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Perguntas Frequentes

Depois de retirar útero como fica a menstruação?

Depois de retirar o útero a mulher não vai menstruar, uma vez que a menstruação é o fluxo de sangue liberado pela descamação da camada interna do útero (endométrio).

A histerectomia (cirurgia de remoção do útero) pode ser total ou parcial. Quando ela é parcial ou subtotal, o colo do útero permanece e, nesse caso, se restar algumas células desse endométrio, a mulher pode ter algum sangramento parecido com o da menstruação.

Na histerectomia total, além do útero, é retirado o colo do útero e então não haverá esse sangramento.

Sem o útero, a mulher poderá continuar normalmente a sua vida sexual, porém não será possível engravidar.

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Como identificar uma alergia a medicamentos?

Deve-se suspeitar de alergia a medicamentos se após o início do tratamento surgirem sintomas como:

  • Manchas vermelhas ou erupções na pele
  • Coceira
  • Edema (inchaço)
  • Sintomas gastrointestinais (diarreia, náuseas, vômitos, cólicas)
  • Lacrimejamento ou coceira nos olhos
  • Espirros, coriza, coceira no nariz
  • Suor frio
  • Tosse, falta de ar
  • Dificuldade em falar, mudança no tom da voz.

As reações alérgicas graves geralmente se manifestam dentro de 30 a 60 minutos após a administração do medicamento. Nesses casos, a pessoa também pode apresentar dificuldade para respirar, inchaço nos lábios ou na garganta, queda da pressão arterial, tontura, confusão mental, aumento dos batimentos cardíacos, desmaio e choque, podendo ir a óbito se não for tratada a tempo.

Indivíduos com mononucleose infecciosa são mais suscetíveis de ter alergia a amoxicilina e ampicilina, podendo apresentar erupções na pele ao tomar o medicamento. Já o ácido acetilsalicílico e os anti-inflamatórios podem causar inchaço e urticária.

O que fazer na suspeita de reação alérgica?

No caso de reação leve, apenas vermelhidão ou coceira em pequenas áreas do corpo, o primeiro passo é suspender a medicação. Depois deve procurar médico da família ou alergista para avaliação. O tratamento pode incluir o uso de medicamentos anti-histamínicos (antialérgico) e corticoides. Os sintomas da alergia na maioria das vezes desaparecem após a suspensão ou substituição do remédio.

Nas reações alérgicas graves (reação anafilática), é necessário procurar atendimento médico de urgência. Pode ser preciso administração de corticoides, antialérgicos injetáveis ou adrenalina, além dos cuidados com sinais vitais, cuidar da respiração e pressão arterial do paciente.

Veja também: O que fazer em caso de reação alérgica?

Pessoas com alergia a medicamentos devem andar sempre com as informações referentes a essas medicações, especificando inclusive o tipo de reação que apresenta e as possíveis alternativas ao medicamento.

Qualquer sintoma associado ao uso de medicamentos deve ser comunicado ao médico que receitou a medicação. Para uma investigação mais detalhada, consulte um médico alergista.

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Criança com dor na nuca, o que pode ser?

Dor na nuca em criança pode ter muitas causas como um torcicolo, uma lesão por queda ou, até mesmo, uma meningite. Na suspeita de meningite, somente a dor na nuca não é suficiente para identificar o problema, sendo importante observar se existem outros sintomas como febre, enjoo, vômitos, dor de cabeça, dificuldade ou dor para movimentar o pescoço e inclinar a cabeça.

Leia também: O que é meningite?

Deve-se procurar o pediatra ou o serviço de saúde se a criança tiver dores na nuca sem causa aparente ou na suspeita de meningite.

Quando devo voltar a tomar o anticoncepcional?

A mulher que parou de tomar o anticoncepcional e deseja voltar a usar, pode iniciar uma nova cartela desde que excluída a possibilidade de gravidez.

Ao excluir essa possibilidade, a mulher pode começar a tomar 1 comprimido por dia da pílula, sempre no mesmo horário.

Caso a mulher tenha deixado de tomar algumas pílulas da cartela recentemente, ela pode voltar a tomar a medicação até terminar a cartela e iniciar uma nova cartela sem realizar a pausa programada.

Nesse período, é recomendado o uso de outro método contraceptivo de apoio como, por exemplo, o preservativo.

