Perguntas Frequentes
Dor na nuca, enjoo e tontura são sintomas inespecíficos, que podem acontecer em diversas situações, desde situações específicas simples, como jejum prolongado, gravidez ou exposição solar por muito tempo, até doenças mais preocupantes, que geram riscos, como crise de hipertensão, doenças infecciosas, aneurisma, tumores, entre outras.
Portanto, no caso de sentir esses sintomas, mesmo que não seja frequente, os mesmos devem ser sempre investigados, evitando piora do quadro ou complicações.
Durante uma consulta médica, com adequada história clínica e exame físico, o profissional já será capaz de suspeitar de algumas situações, solicitando os exames propícios para definir o diagnóstico. Porém dentre as causas mais frequentes na nossa população, já podemos citar:
- Hipertensão arterial, ou hipotensão arterial;
- Diabete mellitus descompensado;
- Gestação;
- Jejum prolongado;
- Desidratação;
- Distúrbios visuais;
- Cefaleia, crises de enxaqueca;
- VPPB (vertigem posicional paroxística benigna);
- Uso inadequado dos óculos de grau;
- Meningite, aneurisma, tumores cerebrais, entre outros.
Se houver por exemplo, apenas dor de cabeça na nuca, enjoo e tontura, sem mais sintomas, e com história de enxaqueca na família, as hipóteses mais prováveis serão de cefaleia tensional ou migrânea (enxaqueca). Nessas duas primeiras possibilidades, a tontura e o enjoo costumam vir juntos com a dor.
No caso da tontura ser o sintoma mais incômodo, podemos pensar em doenças do labirinto, ou VPPB (vertigem posicional paroxística benigna).
Problemas de visão, como o uso inadequado de óculos, também é uma causa bem comum de dores de cabeça e enjoo, com a particularidade de ser mais frequente no final do dia, quando a vista já foi muito "forçada".
Contudo, a dor de cabeça, o enjoo e a tontura, quando associados a outros sintomas, como febre, mal-estar, vômitos, inapetência ou rigidez de nuca (dificuldade em encostar o queixo no peito), sinalizam maior gravidade, devendo ser descartado com urgência casos como meningite, aneurismas ou tumores cerebrais, condições que oferecem risco de morte ao paciente.
Portanto, para chegar a um diagnóstico, é fundamental uma boa avaliação médica com detalhada história clínica, exame médico e exames complementares.
Nesses casos, um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família deve ser consultado.
Relembrando que nos casos de dor na nuca, enjoo e tontura, associados a febre, vômitos, inapetência, ou rigidez de nuca, deverá procurar um serviço de urgência imediatamente!
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O fluconazol serve para o tratamento de infecções fúngicas, e está indicado para as seguintes condições:
- Candidíase vaginal aguda e recorrente
- Balanite por Candida
- Profilaxia para candidíase vaginal recorrente (3 ou mais episódios por ano)
- Dermatomicoses (incluindo Tínea pedis, Tínea corporis, Tínea cruris, Tínea unguium e onicomicose).
Cada comprimido apresenta 150 mg de fluconazol e o modo de usar depende do local da infecção, gravidade e extensão da lesão, além das características de saúde de cada paciente.
Fluconazol para micosePara dermatomicose, incluindo tinha do corpo, do pé, crural e infecções por cândida, pode ser feito uma dose única semanal, com duração de 2 a 4 semanas; ou nos casos de tinea pedis, o tratamento pode durar até 6 semanas.
Fluconazol para tinha unguealPara tinha ungueal (onicomicose) a dose usualmente prescrita é de 01 comprimido em dose única semanal, até resolução completa da micose. O que deverá ser acompanhado e definido pelo médico dermatologista.
A substituição das unhas das mãos pode levar de 3 a 6 meses enquanto que a dos pés de 6 a 12 meses. Entretanto, a velocidade de crescimento das unhas está sujeita a uma grande variação individual e de acordo com a idade.
