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Perguntas Frequentes

Insuficiência adrenal é grave? Quais as causas?

A insuficiência adrenal pode ser grave e fatal em alguns casos, sobretudo quando o diagnóstico é tardio.

Causas de insuficiência adrenal

As causas mais comuns de insuficiência adrenal primária são:

  • Doenças autoimunes (diabetes, hipotireoidismo)
  • Doenças infeciosas (Aids, tuberculose)
  • Tumores
  • Causas genéticas (hiperplasia adrenal congênita)
  • Hemorragias
  • Remoção cirúrgica da glândula adrenal.

Já a insuficiência adrenal secundária pode ser causada por distúrbios que afetem o hipotálamo (região próxima ao cérebro) e a glândula hipófise, responsáveis pelo eixo que regula a função da glândula, ou doenças adquiridas, como, por exemplo:

  • Tumor de hipófise
  • Tumor de hipotálamo
  • Síndrome de Sheehan (complicação no parto causando necrose na hipófise)
O que é insuficiência adrenal?

A insuficiência adrenal é uma doença que se caracteriza pela produção insuficiente de glicocorticoides e mineralocorticoides, hormônios produzidos por essa glândula localizada logo acima dos rins, daí ser conhecida também como glândula suprarrenal.

Em crianças, a principal causa de insuficiência adrenal é a hiperplasia adrenal congênita, uma doença genética provocada por deficiência de uma substância envolvida na síntese de cortisol.

Nos adultos, as causas mais frequentes de insuficiência adrenal primária são a adrenalite autoimune, a tuberculose e a paracoccidioidomicose.

Insuficiência adrenal primária

Na insuficiência adrenal primária, o problema na produção hormonal está localizado na própria glândula adrenal. As causas da insuficiência adrenal primária estão relacionadas com alterações no desenvolvimento ou destruição da glândula.

Também conhecida como Doença de Addison, se caracteriza pela baixa produção de cortisol e pelos altos níveis de ACTH, liberados pela hipófise, na tentativa de aumentar a produção do hormônio (cortisol).

Outras causas de insuficiência adrenal primária
  • Infecção por fungos
  • Hemorragia adrenal
  • Metástases
  • Sarcoidose
  • Amiloidose
  • AIDS
  • Hiperplasia e hipoplasia adrenal congênita
  • Medicamentos (mitotane e aminoglutetimida).

A insuficiência adrenal primária de origem autoimune pode ainda estar relacionada com doenças da tireoide, diabetes e falência ovariana primária.

Insuficiência adrenal secundária

Na insuficiência adrenal secundária, o defeito é decorrente da falta de um hormônio responsável pela estimulação da glândula adrenal, conhecido como ACTH (hormônio adrenocorticotrófico).

A insuficiência adrenal secundária se manifesta pela baixa produção de cortisol e ACTH. Nesses caso, apenas o cortisol está baixo, já que as glândulas adrenais estão preservadas e continuam a excretar aldosterona.

Outras causas de insuficiência adrenal secundária
  • Uso prolongado de corticoides ou ACTH;
  • Pós-operatório de doenças na hipófise;
  • Metástases;
  • Tuberculose;
  • Sarcoidose;
  • Traumatismos cranianos.

O/A médico/a endocrinologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a insuficiência adrenal.

Saiba mais em:

Esqueci de tomar 2 comprimidos seguidos...

Não é verdade. Alguns tipos de anticoncepcionais, tem em 3 comprimidos ou até mais, a mesma concentração de hormônios que a pílula do dia seguinte, mas isso é bastante variável entre as medicações encontradas no mercado. Sendo assim, não é seguro nem recomendado o uso de pílulas tradicionais como contracepção de emergência.

De qualquer forma, como o uso da medicação foi após 48h da relação sem proteção, o risco de gravidez existiria mesmo se tivesse tomado a pílula do dia seguinte, visto que a eficácia reduz consideravelmente quanto mais tempo leva para tomar a pílula.

Saiba mais no link: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?

Portanto, o mais indicado é que aguarde a menstruação acontecer, e então inicie nova cartela no primeiro dia do ciclo, associando outro método contraceptivo nesse primeiro mês, para que seu organismo se adapte novamente à medicação.

Sugerimos o uso da camisinha, como contraceptivo de barreira, por ser o único método que comprovadamente protege, não só contra gravidez, mas também contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Contudo, caso aconteça atraso menstrual ou perceba sintomas de gravidez, procure seu médico ginecologista para avaliação e orientações.

