Perguntas Frequentes
Sim, isso pode acontecer. A pílula do dia seguinte pode desregular o ciclo menstrual da mulher e, consequentemente, alterar a data da próxima menstruação, bem como a duração do sangramento.
Isso é normal e pode acontecer mesmo quanto a pílula do dia seguinte foi eficaz.
A pílula do dia seguinte pode alterar o ciclo menstrual habitual da mulher, pois ela possui uma quantidade elevada de hormônios o que pode provocar um desequilíbrio hormonal no organismo da mulher. Após o uso da medicação, o organismo precisa se readaptar e reajustar o ciclo menstrual. Isso pode demorar algum tempo a depender de qual momento do ciclo menstrual a mulher utilizou a pílula do dia seguinte.
Após a toma da pílula do dia seguinte, a menstruação pode vir em torno de uma semana antes ou depois da data esperada. Cada mulher terá uma reação diferente e esse tempo pode variar para alguns dias antes (antecipando a menstruação) ou depois da data habitual (atrasando a menstruação). Além disso, a quantidade de sangramento e duração dos dias pode reduzir ou alargar.
É importante lembrar que a pílula do dia seguinte não é o único método anticoncepcional que causa atraso ou antecipação da menstruação. A injeção anticoncepcional trimestral, o uso de DIU de cobre ou implantes anticoncepcionais também podem provocar irregularidade menstrual, muitas vezes com sangramentos mais intensos e prolongados que aqueles observados com o uso da pílula do dia seguinte.
As alterações do ciclo menstrual provocadas pelo uso da pílula do dia seguinte resolvem-se espontaneamente e normalmente são bem toleradas pela mulher. Não há evidências científicas de que o uso da pílula cause qualquer dano aos ciclos menstruais.
Contudo, tomar a pílula do dia seguinte repetitivamente e frequentemente pode agravar os distúrbios menstruais e tornar difícil para a mulher reconhecer as fases do seu ciclo menstrual e o seu período fértil.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte e suas possíveis alterações na menstruação, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Uma gripe dura em média uma semana (7 dias). A febre é o principal sinal da gripe e dura cerca de 3 dias. Os sintomas mais comuns da gripe incluem febre alta, congestão nasal, tosse, mal-estar, dor de cabeça, dores musculares e dor nas articulações.
Já o resfriado, causado por outros tipos de vírus, pode durar entre 2 e 4 dias e manifesta sinais e sintomas semelhantes aos da gripe, porém são mais brandos e duram menos tempo.
Se os sintomas da gripe se prolongarem por mais de 7 dias, é recomendável procurar um médico, para evitar ou diagnosticar precocemente complicações comuns, como pneumonia e otite (infecção de ouvido).
No entanto, mulheres grávidas e pessoas com diabetes, asma ou doença cardíaca devem buscar ajuda médica assim que surgirem os primeiros sintomas da gripe, para evitar complicações.
As pessoas mais sujeitas a terem complicações com a gripe são os idosos, as grávidas, pacientes com doença crônica nos pulmões, no coração, no fígado ou nos rins, diabéticos ou que tenham outras doenças que baixam a imunidade.
Quando procurar um médico em caso de gripe?Situações nas quais é indicado procurar atendimento médico imediatamente em casos de gripe:
- Febre que dura mais de 3 dias;
- Febre ou tosse que desaparece por 24 horas ou mais e depois reaparece;
- Febre com:
- rigidez de nuca (dificuldade de abaixar a cabeça, ou encostar o queixo no peito);
- dor de cabeça muito forte;
- dor de garganta intensa;
- dor de ouvido (ou saída de secreção pelo ouvido);
- erupção ou manchas na pele;
- Urinar pouco ou observar urina escura;
- Expectoração com catarro marrom-esverdeado ou com sangue;
- Vômitos intensos ou muito frequentes;
- Dificuldade em beber líquidos ou mamadeira, no caso das crianças;
- Muita agitação ou sonolência, também no caso de bebês e crianças.
A gripe é uma doença autolimitada, alcançando a cura completa pela própria reação do organismo, mesmo sem medicações. A não ser casos que evoluam com complicações.
