Diarreia associada com dor de estômago está associado, na maioria das vezes, a um quadro de intoxicação alimentar ou infecção gástrica e intestinal.
Quando esses sintomas são transitórios, a pessoa deve se hidratar e repor os líquidos que estão sendo perdidos e evitar alimentação gordurosa e apimentada.
Na presença de fezes com sangue, vômitos e febre, é indicado procurar um serviço de saúde para avaliação.
Se essa situação for constante e durar mais de uma semana, é importante consultar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para investigação.
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A tontura e os vômitos provavelmente foram um caso de vertigem, que podem sim ser atribuído ao Schwannoma que possui; ou podem ter sido causados por alguma intoxicação alimentar, uma vez que você também teve diarreia.
Já a barriga inchada, redonda e dura, com dores do tipo que você descreveu, muitas vezes tem como causa o funcionamento inadequado do intestino (prisão de ventre) e gases. Porém, muitas doenças podem causar o mesmo tipo de dor abdominal.
Quanto à gravidez, pode ser, já que não utiliza nenhum método anticoncepcional. O exame de Beta HCG pode ser inconclusivo nos primeiros dias, não podemos descartar completamente o risco da gravidez, por isso deve ter cuidado se pensar em usar algum medicamento.
Se os sintomas persistirem, faça o exame de gravidez novamente e procure um médico clínico geral ou médico de família, independentemente do resultado.
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Sim, vômito e diarreia podem cortar o efeito da pílula anticoncepcional, se ocorrerem em até 4 horas após ter tomado o medicamento ou caso esses sintomas persistam por mais de 24 horas.
Já o anticoncepcional injetável ou adesivo não perdem o efeito nem tem a sua eficácia diminuída se a mulher vomitar ou tiver diarreia.
No caso da pílula, ela demora cerca de 3 a 4 horas para ser absorvida pelo corpo. Ter vômitos ou diarreia durante esse período pode eliminar os componentes do anticoncepcional que ainda não tiveram tempo de ser absorvidos pelo organismo.
Se o comprimido ainda estiver no estômago, ele sai com o vômito e é como não ter tomado a dose daquele dia. A diarreia irá expelir e diminuir a absorção da pílula, caso ela já tenha saído do estômago e estiver no intestino.
Quanto aos anticoncepcionais injetáveis, eles são aplicados no músculo e entram diretamente na corrente sanguínea, enquanto que os adesivos são absorvidos pela pele e através dela chegam a circulação. Como não passam pelo estômago nem pelo intestino, pois chegam diretamente ao sangue por outras vias, não perdem o efeito em caso de vômito ou diarreia.
O que fazer se vomitar ou tiver diarreia após tomar a pílula anticoncepcional?Em caso de episódios de vômito ou diarreia até 4 horas da ingesta do comprimido, o ideal é tomar novamente a pílula. Deve-se ficar atento ao fato de que a cartela irá nesse caso acabar um dia mais cedo, portanto, após a pausa, a nova cartela também reiniciará um dia mais cedo. Há ainda outra possibilidade para não confundir-se que é comprar outra cartela, tomar o comprimido correspondente ao do dia, e seguir esta nova cartela até o fim.
Se vômito ou diarreia persistirem por mais de 24 horas, pode-se seguir tomando a pilula no horário habitual, mas neste caso é imprescindível o uso de outro método contraceptivo de barreira, como a camisinha, até a próxima menstruação.
Se continuar com dúvidas, fale com o seu médico de família ou ginecologista para maiores orientações.
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Diarreia amarela pode ser um sinal de intoxicação alimentar ou gastroenterite acompanhada por uma má absorção da gordura digerida na alimentação.
A diarreia é uma forma do corpo eliminar micro-organismos causadores de doenças, como bactérias, vírus e parasitas, daí ser um sintoma presente em intoxicações alimentares e infecções gastrointestinais (gastroenterites).
Já a coloração amarela da diarreia é um sinal de gordura nas fezes. Doenças que atrapalham a absorção das gorduras ou problemas no fígado que provocam uma diminuição da excreção de bile, como hepatite A, podem deixar as fezes amareladas.
