Perguntas Frequentes
Para melhorar a postura é preciso fazer exercícios para fortalecer e alongar a musculatura da coluna, preferencialmente técnicas de fisioterapia, além de ter alguns cuidados com a postura no trabalho e nas atividades diárias.
A fisioterapia, através da RPG (Reeducação Postural Global), além de melhorar a postura, pode também:
- Aliviar a dor nas costas, pescoço ou coluna;
- Permitir a prática de esportes sem dor;
- Aumentar a flexibilidade muscular;
- Promover melhora do bem-estar geral.
A Reeducação Postural Global tem como objetivo alongar a musculatura (incluindo os músculos das costas que afetam a coluna) trabalhando o sistema respiratório e fortalecer esses músculos para a melhorar a postura.
Leia também: O que é RPG e para que serve?
Exercícios para Melhorar a PosturaIndicações antes de iniciar os exercícios:
- O movimentos devem ser feitos de forma lenta e progressiva;
- Os exercícios devem ser feitos de 3 a 5 vezes por semana;
- No início, faça 5 repetições em cada série de exercícios, até atingir 10.
Alongamento da coluna lombar:
- Em pé ou deitado de barriga para cima, dobre a perna e traga o joelho lentamente em direção ao peito, segurando a parte de trás da coxa;
- Mantenha durante 30 segundos e faça o mesmo com o outro lado.
Alongamento da região posterior da coxa:
Sentado:
- Sente-se numa cadeira mantendo uma perna esticada e o outro joelho dobrado em 90º, com a planta do pé completamente apoiada no chão;
- Coloque as mãos na cintura, dobrando o tronco para frente;
- Mantenha durante 30 segundos e faça o mesmo com o outro lado.
Em pé:
- Fique em frente a uma cadeira;
- Estique uma perna e deixe-a apoiada sobre a mesma, com o tornozelo em 90º;
- Mantenha uma ligeira flexão no joelho, apoiando a mãos na bacia;
- Mantenha por 30 segundos e repita com o lado oposto.
Alongamento do pescoço:
- Flexione lentamente o pescoço para frente, levando o queixo na direção ao peito;
- Rode o pescoço, alinhando o queixo ao ombro;
- Incline a orelha em direção ao ombro oposto, puxando a cabeça com mão;
- Mantenha por 30 segundos e repita no lado oposto.
Fortalecimento da Musculatura do Abdômen
Isométricos (podem ser feitos em pé ou sentado):
- Solte todo o ar dos pulmões e mantenha os abdominais mais contraídos possível;
- Permaneça assim por 30 segundos e repita.
Deitado:
- Deite-se de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés completamente apoiados no solo;
- Levante o pescoço, com os braços esticados, tocando os dedos nos joelhos;
- Permaneça assim por 5 segundos;
- Repita o exercício.
Ainda deitado:
- Dobre um joelho, mantendo o pé completamente apoiado no chão;
- Estique a outra perna e levante todo o membro do solo cerca de 30 cm;
- Mantenha a posição por 5 segundos e volte à posição original, relaxando;
- Repita do lado oposto.
- Use um travesseiro que deixe o pescoço numa posição neutra, nem muito alto, nem muito baixo;
- Evite dormir de barriga para baixo;
- Tente dormir de lado, com os joelhos levemente dobrados e com um travesseiro ou almofada entre eles;
- Use vassouras e rodos com cabos altos para não curvar muito as costas;
- Não carregue pesos sobre a cabeça ou ombro;
- Sentar-se sempre com a coluna ereta, apoiando a coluna lombar no encosto da cadeira; por isso, o apoio da cadeira deve acompanhar as curvaturas naturais da coluna.
Mesmo com alguns exercícios e cuidados no dia a dia, o mais indicado é procurar um médico ortopedista ou fisiatra especializado em problemas posturais, que juntamente com o fisioterapeuta indicará o tratamento e os exercícios mais adequados para melhorar a postura.
Lúpus discoide não tem cura. Contudo, com o tratamento adequado, é possível controlar a doença e os sintomas, melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente.
