíaco da pessoa. Indivíduos com risco cardíaco muito alto devem manter o LDL abaixo de 50 mg/dl. Fazem parte desse grupo pacientes com aterosclerose (acúmulo de gordura nas artérias) ou que já sofreram infarto ou derrame.
Para indivíduos diabéticos ou com doenças renais, os valores de LDL devem ficar abaixo de 70 mg/dl. Já aqueles que não apresentam nenhum fator de risco podem manter a taxa de LDL abaixo de 110 a 130 mg/dl.
Veja também: Quais os riscos do colesterol alto?
Colesterol HDLJá o HDL possui alta densidade, ou seja, é "mais pesado" e por isso não flutua na superfície do sangue. Além de não formar placas de gordura na parede das artérias, o colesterol HDL pode arrastar o LDL e removê-lo da circulação sanguínea, baixando os seus níveis.
Por isso o HDL é conhecido como "bom colesterol" e é também o único que deve estar com a taxa acima, e não abaixo, dos valores de referência. Nesse caso, deve ser superior a 40 mg/dl.
Vale lembrar que os valores de colesterol total não são muito relevantes para avaliar o risco de doenças cardiovasculares. Mais importante do que ter uma taxa de colesterol total baixa é manter uma boa proporção entre colesterol bom (HDL) e ruim (LDL).
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A dificuldade para urinar no homem e na mulher pode ser causada por uma série de fatores, que vão desde o uso de medicamentos a doenças graves como o câncer. As causas podem ser psicológicas, mecânicas, neurológicas, químicas ou infecciosas.
Em alguns casos, a dificuldade para urinar pode vir acompanhada de perda de sangue pela urina, dor ao urinar, febre e ainda outras alterações urinárias, como urgência urinária e aumento do número de micções.
A presença de outros sintomas pode indicar a presença de infecção urinária ou ainda doenças e alterações da próstata, como câncer e hiperplasia benigna.
Infecções urináriasAs infecções urinárias baixas, mais frequente em mulheres, caracterizam-se por dificuldade de micção com eliminação de uma pequena quantidade de urina, várias vezes ao dia que pode vir acompanhada de sangramento. É comum haver ainda dor ou ardência ao urinar, bem como a presença de corrimento amarelado, que pode ser notado na roupa íntima.
Leia também: quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária.
Hiperplasia benigna de próstataA hiperplasia benigna de próstata é um aumento de tamanho da glândula causado por uma proliferação benigna das suas células. Afeta sobretudo homens com mais de 40 anos, podendo causar dificuldade para urinar, fraqueza e interrupção do jato de urina, incontinência urinária, urgência para urinar e aumento do número de micções.
Veja também: quais os sintomas da hiperplasia prostática benigna.
Câncer de próstataA dificuldade para urinar e o aumento do número de micções são os principais sinais e sintomas do câncer de próstata. Porém, essas manifestações só costumam aparecer na fase avançada da doença, uma vez que o crescimento do tumor costuma ser bastante lento. Por isso o câncer de próstata não costuma manifestar sintomas no início.
Se a doença já estiver num estágio avançado, pode ocorrer ainda dor nos ossos e nas costas (lombar), presença de sangue na urina, insuficiência renal, entre outros sintomas e complicações.
MedicamentosUso de medicamentos, como alguns medicamentos para resfriado, descongestionantes nasais, antidepressivos tricíclicos e anticolinérgicos utilizados para tratar incontinência urinária podem causar dificuldade para urinar.
Outras causas- Transtornos do sistema nervoso que afetam a área de inervação do sistema urinário;
- Cirurgiarecente;
- Tecido cicatricial formado após um procedimento invasivo da uretra;
- Síndrome da bexiga tímida, uma condição que afeta alguns homens que não conseguem urinar se estiverem perto de outras pessoas.
Em caso de dificuldade para urinar, é recomendado procurar um médico clínica geral, urologista ou médico de família para uma avaliação detalhada.
Saiba mais em:
Sim, grávida pode usar remédio para desentupir o nariz, desde que sejam soluções salinas, como o Rinosoro ou o próprio soro fisiológico no nariz. Os descongestionantes nasais (Afrin, Sorine, Aturgyl) devem ser evitados na gravidez, pois não há estudos que demonstrem a segurança para o feto durante a gestação. Podem ser usados se os benefícios superarem os possíveis riscos, mas pelo menor período possível.
Mesmo fora do período da gestação o uso de descongestionantes por longos períodos é desestimulado por conta do efeito rebote, ou seja, eles podem piorar a congestão nasal levando a uma rinite medicamentosa. Além disso, podem provocar insônia, inquietação e taquicardia.
Caso seja necessário utilizar um desses medicamentos para desentupir o nariz, a gestante não deve ultrapassar o limite de uso a cada 8 horas e utilizar o remédio durante no máximo 3 dias.
