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Perguntas Frequentes

Excesso de pelos em homens, o que fazer?

A presença de pelos em excesso nos homens pode ocorrer devido à características genéticas, tais como as características familiares e da raça (etnia). Eles podem ser reduzidos por meio de tratamento estéticos.

Existem vários tratamentos cosméticos para diminuir a quantidade de pelos do corpo masculino. Os resultados dependem da quantidade de pelos e de suas características, que devem ser analisados por um profissional para a indicação do tratamento mais adequado à cada caso.

Tratamentos cosméticos para redução de pelos:

  • retirada dos pelos por meio da raspagem (lâminas): o pelo é cortado na altura da pele dando a impressão que ele cresce mais grosso; volta a crescer em torno de 3 dias; o método não é doloroso,
  • depilação com cera quente ou fria: o pelo é arrancado; aparenta crescer mais fino; cresce em torno de 25 dias; método doloroso,
  • eletrólise ou eletrocoagulação: o pelo é destruído por uma corrente elétrica que passa através de uma agulha; os resultados e o número de sessões que devem ser feitas dependem de cada pessoa, da capacidade de tolerar as frequências necessárias para destruir o pelo e das cicatrizes que podem aparecer,
  •  terapia com LASER: os resultados e o número de sessões necessárias dependem da cor do pelo, da área a ser tratada e do tom e características da pele; em alguns casos é preciso a realização de novas sessões de manutenção em intervalos de 8 a 12 meses; pode ser necessário o uso de anestésicos locais para aliviar a dor.

O dermatologista e o endocrinologista são os profissionais indicados para orientar o tratamento para o excesso de pelos.

Recebi sexo oral de garota de programa sem proteção. Devo me preocupar com DST?

Se recebeu sexo oral sem proteção, deve agendar uma consulta médica o quanto antes para ser examinado/a e assim poder receber as devidas orientações.

Devido ao risco de ter contraído uma DST (doenças sexualmente transmissíveis), mesmo que não tenha sintomas, o mais adequado é que passe por uma consulta. Algumas DSTs podem ficar anos sem manifestar sintomas, como a AIDS, por exemplo, embora o sexo oral ofereça menos riscos para a transmissão do HIV.

O risco de contrair uma DST pelo sexo oral é maior para quem faz do que para quem recebe, pois fica exposto ao sêmen ou ao fluido vaginal. 

Porém, isso não significa que quem recebe o sexo oral não corra riscos. Se a parceira ou parceiro tiver herpes labial, por exemplo, quem recebe por ser infectado.

A transmissão de DST também depende da presença de feridas na boca de quem pratica, como infecções ou inflamações na gengiva, aftas, ferimentos provocados pelo uso de escova de dente ou fio dental, entre outras.

Em todo caso, o mais indicado é procurar um médico para fazer os exames adequados a essa situação e após a avaliação médica poderá ser melhor informado sobre os próximos passos.

No caso de confirmação de DST, provavelmente será encaminhado para um/a médico/a infectologista para tratamento e acompanhamento.

Leia também: Relação sexual sem proteção: quais os riscos?

O que é alteração textural parenquimatosa uterina?

É uma alteração na textura da parede do útero, visualizada por um exame de imagem, provavelmente uma ultrassonografia pélvica.

Com uma única informação, o que podemos definir é que existe alguma alteração na textura da parede do útero, que pode ser devido a diferentes causas, e que nem sempre sinaliza um problema ou uma doença.

Por exemplo, é normal a alteração da parede do útero decorrente das variações hormonais durante um ciclo menstrual. Por outro lado, existem causas patológicas para essa alteração, como algumas doenças metabólicas, presença de pólipos, tumores, entre outras.

Portanto, para uma melhor interpretação e orientação quanto ao resultado desse exame, é fundamental que leve ao médico que o solicitou, para que junto com a história clínica e exame físico, possa definir a melhor abordagem e tratamento, se necessário.

Como é avaliado o útero em um exame de imagem?

Um dos exames mais solicitados para avaliação uterina é o exame de ultrassonografia. Nele é possível analisar os órgãos genitais da mulher, com base nos parâmetros e valores predeterminados de normalidade.