Dentre as doenças que podem causar deficiência na absorção das gorduras podemos citar a pancreatite (inflamação do pâncreas), a doença celíaca (intolerância ao glúten de origem genética) e a giardíase (parasitose intestinal causada pelo protozoário Giardia lamblia)
Nesses casos, além de terem uma cor amarelada, as fezes costumam boiar e podem até apresentar gotas de gordura ao redor.
A pessoa que está com diarreia deve aumentar a hidratação, evitar comidas gordurosas e comer em pequenas quantidades.
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Caso a diarreia se prolongue por mais de 2 dias, ou no caso de presença de febre e ou presença de sangue nas fezes em qualquer momento, procure um serviço de saúde.
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Diarreia constante, que dura 4 semanas ou mais, pode ser sintoma de diversas doenças sistêmicas e/ou distúrbios no aparelho digestivo.
A diarreia crônica pode ser causada por câncer, infecções por vírus (como, por exemplo, HIV/AIDS), bactérias e parasitas, má absorção (doença celíaca, intolerância à lactose), síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais como doença de Crohn, retocolite ulcerativa, colite microscópica, entre outras.
A remoção cirúrgica da vesícula biliar também pode provocar diarreia constante devido ao aumento da quantidade de ácidos biliares no intestino após a cirurgia. Pacientes com imunidade baixa são frequentemente acometidos por infecções crônicas que também causam diarreia.
Para diagnosticar a origem do desarranjo intestinal, o/a médico/a irá levar em consideração a consistência, a cor, o cheiro e a quantidade das fezes, bem como a presença de sangue e gordura nas mesmas.
Também é importante observar o tempo de duração da diarreia, se há urgência na evacuação, se o/a paciente consegue controlar ou não, se há perda de peso, febre, feridas no corpo, dor articular, entre outros sintomas.
O diagnóstico pode ser confirmado através de exames, como hemograma, testes sorológicos, testes de tolerância à lactose e ao glúten, exame de fezes, biópsia, endoscopia, colonoscopia, entre outros.
O que é diarreia?A diarreia caracteriza-se pelo aumento do número de evacuações, com fezes líquidas ou semi-pastosas. Dependendo da causa da diarreia, pode haver também vômitos.
Outros sinais e sintomas que frequentemente podem acompanhar os quadros de diarreia incluem febre, dor abdominal e presença de sangue e/ou muco nas fezes.
Como tratar diarreia?O tratamento da diarreia é feito de acordo com o diagnóstico e a causa da diarreia. Isso pode incluir hidratação, uso de medicamentos e cuidados com a alimentação. A hidratação pode ser por via oral ou através de soro, dependendo de cada caso. O tratamento da diarreia também pode incluir o uso de antibióticos.
Além disso, é importante ter alguns cuidados quando se está com diarreia, tais como:
- Beber de 2 a 3 litros de água por dia;
- Dar preferências a alimentos como arroz, canja, banana, maçã e torradas;
- Evitar comer frutas, salada, alimentos fritos, embutidos e carnes gordurosas;
- Evitar bebidas como leite, café, sucos de frutas e bebidas alcoólicas.
O soro caseiro é uma forma de hidratar e repor os sais perdidos com a diarreia. Para isso, recomenda-se tomar um copo (250 ml) de soro caseiro sempre após cada evacuação.
Como fazer soro caseiro para diarreiaPara preparar o soro caseiro, adicione 2 colheres (sopa) de açúcar e uma colher (café) de sal em 1 litro de água.
Uma vez que a diarreia constante pode ser um sintoma de doenças graves, é muito importante procurar ajuda o quanto antes. Se a diarreia durar mais de 4 semanas, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para avaliação e tratamento.
Deve terminar a cartela normalmente mesmo apresentando sangramento, eventualmente a diarreia pode sim interferir na eficácia do anticoncepcional.
Mulheres que fazem uso de anticoncepcional hormonal oral podem apresentar sangramento de escape durante o uso desse medicamento. Geralmente, esse sangramento aparece em pequena quantidade e é auto-limitado, costuma também ser mais frequente no começo do uso do anticoncepcional e a desaparecer no decorrer dos meses.
