Perguntas Frequentes
A mulher deve começar a fazer o preventivo a partir dos 21 anos. A mulher não precisa ser sexualmente ativa antes do exame, pois o mesmo pode ser realizado em mulheres virgens.
O "preventivo" é o exame citopatológico que detecta o câncer do colo do útero. Os dois primeiros exames devem ser anuais e, se tiverem normais, deve ser repetido após 3 anos. O exame precisa ser feito todo ano apenas nas mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas.
O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelos profissionais de saúde da Medicina e Enfermagem.
A aveia ajuda a soltar o intestino, por ser um alimento rico em fibras. As fibras favorecem a passagem do bolo fecal pelo intestino, melhorando o trânsito intestinal e prevenindo a prisão de ventre. Porém, o consumo de aveia em flocos, farelo ou farinha deve se acompanhado por uma boa hidratação. Caso contrário, as fezes ficam secas e endurecidas e ocorre o efeito contrário, ou seja, o intestino fica “preso”.
Também é importante ressaltar que existem dois tipos de fibras: solúveis (dissolvem-se em água) e insolúveis (não se dissolvem em água). A aveia é uma excelente fonte de fibras solúveis, principalmente o farelo de aveia, que tem mais fibras que os grãos e muito mais que a farinha.
Apesar dessas fibras serem muito benéficas para a saúde, não são as mais indicadas para soltar o intestino. Para isso, são recomendadas as fibras insolúveis, presentes em alimentos como feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, arroz e pão integrais, farelo de trigo, verduras folhosas, brócolis, couve-flor, casca e bagaço de frutas.
As fibras insolúveis deixam as fezes mais macias (desde que haja uma boa ingestão de água), aumentam o volume das fezes, os movimentos intestinais e o número de evacuações. Por isso, os alimentos ricos nesse tipo de fibra são indicados em casos de prisão de ventre.
Quais são os benefícios da aveia?A aveia é rica em fibras solúveis, sendo a principal delas o beta-glucano. Essas fibras formam uma espécie de gel no estômago, tornando o esvaziamento gástrico mais lento e prolongando assim a sensação de saciedade. Por isso, a aveia muitas vezes está incluída nas dietas para emagrecer.
O beta-glucano da aveia também reduz a absorção de gorduras, açúcar e toxinas cancerígenas pelo intestino. Assim, a aveia é indicada para auxiliar o controle do diabetes e do colesterol, além de ajudar a prevenir câncer de intestino.
As fibras da aveia também sofrem um processo de fermentação, que favorece o desenvolvimento de bactérias no intestino que são importantes para as defesas do organismo.
Portanto, o consumo de aveia pode trazer diversos benefícios à saúde. Mas para soltar o intestino, as fibras insolúveis, presentes em outros alimentos, são mais indicadas. Ainda assim, vale lembrar que a ingestão de aveia deve ser acompanhada por um consumo adequado de água para não causar prisão de ventre.
Sim. É normal a menstruação atrasar depois de uma curetagem.
Em geral, a menstruação ocorre entre 4 e 6 semanas após o procedimento.
A curetagem é um procedimento cirúrgico de raspagem da camada interna do útero por diversas razões, entre elas, abortamento.
Até alguns dias após o procedimento, a mulher pode apresentar sangramento discreto.
Se o sangramento for de grande quantidade ou se a menstruação não ocorrer até seis semanas após a curetagem, procure o/a ginecologista para uma avaliação.
Sim. A úlcera gástrica tem cura.
O tratamento inclui: medicamentos que interrompem a produção de ácido pelo estômago, antibióticos para eliminar a bactéria H. pylori (uma das principais causas de úlcera gástrica) e mudanças na alimentação. Alguns casos podem necessitar de cirurgia.
Dependendo dos sintomas da úlcera gástrica, o paciente pode precisar tomar um ou mais destes medicamentos durante algumas semanas. Eles irão interromper a dor e ajudar na cicatrização do estômago.
Quanto tempo leva para curar?As úlceras gástricas demoram algum tempo para cicatrizar e curar, por isso os medicamentos devem ser mantidos, mesmo que já não haja dor.
A alimentação deve seguir uma dieta apropriada durante um período mínimo de 4 semanas, em que o paciente deve evitar alguns alimentos e bebidas, tais como álcool, café, chá, refrigerantes, sucos cítricos, frutas cítricas, hortelã, mostarda, vinagre, alimentos gordurosos, frituras, pimentas e molhos vermelhos.
Além disso, as refeições devem ser feitas em porções pequenas e várias vezes ao dia, evitando ficar muito tempo em jejum.
É importante também parar de fumar, pois o fumo dificulta a cicatrização da úlcera gástrica. O uso de anti-inflamatórios não hormonais também deve ser abandonado durante o tratamento, uma vez que a utilização frequente desses medicamentos é a 2ª maior causa de úlcera gástrica.
