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Tomar Cefalexina estando grávida prejudica o bebê?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A Cefalexina pode ser tomada pela mulher grávida pois ela não prejudica o bebê.

Porém, vale ressaltar que qualquer antibiótico somente deve ser usado com recomendação médica e pelo período e dosagem indicados na receita médica. O uso de antibióticos de forma não segura e sem uma necessidade pode causar resistência antibiótica.

Os antibióticos são indicados em casos de infecções causadas por bactérias. Em alguns casos, o medicamento é usado para prevenir infecções bacterianas, como em pós-operatórios, por exemplo.

Vale lembrar que os antibióticos não servem para tratar doenças causadas por vírus, como gripes, Dengue, amigdalites virais, entre outras.

O uso incorreto do antibiótico, como no caso do antibiótico não ser adequado para aquela infecção bacteriana específica, não elimina as bactérias infecciosas e pode fazer com que as bactérias desenvolvam resistência a antibióticos.

Para evitar a resistência das bactérias ao antibióticos, é fundamental seguir o tratamento até ao fim, no tempo e nas doses prescritas pelo médico, mesmo que os sintomas tenham aliviado ou desaparecido.

Como a Cefalexina foi prescrita pelo seu médico, você pode tomar na dosagem, frequência e tempo recomendados na receita. Essa medicação é uma medicação segura e liberada para ser utilizada na gestação.

Em casos de outras dúvidas, converse com o/a médico/a durante suas consultas de pré-natal.

Estou grávida de 7 semanas fiz uma ultrassom e...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Essa é uma ocorrência aceitável, que pode ser considerado normal para um bebê nessa idade gestacional. Exatamente, porque ainda se está no início da gestação e é possível que os batimentos cardíacos fetais apresentem uma certa irregularidade ou eventualmente uma baixa frequência.

Alguns estudos, no entanto, sugerem que uma frequência cardíaca persistentemente baixa abaixo de 85 batimentos por minuto (bpm) se correlaciona a um aumento do risco de perda gestacional, sendo um possível indicador de aumento do risco de aborto.

Frequências cardíacas também demasiadamente altas, acima de 200 bpm também podem indicar problemas fetais, como presença de infeções.

Os batimentos cardíaco fetais na sétima semana de gestação geralmente se encontram entre os 126 e 147 batimentos por minuto.

Batimentos cardíacos fetais no decorrer da gestação

Os batimentos cardíacos fetais se iniciam com cerca de 5 semanas de gestação, quando o coração começa a bater. Os batimentos podem se iniciar com uma frequência de 75 bpm, e durante a quinta semana apresentam uma frequência um pouco maior que 100 bpm.

Com o decorrer da gestação e melhor desenvolvimento do coração a tendência é o ritmo se regularizar e a frequência aumentar, até um ponto máximo entre a nona e décima semana, onde os batimentos tem uma média de 175 bpm, podendo atingir o máximo de 195 batimentos por minuto. Depois desse período essa frequência começa a cair novamente.

Após 12 semanas a frequência cardíaca fetal estabiliza um pouco mais, ficando entre 110 e 160 bpm, com uma média de 140 bpm.

Para mais dúvidas sobre os batimentos cardíacos fetais consulte o seu médico obstetra ou médico de família que realiza o seu pré-natal.

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O que fazer para baixar a febre do bebê e quando devo me preocupar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para baixar a febre do bebê, você pode:

  • Dar banho morno no bebê,
  • Vestir com roupas leves e frescas,
  • Oferecer líquidos com frequência,
  • Manter a criança em ambiente arejados e
  • Medicamentos, quando prescrito pelo pediatra.

No entanto, a presença de febre acima de 39 graus, choro persistente, irritabilidade, vômitos e recusa do leite materno, são sinais que preocupam e, portanto, devem ser informados ao pediatra imediatamente.

Recém-nascidos e bebês com menos de 3 meses, com temperatura acima de 37,8ºC, também é preocupante e precisa ser avaliado por um pediatra.

1. Dê banho no bebê com água morna

Dê banhos com água morna no bebê. A água deve estar a uma temperatura de 36ºC. Se não tiver um termômetro para verificar a temperatura da água, use a parte interna do braço ao invés das mãos para saber se a água está morna. O banho deve ter duração de 10 minutos. Enxugue o bebê imediatamente após o banho e vista-o com roupas leves.

