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Perguntas Frequentes

Fluoxetina diminui o apetite?

A fluoxetina é um antidepressivo, muito utilizado no tratamento de depressão e ansiedade, um dos seus efeitos colaterais é a diminuição do apetite (não ocorre em todos os pacientes), por esse motivo de reduzir o apetite pode ser, usado para controle de bulimia e excesso de fome causado por estresse e ansiedade.

Dor na bexiga, o que pode ser?

Dor na bexiga pode ser um sintoma de infecção urinária (cistite). Trata-se de uma infecção ou inflamação na bexiga causada na maioria das vezes por bactérias que habitam o intestino. 

A cistite afeta sobretudo mulheres, podendo causar dor na bexiga ou desconforto ao urinar, ardor, aumento do número de micções, vontade constante e urgente de urinar, pouco volume de urina e ainda presença de sangue na urina.

Quando não é tratada devidamente e a tempo, a infecção pode chegar nos rins, tornar-se muito mais grave e se generalizar.

Em homens, a dor na bexiga muitas vezes está relacionada com o aumento do tamanho da próstata (hiperplasia benigna de próstata). O aumento da glândula pode causar obstrução do fluxo urinário, que pode levar à falência da bexiga e retenção da urina, o que aumenta o risco de infecções urinárias.

À medida que a obstrução vai aumentando, a/o paciente pode começar a apresentar urgência miccional (perda involuntária de urina se não urinar rapidamente) ou ainda incontinência urinária.

A próstata aumentada requer tratamento apenas quando o paciente apresenta dificuldade para urinar.

Saiba mais em: Próstata aumentada: o que pode ser?

Em caso dor na bexiga ao urinar, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral, urologista ou ginecologista sobretudo se notar um ou mais dos sintomas apresentados acima.

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O que é cistite e quais os sintomas?

Dor ao urinar, o que pode ser?

O que é "golf ball" fetal que surge no ultrassom?

Golf ball é um achado que pode surgir no exame de ultrassom do coração do feto a partir do 2º trimestre de gravidez. Isoladamente, o golf ball é um achado sem importância, nem consequências. Na maioria dos casos, desaparece espontaneamente por volta da 22ª e 25ª semana de gestação e não representa nada de grave.

Não se sabe ao certo por que ocorre, mas acredita-se que faça parte de estruturas tendíneas ou musculares do coração e que se movimenta juntamente com elas. O nome "golf ball" é devido ao aspecto do achado, que é redondo, branco e pequeno, fazendo lembrar uma bola de golf.

Ainda é controverso se ele pode estar ou não associado a anomalias genéticas, como as síndromes de Down (trissomia do 21), Patau (trissomia do 13), Edwards (trissomia do 18) e síndrome de Turner.

Por isso, ao detectar o achado, o médico examina cuidadosamente o feto à procura de sinais que possam indicar alguma doença cromossômica e avalia outros fatores de risco como idade materna acima de 35 anos, presença de alteração cromossômica ou cardiopatia em filho anterior.

Se o feto não apresentar nenhuma alteração estrutural, o golf ball deixa de ter importância, desaparecendo em mais de 90% dos casos durante o 3º trimestre de gravidez.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico obstetra ou o médico responsável pelo pré-natal.

O que é úlcera gástrica e quais os sintomas?

Úlcera gástrica é uma ferida localizada na parede interna do estômago, cujo principal sintoma é uma dor em queimação referida na "boca do estômago".

Se a ferida estiver localizada no duodeno (porção inicial do intestino delgado), será denominada úlcera duodenal. A úlcera pode atingir ainda o esôfago (porção do trato digestivo que antecede o estômago).

Normalmente, a mucosa que reveste o estômago é capaz de proteger o órgão do ácido gástrico produzido para a quebra dos alimentos. Entretanto, algumas situações podem levar ao enfraquecimento ou desgaste da parede do estômago, facilitando na formação da ferida, denominada úlcera gástrica.

A úlcera é causada por excesso de ácido gástrico ou substâncias ácidas prejudiciais ao estômago e capazes de provocar esse dano, como, por exemplo, o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios.

Quais são os sintomas de úlcera gástrica?

Os sintomas mais comuns de úlcera gástrica incluem

  • Dores abdominais tipo queimação,
  • Má digestão,
  • Sensação de estômago cheio,
  • Dificuldade para beber a quantidade habitual de líquido,
  • Mau hálito,
  • Náuseas, vômitos,
  • Fadiga e
  • Perda de peso.

