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Perguntas Frequentes

Infarto fulminante: quais as causas e como evitar?

O infarto fulminante é causado pela obstrução do fluxo de sangue para o coração. A interrupção da circulação sanguínea ocorre devido ao entupimento das artérias que irrigam o coração.

Esse entupimento das artérias é provocado pela formação de placas de gordura na parede interna da artéria e por trombos (coágulos de sangue que se desprendem do vaso sanguíneo e caem na circulação sanguínea).

A interrupção do fornecimento de sangue e, consequentemente, de oxigênio, para o coração, provoca a morte de uma parte do músculo cardíaco, levando ao infarto do miocárdio.

Como consequência, a circulação entra em colapso, já que o coração não é mais capaz de bombear o sangue para todo o corpo, a pressão arterial cai abruptamente e ocorre perda de consciência. No caso do infarto fulminante, o paciente vai a óbito.

Quais são os fatores de risco para ter um infarto fulminante?

Os principais fatores de risco para se ter um infarto fulminante incluem tabagismo, colesterol alto, hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, falta de atividade física, excesso de peso e estresse.

Pessoas que fumam podem ter até 5 vezes mais chances de terem um ataque cardíaco do que as não fumantes. O risco para esses indivíduos é maior devido à contração que a nicotina provoca nos vasos sanguíneos, o que diminui a espessura dos mesmos e lesiona a parte interna das artérias.

Como prevenir um infarto fulminante?

Para prevenir um infarto fulminante, recomenda-se combater os fatores de risco, ou seja, não fumar, manter o colesterol, o diabetes e a pressão arterial sob controle, reduzir o estresse e praticar exercícios físicos regularmente, pelo menos 3 a 4 vezes por semana.

Quais são os sintomas de um infarto fulminante?

O principal sintoma de um ataque cardíaco é a dor no peito, que pode ou não irradiar para o braço esquerdo, pescoço e mandíbula. Outros sintomas que podem estar presentes incluem falta de ar, cansaço, transpiração, palidez, entre outros.

No infartos fulminante, o indivíduo perde rapidamente a consciência devido à queda abrupta da pressão arterial. Nos infartos fulminantes o paciente vai a óbito porque não há tempo de receber atendimento especializado a tempo.

Leia também: Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?

Hiperplasia adrenal congênita tem cura? Quais os sintomas?

A Hiperplasia adrenal congênita (HAC) não tem cura definitiva em sua forma clássica mais comum, mas o tratamento pode minimizar os sinais e sintomas decorrentes da doença, proporcionando ao paciente qualidade de vida.

A HAC é um distúrbio congênito, caracterizado pela deficiência na biossíntese do cortisol, associado ou não à deficiência de aldosterona e, consequentemente, à superprodução de andrógeno.

Essa condição atinge tanto homens como mulheres. No sexo feminino, acarreta virilização da genitália externa em graus variados. No sexo masculino, nenhuma anormalidade se apresenta fenotipicamente ao nascimento.

Na forma clássica perdedora de sal da doença, que corresponde a 60% ~ 75% dos casos, o tratamento típico consiste na reposição diária de glicocorticoides e mineralocorticoides.

Novas terapias têm sido propostas com intuito de se obterem resultados mais satisfatórios; dentre elas, existem: análogos do LHRH, GH, inibidores da aromatase, antiandrógenos e a adrenalectomia (remoção das glândulas adrenais - método controverso).

Os sintomas variam com a manifestação da doença. Na forma clássica perdedora de sal, há:

  •  virilização da genitália (aumento do clitóris, fusão dos lábios e formação de seio urogenital) decorrente do excesso de andrógenos durante a vida intrauterina.

Como também há deficiência de aldosterona, ocorre:

  • desidratação,
  • hipotensão (pressão baixa),
  • hiponatremia (diminuição do sódio no plasma),
  • hiperpotassemia (aumento de potássio no plasma),
  • taquicardia (aumento da frequência cardíaca, acima do normal para a idade),
  • vômitos,
  • perda de peso,
  • letargia (prostração).

