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Perguntas Frequentes

Estou amamentando, posso tomar buscoduo?

Sim. O Buscoduo pode ser usado durante a amamentação.

O Buscoduo é uma medicação contendo Escopolamina e Paracetamol. Todas essas duas medicações podem ser usadas pela mulher que amamenta. O Buscoduo é uma medicação indicada como tratamento sintomático de dores e cólicas, atuando como analgésico e antiespasmódico.

Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, essas duas medicações não acarretam problemas no desenvolvimento da criança.

Por isso, a mulher pode usar a medicação Buscoduo e continuar amamentando normalmente.

Use medicamentos apenas com indicação médica e, em caso de dúvidas, procure uma unidade de saúde para uma consulta médica.

Como fazer para aumentar a libido?

Para aumentar a libido feminina ou masculina, é preciso primeiro identificar a causa da falta de desejo sexual, que pode ser física ou psicológica. Se a falta de desejo não for causada por fatores físicos, seguem algumas dicas que podem ajudar:

  • Procure melhorar ou manter a sua autoestima elevada;
  • Diga ao parceiro ou parceira aquilo que deseja, fale sobre os seus sentimentos;
  • Faça atividades que lhe dão prazer e ajudam a aliviar o estresse, como exercícios físicos, massagens ou outros hobbies;
  • Quando possível faça uma atividade prazerosa juntos, como dança ou esportes;
  • Crie oportunidades para estar a sós com seu parceiro ou parceira e reserve um dia da semana só para os dois;
  • Aproxime-se mais com abraços, beijos, um toque, como pegar nas mãos com mais frequência e não somente no momento do sexo.

Dentre os fatores físicos que podem diminuir a libido estão:

  • Uso regular de alguns medicamentos como: anticoncepcionais, antidepressivos, ansiolíticos e
  • Alterações hormonais, como o período da menopausa, baixa dosagem de testosterona e fase pós-parto e
  • Problemas psicológicos.

A diminuição da libido na grande maioria das vezes está relacionada com problemas psicológicos e psicossociais, por exemplo, relacionamentos de longa duração, monotonia, descuido de um ou ambos os lados, falta de comunicação ou intimidade entre o casal, sexualidade reprimida, nascimento do 1º filho, estresse, problemas pessoais, financeiros, entre tantos outros fatores.

Leia também: falta de libido: o que pode ser e o que fazer?

Recomendamos em primeiro lugar, agendar uma consulta com um ginecologista (no caso das mulheres), ou urologista (no caso dos homens), para uma avaliação adequada do seu caso e tratamento direcionado para a causa.

Caso não seja um problema físico, pode ser benéfico a associação de um tratamento conjunto com terapia sexual ou terapia de casal.

Quem usa aparelho ortodôntico pode fazer ressonância magnética?

Sim, quem usa aparelho ortodôntico pode fazer ressonância magnética, desde que o objetivo do exame não seja visualizar nada do pescoço para cima, pois o metal do aparelho pode prejudicar a qualidade da imagem.

Qualquer tipo de implante metálico é contraindicado ou exige uma atenção especial para a realização da ressonância magnética devido ao potente magnetismoque é gerado durante o exame.

Esse magnetismo pode atrair o objeto metálico e causar incômodo ou ainda uma lesão, caso o metal esteja na região que será examinada. Existe também o risco de aquecimento e correntes elétricas induzidas.

No entanto, de um modo geral, os aparelhos dentários não costumam ser uma contraindicação para a realização da ressonância, embora possam distorcer e tornar inúteis as imagens feitas do pescoço e da cabeça.

Caberá ao médico radiologista avaliar o risco-benefício de realizar a ressonância magnética ou se o aparelho ortodôntico impede ou não o exame.

Também pode lhe interessar: Como é feita a ressonância magnética com contraste e quais os riscos?

Pielonefrite tem cura? Qual o tratamento?

Sim, pielonefrite tem cura.

