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Perguntas Frequentes

É normal ter cólica fora do período menstrual? O que pode ser e o que fazer?

Ter cólica fora do período menstrual pode ou não ser normal, dependendo da sua causa. A cólica pode ser considerada "normal", por exemplo, se ela for causada pela ovulação. Nesses casos, a dor abdominal geralmente é observada em mulheres que têm ciclos regulares e cólicas menstruais.

A dor decorrente da ovulação apresenta as seguintes características:

  • Normalmente é regular, ocorrendo sempre na mesma fase do ciclo menstrual;
  • A cólica geralmente dura apenas algumas horas, podendo ainda persistir por 2 ou 3 dias em algumas mulheres;
  • Também pode ocorrer sangramento vaginal nesse período, provocado por uma queda dos níveis de estrogênio.

No entanto, ter cólicas fora do período menstrual também pode ser sintoma de problemas ou doenças em órgãos do aparelho reprodutor, urinário e gastrointestinal, podendo ainda ter origem no sistema musculoesquelético.

As principais causas de dor abdominal aguda fora do período menstrual são:

  • Doença inflamatória pélvica;
  • Gravidez ectópica;
  • Apendicite;
  • Torção de ovário;
  • Endometriose;
  • Infecção urinária.

Já as dores abdominais crônicas fora do período menstrual podem ter como causas:

  • Ginecológicas: endometriose, adenomioses, pólipos, prolapso genital, varizes no útero, aderências pélvicas, doença inflamatória pélvica;
  • Gastrointestinais: síndrome do intestino irritável, prisão de ventre crônica, hérnias, doença inflamatória pélvica, câncer;
  • Urinárias: cistite, litíase urinária, câncer;
  • Musculoesqueléticas: espasmo de musculatura do assoalho pélvico, problemas posturais, fibromialgia; hérnia de disco.

A dor pélvica crônica caracteriza-se por sensação dolorosa na região inferior do abdômen ou da pelve, que pode ir e vir ou ser constante, podendo ser cíclica ou não, durante pelo menos 6 meses.

O que se deve fazer em caso de cólica fora do período menstrual é consultar o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para que a causa da dor seja devidamente diagnosticada e receba um tratamento correto.

Leia também: Pontadas na barriga, o que pode ser?

5 Alimentos que quem tem gastrite deve comer

Os alimentos indicados para quem tem gastrite são:

  1. Pães
  2. Frutas
  3. Carnes magras
  4. Gengibre e
  5. Batata

Esses alimentos servem para aliviar ou evitar a piora dos sintomas da gastrite, principalmente a dor.

Tais alimentos devem estar incluídos na dieta pois ajudam a proteger a mucosa gástrica (parede do estômago), facilitam a cicatrização de feridas que porventura já existam, evitam o agravamento dessas lesões e favorecem o bom funcionamento do estômago.

Outros alimentos indicados para quem tem gastrite são: cereais, arroz, massas, leite e derivados desnatados ou light, peixes, ovo cozido, gelatina, manjar, temperos frescos e chás (erva doce, camomila, cidreira, hortelã, maçã).

1. Pães

O pão protege a mucosa do estômago e atua como uma esponja, absorvendo parte do suco gástrico que poderia agravar os sintomas da gastrite.

2. Frutas

Quem tem gastrite deve comer entre 2 e 4 frutas por dia. Maçã, banana, pera, mamão e melão estão entre as mais indicadas. Frutas ácidas como laranja, abacaxi, kiwi, morango e limão podem irritar a parede do estômago, dependendo da tolerância de cada um.

3. Carne magra

A proteína mais indicada na dieta de pessoas com diagnóstico de gastrite deve ser sempre a carne magra. Menor teor de gordura e preparado assado, cozido ou grelhado. O frango deve ser consumido sem pele.

4. Gengibre

O gengibre tem ação anti-inflamatória, reduzindo assim os sintomas, como a dor, a queimação e as náuseas. Além disso, possui propriedades antissépticas e bactericidas que auxiliam na eliminação e controle da Helicobacter pylori.

Para isso, o gengibre deve ser consumido cru. Basta cortar um pedaço de 2 cm de gengibre, descascar e mastigá-lo puro ou misturar na comida. Se preferir, pode optar pelo chá de gengibre.

5. Batata

O suco de batata crua ajuda a proteger o estômago dos sintomas da gastrite, diminuindo a acidez, a queimação, a dor e a azia. O suco pode ser obtido espremendo uma batata grande ralada com um pano ou contra um coador bem fino. Lembrando que o suco deve ser bebido puro.

A dieta para gastrite deve ainda ser rica em líquidos (água e sucos) e lembrar sempre que todo alimento deve ser ingerido com moderação. Nada em excesso faz bem ao nosso organismo.