Esses valores podem sofrer alguma alteração devido a idade e fase do ciclo menstrual, porém esse dado é avaliado pelo médico especialista, junto ao exame clínico e história médica.

Dentre os principais parâmetros, são analisados:

Forma do útero

Tubular - crianças entre 2 e 6 anos de idade

Piriforme - início da puberdade até idade adulta

Comprimento do útero

pré-púberes - menor que 4,5 cm

puberdade/adulta - 5,0 a 8,0 cm

Largura uterina

pré-púberes - menor que 3,0 cm

puberdade/adulta - 3,5 cm em média

Espessura da parede do útero

pré-púberes - menor que 1,0 cm

puberdade/adulta - 1,5 a 3,0 cm

Textura

Geralmente homogênea, mas pode variar com a fase do ciclo.

Volume ovariano Presença ou não de massas ou estruturas anormais (massas, tumores, pólipos).

De qualquer forma, o exame de imagem é um exame complementar a uma suspeita diagnóstica, ou um exame de rastreio para detecção precoce de doenças, que sempre deve ser analisado em conjunto com outros dados.

Procure seu médico para levar o resultado do exame, e esclarecer as suas dúvidas.

Leia também: Como é feito o ultrassom pélvico e para que serve?

Hérnia pode virar câncer?

Não, hérnia não vira câncer. Porém, a hérnia de hiato pode causar refluxo gastroesofágico, que, com o passar do tempo, pode favorecer o aparecimento de câncer de esôfago.

Pacientes com hérnia de hiato frequentemente apresentam refluxo gastroesofágico, que é a passagem do conteúdo ácido de estômago para o esôfago.

Como o esôfago não está preparado para receber o suco gástrico, suas células sofrem uma transformação e ficam parecidas com as do estômago, como forma de defesa. Essa alteração é chamada de esôfago de Barrett e surge em casos crônicos de refluxo.

O esôfago de Barrett é encontrado em cerca de 10% dos pacientes com refluxo e pode evoluir para câncer em até 1% dos casos.

Sabe-se que pacientes com alteração na parede do esôfago com mais de 2 cm de espessura apresentam maiores riscos de desenvolverem câncer de esôfago.

Assim, pode-se concluir que a hérnia de hiato em si não se transforma em câncer, mas pode contribuir para o aparecimento do esôfago de Barrett, que pode eventualmente evoluir para câncer de esôfago.

Para maiores esclarecimentos sobre as complicações e tratamento da hérnia de hiato, consulte o seu médico.

Veja também os artigos: Hérnia hiatal tem cura? Qual o tratamento? ; O que é hérnia hiatal e quais os sintomas?

Relação anal, sem nenhum método anticoncepcional pode engravidar?

Pode. É muito raro, mas sempre que permita uma relação sexual sem qualquer contraceptivo, existe o risco de engravidar.

Na relação anal o esperma percorre outro trajeto, sem ligação com a vagina e consequentemente com o útero, por isso teoricamente não existira a possibilidade de gestação, porém a vagina e o ânus guardam uma proximidade anatômica, que muitas vezes possibilita esse contato. Mais uma vez, essa é uma possibilidade muito pequena, mas não podemos dizer com certeza que está descartada.

Vale lembrar que toda relação anal deve ser protegida por uso de camisinhas devido se tratar de uma área com elevado risco de infecção e ou contaminação para ambas as partes. E caso não seja utilizado a camisinha, para trocar o tipo de relação o pênis deve ser devidamente higienizado.

Outro ponto importante, é lembrar que além da gravidez, o sexo desprotegido é a principal causa de transmissão das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como HIV, sífilis, herpes, entre outras; na população sexualmente ativa. O uso de preservativos, como a camisinha, é a grande ferramenta que dispomos para evitar a contaminação pelas DST, portanto é fundamental criar o hábito de se proteger fazendo uso de preservativo em todas as relações.

Em casos de dúvidas sobre relação sexual e contraceptivos, o ginecologista é o profissional indicado para orientar e esclarecer quaisquer dúvidas.

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Posso fazer banho de lua amamentando?

Sim, a mulher pode fazer banho de lua amamentando, pois tanto a água oxigenada como os outros produtos usados para descolorir os pelos do corpo podem ser usados durante a amamentação sem risco de prejudicar o bebê.