Já o Rinossoro e outras soluções salinas podem ser usadas à vontade durante a gestação. Antialérgicos como a Loratadina também são seguros na gestação.
Também pode ser do seu interesse: quais remédios a grávida pode tomar na gravidez.
Existe algum remédio caseiro para desentupir o nariz na gravidez?Sim, a lavagem nasal com soro é um bom remédio caseiro para desentupir o nariz durante a gravidez, pois não oferece nenhum risco à saúde da gestante e do bebê. A lavagem do nariz pode ser feita da seguinte forma:
- Dissolva uma colher rasa (café) de sal em 1 copo de água à temperatura ambiente ou utilize 1 copo de soro fisiológico;
- Coloque a solução em um bule;
- Introduza o bico do bule na narina entupida;
- Incline o tronco ligeiramente para frente e rode um pouco a cabeça para o lado do bule;
- Deixe a água entrar por uma narina e sair pela outra naturalmente, sem forçar o fluxo;
- Espere que toda a água saia da narina e não assoe o nariz depois da aplicação.
Algumas outras medidas, como realização de atividade física e elevação da cabeceira do leito a 30 ou 45 graus, também são eficazes na melhora da obstrução nasal.
Antes de tomar qualquer medicamento a gestante deve primeiro falar com o seu médico obstetra ou médico de família. A automedicação na gravidez pode trazer sérios riscos à saúde da mãe e do bebê.
Imunoglobulina A (IgA) alta pode ser sinal de alguma doença que está afetando as mucosas, tais como cirrose hepática, câncer, doenças inflamatórias do intestino, alcoolismo, infecções crônicas, doenças autoimunes, como Lúpus e artrite reumatoide, entre outras.
Níveis baixos de IgA normalmente indicam defeitos nos glóbulos brancos, o que pode ocorrer em pessoas com deficiência imunológica, leucemia, mieloma de IgG, síndromes de má absorção, como a doença celíaca, diarreia crônica, fibrose cística, alergia à proteína do leite; entre outras doenças.
A deficiência de Imunoglobulina A também pode ser observada em recém-nascidos com rubéola, crianças infectadas pelo vírus Epstein-Barr ("doença do beijo") e pacientes que fizeram transplante de medula óssea.
A IgA é um tipo de anticorpo. Sua função é proteger a superfície das mucosas que recobrem órgãos como boca, olhos, estômago e intestino, impedindo a fixação e proliferação de vírus, bactérias e outros micro-organismos.
O tratamento para casos de IgA alta incide sobre a doença que originou o desequilíbrio. Já os pacientes com IgA baixa muitas vezes não precisam ser tratados, desde que não apresentem sintomas. Quando necessário, o tratamento pode incluir antibióticos e preparados orais de imunoglobulinas.
Veja também: Deficiência de IgA tem cura? Qual é o tratamento?
Saiba mais em: Qual é a função da Imunoglobulina A (IgA)?
A interpretação do resultado do exame de imunoglobulina A deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que levará em conta o exame clínico, o histórico do paciente, bem como outros parâmetros para analisar o resultado.
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O saco gestacional (SG) é a primeira estrutura gestacional visualizada ao ultra-som, a partir da quarta semana de gestação. É umas das variáveis estudadas na realização do perfil biofísico fetal, que pretende avaliar a vitalidade ovular da gestação no primeiro trimestre.
Ao realizar o ultra-som, de preferência pela via transvaginal, o médico radiologista ou obstetra avalia algumas características do saco gestacional, que são:
- implantação
- forma
- conteúdo
- contorno
- tamanho
A presença de SG de contorno irregular, com ausência do sinal do “duplo saco decidual”, com forma alongada e de implantação baixa (heterotópica), se associam a um risco considerável de abortamento. Quando também está presente hematoma subcoriônico maior que 50%, o risco de abortamento pode chegar a 95%.
A identificação ultra-sonográfica de SG menor do que o esperado para a idade gestacional, ou de crescimento reduzido em exames seriados, em gestações de 6 a 9 semanas, está associada a risco de abortamento espontâneo superior a 80%.
Por outro lado, a presença de SG de tamanho e/ou crescimento normais, com batimento cardioembrionário presente, em gestações de 6 a 9 semanas, associam-se a bom prognóstico gestacional, com índices de abortamento espontâneo inferiores a 2%.
Importante salientar que, se pelo ultra-som transvaginal, não for identificado embrião em SG com diâmetro médio maior do que 20 mm, pode-se tratar-se de gestação anembrionada (sem embrião).
É importante frisar que a avaliação da viabilidade do embrião é feita através da avaliação de diversos parâmetros ultrassonográficos, inclusive em exames seriados, e não isoladamente.