Recomendações para quem tem gastrite
  • Se alimentar várias vezes ao dia e com pequenas porções de alimentos. O recomendado é fazer de 5 a 6 refeições por dia (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar, ceia) e não ficar mais de 3 horas em jejum.
  • Comer com calma, é importante comer devagar, em ambientes tranquilos e mastigar bem os alimentos, evitando beber durante as refeições.
  • Evitar alimentos que irritam o estômago, como as frituras, os picantes, os ácidos, temperos, condimentos, ketchup, mostarda, feijão, leguminosas, brócolis, couve, carnes gordas, gorduras e frituras, bebidas gaseificadas e alcoólicas.
  • Evitar o estresse, outro fator que deve ser controlado para diminuir as crises de gastrite.
  • Evitar o uso excessivo de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios ou se auto medicar, pois é outra causa bastante comum de gastrite na nossa população.
Qual é o tratamento para gastrite?

Além da dieta, o tratamento da gastrite inclui o uso de medicamentos que diminuem a quantidade de ácido estomacal. Dentre os medicamentos utilizados para tratar a gastrite estão:

  • Antiácidos
  • Inibidores da bomba de prótons
  • Antibióticos (na presença da H.Pylori)

O tipo de medicação usada depende da avaliação médica de cada caso.

No caso da gastrite ser causada pelo uso de anti-inflamatórios, a sua utilização deve ser suspensa e deverá ser avaliada nova proposta de tratamento.

Também é importante tratar a infeção por H. pylori, devido ao risco de causar úlceras ou câncer no estômago. O tratamento da infecção geralmente é feito com medicamentos antibióticos e inibidores da bomba de prótons.

Para prevenir a infecção pela bactéria H. pylori, se recomenda lavar frequentemente as mãos e consumir alimentos bem cozidos. A bactéria pode ser transmitida pela água ou comida contaminadas.

O/A médico/a gastroenterologista é responsável por tratar e esclarecer eventuais dúvidas sobre a gastrite, além de orientar quanto à alimentação mais adequada.

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Remédios que ajudam e pioram a gastrite

Referências

Acute and chronic gastritis due to Helicobacter pylori. Uptodate. 2021

Sinto dormência nos pés, o que pode ser?

Sentir formigamento ou dormência nos pés é sinal de algum distúrbio neurológico como as neuropatias periféricas, hérnia de disco e má circulação. A dormência é causada pela compressão de algum nervo ou da artéria que irriga esse nervo. A sensação de ter os pés, as mãos ou outra parte do corpo dormente ou formigando é chamada de parestesia.

Neuropatias Periféricas

A dormência nos dedos dos pés ou nos pés é um sintoma frequentemente observado nas neuropatias periféricas, entre elas, a neuropatia diabética. Uma neuropatia é um dano num nervo periférico, que são os canais de transmissão de informação entre o corpo e o cérebro.

O sistema nervoso periférico é formado por vários nervos que recebem e transmitem impulsos nervosos de e para a medula espinhal. Esta, por sua vez, é o canal que liga o cérebro aos nervos e vice-versa.

Além de estimularem os músculos para realizarem tarefas e movimentos, os nervos também transmitem ao cérebro sensações de temperatura (frio, quente), dor, queimação, ardência, tato, pressão, entre outras.

Assim, quando há uma lesão em algum dos nervos que transmitem essas informações dos pés para o cérebro, ocorre uma interferência ou interrupção na transmissão desses impulsos. O resultado é a sensação de formigamento ou dormência nos pés, nos dedos, ou na ponta dos dedos dos pés.

O que posso fazer: O tratamento da neuropatia depende da sua causa e das necessidades do paciente. São indicados anestésicos para aliviar a dor e fisioterapia para reabilitação da região dos pés.

Hérnia de disco

A dormência nos pés também pode ter como causa uma hérnia de disco na coluna lombar. O extravasamento do conteúdo gelatinoso do disco intervertebral, que caracteriza a hérnia, pode comprimir a raiz do nervo ciático e causar formigamento e dormência nas nádegas (glúteos), coxas, pernas e pés.

O que posso fazer: O tratamento da hérnia de disso envolve o uso de analgésicos, relaxantes musculares ou anti-inflamatórios para aliviar a dor e inflamação. A fisioterapia é também um recurso que pode ser utilizado para tratar a hérnia. Nos casos mais graves, pode ser indicado cirurgia.

Má circulação

A má circulação decorrente de doenças vasculares, como as varizes, ou metabólicas como o diabetes só provoca dormência no pé se os vasos sanguíneos deixarem de nutrir o nervo. A parestesia nesse caso seria causada pela lesão ou morte do nervo periférico por falta de irrigação.

