O tratamento do transtorno de personalidade esquizóide é baseado principalmente na psicoterapia, sendo a terapia cognitivo-comportamental um dos métodos mais escolhidos por apresentar uma melhor resposta.
Através da psicoterapia, o paciente é auxiliado a reformular pensamentos desviantes e diferenciar sentimentos da realidade. Isso ajuda a pessoa a perceber os seus comportamentos e de como os mesmos atuam nos seus sentimentos e emoções.
Entretanto, não é raro a associação de outros transtornos mentais, como depressão, paranoia e ansiedade. Por isso, e principalmente nesses casos, o uso de medicamentos associados a psicoterapia, podem ser necessários, como os ansiolíticos ou antidepressivos.
Como identificar o transtorno de personalidade esquizóide?
Para que o transtorno de personalidade esquizóide seja diagnosticado, o indivíduo precisa apresentar as seguintes características:
- Falta de gosto, desejo ou prazer em ter relacionamentos mais próximos ou ter uma família;
- Opção por atividades solitárias, sem contato direto com outras pessoas;
- Pouco ou nenhum interesse em ter relações sexuais;
- Falta de prazer nas atividades que realiza;
- Ausência de amigos íntimos, com exceção dos seus parentes de 1º grau;
- Indiferença a críticas, elogios ou opiniões dos outros;
- Distanciamento, frieza emocional ou pouca afetividade.
Muitas vezes a procura pelo tratamento é da iniciativa de amigos e familiares, já que é comum pessoas com transtornos de personalidade serem resistentes tanto ao diagnóstico quanto ao tratamento.
Importante lembrar que o tratamento pode ser demorado e de difícil adesão, e os resultados costumam ser lentos e graduais. Nos casos mais graves, os resultados podem ser pouco satisfatórios.
O/A psiquiatra é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e orientação do tratamento do transtorno de personalidade esquizóide.
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