Os primeiros três meses do uso da pílula anticoncepcional são de adaptação hormonal à nova medicação bem como a adequação da mulher aos horários da tomada. Sendo assim, pode haver alguma falha nesse processo, resultando em gravidez indesejada. É indicado o uso de outro método anticoncepcional nesse período de adaptação como, por exemplo, o preservativo feminino ou masculino. 

A pílula anticoncepcional deve ser usada corretamente e não é indicado realizar interrupções frequentes como usar por alguns dias, parar de tomar e voltar a usar. Dessa forma, ela não terá uma eficácia adequada e não fará seu efeito contraceptivo esperado.

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Quais são os sintomas de uma cólica renal?

A cólica renal caracteriza-se como uma dor intensa na região lombar que começa subitamente e pode irradiar para a lateral do abdômen, virilha e região genital. Sua principal causa é a presença de pedra nos rins (cálculo renal). Os sintomas normalmente têm início quando a pedra sai do rim e obstrui o canal que leva a urina do rim à bexiga (ureter), causando uma dilatação do rim que provoca dores intensas.

A cólica renal geralmente manifesta-se apenas em um lado do corpo, não piora com os movimentos, nem melhora com o repouso. Também pode haver sangue na urina devido à lesão causada pela passagem do cálculo renal pelo canal da urina.

A cólica renal pode ser uma das piores dores na escala de intensidade da dor. A dor é tão forte que pode causar náuseas e vômitos.

Outros sintomas que podem estar presentes em caso de pedra nos rins incluem febre e calafrios.

O que é cálculo renal?

O cálculo renal é uma massa sólida composta por pequenos cristais. Podem estar presentes uma ou mais pedras no rim ou no ureter (canal que a urina percorre do rim à bexiga).

Quais as causas do cálculo renal?

Existem diferentes tipos de cálculo renal. A causa do problema depende do tipo de cálculo. As pedras podem se formar quando a urina tem um alto teor de certas substâncias que formam cristais. Esses cristais podem se tornar pedras ao longo de semanas ou meses.

O principal fator de risco para desenvolver pedra no rim é não beber bastante líquido. Os cálculos têm mais chances de se formar se a pessoa produzir menos de 1 litro de urina por dia.

Sabe-se ainda que as doenças do intestino delgado aumentam o risco de formação de pedra nos rins. Outras substâncias, como certos medicamentos, também podem formar pedras.

Os cálculos renais de cálcio são os mais comuns. Ocorrem mais frequentemente em homens entre 20 e 30 anos de idade. O cálcio pode ser combinado com outras substâncias para formar a pedra, como oxalato, fosfato ou carbonato. Porém, o oxalato é o mais comum deles e está presente em certos alimentos, como espinafre, e também é encontrado em suplementos de vitamina C.

Outros tipos de cálculo renal incluem:

  • Pedras de cistina: podem se formar em pessoas com cistinúria, um distúrbio hereditário que afeta homens e mulheres;
  • Pedras de estruvita: são encontradas principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Essas pedras podem crescer muito e bloquear os rins, ureteres ou bexiga;
  • Pedras de ácido úrico: são mais comuns em homens do que em mulheres. Eles podem ocorrer devido à gota ou quimioterapia.
Qual é o tratamento para cálculo renal?

O tratamento para cálculo renal depende do tipo de pedra e da gravidade dos sintomas. Cálculos pequenos quase sempre passam pelo trato urinário e são eliminados com a urina.

Medicamentos

Para aliviar dor intensa da cólica renal, são usados medicamentos analgésicos. Há casos de cólica renal que necessitam de hospitalização, para administrar soro através da veia.

Para alguns tipos de cálculo renal, podem ser prescritos medicamentos para impedir a formação das pedras ou ajudar a quebrar e eliminar a substância responsável pela formação dos cálculos. Esses medicamentos podem incluir:

  • Alopurinol, para cálculos de ácido úrico;
  • Antibióticos, para pedras de estruvita;
  • Diuréticos;
  • Soluções de fosfato;
  • Bicarbonato de sódio ou citrato de sódio;
  • Tansulosina para relaxar o ureter e facilitar a passagem da pedra.
Cirurgia

A cirurgia para tirar pedras dos rins pode ser necessária se:

  • O cálculo for muito grande para ser eliminado;
  • O cálculo estiver crescendo;
  • A pedra estiver bloqueando o fluxo de urina, causando infecção ou danos aos rins;
  • A dor for incontrolável.