Mesmo que uma pequena quantidade de produto seja absorvida pela pele, é pouco provável que passe para o leite materno.

Contudo, para evitar o contato direto dos produtos com o bebê, é importante evitar o banho de lua na região do tórax, sobretudo nas mamas.

Além disso, se for você mesma a fazer o clareamento dos pelos, deve lavar bem as mãos com água e sabão antes de pegar o/a bebê.

Seguindo esses cuidados, o banho de lua não oferece nenhum risco à/ao bebê e pode ser feito sem problemas pela mãe que está amamentando.

Para maiores esclarecimentos sobre os produtos permitidos e proibidos à mãe durante a amamentação, fale com o/a médico/a durante as consultas do pré-natal.

Também pode lhe interessar: Posso pintar o cabelo amamentando?

Qual a chance de gravidez se ejacular dentro na relação sexual?

A ejaculação na vagina quase sempre representa uma alta chance de gravidez, entretanto este risco pode variar se a mulher fizer uso de algum método contraceptivo e se estiver ou não no seu período fértil.

Vejamos qual o risco de gravidez nas diferentes situações possíveis:

Não usa nenhum método contraceptivo e está no período fértil

A maior chance de gravidez ocorre se a mulher não estiver usando nenhum método contraceptivo e ainda estiver no seu período fértil. Pode-se suspeitar que a mulher está fértil quando o muco vaginal fica com aspecto em clara de ovo, transparente e elástico e ocorre aumento na temperatura basal.

Alguns estudos indicam que a chance de gravidez entre o quatro dia antes da ovulação e um dia após a ovulação varia de 4 a 42%.

Não usa nenhum método contraceptivo e não está no período fértil

Mulheres que não estão ovulando, ou que estão muito distantes do seu período de ovulação dificilmente irão engravidar mesmo que tenham tido relação sexual sem preservativo. No entanto, como é muito difícil ter certeza do momento em que a mulher está fértil ou não, caso não se deseje engravidar o ideal é usar algum método contraceptivo regularmente.

Usa algum método contraceptivo mas de forma irregular, ou com erros

Esta é a situação de maior dificuldade para saber qual o risco de gravidez, caso haja relação sexual com ejaculação.A eficácia dos diferentes métodos contraceptivos como a pílula, a injeção ou mesmo o preservativo variam muito conforme a regularidade do uso.

A pílula deve ser tomada diariamente, sem esquecimentos de preferência no mesmo horário, caso a mulher tenha tido relação desprotegida e tenha esquecido recentemente de tomar a pílula, há risco de gravidez. O mesmo ocorre com o uso de injeções, que devem ser aplicadas no período correto.

Também existem algumas situações que podem interferir na eficácia das pílulas hormonais como a ocorrência de vômitos e diarreia ou ainda o uso de alguns tipos de medicamentos, como anticonvulsivantes, antivirais, alguns antibióticos como a rifampicina e alguns antifúngicos como a griseofulvina.

Usa algum método contraceptivo com regularidade e corretamente

Caso a mulher utilize algum método contraceptivo com regularidade a chance de engravidar é mínima. Por exemplo, se toma pílula diariamente, sem esquecimentos, esta mulher está protegida, o risco de gravidez é muito pequeno. A maioria das pílulas e injeções anticoncepcionais disponíveis hoje apresentam eficácia alta, em torno de 99%.

Em relação aos dispositivos intrauterino, de cobre ou hormonal, são métodos contraceptivo que também impedem a gravidez mesmo que se tenha tido uma relação sexual com ejaculação. O DIU é o método contraceptivo reversível com maior perfil de segurança, sendo que a chance de falha é menor que 1%.

O uso de preservativo, seja o masculino ou o feminino, também aumenta a proteção contra a gravidez, porque cria uma barreira que impede que o esperma entre na vagina. Se a camisinha não estourar e for colocada da forma correta, a probabilidade da mulher engravidar é de apenas 2%.

A camisinha é impermeável e eficaz para prevenir contra a gravidez e também protege de doenças sexualmente transmissíveis, desde que seja usada corretamente em todas as relações sexuais, do início ao fim do ato sexual.