O tratamento é baseado no controle da dor, e uso de medicamentos antibióticos, guiados contra a bactéria que esteja causando a infecção. A Escherichia coli é a bactéria responsável pela maioria dos casos de infecção urinária e consequentemente, pelos casos de pielonefrite.

Pode lhe interessar: O que é pielonefrite e quais os sintomas?

Qual é o tratamento da pielonefrite?

O tratamento da pielonefrite consiste no início imediato do antibiótico. Atualmente, seguindo as orientações das sociedades nacionais e internacionais de urologia, os medicamentos de primeira escolha são: Sulfametoxazol-Trimetoprim ou Ciprofloxacina, via oral.

Nos casos mais graves o paciente deve ser internado e administrado a medicação por via endovenosa.

Tratamento complementar

Além do uso do antibiótico, o tratamento da pielonefrite consiste no alívio dos sintomas e busca de causas secundárias para a doença.

Para o tratamento da dor e sintomas de mal-estar, náuseas ou vômitos, são prescritos analgésicos, anti-inflamatórios e sintomáticos, de preferência por via endovenosa, para a resposta mais rápida.

Na investigação, que deve ser realizada de forma concomitante ao tratamento, são solicitados exames de sangue, urina, culturas, além de exames de imagem. A ultrassonografia e a tomografia computadorizada sem contraste, evitando sobrecarga renal, são os exames de escolha, para evidenciar presença de cálculos, abscessos, malformações ou alterações físicas, que necessitem de abordagem cirúrgica.

Nos casos de presença de cálculo obstruindo a via urinária, ou abscesso, estará indicada a intervenção cirúrgica de urgência.

Cuidados gerais: 
  • Aumentar a ingesta de água, pois aumenta a quantidade de vezes que urina, e urinar promove uma limpeza constante na bexiga, evitando o acúmulo de bactérias - EVITE "SEGURAR" A URINA;

  • Evitar banhos de banheira, com espuma ou produtos químicos, para manter o Ph vaginal ácido habitual, capaz de reduzir os riscos de proliferação bacteriana;

  • Dar preferência a roupas íntimas de algodão, pois é o tecido que mais absorve a transpiração, reduzindo as chances de proliferação de bacteriana;
  • Evitar o uso de absorvente íntimo;
  • Cuidado com a forma de higienização íntima, o papel higiênico deve ser passado no sentido da vagina em direção ao ânus e descartado, nunca ao contrário;
  • Manter alimentação saudável. Evite o consumo de café, citrinos, bebidas alcoólicas e comidas muito condimentadas.

Por fim, nos casos especiais, como pielonefrite em gestantes, crianças, idosos ou renais crônicos, devem ser avaliados com maior critério, caso a caso pela equipe de urologia.

Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para infecção urinária?

Qual é o tratamento da pielonefrite na gravidez?

O tratamento da pielonefrite em mulheres grávidas também é feito com antibióticos, porém, os medicamentos não são os mesmos. 

Antibióticos como norfloxacina e ciprofloxacina, normalmente usados para tratar infecções urinárias, não podem ser usados na gestação.

É importante que a pielonefrite na gravidez seja diagnosticada rapidamente para iniciar o tratamento, evitando prejuízo à mãe ou ao bebê.

A presença de bactérias na urina da gestante, mesmo sem apresentar sintomas de infecção urinária, pode aumentar o risco de parto prematuro e baixo peso do feto.

Leia também: O que é pielonefrite e quais os sintomas?

Se fizer ultrassom não preciso fazer Papanicolau?

O exame Papanicolau (Preventivo) e a ultrassonografia possuem funções diferentes e podem se complementar.

O exame preventivo é realizado com objetivo de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. O exame é feito com a raspagem superficial de secreções vaginais e do colo do útero que o/a profissional coloca em uma lâmina. Essa lâmina irá para avaliação em laboratório e após alguns dias o resultado é acessível.

A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.

Por essa razão, os dois exames são diferentes e servem para propósitos distintos. A mulher deve realizar os dois se forem pedidos separadamente. O resultado dos exames podem complementar a decisão clínica do/a médico/a.

