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Perguntas Frequentes

Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?

Os nódulos na tireoide geralmente não são perigosos, já que se tratam de tumores benignos na grande maioria dos casos. Em alguns casos não é necessário nenhum tratamento, em outros casos pode ser necessário realizar acompanhamento clínico, cirurgia ou administração de iodo radioativo, dependendo do tipo de nódulo.

O risco de um nódulo na tireoide ser câncer é baixo, uma vez que apenas cerca de 10% dos nódulos são malignos.

Contudo, mesmo que não seja canceroso, o nódulo de tireoide pode produzir grandes quantidades de hormônios tireoidianos e causar hipertireoidismo. Os sintomas nesses casos podem incluir ansiedade, irritabilidade, dificuldade para dormir, apetite voraz, perda de peso, cansaço, entre outros.

Em algumas situações, o nódulo de tireoide pode crescer muito e comprimir estruturas e órgãos vizinhos, como esôfago e traqueia, causando dificuldade para engolir e respirar,no entanto esse tipo de situação é rara.

O tratamento para os nódulos na tireoide depende do tipo de nódulo diagnosticado. Tumores benignos pequenos, que não produzem hormônios, podem ser apenas monitorados pelo médico clínico.

Para casos de nódulos cancerosos ou suspeitos é indicada a remoção cirúrgica da tireoide, conhecida como tireoidectomia. Após a cirurgia, o tratamento pode continuar com iodo radioativo. O objetivo é destruir eventuais células cancerosas que podem ter permanecido no local.

O tratamento para os nódulos de tireoide que produzem hormônios ou comprimem estruturas próximas também é feito através de cirurgia ou com iodo radioativo.

Se o nódulo não aumentar de tamanho, nenhuma intervenção é necessária. Contudo, se o nódulo começar a crescer, pode ser indicada a sua remoção cirúrgica.

A avaliação e acompanhamentos de nódulos pequenos e benignos pode ser realizado pelo médico de família e comunidade. Em casos de tumor ou produção excessiva de hormônios é necessária a avaliação por um médico endocrinologista.

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Referência

CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

O que fazer em caso de ataque epilético?

Em caso de ataque epilético, siga os seguintes procedimentos de primeiros socorros para socorrer a vítima:

  1. Primeiro, verifique se está respirando normalmente;
  2. Abra espaço para a pessoa, afaste móveis ou objetos próximos, proteja a pessoa de ferimentos;
  3. Coloque a pessoa de lado, para que ela não se engasgue com a própria saliva;
  4. Chame ajuda, NUNCA deixe a pessoa sozinha;
  5. Retire acessórios, como óculos, anéis, gravata, o que possam provocar ferimentos ou prejudicar na respiração,
  6. No caso de roupa apertada no pescoço, como colarinho e gravata, desaperte a roupa;
  7. NÂO coloque nada na boca da pessoa, evitando que morda e se machuque, basta deixá-la de lado;
  8. Proteja a cabeça com roupas, ou almofadas nas laterais, se achar necessário;
  9. Não segure a vítima para tentar impedi-la de se movimentar, pode se machucar e machucar a pessoa;
  10. Não dê tapas nem jogue água no rosto;
  11. Não ofereça nada para cheirar muito menos para beber;
  12. Não tente abrir a boca da vítima.
  13. Se o ataque epilético durar mais de 2 minutos, chame uma ambulância.

Veja também: Quais são os sintomas de epilepsia?

O que fazer após o ataque epilético?

Após a crise, é normal que a pessoa se mantenha um tempo confuso, sonolento ou com queixa de dores de cabeça. Nesse momento o mais importante é que você se mantenha perto e: 

  1. Mantenha a pessoa de lado;
  2. Certifique-se que a pessoa está respirando normalmente;
  3. Não dê nenhum remédio;
  4. Leve a vítima para um pronto-socorro ou chame uma ambulância.

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O que é candidíase?

Candidíase é a infecção causada por um fungo, geralmente a Candida albicans, que pode ocorrer em várias regiões do corpo como boca (também conhecida por monilíase oral), esôfago, vagina, vulva e pele.