Ejacular fora, tem chance de gravidez?

Ejacular fora da vagina apresenta risco muito baixo de gravidez, porque os espermatozoides sobrevivem pouco tempo fora do corpo humano. Em situações raras, se o esperma cair muito próximo à entrada da vagina, há a possibilidade de haver a locomoção dos espermatozoides até a entrada da vagina, ou seja, é algo possível de ocorrer, mas pouco provável.

O contato do pênis sujo com esperma e a vagina apresenta risco, visto que se o homem tiver espermatozoides podem já estar presente no pênis e assim aumentar o risco de gravidez.

Vale lembrar que caso tenha tido alguma relação sexual desprotegida é possível recorrer à pílula do dia seguinte. O contraceptivo de emergência deve ser tomado o mais rapidamente possível após a relação sexual, no máximo até 72 horas após a relação.

Em caso de relação sexual desprotegida e suspeita de gravidez é importante atentar-se ao atraso menstrual, que se superior a sete dias indica a realização de um teste de gravidez.

Se tiver mais dúvidas consulte o seu médico de família.

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Referência bibliográfica

Planejamento familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE. OMS.

Como funciona a cirurgia de varicocele?

A cirurgia de varicocele pode ser feita de duas formas:

  • Ligadura cirúrgica das veias varicosas (pode ser realizada por diversas vias: retroperitoneal, inguinal, subinguinal ou laparoscópica. A via subinguinal com magnificação óptica aumenta a probabilidade de preservação dos vasos arteriais e linfáticos, reduzindo significativamente o risco de recorrência da varicocele em relação à laparoscopia e cirurgias sem magnificação). É feita rapidamente (45 minutos, em média), com anestesia geral, e o paciente tem alta em um a dois dias, mas deve evitar esforços físicos por duas a quatro semanas e relações sexuais por dez dias.
  • Embolização percutânea (oclusão da veia espermática interna - está associada a taxas de recidiva superiores aos métodos cirúrgicos convencionais, além de complicações relacionadas ao método).

Nenhum procedimento cirúrgico é 100% isento de riscos, mas estas cirurgias são relativamente seguras (especialmente a ligadura) e simples, com recuperação razoavelmente rápida.

A correção da varicocele melhora o espermograma e corrige a infertilidade em 50% dos casos (grau de evidência B). As chances de gravidez convencional podem aumentar até 2,8 vezes após o tratamento cirúrgico. Porém, a infertilidade pode ser multifatorial, o que faz com que a correção da varicocele em alguns pacientes apenas atenue o problema, sem resolvê-lo por completo.

A varicocele pode causar disfunção erétil (impotência), mas somente em casos graves (raros) de varicocele bilateral e grau III (varizes visíveis). Nestes casos graves, se não houver tratamento, é possível haver atrofia dos testículos, com diminuição da produção de testosterona, o que é uma conhecida causa de impotência. Na maioria dos casos é uma doença assintomática.

A varicocele não é uma doença grave, e se tratada corretamente e no momento adequado, não traz grandes consequências. Entretanto, em caso de suspeita de varicocele, um urologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento correto, se necessário.

Referências

SBACV. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

O que é autismo e quais os sintomas?

O autismo é um transtorno global do desenvolvimento que começa na primeira infância, ou seja, antes dos 3 anos de idade. O transtorno do espectro autista tem como principal sintoma a dificuldade de interação social e comunicação.

Existem diferentes tipos de autismo, com vários graus de intensidade. Há autistas com formas graves do transtorno, com deficiência intelectual e agressividade, sem possibilidade de estabelecer contato interpessoal, e formas mais leves, em que a inteligência e a fala são normais.

A maioria das crianças com autismo é parecida com as outras crianças. Porém, apresentam comportamentos diferentes, com atividades incomuns e algumas vezes incompreensíveis.

Crianças com as formas menos graves de autismo falam e demonstram capacidade intelectual, mas apresentam perturbações ao nível social e comportamental.

O autismo infantil é mais frequente em meninos e os seus primeiros sinais podem surgir já nos primeiros meses de vida da criança. Contudo, o transtorno raramente é diagnosticado precocemente.