Não dê banho com água fria. Além do desconforto que provoca no bebê, a água fria acelera os batimentos cardíacos, que já estão mais acelerados devido à febre. O banho frio pode causar também tremores, que aumentam ainda mais a temperatura corporal.

Além do banho, o uso de toalhinhas molhadas na testa, nuca e virilhas também ajudam a baixar a temperatura.

Cerca de 30 minutos após o banho ou aplicação das compressas, verifique a temperatura do seu bebê. Se não tiver baixado entre em contato com médico de família ou pediatra.

2. Vista o seu bebê com roupas leves

Vista seu bebê com roupas leves e use apenas um lençol ou cobertor leve para mantê-lo confortável e fresco, mesmo que ele esteja com calafrios. Agasalhar demais o bebê pode interferir nos métodos naturais de resfriamento do corpo, aumentando a febre ou impedindo que ela diminua.

3. Ofereça líquidos mais vezes ao bebê

Ofereça líquidos, como leite materno, leite em fórmula e água, regularmente. Bebês a partir dos 6 meses já podem beber sucos naturais também. Dilua os sucos em água (metade água, metade suco). A quantidade de líquidos recomendada é de 500 ml a 1000 ml por dia.

Os líquidos ajudam o corpo a regular a temperatura, além de combater a desidratação, que é uma complicação comum da febre.

4. Mantenha o ambiente fresco e arejado

Manter o ambiente fresco e arejado ajudar a evitar que a temperatura corporal do bebê se torne muito elevada.

Para isto, abra as janelas e use o ventilador ou ar condicionado. Não há problema em ligar o ventilador ou ar condicionado se o bebê estiver com febre. O que não é recomendado é que o local esteja quente, pois pode elevar ainda mais a temperatura do bebê e dificultar o resfriamento do corpo.

5. Administrar medicamento

Os medicamentos para febre (antitérmicos ou antipiréticos) somente devem ser utilizado sob orientação de um médico de família ou pediatra. Os mais utilizados são paracetamol e ibuprofeno.

A dose destes medicamentos geralmente é baseada no peso do bebê e deve ser determinada pelo médico. Respeite as doses e o intervalo entre elas.

Se a criança tiver mais de 3 meses, você pode administrar paracetamol infantil a cada 4 a 6 horas. O ibuprofeno pode ser dado a bebês com mais de 6 meses, a cada 6 a 8 horas. Não dê ibuprofeno se o bebê tiver menos de 6 meses de idade.

Se a febre não baixar em até uma hora depois de administrar o remédio, o bebê deve ser visto pelo médico de família ou pediatra.

Quando devo levar meu bebê imediatamente ao médico?

É indicado levar o seu bebê imediatamente ao médico de família, pediatra, ou mesmo em um serviço de emergência, se:

  • O seu bebê tem menos de 3 meses de vida;
  • A febre se mantiver por mais de 24 horas de duração;
  • Se a febre ultrapassar 39,0ºC;
  • Houver rigidez de nuca (pescoço rígido);
  • O seu bebê recusar o leite materno ou mamadeira (perda de apetite);
  • Você perceber que o bebê está dormindo mais que o normal;
  • O bebê estiver chorando muito ou estiver muito irritado quando acordado;
  • Houver manchas vermelhas, pintinhas ou bolhas na pele (erupções cutâneas);
  • O bebê está sempre gemendo ou choramingando;
  • O bebê chora muito ou fica muito tempo parado sem demonstrar reações;
  • Você perceber que o bebê tem dificuldade para respirar;
  • Houver sinais de desidratação: ausência de lágrimas, boca seca e eliminação de pouca ou nenhuma urina (notada pela fralda seca);
  • O bebê não aceita alimentar-se por mais de 3 refeições;
  • O bebê se tornar apático, fica muito quieto, diferente do seu habitual;
  • Nos bebês maiores, se não conseguirem ficar de pé ou caminhar;
  • E na presença de convulsão.

Se o seu bebê começar a se debater, o que chamamos de convulsão, tente manter a calma. Proteja a cabeça do seu bebê com um travesseirinho ou lençol, tente deixá-lo mais de lado e espere a convulsão passar. Logo após, coloque o bebê deitado de lado, mantenha a cabeça protegida e retire chupeta ou alimentos da boca e peça ajuda.

O seu bebê não se sufocará com a língua.

As convulsões causadas pela febre duram aproximadamente 20 segundos e não se repetem se a temperatura se mantiver estável.