A litotripsia é usada para remover pedras com menos de 1,25 cm. Esse método usa ondas de ultrassom ou ondas de choque para quebrar as pedras em pequenos fragmentos que são eliminados pela urina. É também chamada litotripsia extracorpórea por onda de choque.

Para retirar pedras grandes, é feito um pequeno corte na pele das costas e o cálculo é extraído com uma sonda (endoscópio). A uretroscopia pode ser usada para cálculos no trato urinário inferior.

A cirurgia aberta do rim (nefrolitotomia) pode ser necessária se os outros métodos não funcionarem ou não forem possíveis de serem realizados. Porém, esses casos são raros.

É comum os cálculos renais voltarem a aparecer. Isso ocorre com mais frequência se a causa não for identificada e tratada.

Em caso de cólica renal, deve-se procurar atendimento médico com urgência para receber os medicamentos que irão aliviar a dor e o melhor tratamento para eliminar o cálculo renal, caso seja indicado.

Esse atendimento emergencial pode ser feito pelo/a médico/a clínico/a geral, porém, o seguimento para retirada do cálculo poderá ser feita com o/a médico/a urologista ou nefrologista, dependendo da localização da pedra e de outras comorbidades presentes.

Posso tomar 2 comprimidos de fluconazol de uma vez?

Não se pode tomar 2 comprimidos de 150 mg de fluconazol ao mesmo tempo. A dose de fluconazol para o tratamento da candidíase é de um comprimido de 150 mg, uma única vez.

Pode acontecer, no entanto, situações em que o médico pode prescrever um tratamento mais prolongado com fluconazol, sendo necessário tomar o comprimido durante mais dias, mas apenas 1 comprimido de cada vez. Geralmente o tratamento mais prolongado é recomendado quando a candidíase é recorrente, ou seja, quando surgem quatro ou mais episódios de candidíase ao ano.

Na candidíase recorrente o médico pode recomendar o seguinte esquema:

  • 1 comprimido de 150 mg: no primeiro dia de tratamento;
  • 1 comprimido de 150 mg: no 4º dia de tratamento;
  • 1 comprimido de 150 mg: no 7º dia de tratamento.

Também pode ser prescrito um comprimido de fluconazol, uma vez por semana, por 6 meses como tratamento de manutenção.

É importante seguir sempre a orientação dada pelo seu médico para o uso do fluconazol, pois pode haver pequenas variações a depender dos sintomas e diagnóstico de cada pessoa. Além disso, o fluconazol é um medicamento antifúngico que se não for usado corretamente pode ocasionar efeitos adversos.

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Referências bibliográficas:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.

Olho inchado: o que pode ser e o que fazer?

Olho inchado pode ter diversas causas, que vão desde problemas mais simples como cansaço, insônia, alergias, conjuntivites e uso de lentes de contato, até doenças graves como insuficiência renal e herpes ocular. O tratamento dos olhos inchados depende da sua causa base.

Veja abaixo algumas das causas mais comuns de olhos inchados:

  • Insônia: A insônia é uma situação comum na população atualmente, que causa edema nos olhos por cansaço extremo;
  • Alergia: Uma das principais causas de olhos inchados. Geralmente deixa os olhos vermelhos, causando sensação de coceira e irritação;
  • Conjuntivites: É uma inflamação da conjuntiva (camada transparente que recobre os olhos), causada por vírus, bactérias, fungos ou alergênios. Quando causada por bactéria costuma apresentar secreção purulenta, vermelhidão e prurido intenso;
  • Hordéolo: Conhecido popularmente como "terçol", é uma infecção bacteriana que acomete a pálpebra interna ou externa. Levando a formação de um nódulo doloroso e avermelhado, que deve ser tratado com limpeza adequada e colírios e ou pomadas a base de antibióticos.
  • Blefarite: Inflamação das pálpebras, geralmente na inserção dos cílios, tendem a cronicidade. Caracteriza-se por pálpebras inchadas e pouco dolorosas, podendo ser acompanhada por caspa, mudanças na pele da pálpebra e perda dos cílios;
  • Lesões oculares: Trauma na região ocular pode deixar o olho inchado;
  • Corpos estranhos/produtos irritantes (solventes de limpeza, maquiagem, hidratantes, shampoo, sabonete, cloro da piscina, pequenos insetos, entre outros): Podem deixar os olhos irritados e consequentemente inchados;
  • Uso de lentes de contato: Lentes mal higienizadas, usados por tempo prolongado, ou nadar com lentes de contato pode causar uma infecção no olho e deixar a pálpebra inchada. Lentes de contato vencidas, danificadas ou mesmo dormir e esquecer de retirar as lentes também pode provocar irritação nos olhos e deixá-lo inchado;
  • Desidratação: Quando falta água no organismo o corpo tende a armazenar mais água para compensar, levando à retenção de líquido no corpo, inclusive na região dos olhos;
  • Hipertensão arterial: Uma pressão arterial elevada aumenta também o fluxo de líquidos ao redor dos olhos, podendo causar inchaço;
  • Problemas na tireoide: Um dos sintomas do hipotireoidismo são os olhos inchados por retenção de líquido;
  • Insuficiência renal: Provoca retenção de líquidos devido à perda da capacidade dos rins em filtrar e eliminar líquidos corporais com a mesma eficiência. As pálpebras ficam inchadas e esse inchaço pode ocorrer em todo o rosto, sendo mais evidente ao acordar;
  • Herpes ocular: Causada pelo vírus herpes simples comum, provoca inflamação e, por vezes, cicatrizes na córnea. Os sintomas podem ser semelhantes aos da conjuntivite, embora possam surgir feridas dolorosas na pálpebra e visão embaçada, podendo levar a cegueira.