Normalmente, o problema é detectado quando os sintomas tornam-se mais evidentes, o que geralmente ocorre entre os 2 e os 3 anos de idade. Uma vez que o transtorno é global, ou seja, afeta o indivíduo como um todo, muitas vezes é confundido com outros tipos de distúrbios psíquicos.

Quais são os sintomas do autismo?

Os sintomas do autismo geralmente estão presentes antes dos 3 anos de idade, mas são mais evidentes entre os 2 e os 6 anos. Alguns sinais que podem levar à suspeita de autismo, de acordo com a idade da criança:

  • 12 meses: a criança não emite sons nem balbucia e não realiza gestos como apontar ou acenar;
  • 16 meses: a criança não pronuncia palavras simples;
  • 24 meses: a criança não forma frases com duas palavras.

A perda de capacidades de linguagem ou de socialização, em qualquer idade, também é um sinal de alerta para o autismo. Vale ressaltar que a presença de alguma dessas características não implica necessariamente que a criança tenha autismo. Porém, se estiverem presentes, é importante proceder a uma investigação com uma equipe multidisciplinar, que pode envolver neurologista, pediatra, psicólogo, entre outros especialistas.

Pessoas autistas são difíceis de estabelecer relacionamentos, têm dificuldade no domínio da linguagem, daí os problemas de comunicação, e apresentam padrões de comportamento repetitivos.

Existem vários sinais que caracterizam o indivíduo autista. Pessoas com autismo apresentam pelo menos metade dos seguintes sintomas:

  • Dificuldade de relacionamento interpessoal;
  • Pouco ou nenhum contato visual com outras pessoas;
  • Riso inadequado;
  • Busca pelo isolamento social (preferência pela solidão);
  • Fixação visual em objetos;
  • Aparente insensibilidade à dor;
  • Rotação repetitiva de objetos;
  • Hiper ou inatividade;
  • Ecolalia (repetição de palavras ou frases);
  • Recusa de demonstrações de carinho (colo, abraços);
  • Não respondem pelo nome;
  • Dificuldade de expressar necessidades;
  • Dificuldade de aprendizado;
  • Repetição desnecessária de assuntos;
  • Dificuldade de mudança na rotina;
  • Não tem consciência de situações de perigo;
  • Acessos de raiva;
  • Desorganização sensorial.

Os sinais e sintomas do autismo infantil podem incluir ainda convulsões (cerca de 20% das crianças autistas têm epilepsia), transtornos do sono e alimentares, ansiedade e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)

Contudo, vale ressaltar que muitas vezes o autista domina a linguagem, consegue se comunicar e tem uma inteligência normal ou até acima da média. Essas pessoas apresentam menos dificuldade em interagir socialmente e podem ter uma vida praticamente normal.

Como é feito o diagnóstico do autismo?

Para o diagnóstico do autismo, são considerados distúrbios em três áreas, com início dos sintomas antes dos três anos de idade:

1. Comprometimento da interação social; 2. Comportamento e interesses restritos e repetitivos; 3. Comprometimento da comunicação verbal e não-verbal.

Quais as causas do autismo?

O autismo não possui uma causa definida, mas sabe-se que o transtorno é provocado por anomalias no funcionamento e na estrutura do cérebro. Fatores hereditários também podem estar associados ao aparecimento do autismo.

Crianças com determinadas síndromes genéticas, rubéola congênita, esclerose tuberosa, entre outras doenças, podem ter mais chances de desenvolver autismo.

O autismo também pode estar associado a fatores relacionados com a gestação ou com o parto, além de infecções virais, alterações metabólicas e exposição a metais pesados.

Autismo tem cura? Como é o tratamento?

O autismo não tem cura. Porém, com o tratamento adequado e as devidas medidas educacionais e comportamentais, é possível diminuir os comportamentos mais estranhos e oferecer uma maior autonomia ao paciente.

Muitas vezes são usados medicamentos antidepressivos, antipsicóticos ou medicação específica para tratar a hiperatividade.

O autismo é uma doença crônica e o tratamento deve ser instituído assim que seja feito o diagnóstico. O tratamento deve ser multidisciplinar e individual, baseado no grau de comprometimento de cada paciente.