A cirurgia pode ser necessária se a úlcera não cicatrizar, voltar constantemente, perfurar, sangrar ou obstruir o estômago ou duodeno.
Nestes casos, a cirurgia pode retirar a úlcera gástrica, diminuir a quantidade de ácido produzida pelo estômago ou fechar a perfuração e interromper a hemorragia.
O/a médico/a responsável pelo tratamento da úlcera gástrica é o/a gastroenterologista.
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Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
CID significa “Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde”. O código CID colocado no atestado médico indica a doença ou problema de saúde que a pessoa tem. No seu caso, CID J18.0 significa “broncopneumonia não especificada”.
É correto colocar o código em vez do nome ou descrição da doença nos atestados e laudos médicos. Isso padroniza a classificação da doença e permite manter o máximo possível o sigilo entre o médico e o paciente.
Para saber o que significa o CID colocado no atestado médico, é preciso pesquisar na tabela da Classificação Internacional de Doenças. Ela é revista periodicamente, estando em vigor ainda a CID-10 em alguns países. Mas já existe uma nova tabela, a CID-11. A tabela é publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e está disponível no site do DATASUS (Departamento de Informática do SUS).
Referências:
Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID-10. Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em Português - CBCD. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/cid10/V2008/cid10.htm
International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems (ICD). International Classification of Disease 11th Edition. The global standard for diagnostic health information. Disponível em: https://www.who.int/classifications/classification-of-diseases
VCM é a sigla para volume corpuscular médio, uma medida do tamanho das hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos), células sanguíneas responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue. O valor normal de VCM varia entre 80 a 100 fl. Se o VCM for baixo as hemácias estão pequenas, por outro lado, se for alto, as hemácias estão maiores que o esperado.
O VCM é um dos parâmetros analisados no hemograma completo, um dos mais comuns exames de sangue realizados. Aparece com os demais dados relativos às hemácias do sangue.
O tamanho das hemácias pode estar alterado principalmente nas anemias, sendo que existem anemias em que o VCM está baixo, outras em que o VCM está alto e anemias com VCM normal. Portanto, este é um parâmetro muito importante a ser avaliado neste grupo de doenças.
VCM baixo (abaixo de 80 fl)O VCM baixo pode sugerir anemia microcítica, em que as hemácias ficam pequenas.
Uma das principais causas de anemia microcítica é a deficiência de ferro, principalmente, se vier acompanhado de uma quantidade de eritrócitos e de hematócrito baixo (porcentagem do sangue preenchido por hemácias).
Outras formas de anemia que também causam uma redução no valor do VCM é a talassemia e a anemia por doença crônica.
A talassemia é uma anemia de origem genética e hereditária, mais rara do que a anemia por falta de ferro.
Já a anemia por doença crônica, como o próprio nome diz,se origina doenças que causam um estado inflamatório a longo prazo, como doenças autoimunes, doença renal, câncer ou infecções.
Embora a anemia por doença crônica seja na maioria das vezes normocítica, ou seja, apresenta o valor de VCM normal, em alguns casos mais avançados o valor de VCM pode diminuir.
VCM alto (acima de 100 fl)O VCM alto pode indicar uma anemia macrocítica, quando as hemácias ficam grandes, também chamada de anemia megaloblástica.
A anemia macrocítica é causada principalmente pela deficiência de ácido fólico ou de vitamina B12, o que interfere na duplicação do DNA e faz com que a hemácia aumente de tamanho.
Outras doenças também podem causar aumento no valor do VCM como:
- Insuficiência e cirrose hepática
- Uso de medicamentos (metotrexato, hidroxiureia)
Ao realizar um hemograma consulte o médico que o solicitou para maiores esclarecimentos acerca do seu exame.
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Referências bibliográficas
ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.
Harrison’s principles of internal medicine.19th ed. 2017
A esofagite de refluxo pode sim favorecer o desenvolvimento de câncer de esôfago, pois a acidez do refluxo provoca alterações celulares na sua mucosa, que, com o tempo, facilitam o desenvolvimento de lesões, até mesmo evoluindo para o câncer.
Essa modificação das células do esôfago é conhecida como esôfago de Barrett, que não deixa de ser um processo de defesa do organismo, para se proteger da ação do suco gástrico, visto que o estômago possui proteção contra o ácido do suco gástrico, mas o esôfago não.
Assim, quando as células que revestem o esôfago são continuamente atacadas pelo ácido estomacal, elas sofrem transformações e se tornam semelhantes às células do estômago para poderem resistir à acidez.
Estudos comprovaram que pacientes que apresentam esôfago de Barret com mais de 2 cm de espessura têm mais chances de desenvolver câncer de esôfago. Apesar de ter uma evolução lenta, pode causar câncer em até 1% dos casos.
Por isso, para evitar que uma esofagite evolua para uma doença mais grave, é preciso controlar o refluxo com medicamentos e mudanças na alimentação e hábitos de vida.