Leia também: Os 7 primeiros sintomas de gravidez: descubra se você está grávida

Como saber se meu filho é hiperativo?

Para saber se seu filho(a) tem hiperatividade será necessário passar por uma consulta com Neuropediatra, Psiquiatra e/ou Neuropsicólogo/a.

Os sintomas que caracterizam uma criança hiperativa são a falta de atenção, a hiperatividade e a impulsividade. Porém, é comum a associação de outros sinais e sintomas, como:

  • Dificuldade em terminar tarefas e dificuldade na aprendizagem;
  • Dificuldade para se concentrar, distraindo-se facilmente - os pais costumam dizer que o filho está sempre "no mundo da lua";
  • Desorganização e indisciplina;
  • Falar muito e não esperar a conclusão da pergunta para respondê-la;
  • Concentração adequada quando a informação ou tarefa são do seu interesse ou estimula-o (a);
  • Inteligência e criatividade acima da média, porém com fraco desempenho na escola;
  • Aprende com mais facilidade se tiver ajudas visuais ou movimento;
  • Está sempre procurando novidades e aventuras;
  • Ansiedade;
  • Ficar batendo o pé ou o calcanhar no chão, cruzar e descruzar as pernas a todo momento, bater os dedos ou outros objetos na mesa, como canetas;
  • Dificuldade para dormir, como sono ruim, pouco reparador;
  • Diz tudo o que vem à cabeça, sem pensar;
  • Rápidas mudanças de humor;
  • Tiques nervosos, sobretudo nas pernas, durante a noite, na cama.

Para diagnosticar a hiperatividade e classificá-la, os médicos utilizam as referências do DSM IV, o manual de diagnóstico e estatística de perturbações mentais da Associação Americana de Psiquiatria, que aponta 9 sinais e sintomas de déficit de atenção e mais 9 de hiperatividade/impulsividade.

A hiperatividade é detectada quando ocorrem vários desses sinais (ao menos 6 dos 9 itens), em pelo menos 2 ambientes diferentes (casa e escola, por exemplo), durante mais de 6 meses e com intensidade que provoque prejuízos nas relações sociais, familiares ou escolares da criança.

Uma vez que não existem exames específicos para identificar a hiperatividade, o diagnóstico geralmente não é simples, sendo baseado no histórico do paciente junto a todos os critérios mencionados acima. Por isso é tão Importante que seja avaliado por um profissional experiente no assunto.

Além disso, mais da metade dessas pessoas apresentam também dislexia, transtorno bipolar, ansiedade ou depressão.

Caso seu/sua filho/a apresente alguns dos sintomas descritos, é recomendado que agende uma consulta com um/a médico/a psiquiatra ou neuropediatra com experiência no tratamento da hiperatividade.

Pode lhe interessar também: O que é TDAH e como é diagnosticado?

Meu médico mudou o anticoncepcional, como devo proceder?

Quando se está usando uma pílula anticoncepcional e vai haver troca da medicação para outra pílula, a mulher deve iniciar a nova medicação no dia seguinte em que terminar a medicação antiga, não havendo intervalo entre as cartelas.

Quando há mudança de pílulas, não é indicado fazer a pausa programada.

A nova pílula deverá ser tomada como recomendado: 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário.

Vale a pena ressaltar que a pílula anticoncepcional não previne doenças sexualmente transmissíveis que podem ser evitadas com o uso do preservativo. 

Leia também:

Posso engravidar na primeira cartela do anticoncepcional?

Posso mudar de anticoncepcional antes de terminar a cartela?

Meu exame de BetaHCG deu 35.000, estou mesmo grávida?

O valor de 35.000 mUI/ml de Beta HCG no exame de sangue, representa sim um resultado positivo para gravidez. Possivelmente você está grávida, e nesse caso, não há indicação de repetir o exame.

No entanto, embora não seja comum, existem outras situações em que o hormônio está aumentado, sem que seja gravidez. Por isso, você deve levar o resultado do exame para um médico ginecologista, que saberá interpretá-lo, além disso, realizar um exame clínico e ginecológico para melhor avaliação.

Após o exame clínico, deverá solicitar exames complementares, e sendo confirmada a gravidez, dar início às adequadas medidas de pré-natal.