Na forma clássica não perdedora de sal, também ocorre virilização dos recém-nascidos do sexo feminino. Como não há, nesta forma, diminuição na produção de aldosterona, os recém-nascidos do sexo masculino só podem ser identificados em idade tardia por hiperandrogenismo (aumento dos níveis de andrógenos): velocidade de crescimento aumentada, maturação óssea acelerada ou pubarca (idade em que surgem os primeiros pelos) precoce.

Finalmente, a forma não clássica costuma ser totalmente assintomática para indivíduos do sexo masculino e os pacientes do sexo feminino apresentam aumento de clitóris, pubarca precoce, ciclos menstruais irregulares e hirsutismo (crescimento excessivo de pelos na mulher).

Em caso de suspeita de hiperplasia adrenal congênita, um médico endocrinologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento, se necessário.

Leia também: Hiperplasia pode virar câncer?

3 causas de caroço dolorido perto na nuca: saiba quando procurar o médico

Se você tem um caroço dolorido perto da nuca, saiba que, para doer, ele é resultado de algum processo inflamatório. As causas mais comuns são:

  • Infecções ou inflamações que causam o aumento dos gânglios linfáticos (íngua)
  • Contusões / pancadas que causam os conhecidos "galos"
  • Tensão muscular

Veja quais são as características mais comuns em cada caso e o que fazer:

1. Infecções ou inflamações — ínguas

Se o seu caroço está localizado atrás da orelha, um pouco acima ou na região lateral da nuca e dói, ele pode ser uma íngua. A íngua (aumento dos gânglios linfáticos) é resultado de infecções ou inflamações.

Infecção por qualquer agente localizadas na boca, dentes, na garganta ou mais generalizadas são as causas mais frequentes. Nesse caso, os vírus são os agentes mais comuns para as ínguas, especialmente em crianças.

A mononucleose é uma infecção viral que está frequentemente associada à íngua na região atrás da orelha, acima e ao lado da nuca. Ela causa cansaço, febre e dor de garganta intensa. É possível observar também o aumento dos gânglios linfáticos embaixo dos braços (axilas), na região da virilha e do pescoço. As ínguas desaparecem entre 4 e 6 semanas.

As ínguas na região do pescoço são as mais comuns nas infecções respiratórias como os resfriados ou outras infecções virais. Elas desaparecem entre 1 a 2 semanas após o término dos sintomas.

Algumas infecções bacterianas também podem ser a causa do caroço dolorido perto da nuca, mas são mais raras. São alguns exemplos as infecções:

  • Transmitidas por carrapatos (febre maculosa)
  • Adquirida pelo contato com animais de fazenda ou pela ingestão de produtos à base de leite contaminado (brucelose)
  • Causadas por arranhões de gato

Nesses casos, alguns dos sintomas que podem estar associados são mal-estar, calafrios, febre e dor de cabeça. Procura um médico com urgência se suspeitar que pode estar com uma dessas infecções.

Câncer e problemas imunológicos são causas mais raras de íngua. O gânglio pode estar aumentado nesses casos devido ao processo inflamatório que causam.

Procure um médico quando a íngua persistir

Quando a íngua não desaparecer depois de algumas semanas, é importante que você procure um médico para investigar se tem alguma infecção viral crônica, algum problema imunológico ou câncer.

2. Pancadas ou contusões — "galos"

Quando você tem um caroço que dói na cabeça e levou uma pancada, sabe que pode ser um galo. Se o caroço for na cabeça de uma criança, pergunte se ela bateu a cabeça.

Quando procurar um médico?

Batidas na região da nuca podem ser perigosas. Se houver desmaio ou convulsão depois da batida, procure um médico com urgência.