Trata-se de uma doença crônica autoimune, o que significa que o sistema imunológico ataca o algumas células do próprio organismo. Para curar o lúpus discoide seria necessário interromper essa reação autoimune definitivamente, o que ainda não é possível.
O tratamento do lúpus discoide pode incluir um, dois ou até mais medicamentos na fase ativa da doença, enquanto que nos períodos de remissão pode não ser necessário nenhum medicamento específico.
Em geral, os medicamentos usados para controlar o lúpus discoide são os corticoides, que têm uma forte ação anti-inflamatória, e os imunossupressores, que diminuem a atividade do sistema imunológico.
O uso de protetor solar (fator de proteção acima de 30) diariamente é muito importante no tratamento do lúpus discoide pois ajuda a prevenir crises agudas da doença. O filtro deve ser aplicado em todas as áreas do corpo expostas à luz solar e reaplicado ao longo do dia.
Em alguns casos, podem ser indicados cremes com corticoides para serem aplicados nas lesões da pele. Para aliviar os sintomas mais leves, podem ser usados analgésicos, anti-inflamatórios ou ainda doses baixas de corticoides.
Durante o tratamento com imunossupressores é preciso ter atenção ao risco de infecções, já que esses medicamentos diminuem a capacidade do organismo se defender contra outras doenças.
Além do tratamento medicamentoso, pessoas com lúpus discoide devem ter alguns cuidados especiais com a alimentação, repousar adequadamente, evitar estresse, além de ter uma atenção com a higiene e ambientes com aglomerações de pessoas devido ao risco de infecções.
Também é recomendado suspender os anticoncepcionais com estrogênio e parar de fumar, pois ambas as condições pioram os sintomas do lúpus.
Outra medida muito importante é proteger-se contra o sol, evitando a claridade e a exposição à luz solar diretamente na pele.
Quanto mais cedo o lúpus discoide for diagnosticado e tratado, melhores são as chances de controlar a doença. O especialista indicado para detectar o lúpus e prescrever o tratamento mais adequado é o médico reumatologista.
Saiba mais em:
Não há necessidade de trocar de anticoncepcional, ele pode ser usado para quem não amamenta também.
O Cerazette é uma pílula anticoncepcional composto apenas por desogestrel, um progestógeno de 3ª geração. Por não conter estrógeno é uma pílula que pode ser usada durante todo o período de amamentação e por aquelas mulheres que não podem fazer uso de estrógeno.
Quando a mulher para de amamentar, pode ser recomendada a mudança de pílula anticoncepcional para uma que seja combinada (contendo progestágeno e estrógeno).
Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.
São pílulas que apresentam uma eficácia maior quando usadas por mulheres que estão amamentando e se forem usadas corretamente, ou seja, se forem tomadas todos os dias no mesmo horário, sem nenhum esquecimento.
O uso do Cerazette pode levar a alterações do padrão menstrual podendo causar sangramento irregular, com maior ou menor frequência ou levar a amenorreia (ausência de menstruação), principalmente em mulheres que estão amamentando.
Outros efeitos esperados são a presença de dores de cabeça, tontura,náuseas, dores abdominais, sensibilidade no seios e alterações no humor.
Para mais informações realize uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
A dor forte na boca do estômago, na região epigástrica, ou seja, no meio da barriga acima do umbigo pode representar situações de maior ou menor gravidade.
Quatro importante e frequentes causas de dor na boca do estômago são: a gastrite, a úlcera gástrica, a úlcera duodenal e a pancreatite.
1. GastriteA gastrite corresponde a inflamação da mucosa que reveste o estômago internamente. É a causa mais frequente de dor epigástrica. A dor causada pela gastrite geralmente é em queimação e pode piorar a noite.
Outros sintomas frequentes de gastrite são:
- Náuseas ou vômitos;
- Sensação de inchaço na barriga;
- Queimação na região do abdômen ou no meio do peito;
- Falta de apetite.
O tratamento da gastrite inclui:
- Mudanças dietéticas: redução de alimentos ácidos, que contém cafeína, álcool.