Existem casos de Beta HCG falso positivo? Pode não ser gravidez?

Sim. Embora raro, existem situações e doenças que podem elevar os níveis de Beta HCG no sangue, simulando uma gravidez. Ou até uma situação de gravidez que não evoluiu, resultando em um aborto precoce, situação que mantém os níveis de hormônio elevados por algum tempo.

A doenças trofoblástica, um tipo de tumor uterino, também eleva muito os níveis desse hormônio, por vezes acima de 100 mil, simulando uma gravidez, que deve ser descartada por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia.

Sabendo que, no exame clínico, o médico é capaz de identificar diferenças entre a gravidez e outras situações como as citadas. Por isso, é primordial que procure um ginecologista, para dar direcionamento ao seu caso.

Uso de antibióticos pode interferir no resultado do Beta HCG?

Não. Mesmo tratando um processo infeccioso, não causaria a elevação desse hormônio. Medicamentos utilizados para auxiliar no processo de fertilização, que contenham o hormônio HCG, podem gerar um resultado falso positivo, entretanto medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios ou anticoncepcionais, não interferem nesse resultado.

Leia também: É possível o Beta-hCG estar positivo e não estar grávida? Em que casos?

Sendo assim, recomendamos que procure seu médico ginecologista o quanto antes, para dar início ao seu acompanhamento, e orientações adequadas.

Tive relações e tomei a pílula do dia seguinte...

Poderia fazer o exame de gravidez já, mas há alguma chance dele apresentar um resultado falso negativo. O ideal é realizar o teste após 3 semanas da relação sexual desprotegida ou 21 dias após a tomada do contraceptivo de emergência.

É possível haver alguma modificação da data esperada da próxima menstruação após o uso do contraceptivo de emergência, a menstruação tanto pode atrasar-se, quanto pode adiantar e não necessariamente essas mudanças significam que a mulher esteja grávida, por isso o teste é recomendado após esse período de 3 semanas da relação sexual, ou após 1 semana de atraso menstrual.

Pode haver ainda algum sangramento inesperado ou irregular que não corresponde a gravidez após a pílula do dia seguinte, que também pode confundir em relação a menstruação ou gravidez.

A pílula do dia seguinte pode ser usada regularmente?

É importante ressaltar que a pílula de emergência ou pílula do dia seguinte não é um método para se utilizar regularmente. O ideal é logo após a tomada da pílula do dia seguinte iniciar um método contraceptivo regular, seja através de contraceptivos orais, injetáveis, Diu ou outro, de modo a evitar a necessidade de repetir o uso do anticoncepcional de emergência.

Além disso, a pílula do dia seguinte é um método menos eficaz do que os outros métodos contraceptivos, as mulheres que usam a pílula do dia seguinte regularmente como forma de contracepção apresentam maior chance de engravidar do que aquelas que usam outro método anticoncepcional regularmente.

Pode-se engravidar logo após ter tomado a pílula do dia seguinte?

As mulheres podem engravidar logo após a tomada do contraceptivo de emergência se voltar a ter uma relação sexual sem proteção. Isto porque, o efeito da pílula é sobre o risco de gravidez antes do seu uso e não depois, inclusive como o contraceptivo de emergência retarda a ovulação é possível que a mulher ovule alguns dias logo a seguir a tomada da pílula tendo o risco de engravidarem se voltarem a ter relação sem proteção.

Caso deseje iniciar um método contraceptivo regular consulte o seu médico de família ou ginecologista.

O que são mamilos invertidos?

Mamilo invertido é quando o mamilo (bico do seio) é interiorizado na mama e, portanto não fica projetado para fora do seio.

Ele pode ocorrer em apenas uma das mamas ou em ambas. Ele pode ser congênito, quando a pessoa já nasce com ele nesse formato ou adquirido ao longo da vida.

A presença de mamilo invertido pode ter causas benignas ou malignas. A inversão do mamilo por causas benignas ocorre de forma gradual ao longo dos anos. Quando a inversão ocorre de forma abrupta, as causas podem ser malignas, vinculadas a mudanças pós cirúrgicas ou devido a processos inflamatórios.

Em alguns casos, a avaliação do mamilo invertido deverá ser feita com outros exames além do exame físico como mamografia, ultrassom ou biópsia.

Por razões estéticas, algumas mulheres optam pela realização da cirurgia de correção mamilar, apesar de não haver uma indicação clínica para tal procedimento.