O que posso fazer? Controle frequentemente os níveis de glicose no sangue. Adote uma alimentação saudável pobre em açúcar. Faça, pelo menos 30 minutos de atividade física ao dia para melhorar a sua circulação sanguínea.

Procure o clínico geral ou médico de família se você sentir os pés dormentes com frequência, mesmo que a sensação seja passageira e desapareça espontaneamente. Vale lembrar que algumas doenças neurológicas podem causar surtos progressivos de tempos em tempos sem manifestar sintomas nos intervalos.

Saiba mais em:

Dormência nas mãos, quais são as causas?

Dormência na boca: o que pode ser?

Dormência no rosto, o que pode ser?

Estou sentindo dormência nos membros. O que pode ser e qual médico procurar?

Referência

Academia Brasileira de Neurologia

Quais os sintomas de inflamação no útero?

Os principais sinais e sintomas de inflamação no útero são:

  • Corrimento vaginal (leucorreia), secreção que pode vir com mal cheiro e com coloração amarelada;
  • Dor abdominal / dor pélvica (região inferior da barriga);
  • Dor para urinar (disúria), dor e ardência ao urinar, por vezes de forte intensidade;
  • Dor durante as relações sexuais (dispareunia);
  • Sangramento, após a relação sexual ou espontânea, fora do período menstrual.

Os sintomas de inflamação no útero ocorrem principalmente durante a relação sexual e variam bastante de acordo com a localização da inflamação, que pode ocorrer no colo do útero (cervicite) ou na região interna do útero (endometrite).

Cervicite

A inflamação mais comum no útero é aquela que ocorre no colo do útero (cérvix ou cérvice), que é a região mais estreita do útero localizada no fundo da vagina e por onde o sangue menstrual é eliminado. A inflamação do colo do útero não interfere, na gestação, desde que seja tratada adequadamente.

Entretanto, a cervicite muitas vezes não apresenta sintomas, o que pode levar à progressão dessa infecção e inflamação para regiões próximas como os ovários, as trompas e a região interna do útero (endometrite), causando a Doença Inflamatória Pélvica (DIP).

A DIP é uma situação mais grave e pode apresentar além dos sintomas típicos, um quadro de febre, náuseas e vômitos.

Quais as causas da cervicite?

A principal causa dessa inflamação no útero são as infecções causadas por fungos, vírus ou bactérias, o que inclui as infecções sexualmente transmissíveis (IST), como gonorreia, clamídia, herpes, tricomoníase, entre outras.

A cervicite também pode ser causada pelo uso de anticoncepcionais hormonais e por traumatismos no colo do útero.

Quais os sintomas da cervicite?

Os sintomas da cervicite incluem dor abdominal, dor na coluna lombar, dor na região da pelve, dores nas relações sexuais, sangramento vaginal, corrimento e odor desagradável na vagina.

Qual é o tratamento para cervicite?

O tratamento da cervicite depende dos sintomas apresentados pela paciente e dos resultados dos exames solicitados. Em geral, é realizado com medicamentos antibióticos orais e tópicos. Nos casos mais graves, a medicação precisa ser administrada pela via endovenosa, em hospital, embora sejam casos raros.

Recomenda-se que a mulher não tenha relações sexuais até o fim do tratamento e desaparecimento completo dos sintomas, o que leva cerca de uma semana.

Endometrite

Endometrite é uma inflamação do endométrio, que é a camada mais interna do útero. Sem tratamento, essa inflamação no útero pode provocar sérios danos no aparelho reprodutor da mulher, podendo causar inclusive infertilidade.

Quais as causas da endometrite?

A principal causa de endometrite são as infecções causadas por bactérias, nomeadamente infecções sexualmente transmissíveis (IST's) como gonorreia, clamídia e sífilis.

A endometrite ocorre com mais frequência depois do parto, abortos e após exames que podem provocar infecção do útero com bactérias, como histeroscopia, colocação de DIU, curetagem, entre outros.

Quais os sintomas da endometrite?

Os sintomas da endometrite incluem febre, dor acima do púbis, mal-estar, cólicas menstruais, corrimento e sangramento vaginal.

Qual é o tratamento para endometrite?

O tratamento dessa inflamação no útero é realizado com medicamentos antibióticos. É fundamental seguir o tratamento até o fim para prevenir recaídas e complicações.

O exame Papanicolau (preventivo) é utilizado para diagnosticar as inflamações do colo do útero e o(a) médico(a) de família ou ginecologista são especialistas indicados para o tratamento dessas inflamações do útero.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Qual o tratamento para a inflamação do útero?

Inflamação no útero pode atrasar a menstruação?

Dor no útero: 7 causas mais comuns e o que fazer

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Posso engravidar tomando pílula anticoncepcional?

A mulher que toma pílula anticoncepcional não apresenta ovulação e, por consequência, não possui período fértil.