- Medicamentos: inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, esomeprazol e outros) e antiácidos.
- Pode ser necessário usar antibióticos para combater a bactéria E. coli, associada a casos de gastrite.
A úlcera gástrica é uma condição em que ocorre a formação de uma pequena ferida no estômago em forma de úlcera.
Causa uma dor na boca do estômago de forte intensidade, que também costuma ser em queimação, e piora ao comer.
O tratamento pode incluir o uso de medicamentos que reduzem a acidez gástrica, como antiácidos e inibidores da bomba de prótons. Da mesma forma que na gastrite, também pode ser necessário o uso de antibióticos que visam erradicar a bactéria H. pylori, quando ela está presente no estômago
3. Úlcera duodenalA úlcera duodenal também corresponde a formação de uma ferida, mas no duodeno, uma região entre o estômago e o intestino.
Causa também dor em queimação, mas diferentemente da dor causada pela úlcera gástrica, a dor da úlcera duodenal é aliviada ao se comer.
Para ajudar na cicatrização e resolução da úlcera duodenal algumas medidas são necessárias, como:
- Redução do consumo de álcool;
- Redução do estresse;
- Comer fracionado, várias vezes ao dia e em menor quantidade;
- Usar medicamentos que diminuem a acidez do estômago.
A pancreatite corresponde a inflamação do pâncreas, um órgão localizado na região esquerda e superior do abdômen, geralmente próximo ao estômago.
A pancreatite causa uma dor em faixa, ou seja, toda a região superior da barriga pode dor. A dor da pancreatite é uma dor forte, que pode fazer com que a pessoa adquira uma posição de defesa ou tenha uma grande reatividade ao se tocar na região da dor.
O tratamento da pancreatite envolve uma série de atitudes a serem tomadas, como:
- Cessação do uso de álcool;
- Uso de analgésicos para controle da dor;
- Em casos agudos, pode ser necessário ficar em jejum durante um certo período;
- Uso de enzimas pancreáticas.
Caso apresente dor na boca do estômago de forte intensidade, procure o seu médico para uma avaliação inicial.
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Referências bibliográficas:
Diagnóstico Clínico. Oxford.
Os sinais e sintomas das doenças cardiovasculares podem variar muito, conforme o tipo de doença e o órgão afetado, assim como podem não manifestar qualquer sintoma e ser diagnosticado apenas ao acaso.
As doenças cardiovasculares mais comuns na nossa população são, o infarto agudo do miocárdio, angina, acidente vascular cerebral (AVC ou "derrame") e a hipertensão arterial sistêmica. Os sintomas são específicos de cada uma das doença apresentadas.
Infarto agudo do miocárdioO principal sintoma dessa doença cardiovascular é a forte dor no peito, que pode irradiar sobretudo para o braço esquerdo, ombro, rosto e pescoço. A dor é tipo "aperto", continua, pode permanecer por horas, mesmo se a pessoa estiver em repouso.
Outros sintomas associados são a falta de ar, suor frio, náuseas, vômitos e desmaios.
Vale lembrar que pacientes portadores de diabete mellitus costumam não apresentar dor, mas apenas suor frio, mal-estar e desmaios. Por isso, para esses pacientes, é sempre recomendado fazer contato com seu médico ou procurar uma emergência para avaliação de qualquer mal-estar.
Leia também: Saiba como identificar um infarto e conheça os sintomas
O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para alguma parte do coração. Como consequência, a porção do músculo cardíaco (miocárdio) sem irrigação morre pela falta de oxigênio, dando origem ao infarto e a dor no peito.
AnginaA angina não é propriamente uma doença cardiovascular, mas o sintoma anterior ao infarto. Trata-se de uma dor no peito geralmente sentida depois de fazer muito esforço físico, mas que também pode surgir devido ao frio, emoções fortes, ou ainda sem uma causa aparente.