Leia também:

Existe diferença entre Papanicolau e preventivo?

Qual a diferença de fazer o preventivo e a transvaginal?

Estou grávida e não sei quem é o pai... e agora?

A probabilidade é maior para que seu filho seja do seu marido, porém somente o exame de DNA pode confirmar. O coito interrompido é um método de contracepção com alto índice de falha, cerca de 20%, por isso, geralmente costuma não ser recomendado, por isso pode mesmo haver dúvida em relação a paternidade da criança.

O exame de paternidade através de teste de DNA pode ser realizado durante a gravidez, antes do nascimento da criança, e possibilita saber com segurança qual o pai da criança.

Como é o teste de paternidade pré-natal?

Atualmente o teste de paternidade através do DNA, pode ser realizado algumas semanas após o início da gestação. O teste é feito através da recolha de sangue da mãe, a partir da 8º semana semana de gestação.

No exame é detectado material genético da criança que é comparado com o material genético do provável pai, que pode ser proveniente de saliva, sangue ou cabelo.

Algumas técnicas mais invasivas também podem ser realizadas para coleta de material genético da criança como através da amniocentese (coleta de líquido aminótico), cordocentese (coleta de sangue do cordão umbilical) ou de biópsia das vilosidades coriônicas.

Como é o teste de paternidade pós-natal?

O teste após o nascimento da criança pode ser realizado através também da coleta de saliva, sangue ou bulbo capilar da criança e do possível pai, assim é possível fazer a comparação genética que permite identificar a paternidade.

Geralmente o exame fica pronto entre 2 a 3 semanas, e apresenta confiabilidade maior que 99%.

Para mais informações converse com o seu médico de família.

Estou com um pequeno sangramento tipo borra de café?

Pequeno sangramento tipo borra de café próxima ao período menstrual, a princípio é mesmo a menstruação, porém, se houve relação sem proteção, pode ser um sinal de gravidez, o chamado sangramento de nidação.

A menstruação, deve evoluir com sangramento mais volumoso e vermelho vivo, com uma duração de 5 a 7 dias. O sangramento de nidação, quando o embrião penetra o útero, ocorre mais próximo do período fértil, de pequeno volume, e não dura mais de 3 dias.

A melhor forma de distinguir o sangramento de menstruação do sangramento de nidação, é exatamente avaliar o período em que se encontra no ciclo menstrual. No seu caso, dentro do período da menstruação, fala mais a favor de ser a própria menstruação.

Sendo assim, se sentir sintomas sugestivos de gravidez, como maior sensibilidade nas mamas, náuseas, vômitos matinais e aumento de apetite, procure uma unidade de atendimento básico para realização do teste de gravidez, ou faça um teste de farmácia.

De qualquer forma, outras doenças podem causar sangramento escuro, por isso se permanecer o sangramento, não deixe de procurar seu médico de família, ou ginecologista para avaliação e maiores esclarecimentos.

Saiba mais sobre o tema nos artigos:

É normal ter indigestão durante a gravidez?

Sim, é frequente e esperado ter indigestão durante a gravidez. A má digestão, conhecida como dispepsia pelos médicos, é uma queixa frequente em mulheres grávidas. A indigestão durante a gestação ocorre devido ao aumento na produção do hormônio progesterona, que relaxa a musculatura de diversos órgãos, inclusive esôfago e estômago.

Com o relaxamento dessa musculatura, os movimentos peristálticos que empurram o alimento em direção ao intestino ficam prejudicados, o que retarda o esvaziamento do estômago e deixa a digestão mais lenta.

Essa condição favorece o retorno de suco gástrico e gases do estômago para o esôfago, gerando refluxo, além de náuseas, sensação de estomago estufado e desconforto abdominal. À medida que a gravidez avança, o útero aumenta de tamanho e pressiona o estômago, podendo agravar a indigestão, o refluxo e a azia.

Apesar da má digestão ser uma condição frequente e natural durante a gravidez, a gestante pode comunicar o problema ao médico obstetra ou médico de família, que irá fornecer as orientações necessárias para o alivio dos sintomas, além de avaliar a necessidade de prescrever medicamentos para aliviar o problema.