No caso em que não houve desmaio, observe se a pessoa:

  • Enxerga bem
  • Consegue se mover e equilibrar-se
  • Está confusa ou tonta

Vomitar, ter dores de cabeça, problemas para falar ou de memória também são sinais de alerta. Estes sinais podem aparecem um tempo depois da pancada. Nesses casos, procure um médico com urgência.

3. Tensão muscular

A rigidez dos músculos dos ombros, nuca e pescoço pode causar dor. Quando você aperta a região, sente uma ou mais placas enrijecidas, não exatamente um caroço.

Alguns fatores, quando combinados, contribuem para aumentar a tensão e rigidez dos músculos da nuca e pescoço. Algumas vezes, eles estão relacionados com a sua ocupação (trabalho / emprego). Podem aumentar o risco de rigidez e dor na nuca:

  • Permanecer com a cabeça inclinada para a frente por muito tempo
  • Permanecer sentado por muito tempo
  • Falta de exercícios
  • Problemas de coluna
  • Estresse

Adotar cuidados para melhorar a postura e a prática regular de exercícios podem ajudar a resolver o problema. Massagens terapêuticas, acupuntura e relaxamento também ajudam.

Procure um médico quando houver dormência ou limitação de movimentos

Caso sinta dormência nas mãos ou dedos e limitação de movimentos, procure um médico de família, clínico geral ou ortopedista.

Outras causas de caroço na nuca

O caroço na nuca que não dói pode ser percebido desde o nascimento na maioria das vezes, mas pode aparecer ao longo da vida. Os caroços que aparecem na idade adulta podem ser um cisto de gordura ou câncer (linfoma, principalmente).

Quando procurar um médico?

O caroço preocupante é bem diferente das ínguas e dos galos. Além de não doer, geralmente ele é endurecido e imóvel, O principal motivo de preocupação é ser uma lesão sugestiva de câncer. Eles são comuns quando a pessoa tem um linfoma. Se esse for o seu caso, procure um médico para avaliar.

Você pode querer ver:

Caroço na cabeça: o que pode ser?

Caroço na nuca: o que pode ser?

Referências

UpToDate

Kocur P, Wilski M, Goliwąs M, Lewandowski J, Łochyński D. Female Office Workers With Moderate Neck Pain Have Increased Anterior Positioning of the Cervical Spine and Stiffness of Upper Trapezius Myofascial Tissue in Sitting Posture. PM R. 2019; 11(5): 476-482.

Biópsia de próstata: Quais são os riscos e as complicações?

As principais complicações resultantes da biópsia de próstata são as infecções e os sangramentos. Os riscos da biópsia prostática incluem ainda dor, febre, desmaio, abscesso, queda de pressão, ardência e retenção urinária.

As complicações imediatas mais comuns da biópsia da próstata são o sangramento retal e a presença de sangue na urina. Dentre as possíveis complicações tardias estão febre, presença de sangue no esperma, dor ou ardência ao urinar, infecção urinária e, raramente, infecção generalizada.

É normal o paciente sentir um pouco de dor na região pélvica e haver um pequeno sangramento pelo ânus. Também é comum haver uma pequena quantidade de sangue na urina e no esperma durante alguns dias.

Outro achado não preocupante é uma mudança de cor do esperma por algumas semanas, ficando este geralmente mais claro ou sanguinolento.

A presença de um ou mais dos seguintes sinais pode indicar uma possível complicação:

Sangramento urinário ou retal abundante ou que persiste por mais de 3 dias;

Retenção urinária: vontade de urinar e não conseguir (Veja também: O que pode causar retenção urinária?);

Agravamento da dor ou febre.

Se algum desses sinais e sintomas for observado, o médico urologista deve ser contactado.

Saiba mais em:

Biópsia da próstata: como é feito o procedimento?

Sangramento por efeito do anticoncepcional

Não é recomendado fazer uso do anticoncepcional de alta dosagem se não houver uma indicação absoluta, como sangramento de grande volume, sinais de anemia, hipotensão arterial, entre outras complicações.