Fluconazol para candidíase e balanitePara o tratamento de candidíase vaginal e balanite por cândida, geralmente é administrada uma dose única de Fluconazol, ou pode ser necessário repetir em dois dias a depender da intensidade dos sintomas.
Para reduzir a incidência de candidíase vaginal recorrente, é prescrito uma dose única mensal, com a duração do tratamento individualizada, variando de 4 até 12 meses.
Alguns pacientes podem necessitar de um regime de dose mais frequente. A dose deverá ser ajustada em pacientes com insuficiência renal.
Quais são os efeitos colaterais do fluconazol?O fluconazol normalmente é bem tolerado, entretanto pessoas com doenças graves, como câncer e HIV, que fazem uso do medicamento, podem apresentar disfunção renal e alterações no sangue e nas funções do fígado.
A ocorrência dos efeitos colaterais do fluconazol pode ser classificada como muito comum (um caso em cada 10), comum (um caso em cada 10 a 100 pessoas que tomam a medicação), pouco comum (um caso em cada 1.000 a 10.000 pessoas que tomam a medicação), rara (um caso em cada 10.000) e muito rara (menos de 1 caso em cada 10.000 pessoas que tomam fluconazol).
Efeitos colaterais comuns do fluconazol- Distúrbios gastrintestinais (dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos);
- Distúrbios hepatobiliares (aumento da alanina aminotransferase, aumento da aspartato aminotransferase, aumento da fosfatase alcalina sanguínea);
- Distúrbios da pele e tecido subcutâneo (rash cutâneo).
- Distúrbios psiquiátricos (insônia, sonolência);
- Distúrbios do sistema nervoso (dor de cabeça, convulsões, tontura, parestesia, alteração do sabor, tremores);
- Distúrbios auditivos e do labirinto (vertigem);
- Distúrbios gastrintestinais (dispepsia, flatulência, boca seca);
- Distúrbios hepatobiliares (colestase, icterícia, aumento da bilirrubina);
- Distúrbios da pele e tecido subcutâneo (coceira, urticária, aumento da transpiração, erupção medicamentosa);
- Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo (dores musculares);
- Distúrbios gerais (fadiga, mal-estar, febre).
- Distúrbios do sangue e sistema linfático (agranulocitose, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia);
- Distúrbios do sistema imunológico (anafilaxia, angioedema);
- Distúrbios metabólicos e nutricionais (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, hipocalemia);
- Distúrbios cardíacos (Torsade de pointes);
- Distúrbios hepatobiliares (toxicidade hepática, insuficiência hepática, morte celular, hepatite, danos hepatocelulares e morte);
- Distúrbios da pele e tecido subcutâneo (necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens-Johnson, pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite esfoliativa, edema facial).
O fluconazol deverá ser vendido somente com prescrição médica e o paciente deverá seguir as orientações da receita.
Coceira no corpo que piora durante a noite pode ser escabiose, popularmente conhecida como "sarna". A coceira acomete principalmente abdômen, parte interna dos braços, áreas genitais e coxas. O rosto normalmente não coça, exceto quando a escabiose é em bebês.
A doença é causada pelo Sarcoptes scabiei, um ácaro que parasita o ser humano e provoca uma intensa coceira.
A transmissão da escabiose pode ocorrer pelo uso comum de vestuários e roupas de cama, de pessoas contaminadas, embora o principal meio de disseminação do ácaro seja através do contato sexual.
O tratamento é feito com medicamentos de uso tópico ou via oral e visa eliminar os ovos do ácaro que são depositados sob a pele.
Como tratar sarna (escabiose)?O medicamento mais usado inclui a Permetrina. Medicamento que deve ser aplicado no corpo todo, de preferência à noite antes de dormir e retirado no banho pela manhã, durante 2 ou 3 noites seguidas. Após uma ou 2 semanas o tratamento deve ser repetido, para eliminar de vez os parasitas do segundo ciclo que eclodem dos ovos colocados pelas fêmeas.
Outra opção de tratamento inclui a Ivermectina em comprimido, com dose única e também deverá ser repetido após 7 a 15 dias.