O tratamento para olhos inchados sempre se inicia com higienização, sendo recomendado limpar os olhos apenas com soro fisiológico, seguido de colírio que dependerá do agente causador do edema, ou mesmo medicamentos orais.

Os antibióticos podem ser indicados em caso de infecções, conjuntivite ou herpes ocular, além de colírios antivirais e pomadas oculares anti-inflamatórias, dependendo da doença.

Casos mais leves de olho inchado podem ser tratados em casa.

Lembrando sempre de evitar esfregar os olhos para que a condição não piore ainda mais e suspender o uso de lentes de contato até que o inchaço seja tratado. Compressas frias também pode diminuir o edema das pálpebras.

Em caso de olho inchado, deve-se procurar preferencialmente um/a médico/a oftalmologista.

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Linfonodos axilares aumentados. O que pode ser?

Linfonodos axilares aumentados pode ser sinal de alguma inflamação ou infecção no local da axila ou na região ao redor, como na mama.

Os linfonodos possuem a função de drenar a linfa dos tecidos. Quando há aumento do linfonodo, pode ser sinal da presença de inflamação ou região, fazendo com que haja um inchaço na região da axila.

Isso pode ser um abscesso ou um cisto sebáceo infectado. Geralmente esse aumento no linfonodo não é nada de grave.

Quando o aumento do linfonodo estiver associado à vermelhidão aumento da temperatura local, é bem provável que seja uma inflamação ou infecção localizada.

No entanto, é preciso estar atento a linfonodos indolores que surgem nas axilas, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático).

Saiba mais em: Linfonodos aumentados pode ser câncer?

Nesses casos, os gânglios linfáticos aumentam de tamanho e ficam endurecidos, mas, em geral, não provocam dor, não apresentam vermelhidão e não aumentam a temperatura local.

Para saber ao certo a origem do linfonodo aumentado na axila, deve-se consultar o/a médico/a clínico/ geral ou médico/a de família para uma avaliação. Se for necessário, ele/ela poderá encaminhar para um/a outro/a especialista ou orientar o tratamento adequado.

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Faz mal cortar verruga?

Sim, faz mal cortar verruga em casa e nunca se deve fazer isso, seja com tesoura, gilete, faca, alicate ou qualquer outro objeto cortante, pois pode causar uma infecção grave no local.

Para tratar a verruga deve-se consultar o/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família para que seja feito um diagnóstico adequado e o paciente possa ter a certeza de que o que ele tem é mesmo uma verruga.

Após o diagnóstico, é provável que o dermatologista indique um ácido para ser aplicado sobre a verruga em casa, normalmente à noite.

Veja também: Qual o remédio para remover verruga?

Antes de aplicar o ácido, recomenda-se lixar a verruga. Uma vez aplicado o medicamento, deve-se tapar a verruga com um curativo. Depois, é só ir retirando a porção morta da verruga na hora do banho.

Esse tratamento é longo e, dependendo da localização e da quantidade de verrugas, pode durar até 4 meses.

Dependendo do tipo de verruga, o/a profissional pode optar por procedimentos cirúrgicos, como a crioterapia (congelação), eletrocirurgia (queima) ou excisão (remoção).

Saiba mais em: Toda verruga é HPV?

Estou sem menstruar há 4 meses, o que pode ser?