A dor pelo mesmo motivo do infarto, a redução do fluxo sanguíneo para o coração, a grande diferença entre a angina e o infarto é que a dor na angina melhora após o repouso, pois não houve morte celular (isquemia do músculo), o fluxo sanguíneo foi restabelecido, enquanto no ataque cardíaco a dor permanece, pela lesão do miocárdio.
Leia também: O que é angina e quais os sintomas?
Acidente Vascular CerebralO acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como "derrame", pode ser causado pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro (AVC isquêmico) ou pela ruptura de algum vaso sanguíneo do órgão, levando a uma hemorragia (AVC hemorrágico).
Os sintomas do acidente vascular cerebral surgem subitamente e podem incluir perda de força muscular, paralisia ou dormência no rosto, braço ou perna, sentidas em apenas um lado do corpo, dificuldade de falar, engolir, ou compreender frases, dor de cabeça, alterações visuais, confusão mental, tontura e ou desmaios.
No caso de hemorragia, o quadro é mais grave, geralmente iniciado com intensa dor de cabeça, de forma súbita, vômitos, confusão mental e desmaio/perda completa da consciência.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Hipertensão ArterialA hipertensão arterial é uma doença cardiovascular silenciosa, já que não provoca sintomas na maioria das vezes, pelo menos inicialmente. Contudo, pessoas com hipertensão arterial crônica podem manifestar sinais e sintomas durante uma crise de hipertensão, tais como dor no peito, dor na nuca, tontura, zumbido no ouvido, alterações visuais, sangramento nasal, mal-estar, náuseas, vômitos, entre outros.
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Na presença de algum dos sinais e sintomas apresentados, procure atendimento médico com urgência.
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Pode acontecer de sangrar, use bebidas e comidas geladas. Se for pouco e parar logo não precisa se preocupar. Se continuar sangrando ou for muito intenso precisa voltar ao médico.
Provavelmente normal, a presença de lactobacilos e cocos corresponde a flora bacteriana vaginal normal, portanto não representam nenhuma doença e não exigem tratamento. No entanto, todo exame deve ser avaliado pelo médico que o solicitou que irá analisar o resultado conforme o contexto clínico individual de cada paciente.
Microbiologia na ColpocitologiaO exame de colpocitologia é realizado como rastreio do câncer de colo de útero, mas é também muito comum que ele mostre a presença de bactérias e outros micro-organismos, como fungos que podem estar presentes no ambiente vaginal.
Essa parte do exame vem descrito como Microbiologia. Em grande parte dos casos os micro-organismos descritos podem estar dentro da normalidade, em outros podem indicar uma infecção vaginal e exigir tratamento. Os achados do exame devem ser correlacionados com outros sinais e sintomas que a mulher possa apresentar.
Alguns resultados possíveis são:
- Lactobacillus sp: corresponde a flora bacteriana normal;
- Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella/Mobiluncus): podem indicar a presença de alterações sugestivas de vaginose bacteriana, o médico irá correlacionar o achado com possíveis sintomas que a mulher apresenta e realizar tratamento;
- Cocos: geralmente faz parte da flora bacteriana normal da mulher, não é necessário nenhum tratamento;
- Candida sp: caso a mulher não apresente sintomas sugestivos de candidíase como coceira, corrimento vaginal, hiperemia e edema vulvar não necessita realizar tratamento, no entanto, caso a mulher apresente sintomas é necessário tratar com antifúngico;
- Trichomonas vaginalis: esse é um protozoário que não está presente na flora bacteriana normal e quando aparece no exame necessita de tratamento tanto da mulher quanto do parceiro sexual, pois é uma causa um quadro de tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível.
- Sugestivo de Chlamydia sp: esse resultado pode exigir que seja realizado um outro exame confirmatório e de pesquisa da bactéria chlamydia, caso se confirme é importante realizar o tratamento;
- Actinomyces sp: o tratamento dessa bactéria está indicado quando a mulher apresenta sintomas sugestivos de doença inflamatória pélvica, caso não apresente sintomas não é necessário tratar;
- Efeito citopático compatível com vírus do grupo Herpes: nesse caso o médico também irá relacionar possíveis sintomas com o achado no exame e pode também ser necessário começar um tratamento contra o vírus do herpes.