Ainda, para aliviar os sintomas de coceira intensa da sarna, pode ser feito o uso de anti-histamínicos, como o hixizine®, desloratadina ou loratadina.
Coceira que piora à noite pode ser problema no fígado?Sim, além da escabiose, coceiras pelo corpo que pioram à noite também podem ser sinal de doenças no fígado, como tumores ou cirrose biliar primária.
Nesses casos, como não há formação de feridas na pele, a pessoa pensa que a coceira é alguma alergia e espera passar.
No caso da cirrose biliar primária, a coceira piora muito durante a noite, especialmente em locais de clima quente e úmido.
Há pessoas que se coçam tanto que chegam a provocar lesões na pele e no couro cabeludo.
Para um diagnóstico adequado da causa dessa coceira noturna, consulte o clínico geral, médico de família ou dermatologista para orientar o tratamento mais indicado.
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Referência:
SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A mulher pode menstruar duas vezes no mesmo mês quando ela possui um ciclo menstrual curto. Sendo assim, o intervalo entre uma menstruação e outra é menor de 28 dias e, ocasionalmente pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês, o que pode ser considerado normal.
Menstruar duas vezes no mesmo mês não é necessariamente sinal de problema ou doença. Anticoncepcionais, alterações hormonais e estresse são as principais causas.
Alguns fatores podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são:
- Estresse e alterações emocionais;
- Miomas, câncer, ovários policísticos, cisto no ovário;
- Uso de medicamentos, como anticoncepcionais;
- Alterações hormonais e emocionais;
- Cirurgia no ovário;
- Laqueadura.
O uso de anticoncepcional injetável pode ocasionar sangramentos de escape ao longo do ciclo menstrual. Mesmo assim, a mulher deve continuar o uso normal da medicação, devendo tomar a injeção na data programada.
Do mesmo modo, se você está usando anticoncepcional oral e, mesmo assim, sua menstruação está vindo duas vezes ao mês (sangramento de escape), observe se você esqueceu de tomar a pílula alguns dias. É também possível que a dosagem do tipo de pílula que você está usando não seja adequada ao seu organismo e precisa ser reavaliada pelo ginecologista.
Se você fica menstruada duas vezes ao mês com alguma frequência, consulte seu médico de família, clínico geral ou ginecologista para avaliação do seu estado de saúde, bem como ponderar uma possível troca de método contraceptivo, caso esses sangramentos de escape estejam causando desconforto.
Se você se interessa por este assunto, pode ler:
Menstruação veio duas vezes no mês: posso estar grávida?
Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Dor nas costas ao respirar pode ter várias origens, mas a maioria destas é de origem muscular, ou seja, relacionada a algum mau jeito, a carregamento de peso excessivo ou postura inadequada. Dor que aparece somente ao respirar pode ainda ser sintoma de uma lesão das costelas, desde que haja história de alguma pancada intensa na região do tórax.
Além disso, as pessoas costumam associar esse tipo de sintoma a doenças pulmonares como a pneumonia. Essa relação até pode ser verdadeira, mas em geral o paciente vai apresentar não somente a dor isolada, mas também outros sintomas, como por exemplo febre, tosse e falta de ar.
De qualquer modo, somente um médico poderá examinar e determinar a causa exata e o tratamento necessário para o alívio dessa dor.
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Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez, mas pode surgir também em muitas outras situações, associadas ao aumento do hormônio prolactina.
A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável pela produção de leite durante a amamentação. A produção desse hormônio pode estar aumentada em outras situações como:
- Uso de certas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opióides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida);
- Tumor na hipófise;
- Traumas, cirurgias, anestesias.
Entretanto, é importante lembrar que, por volta do 5º mês de gravidez, o líquido que geralmente sai da mama ao apertar o bico do seio é transparente. Trata-se do colostro, o primeiro leite produzido, muito rico em proteínas e anticorpos para proteger o bebê.
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Portanto, se a mulher não estiver grávida nem amamentando e verificar que está saindo um líquido branco da mama, ela deve procurar um/a médico/a para avaliação.