Nenhum método contraceptivo é 100% seguro e sempre há uma mínima chance de ocorrer a gravidez mesmo usando de maneira adequada.

A pílula anticoncepcional usada corretamente, sem falhas nem esquecimentos, é bastante segura para evitar gravidez, possuindo uma eficácia próxima a 99%.

Quando há falhas no uso, esquecimento de pílulas ou atraso na tomada da medicação, a eficácia diminui, podendo haver risco de engravidar na situação descrita (relação sexual desprotegida).

O uso da camisinha em todas as relações sexuais de quem usa pílula anticoncepcional é importante para prevenir as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Portanto, se você faz uso correto da pílula tomando 1 comprimido por dia no mesmo horário todos os dias, continue o uso da medicação, bem como o uso da camisinha durante as relações sexuais.

Caso tenha ocorrido alguma falha no uso do anticoncepcional nesse período, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação.

Leia também: Posso engravidar na troca do anticoncepcional?

O que significa TSH ultra sensível alterado?

Quando o TSH está elevado pode significar que está ocorrendo uma baixa produção de T3 e T4 pela tireóide, o que indicaria um hipotireoidismo primário, tiroidite de Hashimoto (tireoidite autoimune), tireoidite sub-aguda e, muito raramente, secreção inapropriada de TSH (tumores hipofisários produtores de TSH). 

Porém, quando os níveis de TSH no sangue estiverem diminuídos, pode significar uma alta produção de T3 e T4 pela tireoide, como ocorre no hipertireoidismo, a utilização de doses excessivas de hormônio tireoidiano (em pacientes em tratamento do hipotiroidismo), alguma fase transitória da tireoidite e, muito menos frequente, lesões na hipófise que levem a uma redução na produção do TSH.

O TSH ultra sensível é o exame de sangue utilizado para detectar alterações nos níveis do hormônio estimulante da tireóide (TSH), hormônio produzido na hipófise, importante glândula localizada no cérebro, que atua estimulando a produção dos hormônios T3 e T4 pela tireóide, glândula localizada na região anterior do pescoço. Esse exame é utilizado para auxiliar no diagnóstico de alterações no funcionamento da tireóide, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo

O endocrinologista é o especialista indicado para realizar o diagnóstico e tratamento dos problemas da tiroide.

No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?

No hemograma, VCM, HCM e RDW são os índices hematimétricos, que servem para avaliar as características das hemácias, também conhecidas como glóbulos vermelhos.

Esses índices adicionais do hemograma permitem verificar o tamanho e o formato das hemácias, sendo usados em conjunto com a contagem dessas células para diagnosticar diversos tipos de anemia.

O que significa VCM no hemograma?

O índice VCM significa Volume Corpuscular Médio e serve para avaliar o tamanho médio dos glóbulos vermelhos e diagnosticar anemias.

Se o valor for inferior a 80 fl, significa que as hemácias estão pequenas e a anemia é do tipo microcítica. Um exemplo comum desse tipo de anemia é a anemia ferropriva, causada por deficiência de ferro.

Se o VCM for maior que 96 fl, a anemia é do tipo macrocítica, pois as hemácias estão maiores que o normal. Dentre esse tipo de anemia, as mais comuns são a anemia megaloblástica e a perniciosa.

Valores de VCM entre 80 e 100 fl indicam que as hemácias estão dentro do tamanho normal. No entanto, se o número de glóbulos vermelhos estiver reduzido, a anemia é chamada normocítica.

O que significa HCM no hemograma?

O índice HCM significa Hemoglobina Corpuscular Média e indica o peso da hemoglobina na hemácia. Portanto, serve para avaliar a quantidade média de hemoglobina na célula.

A hemoglobina é a proteína que dá a cor vermelha aos glóbulos vermelhos e, consequentemente, ao sangue. Sua principal função é se ligar ao oxigênio para que este seja transportado para as células do corpo.

Valores altos de HCM são encontrados em glóbulos vermelhos mais escuros. Nesses casos, a anemia é denominada hipercrômica.

Se o HCM estiver baixo, as hemácias terão coloração mais clara e a anemia é chamada hipocrômica.

Valores normais de HCM são encontrados em glóbulos vermelhos de cor normal, chamados normocrômicos. Caso haja anemia, ela é denominada normocrômica.

Veja também: Hemácias normocíticas e normocrômicas é anemia?

O resultado do HCM é dado em picogramas. O valor de referência é de 30 a 33 pg.

O que significa RDW no hemograma?

RDW é a sigla em inglês para Red Cell Distribution Width (Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos). É um índice que indica a variação de tamanho entre as hemácias, representando a percentagem da variação entre os tamanhos obtidos.