O uso de quantidades altas de hormônios podem causar danos sérios a mulher, muitas vezes irreparáveis, como trombose, isquemia e desenvolvimento tumoral.

O sangramento causado pelo uso do contraceptivo hormonal, é um efeito colateral comum, conhecido por sangramento de "escape" ou spotting, especialmente nos anticoncepcionais injetáveis. Geralmente acontece apenas nos primeiros meses de uso devidos ao processo de adaptação do organismo ao medicamento.

O spotting é um sangramento de pequeno volume, com coloração mais escura, que desaparece espontaneamente dentro de alguns dias. Porem a duração pode variar bastante entre as mulheres.

Entretanto, caso esse efeito seja intolerável, e cada mulher possui o seu limite de tolerabilidade, o qual deve sempre ser respeitado, o mais indicado é que faça a troca da medicação, por algum outro método contraceptivo que não tenho o sangramento como efeito colateral.

Portanto sugerimos que siga as orientações da sua médica, e caso o sangramento se mantenha, retorne a consulta e solicite outras opções.

Leia também: É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional?

Qual o tratamento para fascite plantar?

O tratamento inicial da fascite plantar é feito com medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia. A medicação consiste de comprimidos administrados por via oral e serve para aliviar a dor e a inflamação. A fisioterapia baseia-se na realização de exercícios que promovem o alongamento da fáscia plantar, do tendão de Aquiles e dos músculos da panturrilha (barriga de perna).

Também é importante evitar atividades esportivas que possam piorar os sintomas como corrida de longas distâncias, saltos e balé, bem como a permanência em pé durante muito tempo.

O aquecimento da sola do pé (fáscia plantar) com movimentos de fricção antes de começar a andar, o rolamento do pé sobre uma bola pequena (tipo bola de tênis), o uso de palmilhas especiais com suporte para o arco plantar (curvatura da sola do pé) e a elevação do salto do sapato podem contribuir para o alívio dos sintomas da fascite plantar.

Além disso, pode ser recomendada a utilização de órteses (espécie de tala) para manter o alongamento da planta do pé durante à noite, além de tornozeleiras para o uso durante o dia.

Em alguns casos de fascite plantar, com sintomas muito intensos, são realizadas infiltrações com corticosteroides e anestésicos. A cirurgia somente é indicada quando não houver sucesso com o tratamento clínico.

O tratamento para a fascite plantar costuma ser demorado, podendo prolongar-se por cerca de 1 ano. A grande maioria dos casos é curada com o tratamento conservador. Muitas vezes a atividade pode ser mantida, mas é aconselhável diminuir o esforço e praticar atividades de baixo impacto, como nadar ou pedalar, por exemplo.

O que é fascite plantar?

A fascite plantar é uma inflamação dolorosa da fáscia plantar, uma faixa de tecido conjuntivo espessa que atravessa a planta do pé, ligando os dedos ao calcanhar. A fáscia plantar possui uma camada externa de gordura e auxilia na absorção dos impactos do pé, mantendo o formato arqueado da planta do pé.

Quanto mais curta a fáscia plantar, mais acentuado é o arco plantar. Fáscias longas deixam o arco do pé mais retificado, dando origem ao popularmente conhecido “pé chato”.

Quando a tensão na fáscia plantar é muito grande, podem surgir pequenos rompimentos na fáscia. Quando esse processo se torna repetitivo, o tecido fica irritado e inflamado, dando origem à fascite plantar.

Quais as causas da fascite plantar?

A fascite plantar é muito comum em pessoas que correm regularmente ou praticam outras atividades físicas que exercem tensão sobre o calcanhar. Outros fatores de risco para o desenvolvimento da inflamação incluem excesso de peso, gravidez, diabetes e o uso de calçados inapropriados.