Para mais informações consulte sempre o médico que solicitou o exame.
O principal sintoma da vulvovaginite é o corrimento vaginal anormal, que dependendo do agente causador por se apresentar branco com grumos, acinzentado ou esverdeado, geralmente acompanhado de coceira intensa.
Outros sinais e sintomas comuns da vulvovaginite incluem:
- Dor ao urinar
- Dor ou desconforto durante a relação sexual
- Edema (inchaço), vermelhidão e ardência na região genital
- Sangramento vaginal (embora mais raro)
O tratamento depende do agente causador da infecção.
Infecções causadas por fungos são tratadas com pomadas antifúngicas, e nas infecções bacterianas e protozoáricas o tratamento se baseia nos medicamentos antibióticos tópicos e orais.
A vulvovaginite é uma infecção da vagina e da vulva, causada principalmente por fungos (Candida), protozoários (tricomonas) ou bactérias (Gardnerella vaginalis).
Fatores que desequilibram a flora vaginal, como diabetes, uso de lubrificantes, medicamentos, absorventes interno e externo, entre outros, podem favorecer o desenvolvimento da infecção.
As vulvovaginites também podem ser causadas por alergias, desencadeadas pelo uso de roupa íntima de tecido sintético, amaciantes de roupa, sabonetes íntimos, papel higiênico colorido ou perfumado, preservativo, entre outros produtos irritantes.
Estresse emocional e menopausa são outras possíveis causas de vulvovaginites. No caso da menopausa, a infecção está relacionada com a baixa produção do hormônio estrógeno, que leva a alterações da flora bacteriana e lubrificação da vagina. O estresse emocional reduz a imunidade da mulher.
Na presença de sintomas semelhantes aos descritos, procure um médico ginecologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Quais as causas de vulvovaginite?As vulvovaginites são causadas principalmente pela bactéria Gardnerella vaginalis, pelo protozoário Trichomonas vaginalis e pelo fungo Candida.
Contudo, a vulvovaginite também tem como causas fatores que alteram o equilíbrio da flora vaginal e favorecem assim o desenvolvimento da infecção. Dentre eles estão diabetes, uso de medicamentos ou hormônios, uso de lubrificantes e absorventes interno e externo, excesso de depilações. A atividade sexual desprotegida também estar relacionada a vulvovaginite causada pela bactéria Trichomonas vaginalis.
AlergiasAs vulvovaginites também podem ser desencadeadas por alergias provocadas pelo uso de roupa íntima de tecido sintético, roupas apertadas, amaciantes de roupa, sabonetes, papéis higiênicos coloridos ou perfumados, preservativos, entre outros produtos irritantes.
GravidezDurante a gravidez, a mulher pode desenvolver vulvovaginites como a candidíase devido mudanças na imunidade.
MedicamentosO uso de medicamentos antibióticos também pode matar as bactérias que mantém a equilíbrio da flora vaginal e favorecer a proliferação de fungos causadores da vulvovaginite.
Estresse e menopausaHá ainda fatores psicológicos que favorecem o aparecimento da infecção, como o estresse, bem como fatores hormonais, como a baixa produção do hormônio estrógeno após a menopausa (vulvovaginite atópica).
O tratamento da vulvovaginite pode ser feito com pomadas aplicadas diretamente no local, ou medicamentos tomados por via oral.
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A L-carnitina pode ajudar a emagrecer, pois transporta as gorduras para as mitocôndrias das células, onde são metabolizadas e usadas como fonte de energia pelo corpo. Alguns estudos com indivíduos obesos e mais velhos, apontaram uma perda de peso de 1,3 kg a mais em pessoas que usaram L-carnitina em relação àquelas que não tomaram o suplemento.
Além de poder auxiliar o emagrecimento, a L-carnitina pode ainda melhorar o desempenho nos exercícios físicos, a recuperação depois do treino, a resistência e a fadiga física e mental.