Serve para avaliar a distribuição dos glóbulos vermelhos de uma amostra em relação ao seu diâmetro, mostrando assim o grau de heterogeneidade dessas células. Para classificar a anemia, deve ser usado em conjunto com o VCM. Os valores de referência do RDW ficam entre 11% e 14%.

O hemograma é um exame de sangue usado para obter informações sobre as células do sangue (leucócitos, hemácias e plaquetas), para auxiliar o diagnóstico ou verificar a evolução de diversas doenças. O/a médico/a que solicitou esse exame deverá avaliar o seu resultado na consulta de retorno, ocasião em que irá lhe informar a presença de alguma alteração no hemograma.

Pode lhe interessar ainda:

Quais os sintomas de vermes no corpo?

Os sintomas de vermes no corpo do ser humano variam de acordo com a verminose. Em geral, sintoma mais evidente é a presença do verme nas fezes, diarreia, dor abdominal, febre, náuseas, vômitos, fraqueza, perda de peso, perda ou aumento do apetite.

Nos casos em que a infestação é muito intensa, o verme pode chegar a sair pela boca.

Quais os tipos de vermes e seus sintomas? Ascaridíase (lombriga)

A ascaridíase é conhecida popularmente como lombrigas. Quando estão no corpo em um número reduzido, geralmente, produzem sintomas.

Entretanto, quando presentes em grande número, as lombrigas podem provocar cólicas e obstrução intestinal e a pessoa começa a apresentar: enjoo, vômitos, dor abdominal, inchaço na barriga, diarreia ou prisão de ventre, mudanças no apetite, emagrecimento, indisposição.

Os vermes adultos quando migram para a boca e para o nariz podem ser vomitados e, além disso, podem também ser expulsos nas fezes. Estas situações abalam psicologicamente o paciente e a família.

A transmissão da ascaridíase acontece pela ingestão de alimentos e água contaminados por ovos deste parasita.

Esquistossomo (barriga d'agua)

Os sintomas da esquistossomose, doença causada pelo esquistossomo são diarreia e/ou constipação intestinal (prisão de ventre), náuseas, vômitos, coceira, febre, tosse e perda de peso.

Quando não tratada pode se tornar grave e apresentar sinais como a barriga d’água (ascite), cirrose e hemorragias.

A esquistossomose é transmitida por caramujos de água doce contaminados com os ovos dos esquistossomos nas fezes. Os caramujos contaminados os ovos nas águas doce de rios e lagos em uma forma chamada cercaria. É esta forma que penetra pela pele dos seres humanos que podem desenvolver a doença.

Ancilóstomo (amarelão)

A ancilostomose, conhecida como amarelão tem como sintomas pele amarelada, cansaço, fraqueza e pode causar complicações cardíacas e pulmonares, anemia, além de afetar o desenvolvimento da criança.

É transmitida quando a pisa descalço em fezes contaminadas com os ovos destes vermes.

Filária (elefantíase)

A filariose frequentemente não provoca sintomas. Entretanto, em casos raros ela pode provocar obstrução e inflamação dos gânglios linfáticos que leva ao acúmulo de fluido, especialmente nas pernas e conhecido como elefantíase.

A pessoa pode sentir dor muscular, febre, dor de cabeça, intolerância à luz, inchaço do saco escrotal, virilha, vulva, mamas, pernas e braços, manchas na pele e pele grossa e áspera.

A transmissão da filariose ocorre por picadas de mosquitos contaminados. No Brasil, o principais vetores são os mosquitos do gênero Culex.

Larva migrans (bicho geográfico)

Larva migrans é uma verminose que causa coceira (prurido) e linhas avermelhadas na pele que assemelham-se com mapas e por isso é chamado de bicho geográfico. Estas linhas marcam o trajeto percorrido pelo verme no corpo.

O bicho geográfico (Larva migrans) ocorre pelo contato direto da pele com areia na qual se encontram as larvas de parasitas. É comum nas caixas de areia de parques infantis ou terrenos de areia frequentados por cães e gatos também contaminados.

Oxiúros

A oxiuríase é causada por um verme chamado oxiúros e tem como sintoma principal uma intensa coceira no ânus (prurido anal) que pode provocar lesões e infecções.

Além da coceira anal, a pessoa pode apresentar náuseas, vômitos, tontura, dores abdominais e sono agitado. Os vermes, que têm em média entre 1 e 2 cm, também são visíveis nas fezes.

A oxiuríase é transmitida principalmente pelo contato de resíduos do ânus para a boca. Por este motivo, ela é mais comum em pessoas em condições de higiene precária, crianças e portadores de distúrbios mentais.

Tênia (solitária)

A teníase, doença causada pela presença da tênia ou solitária no intestino delgado, provoca os seguintes sintomas: dor abdominal, diarreia ou prisão de ventre, gases (flatulência), náuseas, cansaço, emagrecimento, aumento ou perda do apetite, debilidade, irritabilidade, insônia, pode atrasar o crescimento das crianças e diminuir a produtividade em adultos.