A falta de menstruação, ou atraso menstrual, geralmente é decorrente de uma alteração hormonal, mas existem muitas outras causas, desde doenças físicas até emocionais que devem ser investigadas.

As causas mais comuns de falta de menstruação
  • Síndrome do ovário policístico (SOP)
  • Endometriose
  • Doenças da tireoide
  • Exercícios físicos extenuantes
  • Distúrbios alimentares
  • Ganho ou perda excessiva de peso (em pouco tempo)
  • Tumor ovariano
  • Tumor de hipófise
  • Uso de certos medicamentos
  • Distúrbios de humor (estresse, ansiedade)

O ciclo menstrual é regulado pelos hormônios progesterona e estrogênio, ambos produzidos principalmente pelos ovários, que por sua vez dependem de estímulos hormonais provenientes da hipófise e hipotálamo para funcionar adequadamente. Por isso qualquer alteração em um desses órgãos resulta na ausência de menstruação ou sangramento em excesso.

Síndrome dos ovários policísticos

A síndrome dos ovários policísticos acomete mais mulheres jovens, e se caracteriza por irregularidade menstrual, dificuldade para engravidar, aumento de peso, acne, aumento da oleosidade da pele e aumento de quantidade de pelos.

Endometriose

Endometriose é uma doença causada pela presença do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) fora do útero, ou seja, são encontradas "ilhas" de endométrio em outros órgãos que não o útero, causando inflamação. O órgão mais acometido é o ovário, levando a ciclos menstruais irregulares, ainda, cólicas menstruais graves e dificuldade para engravidar.

Distúrbios endocrinológicos

Doenças endocrinológicas, como doenças da tireoide ou da hipófise, reduzem o estímulo hormonal para o ovário, alterando assim a produção de progesterona e estrogênio, consequentemente gera distúrbios no ciclo menstrual.

Distúrbios alimentares, distúrbios de humor e excesso de exercícios físicos

São distúrbios que interferem diretamente na liberação de hormônios, por isso podem causar falta de menstruação ou também, sangramento em excesso.

Para determinar qual a causa da sua amenorreia (falta de menstruação), recomendamos agendar uma consulta com médico/a ginecologista. O profissional será capaz de avaliar quais exames são necessários para definir o diagnóstico e com isso o devido tratamento.

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Corrimento vaginal e ardência para urinar, o que é?

Após a relação sexual, a pessoa pode sentir ardência para urinar o que não necessariamente chega a ser dor. Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, é normal sentir essa ardência após a relação. Contudo, essa ardência, em geral, deixa de existir após algumas micções.

Outra situação que pode ocorrer é a infecção de urina, muito frequente em mulheres com vida sexual ativa. A infecção urinária pode ser desencadeada com o ato sexual. Com ela, a mulher pode sentir dor ou ardência ao urinar, vontade constante de urinar e ainda notar a presença de sangue na urina. A infecção urinária é normalmente tratada com medicamentos antibióticos.

O corrimento vaginal pode ser normal quando apresenta coloração clara ou esbranquiçada, parecida com clara de ovo, não possui cheiro forte, não provoca coceira ou ardência. Neste caso, trata-se de uma secreção vaginal normal.

No entanto, corrimento vaginal branco, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável tipo peixe podre ou azedo, pode ser algum tipo de infecção ou inflamação vaginal que precisa ser avaliada e tratada adequadamente pelo clínico geral, médico de família ou ginecologista.

Você pode observar essa ardência e o corrimento. Caso fique constante, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação e uso da medicação indicada.

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Eu estou grávida, posso tomar anti-inflamatório?

Não é recomendável o uso de anti-inflamatório durante a gravidez sem a devida indicação médica.

Os anti-inflamatórios podem causar sérios riscos para a gravidez e, portanto, devem ser evitados. A exceção é feita caso algum/a médico/a prescreveu a medicação sabendo que a paciente está grávida e escolhendo o tempo indicado e apropriado para cada ocasião.

Alguns riscos já comprovados do uso de alguns anti-inflamatórios durante a gravidez são: abortamento, anomalias cardíacas, fenda palatina, insuficiência cardíaca, disfunção dos rins, oligodrâmnio, hemorragia intracraniana, hemorragia gastrointestinal, entre outros.

Se você precisa usar algum anti-inflamatório, converse com seu/sua médico/a para lhe indicar a melhor medicação nessa situação.

Não tome medicações sem indicação médica.