Com o passar dos anos, a fáscia plantar também começa a perder a elasticidade e a sua camada de gordura vai ficando mais fina, o que diminui a sua ação protetora. Daí a inflamação ser mais frequente em pessoas entre 40 e 60 anos de idade.

Indivíduos com “pé chato”, que apresentam um arco plantar muito exacerbado ou têm uma marcha com um padrão anormal, também estão mais propensos a desenvolver fascite plantar. Isso porque esses fatores interferem na distribuição adequada do peso corporal e aumentam a tensão sobre a fáscia plantar.

Profissões que exigem que a pessoa permaneça em pé por muitas horas seguidas sobre superfícies duras também são um fator de risco para desenvolver fascite plantar.

O/a ortopedista ou o/a reumatologista são os/as especialistas indicados/as para definir o tratamento adequado para a fascite plantar.

Sensação de desmaio: quais as causas e como saber se vou desmaiar?

A sensação de desmaio muitas vezes é referida como uma sensação de tontura, em que há uma breve perda de consciência. Pode ser chamada também de sincope.

Pode ser causado por situações diversas, que levam a uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro. Dura em média poucos minutos e a pessoa normalmente se recupera rápida e completamente.

Antes de desmaiar, a pessoa pode perceber por se sentir fraca, suada ou enjoada. Outros sintomas comuns são as alterações visuais (visão em túnel) ou a sensação de ter um ruído que está diminuindo ao fundo.

Ao desmaiar, a pessoa não apenas perde a consciência, como perde o tônus muscular e a cor da pele, principalmente no rosto, que se torna pálida.

E após um desmaio a pessoa pode não se lembrar de fatos que aconteceram antes de desmaiar, durante ou mesmo após o desmaio; sentir-se confuso ou sonolento e com alterações nos batimentos cardíacos.

Quais as causas da sensação de desmaio?

A sensação de desmaio pode nos casos de:

  • Tosse constante;
  • Defecar, especialmente se houver grande esforço;
  • Estar parada num mesmo lugar por muito tempo;
  • Calor excessivo;
  • Jejum, ou alimentação exagerada;
  • Dor intensa;
  • Situação de estresse, medo ou ansiedade extrema.

Outras causas de desmaio, algumas das quais podem ser graves, incluem:

  • Uso de certos medicamentos, como os usados para ansiedade, depressão e pressão alta. Estes medicamentos podem causar uma queda da pressão sanguínea;
  • Uso de álcool ou drogas;
  • Doença cardíaca, como arritmia, infarto, e derrame cerebral;
  • Respiração rápida e profunda (hiperventilação);
  • Baixo nível de açúcar no sangue;
  • Convulsões;
  • Queda repentina da pressão arterial, como em casos de sangramento ou desidratação grave;
  • Levantar-se de repente da posição deitada, que também pode causar tontura.

Pessoas com histórico de sensação de desmaios, com diagnóstico e orientações médicas sobre como evitá-las, deve seguir as orientações de maneira rigorosa, para não correr riscos, como por exemplo uma queda da própria altura, ou situações mais graves, como um acidente automobilístico.

O que fazer em casos de desmaio?

1. Verifique as vias aéreas e a respiração da pessoa. Se necessário, ligue para o número de emergência (192 - Corpo de Bombeiros);

2. Solte as roupas apertadas em volta do pescoço;

3. Eleve os pés da pessoa acima do nível do coração (cerca de 30 cm) ou sente-a para a frente, com a cabeça entre os joelhos;

4. Se a pessoa vomitar, ou apresentar crise convulsiva, vire-a de lado para evitar que se engasgue;

5. Peça sempre ajuda.

O que não fazer em caso de desmaio:

  • Dar comida ou bebida a uma pessoa inconsciente;
  • Deixar a pessoa sozinha;
  • Colocar um travesseiro sob a cabeça de uma pessoa inconsciente;
  • Bater palmas, sacudir, dar tapas ou despejar água no rosto da vítima.