Em alguns casos, pode acontecer a eliminação d vermes e é possível vê-los nas fezes.

A transmissão da teníase ocorre pelo consumo de carne suína e bovina contaminadas com a tênia e que foram mal cozidas.

Ameba

A amebíase é causada por um protozoário chamado ameba. As pessoas contaminadas podem não ter nenhum sintoma ou podem apresentar: diarreia, prisão de ventre, cólica, dor na região superior da barriga calafrios e febre.

Quando não tratada, a pessoa pode apresentar diarreia com presença de sangue ou muco nas fezes.

As amebas podem ser transmitidas de pessoa para pessoa ou por alimentos e água contaminada.

Giárdia

Normalmente a giardíase não manifesta sintomas. Quando presentes, podem incluir diarreia bastante líquida, por vezes gordurosa, cólicas, gases, náuseas, vômitos, emagrecimento e fadiga.

É transmitida pelo consumo de água e alimentos contaminados e é mais frequente em crianças.

Como tratar vermes no corpo?

O tratamento das verminoses é feito com remédios chamados vermífugos que são indicados especificamente para cada tipo de verme. Para a escolha do medicamento mais adequado, é necessário uma avaliação dos sintomas, exames de fezes e, em alguns casos, exame de sangue.

Os medicamentos indicados para o tratamento das verminoses são:

  • Albendazol: é um dos remédios mais utilizados, pois é capaz de tratar a maiorias das verminoses que existem.
  • Mebendazol: usado para tratar verminoses e parasitas intestinais,
  • Ivermectina: indicado em diversos tipos de parasitoses,
  • Nitazoxonida: tratamento de parasitoses intestinais,
  • Tiabendazol: usado para tratar parasitoses intestinais e larva migrans,
  • Praziquantel: indicado para esquistossomose e tênia (solitária),
  • Tinidazol: usado no tratamento de parasitoses intestinais,
  • Metronidazol: utilizado para tratar infecções intestinais,
  • Levamisol: indicado para o tratamento de ascaridíase (lombriga),
  • Piperazina: usado para tratar ascaridíase (lombriga) e oxiúros e
  • Pamoato de pirantel: utilizado para tratar ascaridíase (lombriga), ancilostomíase e oxiúros

Todos estes vermífugos devem ser indicados pelo médico de família ou gastroenterologista após avaliação clínica e de exames laboratoriais.

Vermes em crianças

Os sintomas mais comuns de vermes em crianças são: diarreia que pode vir acompanhada de sangue ou muco, dor de barriga, barriga inchada e falta de apetite.

De forma geral, bebês e crianças apresentam sintomas bastante inespecíficos. Neles os sinais de verminoses costumam aparecer primeiramente por alterações nas fezes como a diarreia ou mesmo a presença de vermes nas fezes.

O tratamento das verminoses em crianças e bebês também é feito com vermífugos e se baseiam na avaliação dos sintomas, exames de fezes e sangue.

Os medicamentos mais utilizados em crianças são mebendazol, albendazol, nitazoxanida (Annita) e ivermectina. O mebendazol costuma ser o mais utilizado em crianças menores de 2 anos.

Em bebês os vermífugos são indicados de acordo com o peso e idade e alguns cuidados especiais são necessários para evitar que os vermes retornem ao bumbum do bebê:

  • Troque as roupinhas com frequência e
  • Mude pijamas e roupa de cama constantemente.

Para definir o melhor tratamento, bebês e crianças devem ser avaliados por um médico de família ou pediatra.

Como prevenir vermes no corpo?

Para prevenir as verminoses, é importante ter alguns cuidados, como:

  • Lavar bem as mãos com água e sabão depois de usar o banheiro e antes de manusear alimentos;
  • Higienizar adequadamente as frutas, os legumes e as hortaliças;
  • Cozinhar bem os alimentos;
  • Evitar andar descalço;
  • Não beber água sem tratamento ou que seja de origem duvidosa;
  • Lavar sempre os brinquedos e objetos que a criança costuma levar à boca.

Em caso de sintomas de vermes, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Para saber mais sobre a presença de vermes no corpo, você pode ler:

Referências

  • Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Abordagem das Parasitoses Intestinais mais Prevalentes na Infância.
  • Federação Brasileira de Gastroenterologia
  • Sociedade Brasileira de Infectologia
  • Sociedade Brasileira de Pediatria
Gama-GT alterado

Existem muitas causas para o Gama-GT estar alterado a mais frequente e mais importante é a inflamação (hepatite) no fígado decorrente de uso ou abuso de substâncias químicas, sendo o álcool (abuso de bebidas alcoólicas) o mais importante (qualquer droga ou remédio pode causar).