O fungo está presente normalmente no corpo sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como a gestação, períodos de muito estresse, queda da imunidade ou o uso de antibióticos, a quantidade desse fungo pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.

A candidíase é o nome pelo qual é mais conhecida a infecção na vulva e vagina causada pela cândida. Os seus sintomas são: corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor e ardência para urinar, coceira intensa na vagina e nas regiões próximas a ela, dor e ardência na relação sexual.

O seu tratamento baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral e/ou vaginal. Caso o parceiro apresente sinais e sintomas como vermelhidão e coceira no pênis (glande), ele também deve ser avaliado pelo médico para um possível tratamento.

O ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pacientes com candidíase. No caso de suspeita de candidíase no homem, o urologista poderá ser consultado.

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Adenomiose tem cura? Qual o tratamento?

A adenomiose pode sim, ter cura, o tratamento definitivo, quando indicado, é através da remoção cirúrgica do útero - histerectomia, ou com a chegada da menopausa. Entretanto, existem tratamentos menos agressivos para controle dos sintomas, até a necessidade desta opção.

O tratamento da adenomiose pode ser feito com hormônios (anticoncepcionais, DIU, implantes subcutâneos) ou cirurgia. Pode incluir:

  • Medicamentos hormonais, como os anticoncepcionais com progesterona;
  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINE);
  • Analgésicos;
  • Dispositivo Intrauterino (DIU) de levonorgestrel;
  • Anel vaginal;
  • Implantes subcutâneos;
  • Cirurgia para remoção do nódulo, em casos de adenomiose localizada;
  • Cirurgia para retirar o útero (histerectomia total).

O tratamento não cirúrgico da adenomiose tem como objetivo amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher, além de permitir uma gravidez desejada. Esses métodos visam conter ou diminuir o(a):

  • Sangramento;
  • Cólica menstrual;
  • Dor pélvica;
  • Tamanho do útero, que está aumentado na adenomiose.

Porém, apesar de ser uma alternativa a tratamentos radicais como a retirada total do útero, o tratamento clínico da adenomiose é limitado devido aos efeitos colaterais, além de que os sintomas reaparecem com a interrupção do tratamento.

Uma boa opção de tratamento não cirúrgico é o uso do anel vaginal, quando tolerável, pelas seguintes vantagens:

  • Método seguro e confiável;
  • Não precisa ser inserido diariamente;
  • Liberta uma quantidade constante de hormônio;
  • Provoca menos efeitos colaterais;
  • Não altera o peso corporal;
  • Discreto e fácil de usar.

Fale com seu/sua médico/a ginecologista para maiores esclarecimentos quanto às indicações, vantagens e desvantagens de todas as formas de tratamento para a adenomiose.

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Referência

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Quais são os sintomas da conjuntivite?

Os principais sinais e sintomas de conjuntivite são: vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, secreção, sensação de areia no olho e coceira. A conjuntivite é altamente contagiosa e tem início em um olho, mas quase sempre afeta o segundo em poucos dias, muitas vezes com gravidade diferente. Os sintomas da conjuntivite são os mesmos em adultos, crianças e bebês.

As conjuntivites podem ser virais, bacterianas, ou causadas por fungos, alergias, traumas e irritação química, como os protetores solares que, juntamente com o suor, irritam os olhos.

Na conjuntivite viral e bacteriana, existe sempre a presença de vermelhidão nos olhos e secreção. Os outros sinais e sintomas da conjuntivite variam conforme o agente causador.

Alguns tipos de conjuntivite podem causar dor e redução da visão, pois formam uma falsa membrana inflamatória que arranha e que tem que ser removida para melhorar o quadro mais rapidamente. É comum ter que remover a membrana várias vezes. 

Porém, o sintoma mais grave é a inflamação da córnea (ceratite intersticial) de origem imunológica, que pode reduzir a visão e permanecer durante meses, sendo necessário um tratamento prolongado com corticoides.

Conjuntivite bacteriana com secreção purulenta Como identificar a conjuntivite viral?

A conjuntivite viral pode manifestar sinais e sintomas semelhantes aos de uma gripe ou resfriado, como nariz entupido, presença de secreção e tosse. De manhã, ao acordar, as pálpebras podem estar "grudadas". Também é comum haver inchaço na região dos olhos, que ficam vermelhos e libertam secreção, bem como sensação de ardência ou areia nos olhos.