Nestes casos, é indicado comunicar-se com o SAMU 192 ou levar à uma emergência.

Qual a temperatura normal do bebê? Quando é considerada febre?

A temperatura normal do bebê, medida na axila, varia de 35,5 °C a 37,5°C. Esta temperatura pode variar ligeiramente ao longo do dia. A temperatura corporal geralmente é mais baixa ao acordar e mais alta à tarde e à noite.

Considera-se que o bebê está com febre se a temperatura for igual ou superior a 37,8°C. Na maioria dos casos, a febre é sinal de alguma infecção por vírus, bactérias ou fungos.

Se o bebê tiver febre alta (acima de 39ºC) ou persistente, deve ser levado a um pediatra. Bebê entre 3 e 6 meses com uma temperatura de 38,0°C ou superior também deve ser avaliado pelo médico.

Não conclua que o bebê está com febre se sentir calor tocando em sua testa. É necessário realizar uma medição precisa da temperatura com um termômetro para determinar se criança tem febre e se possível, anotar as medidas para levar os valores na avaliação médica.

Nunca dê remédio de adulto para um bebê, ainda que sejam doses bem menores.

Não dê medicamentos para febre ao seu bebê sem orientação médica e confirme se o medicamento é infantil verificando a embalagem e a bula.

Referência

Sociedade Brasileira de Pediatria.

Soluço constante em bebê é normal? O que pode ser e o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, soluço constante em bebê é normal, desde que não sejam soluços que duram um dia inteiro e não param de forma alguma. Se isso acontecer, o melhor é levá-lo ao pediatra. Tirando essas situações excepcionais, é muito comum o bebê soluçar bastante, principalmente recém nascidos.

Os soluços são contrações do músculo diafragma, um músculo que separa a parte superior da parte inferior do tronco e é responsável pela entrada de ar nos pulmões durante a respiração.

Essas contrações provocam uma entrada busca de ar nos pulmões, causando o som característico do soluço.

Como a musculatura do bebê ainda é bastante imatura, qualquer irritação no diafragma pode provocar soluço. Dentre as causas mais comuns de soluço em bebês, estão:

  • Frio: Correntes de ar ou falta de roupas podem deixar o bebê com frio e provocar soluços. Mesmo nos dias mais quentes, é recomendável deixá-lo com uma roupa que cubra pelo menos a barriga e as costas, sem se esquecer de proteger também os pés. Fralda molhada e camiseta úmida por causa da baba também podem causar soluços pelo frio;
  • Estômago cheio: Ocorre depois de uma boa mamada. Quando acontecer, basta deixar o bebê meio sentado, no bebê conforto ou encostado num travesseiro. Caso o bebê fique no colo, deve-se tomar o cuidado de não apertar a sua barriga e não sacudi-lo enquanto estiver com soluços;
  • Estômago vazio: Se o bebê estiver com fome, ele também pode ter soluço. Neste caso, o soluço passa quando ele mamar;
  • Refluxo gastroesofágico: Necessita de medicamentos específicos para melhorar o esvaziamento do estômago e reduzir o refluxo, aliviando os soluços;
  • Ação reflexa do sistema nervoso central: Este tipo de soluço ocorre devido à imaturidade do sistema nervoso autônomo e pode passar quando o bebê assusta com um barulho forte e súbito.

Leia também: Remédios podem causar soluços?

O que fazer para acabar com o soluço?
  • Certificar-se de que o bebê não está com fome;
  • Se não estiver com o estômago cheio, dar 10 a 20 ml de líquido assim que o soluço começar;
  • Deixar a criança no bebê elevada ou sentada depois de mamar;
  • Verificar se o bebê não está com frio e aquecê-lo, se necessário;
  • Não sacudir o bebê quando estiver com soluço.

É importante lembrar que os bebês não sofrem com os soluços como os adultos, podendo ficar vários minutos soluçando sem demonstrar nenhum desconforto.

Saiba mais em:

O que é o soluço e quais são as suas causas?

Qual é a melhor forma de parar o soluço?

Estresse durante a gravidez faz mal para o bebê?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Provavelmente sim, algumas pesquisas indicam que estresse intenso durante toda a gravidez faz mal e prejudica o bebê, podendo até causar baixo peso ao nascimento e parto prematuro. No entanto, o estresse só é prejudicial para o bebê se for excessivo e constante. Casos isolados de maior ansiedade e estresse dificilmente poderão trazer maiores problemas.