Outros sintomas que podem estar presentes:

  • Fezes pretas ou com sangue;
  • Presença de sangue no vômito;
  • Dor no peito;
  • Acidez gástrica constante.

Em geral, a dor abdominal surge algumas horas após as refeições e se localiza na "boca do estômago", piorando após jejum prolongado e durante a noite. Nesses casos, é possível aliviar a dor comendo mais vezes em pequenas quantidades e fazendo uso regular de antiácidos.

Quando a úlcera péptica evolui ao ponto de perfurar a parede do estômago, o que ocorre nos casos mais graves, as dores são intensas, o abdômen fica rígido e o sangramento pode ser evidenciado nas fezes (melena) ou pelos vômitos (hematêmese). Esses sinais e sintomas são indicativos de uma emergência médica e o paciente necessita ser levado ao hospital imediatamente.

Dentre as possíveis complicações da úlcera gástrica estão: úlcera perfurada e hemorragia digestiva.

Quais as causas de úlcera gástrica?

A principal causa de úlcera gástrica é a infecção no estômago causada pela bactéria Helicobacter pylori. A H. pylori está presente no estômago da maioria das pessoas, porém, apenas algumas, com fatores de risco mais elevado, desenvolvem a ferida.

Os seguintes fatores contribuem para a formação de uma úlcera gástrica:

  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Uso regular de medicamentos anti-inflamatórios;
  • Tabagismo;
  • Tratamento com radioterapia;
  • Estresse;
  • Síndrome de Zolliger-Ellison.
Como é feito o diagnóstico da úlcera gástrica?

O diagnóstico da úlcera gástrica é feito através de endoscopia digestiva alta. O procedimento é realizado através do endoscópio, uma sonda com câmera na ponte, que entra pela boca, e permite a visualização de todo revestimento do esôfago, estômago e porção inicial do intestino delgado (duodeno).

Saiba mais no link: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?

Também é necessário realizar um exame para H. pylori, que pode ser feito através de uma biópsia durante a endoscopia.

Qual é o tratamento para úlcera gástrica?

O tratamento da úlcera gástrica é feito com medicamentos usados para eliminar a bactéria H. pylori, se for o caso, e diminuir os níveis de ácido no estômago. Os mais prescritos são a ranitidina® e o pantoprazol®.

Se a úlcera péptica estiver relacionada com infecção por H. pylori, o tratamento padrão usa diferentes combinações de medicamentos, incluindo antibióticos e inibidores da bomba de prótons, por 7 a 14 dias.

O uso dos inibidores da bomba de prótons pode se estender por 8 semanas se não houver infecção por H. pylori e se a úlcera foi causada pela ingestão excessiva de anti-inflamatórios.

Leia também: H. pylori tem cura? Qual é o tratamento?

No caso de sangramento da úlcera, dependendo da gravidade, está indicado o tratamento via endoscópica, com ligadura do vaso sangrante ou medicamento local para auxiliar na coagulação, ou para os casos mais graves, deve ser indicado o tratamento cirúrgico.

O/A médico/a gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da úlcera gástrica.

Posso engravidar após retirar um ovário?

1 - Fiz cirurgia e retirei um ovário, posso engravidar normalmente.

Sim.

2 - Fiz cirurgia e retirei a trompa e o ovário de um lado, posso engravidar?

Sim.

O que é a síndrome das pernas inquietas?

A síndrome das pernas inquietas é um distúrbio neurológico caracterizado por uma sensação de desconforto nos membros inferiores que provoca uma vontade incontrolável de movimentar as pernas. Os sintomas da síndrome das pernas inquietas se manifestam quando a pessoa está em repouso, sobretudo na hora de dormir.

A síndrome pode causar, além do desejo incontrolável de movimentar as pernas, outros sintomas como formigamento, coceira ou perda de sensibilidade na perna entre o tornozelo e o joelho.

A movimentação parece aliviar os sintomas, que começam ou pioram durante períodos de repouso. Também é frequente os sintomas se agravarem ao fim do dia ou à noite, antes de ir para a cama ou logo após se deitar.

O distúrbio é mais comum em mulheres entre 25 e 40 anos de idade, com tendência à piorar na terceira idade.

Complicações da síndrome das pernas inquietas

A necessidade de mexer as pernas prejudica a qualidade do sono, devido a própria movimentação e microdespertares causados pelo sintoma. O que impede a pessoa de passar por todas as fases do sono e devida recuperação do metabolismo do corpo.