Leia também: Olhos inchados: quais as causas e tratamento?

Após um período de 2 a 7 dias, os sintomas da conjuntivite viral começam a se manifestar no segundo olho. O pico da evolução dos sintomas normalmente ocorre entre o 3º e o 5º dia. Depois de uma ou duas semanas o quadro começa a melhorar progressivamente.

Como se transmite a conjuntivite viral?

A conjuntivite viral transmite-se com muita facilidade. A transmissão da doença se dá pelo contato direto ou indireto com secreções, além de ser altamente transmissível quando estão muitas pessoas aglomeradas, como em piscinas, por exemplo.

A conjuntivite viral é o tipo de conjuntivite mais comum, podendo inclusive ser uma consequência de outra doença provocada por vírus que esteja afetando todo o corpo. 

O principal vírus causador da conjuntivite viral é o adenovírus, cujo período de incubação varia entre 5 e 12 dias. Porém, a infecção causada pelo vírus geralmente resolve-se espontaneamente dentro um determinado período de tempo. Depois de estar curada da conjuntivite, a pessoa fica imune ao vírus.

Quais os sinais e sintomas da conjuntivite bacteriana?

Os sintomas iniciais da conjuntivite bacteriana geralmente surgem em apenas um olho, que fica vermelho e irritado. A secreção é eliminada juntamente com pus, podendo ser amarelada, esverdeada ou esbranquiçada. No 2º ou 3º dia os sinais e sintomas começar a se manifestar no outro olho.

Uma das principais diferenças entre as conjuntivites virais e bacterianas é a presença de pus na secreção, enquanto que nas virais ela não é purulenta.

O médico clínico geral ou médico de família podem tratar casos de conjuntivite. Na presença de outras patologias ou doenças crônicas oculares, o paciente pode ser encaminhado ao oftalmologista.

Como ocorre a transmissão da conjuntivite bacteriana?  

A conjuntivite bacteriana afeta sobretudo crianças e muitas vezes provocam epidemias de conjuntivite. A principal bactéria causadora da doença é o Staphylococcus aureus. 

Assim como a conjuntivite viral, a conjuntivite bacteriana é altamente contagiosa. A forma de transmissão também é a mesma, ou seja, através do contato direto com secreções ou objetos e superfícies contaminadas com a bactéria ou com secreções de alguém infectado.

A conjuntivite bacteriana tem tendência para atingir pessoas com a imunidade baixa, podendo causar alterações na parte branca do olho e nas lágrimas.

Qual é o tratamento para conjuntivite?

O tratamento da conjuntivite consiste em lavar várias vezes os olhos com soro fisiológico ou água filtrada fria. Nas conjuntivites bacterianas, fúngicas e alérgicas são utilizados medicamentos específicos, enquanto que nas conjuntivites irritativas e virais o tratamento é inespecífico, com lavagem e colírios anti-inflamatórios.

O/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família podem tratar casos de conjuntivite. Na presença de outras patologias ou doenças crônicas oculares, o/a paciente pode ser encaminhado ao/à oftalmologista.

Saiba mais em: Olhos inchados: quais as causas e tratamento?

Endometriose pode virar câncer?

Não há evidência de que a endometriose possa causar câncer. Além disso, a incidência de câncer não parece ser maior em mulheres com endometriose do que nas mulheres da população em geral. 

No entanto, observa-se que alguns tipo de câncer de ovário são ligeiramente mais frequentes em mulheres com endometriose, por isso muitas vezes pensa-se que a endometriose causaria ou se transformaria em câncer, mas na verdade ainda não se sabe qual é a relação exata entre endometriose e o risco de câncer.

É importante salientar que a endometriose é uma doença benigna e a sua associação com o desenvolvimento de câncer depende de outros fatores, como predisposição genética e fatores ambientais.

Os casos de câncer ovariano relacionados à endometriose costumam se manifestar ainda nas fases iniciais, com lesões de baixo grau e com maiores chances de cura, quando comparados com os casos não associados à endometriose.