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A dor no pé da barriga ou na região inferior da barriga durante a gravidez é comum, principalmente a partir do 2º trimestre e deve-se, geralmente, à compressão das estruturas internas do abdômen causadas pelo aumento do volume do útero e pelo estiramento dos ligamentos pélvicos.
É importante observar se há outros sinais e sintomas associados a essa dor, como sangramentos, perda de líquido pela vagina ou febre, por exemplo.
Conheça neste texto as causas mais comuns de dor no pé da barriga durante a gravidez.
1. Aumento do tamanho do úteroO útero é do tamanho de uma mão fechada e, com o desenvolvimento da gravidez e alterações hormonais, ele vai aumentando de tamanho, o que pode provocar dor no pé da barriga, cólica ou desconforto, especialmente do 1o ao 3º mês de gestação.
Dos 4 aos 6 meses de gestação (2º trimestre), a dor no pé da barriga ocorre, principalmente, por causa do afrouxamento dos músculos e do deslocamento dos órgãos internos do corpo para acomodar o bebê em desenvolvimento.
Nestes casos não é indicado nenhum tratamento, pois estas alterações são consideradas normais e correspondem a adaptação do corpo da mulher à gestação, sendo necessário apenas o acompanhamento pré-natal de rotina.
2. ContraçõesNo segundo trimestre de gravidez (4 a 6 meses), a dor no pé da barriga também pode acontecer devido às chamadas contrações de treinamento (contrações de Braxton Hicks).
Estas contrações são leves, espaçadas, não duram mais do que 60 segundos e desaparecem espontaneamente.
É preciso estar atenta a dores no pé da barriga parecidas com uma cólica menstrual forte, especialmente se elas se tornarem intensa e frequentes. Nesta situação, procure o médico obstetra para avaliar o desenvolvimento da gravidez.
3. Gravidez ectópicaA dor no pé da barriga pode ser causada pela gravidez ectópica. Entretanto, neste caso a dor pode ser intensa e vem acompanhada de sangramento vaginal e atraso menstrual.
Esta é uma dor que se irá iniciar logo no começo da gestação logo no primeiro ou segundo mês de gestação, e pode permanecer no máximo até o terceiro mês de gestação, já que a gravidez ectópica tende a não progredir.
A gravidez ectópica se caracteriza pela implantação do embrião fora do útero, sendo as tubas uterinas o local mais frequente deste tipo de gestação.
Esse tipo de gravidez não consegue evoluir e oferece risco para mãe. Por isso, na suspeita de gravidez ectópica, é importante que busque o mais rapidamente possível um serviço de emergência hospitalar.
4. Aborto espontâneoEm caso de aborto espontâneo, a dor no pé da barriga ocorre logo durante os três primeiros meses de gravidez.
Além da dor intensa no pé da barriga a mulher pode sentir calafrios, febre, dor de cabeça, apresentar sangramento e perda de líquido pela vagina.
Se perceber estes sintomas, busque rapidamente uma emergência médica, para que você e seu bebê sejam avaliados e o tratamento adequado seja efetuado.
Quando devo me preocupar?Alguns sintomas indicam que algo grave pode estar acontecendo com você ou com seu bebê, independentemente do tempo de gestação. Você deve estar atenta aos seguintes sinais:
- Dor intensa no pé da barriga ou em outras regiões do abdome,
- Febre,
- Calafrios,
- Dor de cabeça,
- Sangramento vaginal leve que perdura por mais de 3 dias,
- Sangramentos vaginais intensos,
- Perda de líquido pela vagina.
Na presença de qualquer um destes sinais ou sintomas de alerta, procure uma emergência hospitalar para detectar a sua causa, avaliar o seu estado de saúde e do seu bebê e efetuar o tratamento mais efetivo e seguro.
Deve ser realizado um exame clínico para avaliar outras possíveis causas para as dores abdominais, como constipação intestinal, formação de gases, verminoses, cálculos nas vias urinárias ou infecção urinária.