Muitas mães ficam demasiadamente preocupada com o estresse que podem ter durante a gestação e os riscos ao bebê, e essa preocupação tende a gerar ainda mais estresse.

Por isso, é importante lembrar que essas complicações e consequências para o bebê estão associadas a quadros prolongados de estresse físico ou emocional, ansiedade extrema e depressão.

O estresse aumenta a produção dos hormônios cortisol e norepinefrina, também conhecidos como "hormônios do estresse", que, em excesso, podem afetar o bebê de diferentes formas:

  • Alteram o funcionamento cerebral;
  • Prejudicam o crescimento e desenvolvimento fetal;
  • Provocam uma resposta de alerta e medo, deixando o bebê pronto para reagir em qualquer situação, mesmo quando não é necessário.

Ainda não se sabe se o estresse sofrido durante a gestação pode causar mudanças e problemas de desenvolvimento a longo prazo.

De qualquer forma, é essencial ter uma gravidez tranquila, sem grandes preocupações. É importante que o médico obstetra ou médico de família, que acompanha a gestação saiba o que está acontecendo na vida da gestante para dar o apoio necessário e ajudar a diminuir os fatores de estresse.

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Como saber se meu bebê tem alergia ao calor e o que fazer para tratar?

Os sintomas da alergia ao calor em bebês manifestam-se através de pequenas bolinhas parecidas com bolhas, que aparecem sobretudo no tronco, pescoço, axilas e dobras da pele, causando coceira e queimação.

Contudo, os sinais e sintomas da alergia ao calor podem variar conforme o tipo de alergia. Há casos em que podem ocorrer lesões mais profundas e avermelhadas nas axilas, virilhas e regiões em que há maior atrito da pele, gerando coceira.

O tratamento da alergia ao calor em bebês inclui cuidados para refrescar a pele e evitar o suor excessivo, de maneira a aliviar o desconforto e melhorar as lesões.

Para isso, recomenda-se manter a casa fresca e bem ventilada, colocar roupas leves no bebê, aplicar um pano molhado sobre as regiões afetadas, usar água morna ou à temperatura ambiente para dar banho ao bebê, deixar a pele do bebê secar naturalmente após o banho, passar cremes no bebê apenas com orientação do médico pediatra e não usar amaciante para lavar as roupas do bebê.

Em casos de infecções decorrentes da alergia, o tratamento pode incluir medicamentos corticoides e antibióticos.

É importante lembrar que não existe propriamente alergia ao calor. O que acontece é que o tempo quente favorece a obstrução das glândulas que produzem suor, dando origem a reações inflamatórias na pele.

O que as pessoas geralmente chamam de "alergia ao calor" na realidade é uma inflamação da pele chamada miliária, popularmente conhecida como brotoeja. Suas principais causas são o excesso de roupa, ambientes quentes e úmidos e febre alta.

Se o seu bebê apresentar algum desses sintomas, consulte o médico pediatra.

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Com qual idade o bebê começa a andar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver. Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças.

A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.

Dito isto, em relação ao desenvolvimento motor, o bebê começa a:

  • Sentar-se com apoio dos 4 aos 6 meses;
  • Sentar-se sem apoio dos 6 aos 9 meses;
  • Ficar em pé com apoio dos 5 aos 11 meses;
  • Ficar em pé sem apoio dos 10 aos 12 meses;
  • Engatinhar dos 8 aos 12 meses;
  • Adquirir a capacidade de andar com apoio dos 7 aos 12 meses e, por fim,
  • Apresentar marcha voluntária (andar) dos 11 aos 15 meses (1 ano e 3 meses).

O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.

Pediatra aplicou benzetacil, deve continuar tomando amoxilina?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento de escolha indicado para Escarlatina é exatamente a Penicilina (Benzetacil®), ou a Amoxacilina®, ou, em casos de alergia a essa substância, a Eritromicina®, porém não é habitual o uso de dois deles ao mesmo tempo.

Inclusive porque, os medicamentos são depurados e eliminados pelo fígado e rim, oferecendo uma sobrecarga a esses órgãos, quando é feito o uso excessivo e desnecessário de medicamentos.

Por outro lado, dependendo da gravidade do caso ou experiência médica, pode ser realizado um tratamento concomitante das medicações, e manter a amoxacilina® até o fim do curso planejado, a fim de evitar a resistência aos antibióticos.