Por isso, além dos sintomas clássicos da síndrome, o paciente com frequência se queixa de cansaço, sonolência diurna, irritação, dificuldade de concentração e problemas de memória. Referem também dificuldade em realizar viagens longas, idas ao cinema, entr eoutras atividade de lazer simples e prazerosas, trazendo prejuízos significativos à qualidade de vida.

Causas da Síndrome das pernas inquietas

Cerca de 30% dos casos de síndrome das pernas inquietas tem como causa fatores genéticos. Outras causas incluem falta de ferro, gravidez, abuso de estimulantes e bebidas alcoólicas, tabagismo, uso de medicamentos antidepressivos e antipsicóticos, doenças renais e degenerativas, como o Mal de Parkinson. E em aproximadamente 30% dos casos, a síndrome tem causa desconhecida.

Tratamento

O tratamento da síndrome das pernas inquietas é feito com medicamentos que estimulam a produção de dopamina, um neurotransmissor que parece estar deficiente nas pessoas com o distúrbio. Essa substância conduz os impulsos nervosos e a sua diminuição ou a falta no organismo afeta os movimentos do corpo.

Outros remédios que também são usados para tratar a síndrome são os anticonvulsivantes e os benzodiazepínicos (calmantes), embora não seja um consenso.

Ainda, faz parte do tratamento da síndrome das pernas inquietas adotar hábitos que ajudam a melhorar os sintomas, como ter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, reduzir o consumo de cafeína e estimulantes, tomar suplementos de ferro e vitaminas em caso de anemia.

O diagnóstico e tratamento da síndrome das pernas inquietas é da responsabilidade do médico neurologista.

Saiba mais em: Síndrome das pernas inquietas tem cura? Qual é o tratamento?

Vitamina B12 engorda?

A vitamina B12 normalmente não faz engordar. Porém, pode haver aumento do apetite em algumas pessoas, o que pode fazer aumentar a ingestão de alimentos e, consequentemente, aumentar de peso.

A vitamina B12 não tem calorias, por isso, não engorda. Se você faz o tratamento com vitamina B12 e está engordando, provavelmente é por outros motivos que precisam ser investigados.

Você pode se interessar por:

Referências:

Vitamina B12. Bula do medicamento

eHealthMe. Vitamin B12 and Appetite increased - a phase IV clinical study of FDA data.

É possível engravidar durante o climatério?

Sim, é possível engravidar durante o climatério. O climatério é um período de transição entre os anos férteis da mulher e a menopausa. Nesse período, os ciclos menstruais são irregulares em consequência da diminuição dos óvulos liberados em cada ciclo e das alterações hormonais.

Embora seja bem menos provável uma mulher ficar grávida no climatério isso é possível, especialmente se a mulher ainda tiver os ciclos menstruais e manter relações sexuais ativamente.

Após 1 ano sem nenhuma menstruação, ou seja, com a entrada de fato na menopausa, a mulher não mais terá chance de engravidar naturalmente.

Caso a mulher que está no climatério não deseja engravidar, deve usar algum tipo de método anticonceptivo para evitar a gravidez até a menopausa.

O climatério é uma fase especial na vida da mulher, sendo que cada mulher poderá ter uma experiência diferente. Por isso, é importante uma avaliação médica para possíveis suportes terapêuticos que podem minimizar os sintomas indesejados e facilitar o período de transição até a chegada da menopausa.

Qual o período de contágio da catapora?

O período de contágio da catapora (varicela) começa 48 horas antes de surgirem as vesículas e acaba quando há formação das crostas em todas as lesões. Isso pode durar em média 1 semana.

A catapora é uma doença altamente contagiosa transmitida por contato de pele direto com o líquido das vesículas ou pela saliva e secreção respiratória da pessoa infectada.

O risco de transmissão é elevado se houver contato próximo ou permanência de mais de uma hora num mesmo ambiente fechado.

O período de incubação da catapora é, em média, entre 14 a 16 dias. Após esse período, surgem os primeiros sintomas: febre, cansaço, dor de cabeça, perda de apetite que são seguidos de manchas avermelhadas principalmente na face, tronco e extremidades. Essas manchas se transformam em vesículas que coçam bastante. Por fim, as bolhas secam e formam crostas.

Uma vez infectada, a pessoa fica imune permanentemente e não desenvolve catapora outra vez.