O médico obstetra, clínico geral ou médico de família deve ser consultado sempre que houver dúvidas em relação ao desenvolvimento da gravidez.
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Referências
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Dor no maxilar ao abrir a boca e ao mastigar tem como principal causa distúrbios da articulação temporomandibular (ATM), que é a articulação entre a mandíbula e o osso temporal da face. A dor no maxilar nesses casos pode se instalar subitamente ou progressivamente, com variações na intensidade e na frequência das crises durante meses ou anos.
Contudo, a dor no maxilar também pode ocorrer devido a várias causas, tais como neuralgia do trigêmeo, fibromialgia, sinusite, mastoidite, otite, entre outras.
Uma vez que os distúrbios da ATM são a principal origem das dores no maxilar, sobretudo ao abrir a boca e mastigar, serão a causa abordada adiante. Porém, é fundamental consultar um médico para determinar a causa exata da dor e receber o tratamento apropriado.
O profissional mais habilitado a tratar esses distúrbios é o cirurgião-dentista.
Quais as causas dos distúrbios da ATM?As principais causas dos distúrbios da ATM são aquelas que alteram os músculos faciais, como espasmos nos músculos mastigatórios desencadeados por tensão, estresse, depressão e ansiedade, artrites ou fixações na articulação temporomandibular, traumatismos na mandíbula, má oclusão dentária (mordida com defeitos), bruxismo (ranger dos dentes), morder objetos estranhos, roer unhas, mascar chicletes em excesso, tumores e problemas de crescimento na mandíbula.
Articulação temporomandibular (ATM) Quais os sintomas dos distúrbios da ATM?O principal sintoma dos distúrbios da ATM é a dor na face, nos músculos mastigatórios ou no maxilar, mais especificamente na articulação entre a mandíbula e o osso temporal da face (temporomandibular - ATM). A dor piora ou só aparece ao abrir e fechar a boca, seja falando, bocejando ou ao se alimentar, podendo irradiar para qualquer lugar do rosto, ouvido, pescoço ou nuca.
Também pode haver dificuldade para abrir a boca devido a contraturas musculares e calcificações articulares.
Os distúrbios da ATM envolvem problemas nos músculos mastigatórios, na articulação temporomandibular e nas estruturas associadas à articulação.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes:
- Maxilar estalando ou som de rangido ao morder;
- Sensação de mordida torta ou cruzada;
- Desvio da mandíbula para um dos lados ao abrir ou fechar a boca;
- Inchaço na face;
- Dor no ouvido;
- Surdez momentânea;
- Vertigem;
- Zumbidos;
- Sensação de “ouvido tapado";
- Perturbações visuais;
- Dor de cabeça.
O diagnóstico é feito por um médico ou cirurgião dentista que palpa, observa e ouve a movimentação da mandíbula; sente o estado das articulações, dos músculos, dos ligamentos e verifica a oclusão dos dentes (a mordida e o encaixe correto das arcadas dentárias superiores e inferiores).
São feitas perguntas ao paciente em busca de informações que possam ser a causa da dor e de outros sintomas, tais como traumas, hábitos orais e tratamentos médicos e dentários prévios.
Podem ser solicitados exames de imagem da mandíbula e da movimentação da articulação em estágios variados (abertura total, média e fechamento total). Foram desenvolvidas uma variedade de outras técnicas para diagnosticar os distúrbios da ATM, inclusive para localizar as contrações musculares, tais como eletromiografia de superfície, sonografia (SonoPak), termografia e cinesiografia. São exames que detalham com precisão as estruturas afetadas.
Qual é o tratamento para os distúrbios da ATM?O tratamento para os distúrbios da ATM, na fase aguda, pode ser feito com analgésicos e aplicação de bolsas de água quente com massagens na região afetada para aliviar a dor no axilar.
Também é importante evitar alimentos que exigem mastigação excessiva, como carnes, ou abrir muito a boca, como maçãs inteiras, por exemplo.