Caso você tenha mamilos invertidos, você pode consultar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família.

Contraceptivo natural: quais os métodos naturais para evitar a gravidez?

Os contraceptivos naturais são os métodos que se baseiam no reconhecimento do período fértil para serem efetuados e incluem método Billings, tabelinha, temperatura corporal, sintotérmico, coito interrompido, teste de ovulação e amenorreia lactacional.

Estes métodos são também são chamados de métodos contraceptivos comportamentais, pois para serem realizados é necessária a abstenção sexual durante o período fértil ou uso de práticas em que o esperma não é depositado na vagina.

Vale destacar que este métodos podem ser usados para evitar a gravidez, mas não previnem as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).

Conheça neste artigo os métodos naturais de concepção:

Método Billings ou muco cervical

O método Billings consiste na auto-observação das modificações do muco cervical, secreção produzida no colo do útero pela ação dos hormônios femininos, que torna a vagina úmida e, às vezes, pode ser observado na calcinha.

Após a menstruação é comum que ocorra um período de menos umidade na vagina, ou seja mais seco. A seguir, o muco se torna esbranquiçado e pegajoso, mas se quebra ao ser esticado. Ao se aproximar o dia da ovulação, o muco vai se modificando e se torna escorregadio, transparente e elástico, semelhante à clara de ovo, sinal de período fértil e, portanto, a mulher pode engravidar.

O casal que não deseja engravidar, deve evitar relações sexuais com penetração enquanto o muco cervical semelhante à clara de ovo estiver presente e até quatro dias após o seu desaparecimento.

Coito Interrompido

A realização do coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina, um pouco antes da ejaculação. Apesar de ser bastante utilizado, é um método que apresenta alto risco de falha, uma vez que o líquido que sai do pênis antes da ejaculação (líquido seminal), pode conter espermatozoides.

Além disso, pode ocorrer de o homem não ter controle suficiente para retirar o pênis antes que a ejaculação aconteça, o que caracteriza outra falha bastante comum para casais que sam este método.

Tabelinha

Para fazer a popular tabelinha (Método Ogino Knaus), determinar o seu período fértil e evitar a gravidez, é preciso que você observe, pelo menos 6 ciclos menstruais.

Isto quer dizer que você vai marcar em um calendário o primeiro dia de cada menstruação durantes seis meses seguidos para verificar quantos dias durou cada ciclo menstrual. É a partir destas informações que será calculado o seu período fértil. De preferência, faça este cálculo com a ajuda de um médico de família ou ginecologista.

Sabendo do seu período fértil com aplicação da tabelinha, evite relações sexuais com penetração neste período para evitar um gravidez.

Temperatura corporal

O método da temperatura corporal ou basal se fundamenta na verificação da temperatura do corpo em repouso, durante o ciclo menstrual. Os hormônios femininos fazem com a que a temperatura do corpo da mulher sofra variação de acordo com o período do ciclo menstrual.

Antes da ovulação a temperatura do corpo é mais baixa e durante a ovulação ela aumenta alguns décimos de grau, permanecendo assim até a chegada da menstruação seguinte.

Para utilizar este método, você deve medir a sua temperatura corporal ao acordar pela manhã, antes de levantar, e depois de dormir, no mínimo, por cinco horas. As temperaturas devem ser anotadas em um gráfico.

Para evitar a gravidez, o casal não deve ter relações sexuais com penetração vaginal no intervalo de 4 a 5 dias antes da data prevista para a ovulação até o quarto dia de temperatura mais elevada.

Sintotérmico

O método sintotérmico é o uso combinado da tabelinha, do método Billings (muco cervical), da temperatura basal para a identificação do período fértil.

Além da combinação destes métodos você deve estar atenta a alguns sinais e sintomas que indicam que a mulher está no período fértil são:

  • Sensação de peso ou inchaço nos seios,
  • Dor o aumento do abdome,
  • Aumento do desejo sexual,
  • Mudanças de humor,
  • Aumento de peso e
  • Aumento do apetite.

Deste modo, para evitar a gravidez, o casal deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal nos dias considerados férteis de acordo com a tabela, características do muco cervical, elevação da temperatura corporal e presença de sinais e sintomas que indicam que a mulher se encontra em seu período fértil.