Chame imediatamente uma ambulância através do número 192 se a pessoa que desmaiou:

  • Caiu de qualquer altura, especialmente se estiver ferida ou sangrando;
  • Não recuperar a consciência rapidamente, em alguns minutos;
  • Estiver grávida;
  • Tiver mais de 50 anos;
  • For sabidamente portador de diabetes ou hipertensão arterial;
  • Sentir dor, pressão ou desconforto no peito antes do desmaio;
  • Apresentar batimentos cardíacos fortes ou irregulares;
  • Perder a fala, apresentar problemas de visão ou incapacidade de mover um ou mais membros;
  • Tiver convulsões, lesões na língua ou perda do controle das fezes.
Como prevenir a sensação de desmaio?

Para evitar a sensação de desmaio ou desmaiar:

  • Evite situações em que o nível de açúcar no sangue caia muito, como jejum prolongado;
  • Evite ficar em um local por muito tempo sem se mexer, principalmente se tiver propensão para desmaios;
  • Beba líquido suficiente, especialmente em dias quentes;
  • Se sentir que está prestes a desmaiar, deite-se ou sente-se com a cabeça inclinada para a frente, entre os joelhos.

Mesmo que não seja uma situação de emergência, uma pessoa que nunca desmaiou e teve um desmaio deve ser examinada por um médico clínico geral ou médico de família, bem como se tiver episódios de desmaios frequentes ou apresentar novos sintomas com desmaio.

Leia também: É normal sentir tontura ao se levantar, ou ao comer, ou...

Quem tem bexiga baixa pode engravidar?

Sim, quem tem bexiga baixa pode engravidar.

A bexiga caída, como também é conhecida, pode causar desconforto e até mesmo impedir o ato sexual, dependendo do grau do prolapso.

O tratamento da bexiga baixa depende da gravidade de cada caso. Nos casos de prolapsos mais leves, quando a bexiga ainda não está proeminente na vagina, é possível evitar a piora do quadro através de exercícios que fortalecem a musculatura do assoalho pélvico. 

Tais exercícios podem ser feitos através de técnicas como o biofeedback, que permite à mulher contrair e relaxar exatamente os músculos que devem ser trabalhados. Outra técnica é a eletroestimulação, através da qual as contrações musculares são feitas com uso de corrente elétrica.

O tratamento também pode ser feito com a colocação de um dispositivo na vagina (pessário) que sustenta a bexiga e mantém o órgão no seu lugar.

Já os casos mais graves de bexiga caída necessitam de tratamento cirúrgico. A bexiga é colocada de volta no lugar e uma malha é inserida para reforçar a região que está mais fraca.

Leia também: Quais os sintomas da bexiga baixa?; Bexiga caída, qual o tratamento?

Para maiores esclarecimentos, consulte o/a ginecologista, urologista ou médico/a de família.

Vitiligo tem cura? Qual o tratamento?

O vitiligo não tem cura, mas há tratamentos que ajudam a reestabelecer a pigmentação natural da pele.

Vitiligo é uma despigmentação da pele resultado de um processo auto imune contra as células que produzem melanina, os melanócitos. A explicação exata do desenvolvimento desse processo ainda é desconhecida.

Há uma diversidade de opções de tratamento que dependerá da idade da pessoa, da extensão do corpo que foi afetado, das regiões de predominância e da presença de outras doenças associadas.

Essas opções constituem de corticoides tópicos, medicamentos imunossupressores, fototerapia, cuidados durante a exposição solar com constante uso de protetor solar, aplicação de laser e terapia de despigmentação.

O acompanhamento psicológico deve fazer parte do tratamento e é muito importante para a pessoa compreender a doença e receber suporte para manejo do estresse.

O tratamento deve ser orientado pelo/a médico/a dermatologista. 

As manchas de catapora podem ser permanentes?