O diagnóstico e tratamento podem ser conduzidos por médico psiquiatra, em associação com outros especialistas, como fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo.

O que pode alterar o ciclo menstrual?

Os principais fatores que podem alterar o ciclo menstrual e afetar o número de dias do ciclo, a duração do período menstrual ou a quantidade de sangue perdido na menstruação, são:

  • Síndrome do ovário policístico;
  • Uso incorreto de anticoncepcionais;
  • Pílula do dia seguinte;
  • Tumores;
  • Endometriose;
  • Hiperprolactinemia (aumento do nível do hormônio prolactina no sangue, responsável pela produção de leite);
  • Alterações na tireoide;
  • Obesidade;
  • Medicamentos;
  • Estresse.

Se a menstruação estiver atrasada, a alteração no ciclo pode ter sido causada por:

  • Gravidez;
  • Endometriose;
  • Hipotireoidismo;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Alterações na glândula suprarrenal;
  • Alterações na glândula hipófise;
  • Estresse ou ansiedade;
  • Excesso de peso;
  • Excesso de atividade física;
  • Dietas radicais;
  • Má qualidade do sono.

Já o aumento do fluxo menstrual pode ter como causa:

  • Miomas;
  • Hipertireoidismo;
  • Lesões no colo do útero;
  • Câncer no útero.

O ciclo menstrual normalmente tem um tempo de duração que varia entre 24 e 35 dias, sendo que os dias de menstruação duram de 3 a 5 dias, podendo variar em alguns casos.

Alterações no ciclo menstrual são normais nos 2 primeiros anos após a 1ª menstruação, na fase pré-menopausa e em caso de gravidez.

Se nenhuma dessas situações estiver associada, qualquer mudança no ciclo, na duração da menstruação ou no fluxo menstrual deve ser comunicada ao ginecologista.

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Pode sim, as chances são pequenas, mas pode acontecer.

Sempre que esquecer de tomar uma pílula, a mulher deverá evitar relações ou fazer uso de outro método de barreira, como o uso da camisinha, especialmente se estiver no período fértil.

Saiba mais no link: Como calcular o Período Fértil?

Outra opção, seria o uso do contraceptivo de emergência, a pílula do dia seguinte, que deve ser tomado dentro das primeiras 72 h após a relação, o mais cedo possível. Quanto antes tomar a pílula, menor é a chance de gravidez.

Leia também: A pílula do dia seguinte faz efeito depois de 2 dias?

O que fazer quando esquecer de tomar a pílula?

Se o esquecimento for menor do que 12h, não há o que se preocupar. Os níveis da medicação no sangue continuam adequados, por isso basta tomar assim que se lembrar, e a próxima no horário habitual, dando seguimento na cartela.

Caso ultrapasse 12 h, as orientações variam conforme o número de dias que esqueceu a pílula e em qual semana se encontra na cartela (para a maioria dos anticoncepcionais):

  • 1 pílula, mais de 12h - Quando a mulher esquecer de tomar apenas uma pílula, um dia sem a medicação, a recomendação é de tomar a pílula assim que se lembre, e depois continuar a cartela como de costume. Entretanto, deverá acrescentar um método de barreira, como a camisinha, para manter relações, por pelo menos 7 dias. Até que os níveis da medicação no sangue estejam novamente adequados para a prevenção da gestação.
  • 2 dias ou mais - Quando esquece de duas ou mais pílulas, as orientações se baseiam na fase do ciclo menstrual em que se encontrava.
    • Na primeira semana da cartela o risco de gravidez é maior! A orientação, portanto, é para manter o uso normal da pílula, tomar logo que lembrar e seguir a cartela, porém deverá fazer uso de mais um método de barreira por pelo menos 7 dias.
    • Na segunda e terceira semanas, costuma ser indicado parar a medicação, usar outro método contraceptivo e aguardar a próxima menstruação para recomeçar em nova cartela.

Vale lembrar que sempre que houver relação sem proteção, ou esquecimento da pílula, é fundamental acrescentar mais um método de contraceptivo, seja de barreira ou de emergência, para evitar uma gravidez não planejada.

Para mais esclarecimentos fale com seu/sua médico/a ginecologista.

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