Não existe um medicamento específico para tratar a gripe, embora sejam prescritos medicamentos sintomáticos, ou seja, remédios que servem apenas para amenizar os sintomas.
Durante a gripe, a pessoa deve permanecer em repouso, em casa. Para baixar a febre, geralmente recomenda-se o uso de paracetamol. Também é indicado o uso de soro fisiológico nas narinas para diminuir a congestão nasal e ingerir bastante líquidos, como água, sucos e chás e manter alimentação saudável, auxiliando o sistema de defesa do corpo.
O que é a gripe e como se transmite?A gripe é uma doença viral que afeta sobretudo as vias respiratórias. A transmissão do vírus ocorre através da inalação de gotículas de secreção eliminados por uma pessoa infectada ao tossir ou espirrar. A gripe também pode ser transmitida pelo contato direto com objetos contaminados com secreção.
Por isso, a melhor forma de prevenir a gripe é evitar aglomerações em épocas de maior incidência, evitar o contato com pessoas doentes e lavar frequentemente as mãos com água e sabão. Ao tossir ou espirrar, é importante tapar a boca com um lenço ou com o antebraço. Não usar as mãos. Manter uma boa alimentação para fortalecer o sistema imunológico.
Para maiores esclarecimentos, consulte um/a médico/a clínico/a geral ou um/a médico/a de família.
Sim, é normal sentir muito calor na gravidez, principalmente no final da gestação, no último trimestre.
As ondas de calor que as grávidas sentem ocorre devido ao aumento do estrogênio, um hormônio que favorece a dilatação dos vasos sanguíneos aumentando o aporte sanguíneo para o bebê.
Com a dilatação das veias e artérias, a temperatura corporal durante a gravidez pode aumentar cerca de meio grau. Isso faz com que a gestante sinta mais calor, transpire mais e tenha alguma dificuldade em suportar os dias mais quentes de verão.
Além do calor, essa dilatação dos vasos sanguíneos da grávida também pode provocar queda de pressão, aumento da frequência cardíaca e episódios de rinite ou obstrução nasal.
A melhor forma de lidar com o calor excessivo na gravidez é manter-se bem hidratada e utilizar roupas claras e leves.
Para maiores esclarecimentos sobre as ondas de calor na gestação, fale com o seu médico obstetra.
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Quando é praticada uma relação sexual sem proteção (especificamente sem camisinha - seja porque rasgou ou porque não foi usada na relação), existe o risco de ocorrer:
- Gravidez não planejada;
- Infecções por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A camisinha (especialmente a masculina) é um excelente método de barreira contra agentes infecciosos de doenças sexualmente transmissíveis. Embora não seja 100% eficiente, pode chegar a um valor muito próximo disto para a maioria das doenças e também para a prevenção da gravidez.
Depois da prática sexual desprotegida, podem ser tomadas algumas medidas de prevenção em alguns casos particulares. Isso inclui, em relação ao HIV, o uso de medicamentos específicos até no máximo 72 horas após o contato sexual. Esses casos devem ser avaliados de acordo com determinados critérios, sendo assim, a pessoa deve se dirigir aos Serviços Ambulatoriais de Atenção Especializada em HIV e AIDS (SAE) ou aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os endereços desses serviços em cada região podem ser encontrados no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde ou na página de serviços da Agência de Notícias da AIDS.
No que refere à prevenção da gravidez após relação sem proteção, existe a possibilidade do uso da "pílula do dia seguinte", método anticoncepcional de emergência que age de várias formas para impedir a gestação, em situações de emergência (estupro, falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, a já citada eventual relação sem proteção, etc). Idealmente, deve-se utilizar outros métodos contraceptivos seguros e eficazes a longo prazo.
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Pílula do dia seguinte causa aborto?
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e tomar a pílula do dia seguinte muitas vezes, ela perde o efeito?
A eficácia deste medicamento é maior quando é tomado até 72 horas após a relação: nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%. Depois de 48 horas, cai para 85% e após 72 horas, apenas 58%.
Portanto, para realizar uma relação sexual sem riscos, a pessoa deve se proteger utilizando, principalmente, o preservativo(camisinha) feminino ou masculino.