Amenorreia lactacional

O método da amenorreia lactacional consiste no uso da amamentação para evitar a gravidez, uma vez que a amamentação inibe a fertilidade da mulher.

Para efetuar o método a mulher precisa realizar amamentação exclusiva nos primeiros seis meses após o nascimento do bebê. Igualmente, é possível associar o método da amenorreia lactacional a outro método contraceptivo que não interfira na amamentação.

Para realizar a amenorreia lactacional como anticoncepcional a mulher:

  • Deve amamentar exclusivamente o seu bebê ao seio na hora que ele desejar (amamentação em livre demanda) por até 6 meses,
  • Não oferecer água, chás ou suco ao seu bebê por até 6 meses e
  • Deve apresentar ausência de menstruação.

Se você voltar a menstruar ou decidir introduzir outros alimentos para o seu bebê, converse com o médico de família ou ginecologista para que, juntos, possam escolher um método contraceptivo eficaz.

Vantagens e desvantagens dos anticoncepcionais naturais

Para a escolha do melhor método contraceptivo natural, é preciso que você conheça suas vantagens e desvantagens. Inclui-se entra as vantagens:

  • São gratuitos,
  • Não produzem efeitos colaterais ou malefícios,
  • Permitem que a mulher entre em contato com o seu corpo e o conheça melhor,
  • Proporciona aprendizado sobre a fertilidade feminina,
  • Não interferem no retorno da fertilidade da mulher.

As desvantagens dos anticoncepcionais naturais se encontram no fato de que estes métodos:

  • Não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis,
  • Não devem ser utilizados por mulheres com ciclos menstruais irregulares.

Se você apresentar irregularidades no ciclo ou tiver passado por aborto, aguarde que ocorram, pelo menos, três ciclos menstruais regulares até adotar um método de anticoncepção natural. Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolher o melhor método contraceptivo para você.

Para saber mais sobre métodos anticoncepcionais, você pode ler:

Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha

Dúvidas sobre anticoncepcional

Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 52 p.

Tenho 16 anos e enjoos constantes...

O enjoo é um sintoma comum para diferentes doenças e situações, sendo a gastrite uma das causas mais comuns.

A melhor maneira de aliviar os sintomas, é tratando a causa do problema, no seu caso, parece estar associada a situações de estresse e ansiedade.

O trato gastrointestinal é um sistema bastante sensível à situações de estresse. Há casos de gastrite, diarreia, vômitos, até formação de úlcera gástrica (ferida na parede do estômago), secundários a situações de estresse prolongado, sem o devido tratamento.

Qual o melhor tratamento para gastrite?

A melhor opção de tratamento para gastrite e com isso melhora dos sintomas de enjoo, é a associação de orientações dietéticas, alimentação balanceada, controle da causa base da doença e medicamentos, quando necessário.

As orientações dietéticas recomendadas são principalmente:

  • Respeitar o horário das alimentações, e não "pular" refeições;
  • Evitando jejum prolongado;
  • Preferir pequenas refeições, mais vezes durante o dia;
  • Mastigar bem os alimentos;
  • Dar preferência a frutas, verduras, carnes magras;
  • Evitar frituras, refrigerantes, bebidas gaseificadas ou com cafeína;
  • Não fumar;
  • Evitar bebidas alcoólicas;
  • Evitar o uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica.
Quais são as causas de gastrite?

As causas de gastrite podem incluir: problemas psicológicos como ansiedade e estresse, ou, infecção pela bactéria H. pylori, uso prolongado do ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios (AINEs), gastrite autoimune (quando o organismo produz anticorpos contra a própria mucosa gástrica), tabagismo, obesidade, além de ingestão abusiva e prolongada de bebidas alcoólicas.

Na ausência de infecção, pode ser necessário tratamento com medicamentos, como inibidores de bomba protônica, como omeprazol® e/ou antagonista de receptor H2, como a ranitidina®.

No caso de infecção pela bactéria, é necessário ainda associação à antibioticoterapia, para sua erradicação.

O médico responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento de casos de enjoo e gastrite, é o gastroenterologista.

Quem tem gastrite deve evitar comer o quê?

Fui diagnosticada com caxumba e me mantive em repouso...

É pouco provável que volte o inchaço, se os sintomas já regrediram você já entrou na fase de remissão da doença e pode voltar ao trabalho após 5 dias do aparecimento do inchaço, pois após esse período já não há rico de transmissão da doença.