Algumas pessoas podem precisar de tratamento medicamentoso associado. Os medicamentos mais usados são antidepressivos, anticonvulsivantes ou analgésicos mais potentes. Contudo, sempre deve ser iniciado com os analgésicos mais fracos e aumentar gradativamente, conforme a resposta, ou caso não haja melhora dos sintomas.
Há evidências de que técnicas de relaxamento diminuem o sofrimento em casos de dor crônica no maxilar. Portanto a fisioterapia e correções posturais podem ser incluídos no tratamento.
Nos casos mais graves, o tratamento pode ser feito com terapia de aplicação ortopédica (placa estabilizadora), terapia oclusal (ortodontia, reabilitação oral), correção de problemas dentários e cirurgia.
Resumindo, o tratamento para os distúrbios da ATM é inicialmente clínico e pode controlar os sinais e sintomas em até 90% dos casos. Apenas em casos mais graves ou que não respondem à terapia conservadora, deve-se recorrer à cirurgia.
Os objetivos do tratamento são reduzir a dor, restabelecer a função mandibular e limitar a recorrência da dor no maxilar.
Em caso de dor no maxilar ao abrir a boca e mastigar, um médico clínico geral ou médico de família deve ser consultado para avaliação e tratamento ou encaminhamento para um cirurgião bucomaxilofacial.
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Caroço no ânus pode aparecer em diversas idades, isoladamente ou acompanhado de outros sintomas, além de poder ser característico de várias patologias, entre elas:
- Hemorroida: veias anais que se dilatam em consequência de alguma situação;
- Verrugas anais: decorrentes de algumas doenças transmitidas pelo sexo;
- Abscesso: inflamação das glândulas da região anal com presença de pus, dor, vermelhidão e inchaço na região anal acompanhado de sintomas gerais como febre, prostração, calafrios;
- Tumor: indicativo de câncer;
- Cisto: muitas vezes acompanhado de abscesso;
- Prolapso retal: exteriorização do reto por completo ou parcialmente.
O caroço no ânus deve ser examinado pelo/a médico/a clínico geral, médico/a de família ou proctologista para definir a causa específica e orientar o tratamento mais adequado.
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Gastrite enantematosa é um diagnóstico endoscópico da inflamação da mucosa do estômago, que pode ser leve, moderada e grave, além disso, pode ser aguda ou crônica. Aguda quando a inflamação é recente, e crônica quando já tem meses ou anos.
Sendo assim, a gastrite enantematosa leve do antro é a inflamação discreta da mucosa do estômago, que acomete apenas o antro. Uma região localizada próxima ao piloro, a válvula que liga o estômago à primeira porção do intestino delgado, o duodeno.
Sintomas de Gastrite- dor e queimação na "boca do estômago";
- azia;
- perda do apetite;
- náuseas e vômitos;
- distensão da "boca do estômago";
- sensação de saciedade precoce;
- sangramento digestivo, nos casos complicados, com evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese).
O estômago é dividido em algumas partes: cárdia, corpo, antro e fundo. A inflamação pode acometer algumas destas localizações do estômago e normalmente a endoscopia especifica as regiões acometidas.
Pangastrite, é o nome dado a inflamação que acomete todo o estômago; gastrite de corpo, quando acomete apenas o corpo do estômago; gastrite de antro, quando está restrita ao antro.
O exame de endoscopia classifica a gastrite conforme o grau de acometimento da mucosa, segundo a classificação de Sidney, em leve moderada e grave. Os critérios analisados são a presença de edema, enantema, exsudato e erosão.
O diagnóstico é suspeitado pela queixa do paciente e deve ser confirmado através da realização de endoscopia digestiva alta. Após definir o diagnóstico, é importante iniciar o tratamento e seguir em acompanhamento com o clínico geral ou gastroenterologista.
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São várias as causas de CPK elevada, estando entre elas:
- Miopatias (doenças musculares):
- Esclerose Lateral Amiotrófica: Há um pequeno aumento nos níveis de CPK em pouco mais da metade dos casos;
- Atrofia Muscular Espinhal: Pequena elevação em cerca de 30% dos casos;
- Distrofia muscular de Duchenne: Os níveis de CPK podem estar 20 a 200 vezes acima do normal.