Portanto, o mais adequado é que faça contato com seu pediatra assistente, para que esclareça qual o tratamento por ele planejado, oferecendo o melhor tratamento ao seu filho.

Vale ressaltar, que a doença é altamente contagiosa, por isso as crianças com quadro de escarlatina devem ser afastados de ambientes escolares e lugares fechados, pelo menos por mais 24h após o início da antibioticoterapia, quando não transmite mais a doença.

Para mais informações, procure seu pediatra ou médico da família.

Estou de 8 semanas já dá para ver o bebê na ultrassom?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Provavelmente não. Com 8 semanas de gravidez pode ser muito cedo para ter certeza do sexo do bebê.

É possível saber o sexo do bebê a partir da 8ª semana de gravidez através de um exame de sangue específico (sexagem fetal) ou a partir da 13ª semana pelo ultrassom.

Na ultrassonografia transvaginal, a depender da posição do feto e da implantação da placenta, é possível identificar o sexo a partir das 13ª ou 16ª semana de gestação. Isso significa a partir do 4º-5º mês de gravidez.

A sexagem fetal é um exame de sangue com taxa de acerto em torno de 99% e não precisa de solicitação médica. Porém, este exame possui um valor elevado, não é disponibilizado na rede pública e nem há cobertura pelos convênios.

Outro exame que também é de custo elevado e está disponível em algumas farmácias especializadas é um exame de urina que pode identificar o sexo do bebê a partir da 10ª semana de gravidez.

O mais comum realizado hoje em dia é o ultrassom, um exame de imagem simples e de acesso mais facilitado e em que é possível saber o sexo do bebê a partir da 13ª semana. Nessa época ainda há uma chance de 20% de erro a depender da posição do feto e da implantação da placenta. A partir da 16ª semana é mais garantida a possibilidade de saber o sexo do bebê.

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Quando o bebê começa a falar? O que pode atrasar o início da fala?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A idade normal para um bebê começar a falar é por volta de um 1 ano de idade, quando começa a falar uma ou duas palavras, aplicadas corretamente.

Aos 2 anos de idade, a criança já é capaz de formar pequenas frases e aos 3 anos, responde perguntas simples. A partir dos 4 e 5 anos de idade, já é esperado que a criança saiba pronunciar o som de todas as letras, faça perguntas com "por que?" e conte até 10.

A aquisição da linguagem ocorre por fases. No início, a criança balbucia, depois começa a falar sílabas, em seguida forma algumas palavras, constrói frases, vai pronunciando os sons corretamente, e assim progressivamente.

Contudo, essa datas não são fixas e nem exatamente iguais para todas as crianças, além de ser normal e comum, que durante o aprendizado a criança troque algumas letras e omita outras.

A aquisição da fala e o desenvolvimento depende da capacidade do bebê para aprender, dos estímulos externos oferecidos e do funcionamento normal dos órgãos que participam da fala, os ouvidos, musculatura, boca, língua, laringe, nariz e os lábios.

O estímulo que ele recebe para falar tem um papel fundamental nesse desenvolvimento, por isso os irmãos mais novos, geralmente, começam a falar mais cedo que os mais velhos.

É comum observar um salto no desenvolvimento da fala quando a criança entra na escola, por volta dos 2 ou 3 anos, já que longe de casa ela é “obrigada” a se comunicar e interagir para conseguir o que precisa. O próprio contato com outras crianças e com os professores são formas de estímulo, que promovem o aumento do vocabulário e aprendizado.

Causas de atraso na fala

Existem diversos fatores que podem influenciar o desenvolvimento da fala, com:

  • Falta de estímulos,
  • Problemas auditivos,
  • Problemas respiratórios,
  • Problemas neurológicos e
  • Sexo da criança (uma vez que as meninas têm uma tendência natural para começar a falar antes dos meninos).

Os problemas auditivos, respiratórios e neurológicos, são as principais causas do atraso no processo de aquisição da linguagem. A deficiência auditiva é a primeira alteração a ser investigada.

Problemas respiratórios fazem a criança respirar pela boca, como a rinite alérgica, interferem na musculatura, causando uma ligeira "fraqueza", que acaba por prejudicar a pronúncia correta das palavras. O uso de mamadeira e chupetas em excesso também provoca esse problema.