Oxalato de escitalopram emagrece?

O oxalato de escitalopram não é um medicamento para emagrecer. No entanto, existem algumas pessoas que podem apresentar perda de peso, embora seja um efeito raro do medicamento.

Já o aumento do apetite ou o aumento de peso são reações adversas mais comuns para quem usa o oxalato de escitalopram.

Caso continue emagrecendo, deve comunicar ao médico para investigar se é alguma reação que possa estar relacionada ao uso do medicamento.

Leia também:

Referência:

Oxalato de escitalopram. Bula do medicamento.

Enfisema pulmonar tem cura?

Enfisema pulmonar não tem cura. Quando associado ao quadro de bronquite crônica constitui a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que provoca lesões pulmonares irreversíveis. O tratamento deve ser mantido durante toda a vida e é feito principalmente com medicamentos, exercícios e abandono do cigarro.

O objetivo do tratamento do enfisema pulmonar não é curar a doença, mas controlar os sintomas. Quanto mais cedo o enfisema for diagnosticado, mais eficaz será o tratamento.

Qual é o tratamento para enfisema pulmonar?

Boa parte dos medicamentos usados para tratar o enfisema são administrados por inalação. Dentre os remédios utilizados estão os broncodilatadores e os corticoides. Os broncodilatadores e os corticoides servem para facilitar a respiração.

Também podem ser usados outros medicamentos para auxiliar a parar de fumar ou reduzir o consumo de cigarro.

O tratamento do enfisema pulmonar pode incluir ainda programa de exercícios físicos para reabilitação pulmonar, uso de oxigênio como suporte, cirurgia e até transplante de pulmão em casos muito graves.

A reabilitação pulmonar consiste de exercícios respiratórios, que ajudam a melhorar a qualidade de vida e a funcionalidade do paciente de um modo geral.

Na cirurgia, retira-se as partes mais danificadas do pulmão e pode ser necessária nos casos mais graves.

O transplante de pulmão só é indicado quando os outros tratamentos são resultam, sendo portanto a última opção de tratamento.

Parar de fumar é benéfico em qualquer fase do enfisema pulmonar, mas é ainda mais importante enquanto a obstrução nos pulmões for leve ou moderada. Abandonar o tabagismo nesse período pode retardar a instalação de uma falta de ar incapacitante.

O que é o enfisema pulmonar?

O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa dos pulmões que tem como principal causa o hábito de fumar. A exposição à poluição do ar e outros poluentes, como fumaça de cigarro e substâncias no trabalho, também podem aumentar as chances de desenvolver a doença. Os principais sintomas são falta de ar, tosse, secreção e expectoração.

Apesar de não ter cura, o diagnóstico e tratamento precoce do enfisema pulmonar pode interromper a evolução da doença e diminuir os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa.

Como prevenir o enfisema pulmonar?

A melhor forma de prevenir o enfisema pulmonar é não fumar, evitar exposição à fumaça de cigarro e outros poluentes e praticar atividade física regularmente.

O paciente com enfisema pulmonar também deve evitar se expor à fumaça do cigarro de outros fumantes, bem como a outros tipos de poluentes, como fumaça de automóveis, poluição do ar, algumas tintas, entre outros.

O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do enfisema pulmonar.

Útero pequeno tem tratamento? Quais sãos as causas?

As causas do útero infantil podem ser doenças ou lesões no hipotálamo e hipófise, doenças genéticas e o uso prolongado de esteroides. O útero infantil é o útero que não se desenvolveu normalmente devido à deficiências na produção, secreção ou ação de hormônios que têm a função de estimular o desenvolvimento das características e órgãos sexuais.

O útero infantil é uma das características do hipogonadismo hipogonadotrófico e o seu tratamento é feito dependendo da sua causa. No hipogonadismo hipogonadotrófico a mulher pode ter um útero infantil (pequeno, que não se desenvolveu adequadamente), mas com os ovários normais e apresentar ovulações. Nesse caso, ela poderá engravidar, mas a chance de abortamento é grande, pois o feto não terá espaço para se desenvolver.

Outra situação ocorre quando a mulher tem o útero infantil e os ovários também. Por não ocorrer a ovulação, não há chance de gravidez natural. Existem tratamentos para que a mulher com útero infantil possa engravidar, mas é necessário uma avaliação cuidadosa do problema pelos médicos ginecologista/obstetra e endocrinologista ou ainda, uma equipe multidisciplinar.