Sim, as manchas de catapora expostas ao sol podem tornar-se permanentes em pessoas mais susceptíveis. Para prevenir e tratar qualquer tipo de mancha na pele, inclusive as da catapora, é fundamental aplicar protetor solar diariamente para proteger a pele dos raios solares.

O filtro solar ideal deve ter um fator de proteção solar de no mínimo 30 (FPS), e proteger  contra os raios UVA e UVB.

Em alguns casos pode ser muito difícil tratar as manchas e as cicatrizes deixadas pela catapora. Mas há várias opções de tratamento dermatológico que podem amenizá-las como: laser, peelings, dermoabrasão, clareadores, entre outros tratamentos.

O laser pode estimular a produção de colágeno e deixar o relevo e a coloração da pele mais uniforme, tornando as marcas da catapora menores, menos evidentes e profundas.

Na dermoabrasão, é feita uma raspagem das camadas mais superficiais da pele que deixa a superfície da pele mais suave e ameniza as irregularidades das marcas da catapora.

Outra opção para suavizar as manchas da catapora são os cremes despigmentantes, que contêm substâncias clareadoras como a hidroquinona, o ácido glicólico e o ácido azeláico.

Já os peelings, como o de diamante ou cristal, melhoram a textura da pele e corrigem as irregularidades das cicatrizes, diminuindo as manchas da catapora. O tratamento pode ser feito com uma uma única aplicação.

Saiba mais em: Existe alguma forma de clarear manchas escuras na pele?

Para maiores informações sobre os possíveis tratamentos para as manchas da catapora, consulte um médico dermatologista.

Tomar anticoncepcional depois da relação faz efeito?

Se você já estiver tomando a pílula regularmente, há algum tempo, ela irá ser eficaz e proteger de uma gravidez após uma relação sexual sem proteção.

Contudo, se você ainda não toma nenhuma pílula, só adianta se o anticoncepcional for a pílula do dia seguinte, ou seja, um contraceptivo de emergência.

Portanto, se você teve uma relação sexual desprotegida e não está tomando regularmente nenhum anticoncepcional, não adianta iniciar a pílula depois da relação, pois ela só começará a fazer efeito após alguns dias.

A maioria das pílulas disponíveis só garantem eficácia na prevenção da gravidez após 1 semana de uso regular e sem esquecimentos, ou outros fatores que possam interferir na eficácia, como uso de medicamentos ou vômitos.

O que você deve fazer se tiver uma relação sexual desprotegida:

Na situação em que se tem uma relação sexual sem proteção e não se usa nenhum método anticoncepcional, o recomendado é tomar a pílula do dia seguinte. Geralmente, a pílula do dia seguinte consiste em 1 ou 2 comprimidos, que são tomados em um ou dois dias, o mais rapidamente possível após a relação sexual.

O limite máximo de tempo para se tomar a pílula do dia seguinte é de até 5 dias após a relação sexual desprotegida, sendo que quanto mais se demora para tomar, maior o risco de gravidez.

Após o uso da pílula seguinte se recomenda iniciar um método contraceptivo definitivo como as pílulas hormonais, que são mais seguras na prevenção de uma gravidez.

Também pode ser do seu interesse:

HIV tem cura?

A AIDS (doença causada pelo vírus HIV) não tem cura. Apesar dos avanços nos tratamentos, ainda não há cura para a doença.

Apesar de não haver cura, os tratamentos disponíveis permitem à pessoa portadora do vírus uma boa qualidade de vida.

HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS.

A pessoa portadora do vírus HIV deve ser acompanhada pela equipe de infectologia em ambulatório especializado com o devido monitoramento dos sintomas e realização de exames complementares com frequência.

Leia também:

Como pode ocorrer a transmissão do HIV?

Quais os sintomas do HIV?

Como é feito o diagnóstico do HIV?

Estou com medo de ter pego HIV?