O parto prematuro ocorre quando o trabalho de parto começa antes da gestante completar 37 semanas de gravidez. O nascimento prematuro é uma das principais causas de incapacidade ou morte do bebê. Porém, um bom acompanhamento pré-natal aumenta as chances de um bebê prematuro se recuperar bem de um parto pré-termo.
Quais são os sinais e sintomas de parto prematuro?
- Contrações uterinas acompanhadas de dor na coluna lombar ou sensação de pressão na virilha ou nas coxas;
- Vazamento de líquido em gotas ou em um fluxo pela vagina;
- Sangramento vaginal vermelho e brilhante;
- Secreção vaginal mucosa, espessa e com sangue;
- Ruptura da bolsa das águas;
- Ter mais de 5 contrações uterinas por hora ou contrações regulares e dolorosas;
- Contrações que se tornam mais longas, fortes e próximas umas das outras.
O que fazer em caso de sinais e sintomas de parto prematuro?
Procure atendimento médico imediatamente se notar algum desses sinais e sintomas antes da 37ª semana de gravidez:
- Cólica, dor ou pressão no abdômen;
- Escapes, sangramento, muco ou líquido saindo pela vagina;
- Aumento repentino de corrimento vaginal.
Na suspeita de parto prematuro, é feito um exame para verificar se há dilatação do colo do útero ou ruptura da bolsa.
Muitas vezes, é feito um ultrassom transvaginal para avaliar o comprimento do colo do útero. O parto prematuro geralmente pode ser diagnosticado quando o colo do útero está mais curto. Geralmente, o encurtamento do colo do útero ocorre antes da dilatação.
Se houver saída de líquido ou fluidos, estes serão analisados. O teste pode avaliar se a gestante dará à luz em breve ou não.
Se a gestante entrar em trabalho de parto prematuro, precisa ir a um hospital. Podem ser usados medicamentos para interromper as contrações e amadurecer os pulmões do bebê.
Quais as causas de parto prematuro?
Na maioria das gestações, as causas de parto prematuro não são totalmente conhecidas. No entanto, sabe-se que certas condições podem aumentar o risco de um parto pré-termo, tais como:
- Parto prematuro anterior;
- História de cirurgia do colo do útero, como excisão electrocirúrgica por alça (LEEP) ou conização;
- Gravidez de gêmeos;
- Infecção da mãe ou das membranas ao redor do bebê;
- Defeitos congênitos do bebê;
- Hipertensão arterial (pressão alta) da gestante;
- Rompimento precoce da bolsa das águas;
- Excesso de líquido amniótico;
- Sangramento no primeiro trimestre de gravidez;
- Fumar durante a gravidez;
- Uso de drogas;
- Estresse físico ou psicológico grave;
- Pouco ganho de peso durante a gravidez;
- Obesidade.
O parto prematuro também pode ser causado por problemas na placenta, no útero ou no colo do útero.
Quando o colo do útero não permanece fechado por si próprio (insuficiência cervical) ou a forma do útero não é normal, existe risco de haver um trabalho de parto prematuro.
Mau funcionamento da placenta, descolamento prematuro da placenta e placenta prévia também podem levar a uma ameaça de parto prematuro.
Como reduzir o risco de parto prematuro?
Para reduzir o risco de parto pré-termo, a gestante deve seguir as orientações do médico obstetra que está acompanhando a gravidez. Na presença de sinais e sintomas de trabalho de parto prematuro, deve-se procurar atendimento médico imediatamente. O tratamento precoce é a melhor maneira de prevenir o nascimento de um bebê prematuro.
O pré-natal reduz o risco de parto prematuro. A gestante deve fazer os exames de rotina durante a gravidez, ter uma alimentação saudável, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas e não usar drogas.
Mulheres com histórico de parto prematuro podem precisar receber o hormônio progesterona para retardar a evolução do parto.
Para maiores esclarecimentos sobre os sinais e sintomas de parto prematuro, consulte o médico obstetra responsável pelo acompanhamento pré-natal.