- Exercício físico intenso (atletas, trabalhadores braçais). Após exercício físico, a CPK fica imediatamente elevada, podendo permanecer alterada por até 7 dias;
- Injeção intramuscular, acupuntura, eletromiografia de agulha;
- Alcoolismo Crônico;
- Traumas musculares;
- Uso de medicamentos como estatinas, clofibrato;
- Hipotireoidismo;
- Hipertermia Maligna;
- Acidente vascular cerebral (AVC);
- Infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco);
- Edema pulmonar;
- Trabalho de parto.
A CPK (creatinofosfoquinase) é encontrada em concentrações relativamente altas nos tecidos do coração, músculo esquelético e cérebro. Depois de alguma isquemia, lesão ou inflamação muscular, a CPK é liberada na corrente sanguínea, deixando os seus níveis elevados.
O exame de CPK serve principalmente para diagnosticar lesões e doenças da musculatura esquelética, além de infarto agudo do miocárdio.
As pílulas anticoncepcionais indicadas para quem não quer engordar são aquelas que possuem baixas doses de hormônios, pois estão associadas a menos efeitos colaterais como a retenção de líquido, principal responsável pela sensação de ganho de peso.
Existem anticoncepcionais que não engordam?De forma geral, os anticoncepcionais orais não engordam. A sensação aumento de peso ocorre pela retenção de líquido e não pelo ganho de gordura corporal.
Anticoncepcionais com menor chance de causar sensação de ganho de peso Anticoncepcionais de drospirenona como progestágenoOs anticoncepcionais à base de uma substância chamada drospirenona de progestágeno são os anticoncepcionais com menor chance de provocar a retenção de líquidos. Por este motivo, estes medicamentos reduzem a sensação de aumento de peso.
Anticoncepcionais com baixa dosagem de estradiolOs contraceptivos com dosagem baixa de estradiol podem ser uma opção para as mulheres que possuem predisposição à retenção de líquidos.
DIU (dispositivos intrauterinos)O DIU de progestágeno libera lentamente o hormônio progestágeno que tem absorção muito baixa pelo organismo e, deste modo, tem menor chance de provocar retenção de líquido.
Por outro lado, o DIU de cobre é um contraceptivo não hormonal, isto é, ele não libera nenhum hormônio. Por isso, não causa retenção de líquido.
Anticoncepcionais injetáveis engordam?Há comprovações científicas de que o anticoncepcional injetável trimestral, por ter dosagem muito elevada de hormônios, provoca aumento de peso.
Uma das explicações para este efeito é que estes contraceptivos bloqueiam a atividade dos ovários e, por consequência, a produção de hormônios androgênios (hormônios masculinos) que levam à redução de músculos (massa magra) e aumento de gordura corporal. Além disso, estes medicamentos promovem a redução da libido.
Ainda não há comprovação científica de que as pílulas (anticoncepcionais orais) causam este mesmo efeito no organismo. A sensação de ganho de peso provocada pelas pílulas está relacionada mais diretamente à retenção de líquidos.
Como escolher o seu anticoncepcional?Para escolher com maior segurança o seu método contraceptivo é fundamental consultar um ginecologista, médico de família ou clínico geral. Estes profissionais farão uma avaliação inicial para efetuar a indicação da medicação mais apropriada ao seu caso.
Durante a consulta, informe ao médico se você tem tendência a reter líquidos para que a escolha do anticoncepcional não agrave esta condição. Em geral, quanto menos hormônio, menor a retenção de líquido.
É preciso deixar bem claro que o que funciona para uma paciente, pode não ser adequado para outra.
Os efeitos colaterais dos contraceptivos variam para cada mulher e nem todas ganham peso com o uso da pílula. Algumas podem até emagrecer, tomando o mesmo medicamento. Tudo depende do organismo e do estilo de vida de cada mulher.
Não inicie o uso de anticoncepcionais sem orientação médica.
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