O que é a caxumba e quais os seus sintomas?

A caxumba é uma doença viral, causada pelo vírus Paramyxoviridae. Ela acomete principalmente as glândulas salivares, sendo a glândula parótida frequentemente acometida. A caxumba causa inchaço e dor nessas glândulas.

O inchaço da parótida pode desencadear ainda dor de ouvido e dor na região temporomandibular. Outros sintomas que podem estar presentes na caxumba são sensação de mal estar, febre baixa, dores musculares, inapetência e dor de cabeça.

Qual o tratamento para a caxumba?

Não existe um tratamento especifico para a caxumba. Geralmente, recomenda-se repouso e hidratação, além disso, são usados medicamentos para aliviar os sintomas de dor e febre. Quando o vírus acomete também os testículos o uso de suspensório escrotal pode aliviar a dor e o desconforto.

Geralmente, os sintomas duram cerca de 10 dias, tendem a nesse período se resolverem espontaneamente. É raro a ocorrência de complicações.

Algumas medidas são orientadas para evitar a propagação da caxumba, entre elas:

  • Permanecer em casa e afastar-se das atividades laborais e de estudo por 5 dias;
  • Higienizar as mão;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Usar uma máscara cirúrgica quando for preciso fazer deslocamentos.
Como prevenir a caxumba?

A principal forma de prevenção da caxumba é através da vacinação. Ela está indicada para crianças com 12 meses na tríplice viral ou para crianças com 15 meses na tetraviral.

Atualmente se recomenda também uma segunda dose em adultos entre os 20 e 29 anos. Adultos entre os 30 e os 19 anos também podem se vacinar com a tríplice viral dose única.

É válido ressaltar que a vacina não está indicada em gestantes e imunodeprimidos. Por isso, mulheres que planejam engravidar deve se vacinar antes da gravidez.

Para mais informações sobre a caxumba consulte o seu médico de família ou clínico geral.

Quem está grávida pode fazer peeling?

Grávida pode fazer peeling de cristal ou diamante, pois não utilizam químicos que podem ser absorvidos pela pele. São peelings mecânicos, que esfoliam levemente a pele e não são muito agressivos. Todos os outros peelings devem ser evitados durante a gravidez.

Se objetivo do peeling for remover manchas no rosto, o peeling de cristal ou de diamante são os mais indicados, pois melhoram a textura da pele, corrigem as irregularidades e promovem a formação de uma nova camada de pele.

Vale lembrar que os ácidos não devem ser utilizados em nenhum tipo de procedimento durante a gestação. O ácido salicílico e o retinoico muitas vezes são usados em conjunto com o peeling, principalmente para remover estrias e manchas da pele.

O ácido retinoico pode causar irritação na pele e até o surgimento de manchas. Além disso, os ácidos podem ser absorvidos pela grávida e chegar ao feto pela circulação sanguínea.

Para mais informações sobre os tratamentos de estética que são permitidos ou devem ser evitados durante a gravidez, fale com o seu médico obstetra ou consulte um dermatologista.

Também podem lhe interessar:

Meningite: conheça os 8 principais sintomas

Os sintomas de meningite, seja ela bacteriana, viral ou fúngica, são bastante semelhantes. Por este motivo, ao perceber qualquer um destes sintomas, busque o mais rápido possível um atendimento em serviço de emergência hospitalar.

Os principais sintomas da meningite são a febre, dor de cabeça e rigidez de nuca, no entanto, são sintomas comuns a diversas outras situações e sendo a meningite uma doença grave, com elevado risco de morte, é preciso conhecer e estar atento as características dessa doença.

1. Febre alta

A febre é um sintoma inicial da meningite. Nestes casos, costuma ser alta (superior a 39oC) e, principalmente, nas meningites bacterianas tende a ser persistente. Se observar febre alta, associada a dor de cabeça e dificuldade em fletir a cabeça para frente, procure rapidamente atendimento médico para avaliação.

2. Dor de cabeça intensa

Na meningite a dor de cabeça é intensa, geralmente descrita como aperto em toda a cabeça, ou em "pressão" e não melhora com uso de analgésicos. Costuma ser um sintoma da fase inicial da doença.

3. Rigidez da nuca

A rigidez de nuca é a dificuldade ou mesmo impossibilidade de encostar o queixo no peito. Movimentar a cabeça em outras direções como, por exemplo, para o lado direito e esquerdo pode não ser tão difícil, embora alguns refiram incômodo e dor.