O médico ginecologista/obstetra deverá orientá-la quanto ao resultado do ultra-som.
Não, nem toda hérnia umbilical ou inguinal tem indicação absoluta de cirurgia, embora o único tratamento definitivo seja a cirurgia, alguns casos de hérnia pequenas, sem queixas ou pessoas com contraindicações, pode ser indicado apenas acompanhamento.
O que pode ser feito durante esse acompanhamento é:
- Evitar pegar peso ou fazer força exagerada e
- Fortalecimento muscular
A sociedade brasileira de hérnia e parede abdominal desaconselha o uso de cintos e faixas.
Porém, hérnias grandes ou sintomáticas precisam ser operadas, a não ser que a pessoa tenha alguma contraindicação absoluta para a cirurgia, como doenças graves ou ter menos de 5 anos de idade. Fora esses casos excepcionais, todas essas hérnias devem ser operadas devido ao maior risco de complicação.
O estrangulamento é a complicação mais grave e temida de uma hérnia, com uma frequência estimada de 3%.
Chamamos de estrangulamento quando a parte do intestino que formou a hérnia fica presa na abertura que permitiu o seu extravasamento, e por algum motivo não consegue mais retornar para dentro do abdômen.
Se isso não for tratado com urgência, essa parte do intestino "estrangulada" deixa de receber oxigênio através do sangue. O resultado é uma isquemia (necrose), que provoca a morte dessa parte da alça intestinal, rompimento da sua parede, permitindo a passagem de líquidos e fezes que estavam no interior do órgão para dentro do abdômen. E é esse material intestinal que leva a uma infecção generalizada, muitas vezes fatal.
Saiba mais em: Uma hérnia pode estourar?
Quais os sintomas de estrangulamento da hérnia?Os sinais e sintomas principais são: dor súbita, contínua e intensa durante várias horas no local da hérnia, febre, distensão (estufamento) abdominal, mudança de aparência da hérnia (escurecimento ou vermelhidão), aumento da frequência cardíaca, perda de apetite, náuseas e vômitos.
Na presença desses sintomas, procure atendimento médico com urgência para avaliação e tratamento imediato. É importante lembrar que o estrangulamento pode ocorrer em hérnias pequenas ou grandes.
Como é a cirurgia para hérnia?A cirurgia para hérnia inguinal pode ser feita pelo método convencional (aberta) ou por laparoscopia. A cirurgia aberta é realizada por meio de um corte na região da virilha e a hérnia é recolocada na cavidade abdominal. Depois, a incisão é fechada e a parede abdominal é reforçada com um material sintético.
Depois da cirurgia, a pessoa pode retornar às suas atividades aos poucos. Em geral, são necessárias aproximadamente 6 semanas para uma recuperação completa.
A cirurgia por laparoscopia é realizada através de pequenos “furinhos” feitos no abdômen, por onde serão introduzidos o material cirúrgico, e por onde a hérnia será reparada. O local também é reforçado com o material sintético e o tempo de recuperação desse procedimento é menor e menos incômodo.
Quais as causas de hérnia?As principais causas de hérnia inguinal e umbilical são o aumento da pressão dentro do abdômen e a presença de uma área de fragilidade na parede abdominal.
O aumento de pressão na cavidade abdominal pode ser causado por esforço excessivo para evacuar, levantamento de pesos, gestação, obesidade, tosse crônica, entre outras condições.
Já a fragilidade na parede abdominal costuma estar presente desde que a pessoa nasce. Contudo, também pode surgir posteriormente com a idade, sedentarismo, ou exercícios físicos intensos, tosse crônica, predisposição genética, traumatismos, cirurgias no abdômen, permanecer de pé por períodos prolongados, entre outros fatores.
Em geral, a hérnia pode ser empurrada suavemente para dentro da cavidade abdominal quando a pessoa está deitada. Aplicar gelo sobre a hérnia diminui o inchaço e auxilia essa manobra chamada redução. Quando a redução não for possível, pode ser um sinal de encarceramento.
Uma vez que a hérnia não é um tipo de lesão com cura espontânea e que pode causar complicações graves, a indicação da cirurgia para correção é bastante comum.
Para maiores esclarecimentos e avaliação do seu caso, recomendamos consultar um médico cirurgião geral.
Leia também: Quais são os tipos de hérnia?
Sim. A ultrassonografia transvaginal permite visualizar o órgão genital do feto a depender da semana gestacional em que é feito e da posição em que o feto encontra-se no útero.
A ultrassonografia transvaginal é indicada para detectar precocemente a gravidez e avaliar aspectos da anatomia do feto, bem como a implantação da placenta.
A depender da posição do feto e da implantação da placenta, é possível identificar o sexo a partir das 13ª ou 16ª semana de gestação pela ultrassonografia transvaginal.