Contudo, os estudos são controversos e são necessárias mais evidências para confirmar a eficácia do uso da L-carnitina para emagrecer em pessoas mais jovens, magras e ativas. Isso porque pessoas obesas já possuem grandes quantidades de L-carnitina no fígado e nos músculos.
Além disso, uma vez que os idosos possuem menos massa muscular, aonde a substância fica armazenada, pode haver queda dos níveis de L-carnitina. As mulheres também perdem uma quantidade considerável de massa muscular com a idade. Por isso, nesses casos, o uso de L-carnitina pode auxiliar discretamente o emagrecimento.
Vale lembrar que a L-carnitina pode apenas contribuir para a perda de peso. Por isso, o uso do suplemento deve ser associado a uma dieta balanceada, com poucas calorias, além de exercícios físicos. O uso isolado de L-carnitina não emagrece.
O que é L-carnitina?A L-carnitina é uma substância produzida pelo organismo a partir dos aminoácidos lisina e metionina, além de ferro e vitaminas B3, B6 e C.
A L-carnitina também está presente em alimentos de origem animal, como carne de vaca, carne de porco, peixe, frango e leite, sendo também consumida sob a forma de suplemento alimentar.
No entanto, cerca de 70% da L-carnitina armazenada no corpo é proveniente da alimentação. O organismo produz e utiliza a L-carnitina quando necessita usar a gordura como fonte de energia.
Como tomar L-carnitina?A dose recomendada de L-carnitina é de 0,5 g a 2 g por dia. Doses de até 3 g por dia, durante 21 dias, também são toleradas e não causam efeitos colaterais.
É importante ressaltar que a ideia de que quanto mais L-carnitina a pessoa consumir, maior será o emagrecimento, está errada. O uso do suplemento não altera ou influencia o ritmo normal da queima de gordura corporal e o excesso de L-carnitina acaba sendo eliminado pela urina.
Também foi observado que, ainda que a L-carnitina aumente o transporte de gorduras, não significa que toda a gordura transportada seja metabolizada. Sabe-se que mais da metade dessas gorduras acabam retornando às reservas de gordura corporal ao invés de serem “queimadas” e transformadas em energia.
Portanto, para avaliar um real benefício e mais esclarecimentos do uso da L-carnitina no seu caso, recomendamos agendar uma consulta com médico/a nutrólogo ou consultar um nutricionista.
Leia também: 7 Erros que você não pode cometer se quer emagrecer
O diclofenaco sódico é um medicamento anti-inflamatório usado no tratamento da dor e inflamações agudas, por sua ação rápida. Ameniza os sintomas da inflamação, como dor, inchaço e febre.
Algumas indicações para uso do diclofenaco sódico:
- Traumatismos;
- Pós-operatório, no caso de dores e edema;
- Dores articulares, doenças reumáticas;
- Dores na coluna;
- Síndrome do ombro congelado;
- Cotovelo de tenista (tendinite);
- Crises de gota;
- Entorses, distensões e outras lesões osteomusculares;
- Cólicas menstruais;
- Dores na garganta, por quadro de infecções ou inflamação;
- Dor de ouvido.
Nos processos inflamatórios após cirurgias e traumatismos, o diclofenaco sódico promove um alívio rápido da dor que ocorre tanto em repouso como em movimento, além de reduzir o edema (inchaço).
Entretanto, além do alívio dos sintomas pelo uso de diclofenaco sódico, é importante buscar e tratar a doença base. A febre como sintoma isolado não é motivo para tomar diclofenaco sódico.
Como tomar diclofenaco sódico?Os comprimidos de diclofenaco sódico devem ser ingeridos inteiros, de preferência, com o estômago vazio, antes das refeições, para uma maior absorção da substância, desde que não haja contra indicações.
Paciente com história de doenças gástricas, azia ou úlceras gástricas não devem fazer uso do diclofenaco, a não ser sob avaliação médica.
As doses de diclofenaco sódico devem ser as menores possíveis capazes de controlar a dor e a medicação não deve ser tomada por tempo prologado.