A endometriose profunda caracteriza-se pela presença de lesões de endometriose com mais de 5 mm de profundidade.

Saiba mais em: O que é endometriose profunda e quais os sintomas?

Normalmente essas lesões surgem na forma de nódulos e podem acometer qualquer órgão pélvico, sobretudo os ligamentos uterinos, vagina, intestino e bexiga.

Para mais esclarecimentos sobre a endometriose consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.

Leia também:

Endometriose tem cura? Qual o tratamento?

Quais são os sintomas do câncer de ovário?

Ultrassom para descobrir o sexo do bebê

Quando o ultrassom mostra que o bebê é um menino é difícil o médico estar errado porque ele precisa ver o pênis do menino para dizer que é menino. No caso da menina não há nada para ver, então é mais fácil o médico errar o sexo. Menino a chance de erro é muito pequena e menina a chance de erro é maior.

Posso tomar antidepressivo durante a amamentação?

Depende do antidepressivo.

A maioria dos antidepressivos atualmente usados é de risco baixo ou muito baixo para a amamentação, ou seja, é seguro e pode tomar:

Sertralina, Fluoxetina, Amitriptilina, Clomipramina, Imipramina, Nortriptilina, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina, etc.

Porém, há outros antidepressivos que apresentam um risco alto ou muito alto e não devem ser usados durante a amamentação: Nefazodona, Tranilcipromina, etc.

O/a médico/a que receitou o antidepressivo poderá aconselhar se o medicamento é permitido ou não durante a amamentação.

Fissura anal tem cura? Qual o tratamento?

Sim, a fissura anal tem cura. A fissura anal cura-se espontaneamente na maioria dos casos. Em outros, a fissura anal pode ser curada através da aplicação local de cremes, uso de laxantes e lavagem do local com água morna.

Quando os sintomas permanecem por vários dias e não há resposta ao tratamento, o quadro deve ser reavaliado. Nesses casos, a origem da fissura anal pode estar em doenças que afetam o intestino, como a Doença de Crohn. Quando o tratamento conservador não apresenta resultados satisfatórios, pode ser necessário realizar cirurgia.

Qual é o tratamento para fissura anal?

O tratamento da fissura anal irá depender se ela é aguda ou crônica. O objetivo do tratamento é aliviar a dor e o espasmo além de curar a ferida.

A maioria dos casos apresenta uma boa melhora apenas com o tratamento conservativo. Esse pode ser feito com aumento da ingestão de líquidos e uma dieta rica em fibras.

Também é indicado o uso de pomadas com anestésico local, além de banho de assento com água morna para aliviar a dor.

Em alguns casos, a cirurgia pode ser indicada para uma melhor resolução da fissura anal.

O que é fissura anal?

A fissura anal é uma ferida localizada no ânus, que causa dor, sangramento e coceira. As principais causas de fissura anal incluem a prisão de ventre devido ao endurecimento das fezes, diarreia e inflamação do canal anal.

Caso você apresente fissura anal, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou proctologista para uma avaliação detalhada.

Homem com apenas um testículo produz menos testosterona? Como resolver isso?

Homem com apenas um testículo não produz menos testosterona e, na maioria dos casos, os níveis de testosterona estão normais.

Grande parte dos indivíduos que nasce com apenas um testículo ou perde um testículo devido a tumores, acidentes ou processos inflamatórios, não apresenta alterações da função hormonal. Em alguns casos nem mesmo a própria produção de espermatozoides é alterada.

Isso porque, na maior parte dos casos de órgãos duplos, como testículos e rins, quando se perde um deles, o outro assume as necessidades do corpo.

A testosterona é um importante hormônio que apresenta diversas funções no corpo dos homens como atuar na diferenciação sexual, ser importante para a ereção e libido e ajudar na produção de células do sangue, ossos, além disso está envolvida em várias funções metabólicas.

Caso necessário consulte um médico para uma avaliação. Eventualmente pode ser necessário exames complementares para avaliação da testosterona e da função testicular.

Veja mais sobre o assunto em: O que fazer para aumentar o nível de testosterona?

Leia também: Quais os sinais de excesso de testosterona?

Estou tentando engravidar e meus seios estão inchados. Posso estar grávida?