Saiba mais em:

O que fazer em caso de indigestão na gravidez?

O que é dispepsia?

Um bebê formado nas trompas ou no ovário pode sobreviver?

O embrião que se fixa fora da cavidade uterina não é viável e, geralmente, não sobrevive.

A maioria das gestações ectópicas ocorre na tuba uterina e representa uma situação de risco materno com possibilidade de ruptura da tuba uterina e hemorragia interna grave.

A gravidez ectópica normalmente é diagnosticada no início da gestação e, pelo fato do embrião se fixar em uma região que não proverá os nutrientes necessários para o desenvolvimento apropriado, ele poderá ter diversas deformidades que são inviáveis à vida.

O tratamento adequado da gravidez ectópica reduz essas possíveis complicações e é capaz de salvar a vida das mulheres em risco.

Existem medicamentos para fortalecer os espermatozóides?

O médico usou a expressão "esperma fraco" para explicar para vocês, o que está acontecendo com os espermatozoides do seu marido. A falta de um mineral chamado zinco pode causar uma menor mobilidade e vitalidade dos espermatozoides. A complementação com suplementos de vitaminas e sais minerais (contendo Zinco) pode ajudar se esse for o caso do seu marido, caso contrário a resposta para sua pergunta é não.

Quais os sintomas da hepatite A?

Normalmente a hepatite A não manifesta sintomas, especialmente nas crianças. Nos adultos, ela pode passar despercebida como um resfriado leve.

Quando presentes, os sintomas da hepatite A podem incluir: náuseas, vômitos, febre, tontura, dor abdominal, dor de cabeça, dores musculares e articulares, falta de apetite, cansaço, coceira na pele, diarreia com fezes claras, urina escura e icterícia (pele e olhos amarelados).

A hepatite A é uma doença autolimitada, de caráter benigno, em que a pessoa se recupera em casa sem necessidade de internamento hospitalar. Menos de 1% dos casos pode evoluir para hepatite fulminante, exceto em pessoas idosas, acima de 65 anos, que apresentam mais chances de desenvolver formas mais graves da doença.

Leia também: Tenho a pele amarela desde que nasci. Posso ter hepatite?

Indivíduos que já tiveram hepatite A ficam imunes à doença, mas continuam suscetíveis às outras formas de hepatites.

O que é hepatite A e como ocorre a transmissão?

A hepatite A é uma doença hepática causada pelo vírus Hepatite A. A transmissão da doença ocorre quando uma pessoa não infectada e não vacinada ingere alguma bebida ou comida contaminada pelas fezes de uma pessoa infectada pelo vírus. A doença está relacionada com saneamento básico deficiente, falta de água potável e má higiene pessoal. Outros fatores de risco incluem o uso de drogas injetáveis e relações sexuais com pessoa apresentando infecção aguda pelo vírus da Hepatite A.

Qual é o tratamento para hepatite A?

A hepatite A não possui um tratamento específico. O tratamento da doença baseia-se em cuidados como permanecer em repouso, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não tomar medicamentos que podem interferir no fígado.

Em caso de sintomas de hepatite A, consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral.

Pessoa com suspeita de dengue pode tomar benzetacil?

Não, a pessoa com suspeita dengue não deve tomar Benzetacil. No caso de suspeita de dengue deve-se consultar o médico ou um serviço médico para que seja feito o diagnóstico e orientado o tratamento adequado para a dengue ou para outras infecções e inflamações. O Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) é um antibiótico de uso intramuscular de ação prolongada indicado para tratamento de infecções bacterianas tais como infecções de garganta (amigdalites), pneumonias, infecções na pele. A dengue é uma doença provocada por um tipo de vírus e por isso o uso de penicilina não está indicado.

Além disso, o Benzetacil pode causar reações alérgicas como manchas e bolhas na pele, que podem ser confundidas com os sinais de dengue, dificultando o seu diagnóstico.