Em geral, a dose ideal de diclofenaco sódico varia entre 100 mg e 150 mg por dia, o que corresponde a 2 ou 3 comprimidos diários. Nos casos mais leves bastam 50 a 75 mg por dia.
O diclofenaco sódico deve ser tomado sempre em doses fracionadas, em duas ou três doses separadas por dia. A dose diária máxima não deve ultrapassar 150 mg/dia.
Quando utilizado para tratar as dores menstruais, é importante começar a tomar o diclofenaco sódico logo que apareçam os primeiros sintomas, com doses de 50 mg a 100 mg. Se for preciso, é recomendado manter a medicação por alguns dias com doses de 50 mg, até 3 vezes ao dia.
Posso tomar diclofenaco sódico na gravidez?O uso de diclofenaco sódico na gravidez só deve ser feito se for absolutamente necessário. Especialmente no terceiro semestre da gestação, ou seja, nos últimos 3 meses, não é recomendado o uso do diclofenaco sódico, devido ao risco de sangramento e prejuízos para o bebê e no trabalho de parto.
O diclofenaco sódico também é contraindicado no 1º e 2º trimestres de gravidez. Em todos os casos, cabe ao médico obstetra ou quem está acompanhando a gravidez avaliar o risco benefício de tomar o medicamento.
Posso tomar diclofenaco se estiver amamentando?Mulheres que estão amamentando não devem tomar diclofenaco sódico, pela sua passagem pelo leite materno e riscos para o bebê. Porém, dependendo do caso, cabe ao médico avaliar os riscos e os benefícios em usar a medicação.
Contra indicações para o uso de diclofenaco sódicoAs principais contraindicações para o uso da medicação são: História de doenças do trato gastrointestinal, Doenças hepáticas, Cardiopatia ou insuficiência cardíaca, Asma e Hipertensão arterial sistêmica mal controlada.
O risco de complicações pelo uso do diclofenaco sódico, está diretamente relacionado ao tempo de uso e doses elevadas. Portanto, não faça uso da medicação sem orientação médica, ou mudança da prescrição, a fim de evitar riscos para sua saúde.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso e indicações do diclofenaco sódico, fale com o/a médico/a que receitou o medicamento ou consulte um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.
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Recomenda-se fazer o teste de gravidez pelo menos 1 semana após a concepção, o que pode equivaler a 1 ou 2 semanas de atraso menstrual.
Por isso, a mulher deve aguardar o atraso da menstruação para fazer o exame de detecção da gravidez.
Quando o teste de gravidez é feito antes desse período e há suspeita de gravidez, deve-se aguardar mais 1 semana para repetir o teste.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame.
Se após a repetição o teste continuar negativo e houver sintomas de gravidez, deve-se consultar o/a médico/a clínico geral, ginecologista ou médico/a de família para uma avaliação.
Os principais tipos de transtornos mentais são os transtornos emocionais, como a ansiedade e depressão; transtornos externalizantes e psicoses.
Os transtornos emocionais são os transtornos mentais mais frequentemente encontrados, sendo representados por medo, ansiedade, depressão e sintomas somáticos, ainda transtorno de stress pós-traumático, transtornos somatoformes (que provocam sintomas físicos), síndrome do pânico, fobias, estados obsessivos, entre outros.
Lembrando que a depressão, a ansiedade e os sintomas dos transtornos somatoformes muitas vezes se manifestam em conjunto e com os mesmos sinais e sintomas.
Os transtornos externalizantes incluem a dependência de substâncias como álcool e drogas, transtorno de personalidade antissocial e transtorno de conduta.
Nas psicoses, a pessoa apresenta uma dificuldade em discernir o que é e o que não é realidade. Como por exemplo os quadros de esquizofrenia. Trata-se de um dos transtornos de maior dificuldade em realizar um diagnóstico.
Existe tratamento para os transtornos mentais?Sim. O tratamento dos transtornos mentais é feito com medicamentos e psicoterapia, conforme cada caso. E na grande maioria das vezes é bastante eficaz.
O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e pela orientação do tratamento.
Saiba mais em:
Transtornos mentais: Como identificar e tratar?
Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?