Sim, se os seus seios estão inchados e você teve relações durante a ovulação, pode ser que esteja grávida. Seios inchados e doloridos são alguns dos sintomas de gravidez.

Outros sinais e sintomas de gravidez incluem:

  • Atraso da menstruação;
  • Cansaço;
  • Tontura;
  • Sonolência;
  • Inchaço abdominal.

Porém, é importante lembrar que seios inchados também podem ser um sinal de que você vai menstruar. É muito comum as mulheres ficarem com os seios inchados e doloridos durante a TPM. Além disso, o próprio uso do anticoncepcional também pode deixar os seios inchados.

Espere pela sua menstruação. Se houver atraso, aguarde uma semana e faça um teste de gravidez de farmácia. Se der positivo, marque uma consulta com a/o ginecologista, médica/o de família ou clínica/o geral para iniciar o acompanhamento pré-natal. Se der negativo, espere mais uma semana e se a menstruação continuar atrasada, repita o teste. 

Caroços e nódulos no couro cabeludo, o que pode ser?

Caroços no couro cabeludo podem corresponde a diferentes condições e doenças. Algumas causas de caroços no couro cabeludo são: dermatite seborreica, caspa, acne, foliculite, micoses, cistos, psoríase ou câncer de pele.

Dermatite seborreica

A dermatite seborreica é uma condição que acarreta a descamação do couro cabeludo e oleosidade. O acumulo de escamas ou caspas pode causar a formação de pequenos nódulos descamativos. A dermatite seborreica pode causar ainda coceira intensa no couro cabeludo.

Acne

A acne também pode atingir o couro cabeludo. Embora seja uma condição mais frequente em outras áreas do corpo como a face e costas, a região da cabeça também pode apresentar erupções características da acne. A acne pode formar nódulos que doem no couro cabeludo.

O tratamento da acne é feito com cuidados locais, cremes e eventualmente antibióticos ou outros medicamentos.

Foliculite

Foliculite é a infecção do folículo piloso. A base do pelo pode inchar, ficar vermelha, quente e dolorida, formando um nódulo ou caroço que pode ser palpado ao tocar o couro cabeludo. O tratamento da foliculite inclui o uso de antibióticos e drenagem do pus.

Cistos

Cisto podem ocorrer também no couro cabeludo. Os cisto são nódulos repletos de líquido e podem atingir diferentes partes do corpo, incluindo o couro cabeludo e região da cabeça. O cisto pode ser retirado através de um procedimento de excisão cirúrgica.

Micose

A presença de infecção por fungos no couro cabeludo pode levar a formação de lesões avermelhada ou esbranquiçadas, que coçam. Em algumas situações são formadas placas ou nodulações na cabeça, que podem levar a queda do cabelo. O tratamento é feito com antifúngicos em shampoos, loções ou cremes.

Psoríase

A psoríase é uma doença que leva a formação de placas avermelhadas e descamativas. Embora a psoríase não forme nódulos, as placas podem ser confundidas com nodulações no couro cabeludo. O tratamento da psoríase pode incluir, cremes contendo corticoesteroide, fármacos ou fototerapia.

Câncer de pele

Alguns tipos de câncer de pele podem formar nódulos no couro cabeludo, como o carcinoma espinocelular. O câncer de pele geralmente desencadeia um nódulo de crescimento rápido, com alterações na coloração e que podem sangrar. O tratamento exige a retirada cirúrgica e se necessário quimioterapia.

Caroço no couro cabeludo de crianças

Caroços no couro cabeludo de crianças podem ocorrer devido a pediculose (piolho), foliculite ou mesmo pelo simples ato de coçar, que pode desencadear feridas e inflamações levando a formação de nódulos e caroços na cabeça.

A pediculose é a infestação por piolhos, que causa intensa coceira e desconforto principalmente em crianças em idade escolar.

Na presença de caroços no couro cabeludo que doem ou coçam é essencial a avaliação por um médico de família, clínico geral e dermatologista para a realização do melhor diagnóstico e tratamento.

Leia também:

Qual o tratamento para foliculite no couro cabeludo?

Referências bibliográficas

SBD. Sociedade brasileira de dermatologia.