Estes são sintomas de uma infecção vaginal e colo do útero, precisa procurar um ginecologista que vai te solicitar os exames necessários e fazer o tratamento.
Sim, bartolinite é uma das possíveis causas de caroço na vagina. Mas existem outras causas prováveis de caroço na região da vulva e da vagina como foliculite, linfogranuloma venéreo, cisto sebáceo, lipoma.
A bartolinite é uma inflamação das glândulas de Bartholin. Essa glândulas ficam na entrada da vagina e apresentam pequenos orifícios por onde sai liquido, que serve para lubrificar a vagina. Quando esses orifícios se obstruem ocorre o acumulo de líquido dentro da glândula, formando assim o cisto de Bartholin, o caroço que se sente e é observado na vagina.
Esse processo pode levar a uma reação inflamatória local e em alguns casos bactéria podem se acumular causando uma infecção. Quando está infectada, a glândula de Bartholin causa muita dor e grande desconforto na região da vulva e vagina.
O tratamento da bartolinite consiste na drenagem do líquido e muitas vezes antibióticos também podem ser necessários. A drenagem é feita geralmente com uma agulha no próprio consultório médico, é um procedimento simples e que leva a um alívio muito grande dos sintomas.
Caso esteja com um caroço na vagina, que a esteja incomodando, procure um médico de família ou ginecologista para uma melhor avaliação.
Saiba mais sobre a bartolinite em:
O que é Bartolinite? tem cura?
Estou com caroço dentro da vagina em um dos lados, o que pode ser?
Não.
Amoxicilina e ibuprofeno não interferem na ação do anticoncepcional.
Quem faz uso de algum anticoncepcional e precisa tomar amoxicilina ou ibuprofeno, pode tomar normalmente como foi prescrito pelo/a profissional de saúde.
A amoxicilina e o ibuprofeno não interferem na ação do anticoncepcional e não diminuem sua eficácia.
Ao utilizar o antibiótico e o anti-inflamatório, a mulher deve continuar o uso habitual do anticoncepcional: 1 comprimido por dia, no mesmo horário.
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O canabidiol é um composto químico encontrado na planta Cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha, que, de acordo com estudos científicos, pode ser utilizado no tratamento de doenças e sintomas: epilepsia, dores crônicas de origem oncológica ou neuropática, espasticidade causada pela esclerose múltipla, náuseas e vômitos causados pela quimioterapia, inapetência, entre outros.
O canabidiol tem um amplo leque de ações, que provoca alguns efeitos benéficos, como:
- Causa um relaxamento muscular, contribuindo assim para alívio da espasticidade;
- Possui efeitos ansiolíticos e euforizantes, o que ajuda em casos de ansiedade e depressão;
- Provoca analgesia, inclusive para dor neuropática e oncológica de difícil tratamento;
- Diminui a percepção da dor, levando a um aumento da tolerância à dor ;
- Possui ação anti convulsivante;
- Estimula o apetite;
- Diminui a pressão intraocular, o que pode ser útil em alguns casos de glaucoma;
- Tem ação antiemética, atuando contra náuseas e vômitos;
- Reduz a saliva em pacientes.
Muitos desses efeitos ainda estão sendo melhor estudados para que seja possível garantir a eficácia e a segurança do uso do canabidiol no uso de diferentes doenças;
Uma pesquisa de 2017 mostrou a eficácia do uso do canabidiol no tratamento de crianças com epilepsia associada às Síndromes de Drevet e Lennox-Gastaut, com considerável redução das convulsões.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina, através da Resolução CFM Nº 2.113/2014, publicada no Diário Oficial da União de 16 de dezembro de 2014, seção I, p. 183, aprovou o uso compassivo do canabidiol para o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes resistentes aos tratamentos convencionais. No exterior, já existem medicamentos que utilizam o canabidiol há mais tempo.
O canabidiol é um dos 80 componentes canabinoides presentes na Cannabis sativa e pode ser isolado ou sintetizado através de métodos laboratoriais seguros e confiáveis. É preciso deixar claro que o canabidiol não produz os efeitos psicológicos e cognitivos característicos do 9-Tetraidrocanabinol (9-THC).