Quanto mais alto o valor de Gama-GT maior é o grau de inflamação hepática (refere-se a gravidade da lesão, mas não é uma escala linear).

Valores de referência para Gama-GT (pequenas variações dos valores podem ocorrer nos diferentes laboratórios):

  • Homem: 08 a 61 U/L;
  • Mulher: 05 a 36 U/L.

Valores pouco aumentados (baixos) tendem a não ter muito significado (menores que 100), valores mais altos tendem sim a ter uma importância, mas o mais importante é a união do resultado do exame com o quadro clínico e só o medico que solicitou vai conseguir fazer essa correlação.

Gama GT aumentado (alto), como fazer para abaixar?

Para baixar os níveis de Gama GT precisa tratar a causa do aumento.

Veja também: Quais os sintomas do Gama-GT alto?

Existe algum remédio para baixar Gama GT?

Existem remédios e medicamentos que ajudam a reduzir os níveis de Gama GT, mas o mais importante é tratar a causa básica do aumento.

Como baixar o Gama-GT?

Deve-se tratar o problema que causou o aumento do Gama-GT, se foi álcool, parar de tomar, se foi medicamento suspender o uso (com orientação médica, geralmente substituindo a medicação), se foi por causa de alguma doença deve tratar a doença.

Quais remédios diminuem o Gama-GT?

O uso de azatioprina, estrógenos, clofibrato e metronidazol reduzem os níveis sanguíneos de Gama-GT.

Estou com a barriga inchada, dor e pontadas. O que pode ser e o que fazer?

Barriga inchada e dolorida, com dor em pontadas, é causada na maioria das vezes por gases ou intestino preso (prisão de ventre). Essas são as principais causas de barriga inchada, dura e dolorida em mulheres jovens.

Os gases são provocados principalmente por determinados alimentos que produzem muitos gases durante a digestão, como feijão, repolho, couve-flor, leite, ovos (clara do ovo), batata, entre outros.

Além dos alimentos, os gases podem ser causados por intolerância à lactose, intestino "preguiçoso" e ansiedade.

A prisão de ventre pode ter como causa poucas fibras na alimentação, baixa ingestão de água, falta de atividade física, ansiedade, menstruação e gravidez.

Outras causas de barriga inchada e dolorida

Além dos gases e da prisão ventre, barriga inchada e dura acompanhada de dores abdominais também pode ser:

Síndrome do intestino irritável

Deixa a barriga inchada e pode causar diarreia ou prender o intestino logo depois das refeições, além de provocar dores abdominais, gases e cólicas.

Vermes

Além da barriga inchada, podem causar dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, prisão de ventre, fraqueza, emagrecimento, aumento ou perda de apetite.

Menstruação

Nos dias que antecedem a menstruação e durante os dias em que está menstruada, a mulher pode ficar com a barriga inchada devido à retenção de líquidos que ocorre nessa fase.

O que fazer para acabar com a barriga inchada e dolorida?

O tratamento para a barriga inchada e dolorida depende da causa.

Gases

Alguns alimentos podem aumentar a produção de gases como, por exemplo: feijão, ervilha, grão-de-bico, repolho, brócolis, clara de ovo, batata, couve-flor, doces, cerveja, leite e refrigerantes. Evitar alguns deles pode diminuir a quantidade de gases presentes no intestino. Também é importante mastigar devagar e evitar conversar muito quando estiver comendo.

Intestino preso

Beba pelo menos 2 litros de água por dia e aumente a ingestão de alimentos ricos em fibras, como verduras, frutas, aveia e outros cereais. Além disso, pratique exercícios físicos.

Síndrome do intestino irritável

Evite os alimentos que produzem gases e mastigue bem o alimento antes de engolir. Também é importante evitar gorduras, bebidas alcoólicas, café e refrigerantes, bem como diminuir as doses das refeições.

Também é recomendável aumentar a ingestão de fibras, praticar atividades físicas, não fumar e controlar o estresse e a ansiedade.

Vermes

Nesses casos é necessário fazer tratamento com remédios vermífugos, prescritos pelo/a médico/a.

Menstruação

Realize atividade física, como a caminhada, que ajuda na eliminação dos gases e beba alguns chás para combater a retenção de líquidos e diminuir o inchaço da barriga e do corpo.

Se a sua barriga continuar inchada e dolorida, procure o/a médico/a clínico geral ou médico/a de família para avaliar o caso e detectar a origem do problema.

Para saber mais sobre barriga inchada e dor, você pode ler:

6 dicas para desinchar a barriga rapidamente

Barriga inchada: o que pode ser e o que fazer?

Barriga inchada e dura: 6 causas mais comuns e o que fazer

Qual o tratamento para quem tem vermes?

Referências

MS. Ministério da Saúde.

FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Dormência no rosto, o que pode ser?