Vale lembrar que a maioria das crianças consegue falar normalmente, mesmo quando demoram muito para começar. Nem sempre um atraso na fala significa um problema neurológico.

No atraso da linguagem causado por problemas neurológicos, a criança pode apresentar atrasos em outras áreas, o que o pediatra poderá observar nas consultas periódicas da puericultura.

Na maioria dos casos, esse atraso não necessita de um longo tratamento. Porém, é importante estimular a criança de maneira adequada. Por exemplo, ao invés de entregar o que a criança está pedindo com sons ou apenas apontando, fazê-la esperar até que diga o que quer. Os familiares também devem ser orientados a não repetir as palavras erradas que a criança pronúncia, mas ensiná-la a forma correta.

Se houver dúvidas em relação ao desenvolvimento da fala do bebê, o/a pediatra ou fonoaudiólogo/a deverão ser consultados.

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Estou com 16 semanas e meu bebê ainda não mexe, é normal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Ainda é cedo para sentir, mas logo deve começar.

É normal e mais comum começar a sentir o bebê mexer na barriga a partir da 17ª ou 18ª semana de gravidez. Antes disso, é normal não sentir os movimentos do bebê, por ser ainda muito pequeno e estar completamente envolvido pelo líquido amniótico.

Entre a 20ª e a 24ª semana de gestação os movimentos do bebê ficam mais intensos e já é possível senti-los bem. É nessa fase que a mão começa a sentir os famosos "chutes".

Vale lembrar que alguns bebês se mexem menos na barriga e isso não deve ser motivo de preocupação.

Porém, estar atenta aos movimentos do bebê é uma forma de saber se ele está bem. Se, no final da gravidez, por volta da 34ª semana, os movimentos não estiverem muito constantes ou se tiver dúvidas se o bebê está ou não se mexendo, faça o seguinte exercício:

  • Coma alguma coisa;
  • Deite sobre o seu lado esquerdo durante 30 minutos, num ambiente tranquilo;
  • Coloque a mão na barriga e marque cada vez que sentir o bebê mexer;
  • Se continuar com dúvidas quanto aos movimentos do bebê ou se ele se mexer menos de 3 vezes em cada período de 30 minutos, é preciso procurar um serviço de saúde.

Se o bebê ficar algum período sem se mexer é porque ele pode estar dormindo. Nesse caso, deve-se repetir o exercício depois de uma hora.

Se necessário, entre em contato com o/a médico/a obstetra ou médico/a de família que faz seu pré-natal ou dirija-se a um serviço de urgência.

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Um bebê pode ser gerado no ovário?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pode ocorrer fecundação do óvulo e implantação no ovário, porém a gestação termina muito cedo devido este não ser o local adequado.

A implantação do óvulo fecundado fora da cavidade uterina se chama gravidez ectópica e pode ocorrer em diferentes locais como trompas, ovário, colo do útero ou mesmo na cavidade abdominal.

Esse tipo de gravidez não é viável a longo prazo, pois fora do útero o embrião não tem o ambiente ideal para seu desenvolvimento. O local mais comum de ocorrência de gravidez ectópica são as tubas uterinas (trompas de Falópio) e a causa mais comumente associada se deve a obstrução tubária ou disfunção das tubas.

Quais são os fatores de risco para uma gravidez ectópica?

Diferentes fatores que podem interferir no funcionamento adequado da tuba uterina podem aumentar o risco de gravidez ectópica, entre eles temos:

  • Doença inflamatória pélvica (DIP) anterior;
  • Uso de dispositivo intra-uterino (DIU);
  • Gravidez ectópica anterior;
  • Tabagismo;
  • Endometriose;
  • Procedimento cirúrgico nas tubas prévio (como laqueadura tubária);
  • História de infertilidade.
Quando suspeitar de uma gravidez ectópica?

O inicio da gravidez ectópica se assemelha muito a uma gravidez normal, sintomas característicos do começo de uma gestação podem estar ou não presentes como náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade mamária e aumento do número de micções.

O atraso menstrual está presente já que trata-se de uma gravidez, mesmo se localizando no útero. Pode ocorrer também sangramento irregular e dor abdominal.

O exame de betaHcG também é positivo. Na suspeita de uma gravidez ectópica o diagnóstico é confirmado através da realização de uma ultrassonografia, que mostra que o saco gestacional não está na cavidade uterina.

Para mais informações sobre gravidez ectópica consulte o seu ginecologista ou médico de família.