Saiba mais sobre esse assunto no link: Refluxo tem cura? Qual o tratamento?
O esôfago de Barrett é detectado pelo exame de endoscopia e pode ser revertido por meio de tratamentos endoscópicos.
Para maiores informações, consulte um/a médico/a gastroenterologista, que é especialista nos casos de doenças do esôfago e estômago.
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Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Os termos utilizados na endoscopia assustam um pouco, mas são apenas para uma comunicação entre médicos:
- Pangastrite: pan = todo, gastrite = inflamação na parede interna do estômago;
- Enantemática: edemaciada e de cor vermelha;
- Leve, Moderada ou Grave: grau da lesão.
É um teste feito para verificar a presença da bactéria Helicobacter Pylori e quando positivo significa que tem essa bactéria.
Saiba mais em: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?
Algumas medidas recomendadas para melhorar a circulação sanguínea nas pernas:
- Evitar manter as pernas pendentes por muito tempo, principalmente ao se sentar ou quando estiver em pé por muito tempo: Quem trabalha sentado deve se levantar e andar um pouco a cada 2 horas para movimentar a musculatura da perna. Quando não for possível se levantar, deve exercitar as pernas mesmo sentado, levantando e abaixando os pés e fazendo movimentos giratórios sempre que possível;
- Praticar exercícios físicos aeróbicos leves: Atividades como caminhada, hidroginástica, andar de bicicleta movimentam e fortalecem os músculos da panturrilha, melhorando o bombeamento do sangue das pernas para o coração e, consequentemente, a circulação sanguínea nas pernas. Os músculos da panturrilha tem um papel muito importante na circulação sanguínea das pernas, sendo considerados o "segundo coração" do corpo;
- Utilizar meias elásticas: As meias compressivas elásticas são muito indicadas para melhorar a circulação sanguínea das pernas, mas devem ser prescritas por um/a médico/a. Se forem apertadas demais podem piorar o quadro;
- Controlar o peso: Quando o corpo está com peso acima do apropriado para a altura, há uma desregulação dos líquidos e proteínas corporais o que facilita a formação de edema nas pernas;
- Deitar-se com as pernas elevadas: Elevar ar pernas na hora de dormir, colocando almofadas embaixo dos pés e pernas ajuda o sangue a sair das pernas e voltar para o coração, favorecendo a circulação sanguínea.
A má circulação sanguínea nas pernas pode deixar as pernas e os pés inchados, cansados e doloridos, além de favorecer o surgimento de varizes.
Saiba mais em: Má circulação nas pernas: como identificar e tratar?
O/a angiologista é o/a médico/a especialista indicado/a para diagnosticar e tratar os problemas relacionados com a circulação sanguínea.
Não. Mioma não atrasa a menstruação.
A mulher que apresenta mioma normalmente é assintomática, ou seja, não apresenta sintoma específico. Entretanto, há possibilidade de alguns sintomas serem percebidos como, por exemplo, a dor pélvica e o prolongamento do período menstrual com sangramento menstrual mais intenso e mais duradouro.
Todos esses sintomas serão dependentes da quantidade de miomas no útero, do tamanho deles e da localização na cavidade uterina.
O atraso da menstruação pode ser decorrente de outras situações que devem ser devidamente investigadas.
Caso sua menstruação não veio na data prevista e, portanto, você está com atraso menstrual, procure o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma investigação pormenorizada.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de mioma?
Gama-GT baixo não provoca sintomas. É possível saber os níveis de Gama-GT através do exame de sangue específico.
Valores baixos ou normais de Gama-GT indicam que a enzima está em quantidades adequadas na corrente sanguínea e que não representa impactos clínicos significativos.
Alguns medicamentos podem baixar os níveis de Gama-GT, tais como azatioprina, clofibrato, estrógenos e metronidazol.
O exame de Gama-GT serve para verificar o nível sanguíneo dessa enzima que está presente no fígado, pâncreas, rins, baço, coração e cérebro.
Valores alterados de Gama-GT podem indicar doenças no fígado, bile ou pâncreas, tais como hepatite, cirrose, câncer de fígado e pancreatite. O consumo de álcool e o uso de alguns medicamentos também podem elevar o Gama-GT.
Leia também: Quais os sintomas do Gama-GT alto?
Cabe ao/à médico/a que solicitou o exame a responsabilidade pelo cuidado do/a paciente e a interpretação do exame de acordo com a história clínica, pessoal e o exame clínico da pessoa.
Sim você pode estar grávida, porém 2 dias ainda não é um atraso menstrual relevante. Os médicos apenas consideramos atraso menstrual um atraso superior a 15 dias para efeito de suspeitar de uma gravidez.
O ideal é que você espere completar 15 dias de atraso e se continuar sem descer a menstruação procure um ginecologista.