Dormência no rosto pode ter várias causas.

Muitas vezes a causa da dormência do rosto não é grave. Por exemplo, dormir em uma posição muito desconfortável (exercendo pressão sobre os nervos faciais) pode levar à dormência, mas o sintoma é temporário.

Se a dormência for persistente ou vier associada a outras alterações, deverá ser procurado um pronto atendimento para melhor avaliação.

Veja as principais possíveis causas da dormência no rosto abaixo.

Compressão de nervo

Pode ser consequência de hérnia de disco. Esta situação produz dormência facial parcial, assim como uma sensação de formigamento. É uma condição reversível, se corrigida a hérnia discal. O tratamento deverá ser realizado sob orientação do neurocirurgião ou do neurologista.

Paralisia de Bell

Paralisia e dormência (mas apenas temporárias) rosto são as consequências desta condição. Acontece devido a uma inflamação do nervo facial, que pode ser causada pelo vírus da herpes e da catapora, por exemplo. Usualmente, há recuperação do déficit, mas pode ser prolongada. O tratamento deve ser feito sob orientação de um neurologista.

Esclerose múltipla

É uma doença auto-imune na qual há ataque à bainha de mielina, o revestimento de proteção em volta dos nervos. Eventualmente, isto resulta em um dano grave para o nervo. O tratamento deve ser feito sob orientação de um neurologista.

Infecção provocada pelo vírus varicela-zóster

O vírus varicela-zóster pode levar à erupção de pequenas bolhas, coceira, dor de cabeça, calafrios, febre e fadiga. Quando as erupções estouram na região da face, podem surgir sintomas como sensações de queimação, formigamento e dormência facial.

Acidente vascular cerebral

Acontece quando um dos vasos sanguíneos se rompe, ou se um coágulo obstrui o fluxo de sangue, causando diminuição do suprimento de oxigênio para o cérebro. A falta de oxigênio para o cérebro pode levar à dormência, que estará presente em apenas uma das metades do rosto. No entanto, ao contrário da paralisia de Bell, uma pessoa que apresente dormência no rosto por causa do acidente vascular cerebral, é capaz de fechar um olho ou franzir a testa. Ataques isquêmicos transitórios também podem ser uma das causas da dormência no rosto. Na presença desta alteração, associada à fraqueza do braço e perna de um lado do corpo, dor de cabeça, alteração da fala, perda de consciência, falta de resposta, deverá ser procurado um pronto atendimento imediatamente. O tratamento deve ser feito sob orientação de um neurologista.

Enxaqueca

Em algumas pessoas uma enxaqueca pode levar a dormência perioral, isto é, uma dormência ao redor da boca.

Neuralgia do trigêmeo

Não são conhecidas as causas exatas desta doença. Trata-se de uma desordem nervosa que afeta o nervo trigêmeo, levando a dormência, formigamento e inclusivamente dor no rosto. Em alguns casos, a dor é grave e pode ser mesmo insuportável. O tratamento deve ser feito sob orientação de um neurologista.

Outras possíveis causas
  • depressão, ataque de pânico, estresse;
  • deficiência de vitamina B12, potássio, cálcio ou sódio;
  • doenças auto-imunes, tais como a doença de Sjogren, esclerose sistêmica e lúpus eritematoso sistêmico (LES);
  • tumores da bainha do nervo.

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Dormência na boca: o que pode ser?

Referência

Academia Brasileira de Neurologia

Células epiteliais na urina: o que isso significa?

A presença de células epiteliais na urina não é sinal de doença. Trata-se apenas de uma observação do resultado do exame de urina, sem relevância clínica. A presença na urina é considerada normal, sendo mais comum ocorrer em mulheres.

As células epiteliais são as células do trato urinário. O fato delas estarem presentes na urina significa apenas que essas células descamaram e foram levadas pela urina ao passar pelo canal urinário.

Portanto, células epiteliais na urina são apenas o resultado da descamação natural que ocorre no trato urinário, assim como acontece na pele, por exemplo. A presença delas só é relevante quando se agrupam em forma de cilindro (cilindros epiteliais).

As células epiteliais também podem vir acompanhadas por cristais e leucócitos acumulados, formando muco na urina.

A presença de cristais na urina também não têm importância clínica. Porém, em alguns casos, a presença de certos tipos de cristais pode ser sinal de alguma doença.

Já os leucócitos são glóbulos brancos, ou seja, são as células de defesa do organismo. A presença na urina normalmente indica alguma inflamação nas vias urinárias, geralmente infecção urinária, mas também podem estar presentes em diversas situações, como traumas, utilização de substâncias irritantes ou qualquer inflamação que não seja causada por um agente infeccioso.

Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.

Veja também:

Referências

SBN. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Biomarcadores na Nefrologia.