Contudo, o uso do canabidiol está restrito apenas às situações em que os medicamentos já conhecidos não apresentam resultados satisfatórios (uso compassivo, excepcional). O composto ainda não está registrado oficialmente como medicação, no Brasil.
PSA alterado (elevado) pode ser sintoma de alguma doença ou problema na próstata, como câncer, infecção, hiperplasia (crescimento) benigna ou traumatismo na mesma. A idade pode ser um fator isolado para esse aumento da taxa no sangue.
A causa mais comum de aumento de PSA no sangue, é a hiperplasia prostática benigna (HPB).
Normalmente, um PSA acima de 4,0 ng/ml pode significar câncer de próstata, embora isso não seja suficiente para a confirmação da doença. Neste caso, o paciente deve ser submetido ao toque retal e a uma ultrassonografia. Dependendo do resultado, pode ser necessário ainda uma biópsia prostática, e então definir o diagnóstico e tratamento.
Contudo, cerca de 17% dos homens com câncer de próstata não apresentam PSA alterado, daí ser fundamental a realização do exame de toque retal nos períodos sugeridos pelo sistema de saúde e médico/a urologista assistente.
Veja também: Como é feito o exame de próstata?
O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma substância produzida pela próstata e que circula normalmente pela corrente sanguínea. Alterações na próstata provocam um aumento da liberação desse antígeno no sangue através dos vasos e tecidos linfáticos que atravessam a próstata.
O exame de PSA associado ao toque retal é a forma mais eficaz de diagnosticar precocemente o câncer de próstata.
Saiba mais em:
Artrite é uma inflamação da articulação, enquanto que artrose é uma doença crônica em que há perda da cartilagem articular e degeneração dos ossos que fazem parte da articulação.
Apesar de serem doenças distintas, a artrite e a artrose estão diretamente relacionadas. Isso porque a inflamação da artrite provoca desgaste ou destruição da cartilagem articular; com a diminuição da cartilagem, os ossos entram em contato um com o outro, gerando a artrose.
Portanto, se não for devidamente tratada, a artrite pode evoluir para artrose.
As articulações, popularmente chamadas de "juntas", são locais do corpo em que se encontram dois ossos ou mais. Alguns exemplos: joelho, tornozelo, quadril, cotovelo, punho, etc.
Nas extremidades ósseas estão as cartilagens, que evitam o contato direto entre os ossos e amortecem o contato entre eles, permitindo movimentos suaves e sem dor.
Na artrose, ocorre um desgaste dessa cartilagem da articulação, prejudicando os movimentos e causando dor.
Quais são as causas da artrite e da artrose? ArtriteUma artrite pode ser causada por infecções ou processos inflamatórios que acometem os componentes articulares, como cartilagem, cápsula articular, ligamentos e menisco, podendo ocorrer em qualquer articulação do corpo.
ArtroseA artrose tem como causa a diminuição da cartilagem articular, o que pode ocorrer por fatores genéticos, excesso de uso da articulação, traumatismos e degeneração da cartilagem decorrente da idade.
Quais são os sintomas da artrite e da artrose? ArtriteOs principais sintomas da artrite são: dor, inchaço, calor, vermelhidão e rigidez na articulação afetada.
ArtriteEsses sinais e sintomas são típicos de um processo inflamatório (artrite é uma inflamação na articulação), com exceção da rigidez. A dor pode ser constante ou não, podendo ocorrer em repouso ou durante o movimento.
ArtroseOs sintomas da artrose podem incluir dor, rigidez, inchaço, perda da mobilidade e mudanças no formato da articulação afetada.
Ocorrem principalmente nos dedos das mãos e nos joelhos, mas também são comuns no quadril e na coluna vertebral. A dor da artrose normalmente piora com o frio.
Como é o tratamento da artrite e da artrose? ArtriteO tratamento da artrite depende da causa da inflamação, podendo incluir medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, corticoides, imunossupressores e biológicos, fisioterapia, terapia ocupacional, perda de peso e cirurgias. O objetivo é diminuir a dor, a inflamação e o inchaço, além de manter ou recuperar os movimentos da articulação.