4. Náuseas e vômitos

De forma geral, as náuseas ocorrem primeiro e, em seguida, os vômitos. As náuseas e os vômitos são igualmente considerados sinais iniciais de meningite. Especialmente na meningite bacteriana, podem acontecer os vômitos "em jato" sem antes a pessoa tenha apresentado náuseas.

5. Dor muscular

As dores no corpo, mal-estar geral e falta de "energia", é um sintoma inespecífico, que pode acontecer em qualquer quadro viral ou de infecção. Na meningite não é diferente, porém pode ser tão intenso que dificulta a realização de atividades simples, como se alimentar ou escovar os dentes. As dores acabam por manter a pessoa deitada e com queixa de cansaço intenso.

6. Sensibilidade à luz

A sensibilidade à luz ou fotofobia é um sintoma bastante comum nas meningites, especialmente, na meningite bacteriana.

7. Irritação, confusão mental e sonolência

Na medida em que a doença progride, a pessoa pode ficar cada vez mais irritável, confusa e depois apresentar sonolência. Pode ocorrer um estado de indiferença em que o paciente não responde e precisa de um estímulo forte para despertar. Este estado é chamado estupor e exige intervenção médica de emergência.

8. Manchas roxas na pele Manchas avermelhadas e arroxeadas na pele provocadas pela meningite.

As manchas roxas na pele aparecem na fase mais grave da doença, geralmente na meningite meningocócica. Neste caso, a corrente sanguínea e outros órgãos do corpo podem ser afetados.

A infecção na corrente sanguínea se chama meningococemia e pode se tornar grave em algumas áreas. Este quadro pode provocar a morte de algumas regiões dos tecidos do organismo causando sangramento sob a pele, o que provoca o surgimento de pequenos pontos de cor roxa avermelhada ou manchas maiores.

Alguns sintomas menos específicos, ou seja, que não sinais clássicos da meningite podem surgir e devem ser valorizados. Como:

  • dor de estômago,
  • diarreia,
  • fadiga,
  • alterações do estado mental como agitação,
  • respiração ofegante e
  • cabeça e pescoço arqueados para trás.
Sintomas de meningite em bebês

Nos bebês, os sintomas aqui descritos podem estar ausentes ou podem ser mais difíceis de ser percebidos. Fique atento se o seu bebê:

  • Ficar irritado,
  • Chorar excessivamente ou ficar inquieto mesmo quando acalentados pela mãe, pai ou cuidador,
  • Apresentar temperatura corporal alta (acima de 37,8º) ou baixa (abaixo de 36º),
  • Apresentar tremores ou calafrios,
  • Vomitar, especialmente o vômito "em jato", devido à pressão que sai o líquido,
  • Alimentar-se mal ou recusar leite materno e/ou alimentação,
  • Mastigar involuntariamente, apertar os lábios, olhar em diferentes direções,
  • Apresentar moleira tensa quando palpa, ou mais inchada (fontanela abaulada),
  • Parecer mais lento ou mole, não responder a estímulos,
  • Apresentar sonolência exagerada, diferente do seu habitual.
O que fazer na suspeita de meningite?

Se houver suspeita de meningite, é fundamental que você se dirija ou leve o seu familiar com os sintomas o mais rapidamente possível a uma emergência hospitalar para que o tratamento seja iniciado.

O tratamento da meningite depende da sua causa e pode ser feito com antibióticos, medicamentos antivirais ou antifúngicos. Em alguns casos, pode ser também necessário o uso de corticoides e reposição de líquido. Deste modo, o paciente precisa estar internado no hospital.

Quanto antes for iniciado o tratamento da meningite, maior a chance de cura e menor o risco de sequelas graves.

O que é meningite?

A meningite é uma doença contagiosa caracterizada por inflamação nas membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal (meninges). É provocada com mais frequência por bactérias, vírus, fungos e medicamentos.

Para saber mais sobre meningite, leia também:

Referências:

  • Academia Brasileira de Neurologia.
  • Heckenberg, S.G.B.; Brouwer, M.C; Beek, D. Bacterial Minigitis. In: Biller, J.: Ferro, J.M. (organizadores). Handbook of Clinical Neurology, v.121, 2014. p. 1361-1375.
  • MedCurso. Infecto: principais infecções bacterianas. MedCurso, 2017.