ArtroseO tratamento da artrose pode ser feito com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, injeções locais, repouso, perda de peso, fisioterapia, uso de talas e sapatos ortopédicos e, em alguns casos, cirurgia.
O/a médico/a reumatologista é especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da artrite e da artrose.
Transtorno opositor desafiador (TOD) pode ter cura sim, principalmente se o tratamento for iniciado de forma precoce.
Importante salientar que os casos de TOD que não são devidamente tratados, podem evoluir para outros distúrbios, como o transtorno de conduta e o transtorno de personalidade antissocial na adolescência e idade adulta.
Na adolescência, o TOD pode aumentar o risco de transtorno de ansiedade, abuso de álcool, uso de drogas e delinquência.
Como deve ser o tratamento do Transtorno opositor desafiador?O tratamento deve ser multidisciplinar, abordando diferentes áreas e métodos, levando em consideração sobretudo a avaliação e orientações nos ambientes sociais e familiares aos quais as crianças estão inseridas.
Quando a criança apresenta outros transtornos mentais associados, como ansiedade, TDAH, depressão e bipolaridade, o uso de medicamentos pode ser necessário.
Com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas do transtorno de oposição desafiante. Através da psicoterapia, a criança ou o adolescente aprende a controlar as emoções, sobretudo a raiva, lidar com as frustrações e relacionar-se socialmente.
Para os pais, a terapia familiar e as orientações do psicólogo ajudam a elaborar melhores métodos de disciplina.
É importante frisar que o sucesso do tratamento depende muito das mudanças que devem ocorrer nos ambientes sociais e familiares que cercam a criança. Por isso, os resultados podem demorar para aparecer e o tratamento pode levar anos.
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Os riscos da anestesia geral são bastante baixos e a ocorrência de complicações que podem levar à morte são extremamente raras (cerca de 4 em cada 1 milhão de pacientes sem doenças graves).
As reações e efeitos colaterais mais comuns de uma anestesia geral são:
- Náuseas e vômitos: Podem ocorrer depois do paciente acordar, são frequentes, mas facilmente tratáveis.
- Dificuldade de concentração e memorização: Podem se manifestar nos dias seguintes a anestesia e desaparecem espontaneamente.
Apesar de serem muito raras, podem ocorrer complicações mais graves, como:
- Queda acentuada da pressão arterial;
- Convulsões;
- Parada cardíaca;
- Paralisia residual: É causada pelo relaxante muscular usado na anestesia geral e caracteriza-se por uma incapacidade de inspirar profundamente e tossir, além de dificuldade de deglutição (engolir). Tal condição pode obstruir as vias aéreas superiores, causar pneumonia e até levar à morte.
É importante lembrar que os riscos estão muitas vezes relacionados com o estado de saúde da pessoa, doenças pré-existentes (diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, alergias) e a própria complexidade da cirurgia.
Veja também: Quem tem problemas cardíacos pode tomar anestesia geral?
Quando ocorre alguma complicação durante uma anestesia geral, raramente a culpa é especificamente da anestesia, mas sim de todo um conjunto de fatores.
O que pode aumentar os riscos da anestesia geral?- História anterior de choque anafilático;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Alergia a medicamentos e alimentos;
- Consumo habitual de álcool;
- Medicamentos;
- Uso de drogas ilícitas;
- Apneia do sono.
Em pacientes saudáveis ou sem doenças graves, as chances de ocorrer um evento grave durante uma cirurgia por causa da anestesia é muito pequena.
Desde que aplicada por profissionais bem capacitados, a anestesia geral é muito segura, pois com todos os equipamentos disponíveis atualmente é possível manter o controle sobre as funções vitais do paciente e agir rapidamente caso ocorra algum problema.
Além disso, a qualidade dos medicamentos atuais diminui muito os efeitos indesejados de uma anestesia geral.
Contudo, a avaliação pré-anestésica com o médico anestesista é muito importante para evitar complicações, pois detecta possíveis fatores de risco associados ao paciente, permitindo prepará-lo da melhor maneira para a cirurgia.
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