As usuárias de pílula que fazem uso contínuo do anticoncepcional, ou seja, tomam uma cartela seguida da outra sem pausa também apresentam maior possibilidade de apresentarem sangramento de escape.
Um outro fator que contribui para o aumento da incidência do spotting é o esquecimento da pílula, quanto mais dias a mulher esquece de tomar o anticoncepcional, maior a chance dela apresentar sangramentos após os dias em que ela esqueceu de tomar o comprimido. Nesse tipo de situação a mulher está em risco de gravidez, pois a eficácia da pílula diminui.
Caso a mulher tenha feito o uso correto do anticoncepcional, isto é, tomou diariamente a pilula no mesmo horário ela está protegida e mesmo que apresente um sangramento de escape deve continuar tomando os demais comprimidos e fazer a pausa normalmente.
O que fazer se o sangramento não parar?Caso apresente muitos episódios de sangramento de escape que persistam no decorrer do tempo ou apresente sangramentos intenso e contínuo, mesmo ao fazer uso correto da pílula, procure um médico ginecologista ou médico de família para uma avaliação. Outros problemas podem estar associados a presença de sangramento anormal durante o uso do anticoncepcional.
O que fazer se apresentar diarreia durante o uso da pílula?A presença de diarreia ou vômitos diminui a eficacia do anticoncepcional, nesse tipo de situação pode ser necessário tomar novamente a pílula. Em caso de diarreia ou vômitos que aconteceram até 4 horas da tomada da pílula é necessário tomar novamente o comprimido, pois o medicamento pode não ter sido adequadamente absorvido para fazer efeito.
Se a diarreia ou os vômitos aconteceram após esse horário não é necessário repetir a tomada de comprimido.
Outras situações que podem também interferir na eficácia da pílula anticoncepcional incluem principalmente o uso de medicamentos como anticonvulsivantes, barbitúricos, antibióticos (rifampicina), antirretrovirais (efavirenz, nevirapina, nelfinavir) e o uso de anabolizantes.
Caso tenha mais dúvidas procure o seu médico de família ou ginecologista para esclarecimentos.
Isso pode ser diarreia. A diarreia é definida pela presença de "Três ou mais evacuações em um dia, com alteração na consistência das fezes e/ou na frequência das evacuações". Portanto, pode haver quadros de diarreia, sem alteração na consistência das fezes, o que dificulta e retarda o atendimento médico.
Outros fatores são de fundamental importância para definir a causa e o tratamento, como o tempo que apresenta esses sintomas, se existem sintomas associados, uso regular de medicamentos ou viagem recente e as características das fezes.
O que pode causar o aumento das evacuações por dia?São muitas as causas de diarreia ou alteração dos hábitos intestinais, podemos citar como causas comuns:
- Dieta restritiva ou dietas muito agressivas
- Doença diarreica infecciosa
- Desidratação
- Consumo de água ou alimentos contaminados
- Doenças crônicas (diabetes, distúrbios neuroendócrinos, imunodepressão)
- Medicamentos (uso crônico ou abusivo de laxantes, manitol, entre outros)
- Pós radioterapia ou cirurgia abdominal
- Síndrome de intestino irritável
- Doença de Crohn e Retocolite ulcerativa (RCU)
- Deficiência de Lactose, Alergias
- Tumores no trato gastrointestinal
- até Ansiedade, estresse.
A diarreia é caracterizada pela presença de 3 ou mais evacuações em um dia, geralmente com a consistência mais amolecida, ou líquida, embora não seja critério obrigatório e autolimitada. Entretanto, a doença pode ser classifica de uma forma geral, em aguda ou crônica.
A diarreia aguda dura em torno de 7 a 14 dias, melhora espontaneamente, e está mais relacionada a distúrbios infeciosos, uso de medicamentos, ingesta de alimentos contaminados, ansiedade e estresse.
A diarreia crônica, é caracterizada pela duração maior ou igual a 4 semanas, e costuma estar mais relacionada a doenças crônicas, intestino irritável, alergias e intolerância a alimentos, imunodeficiência, câncer, entre outros.
Qual o tratamento para a diarreia?O tratamento será baseado na causa do problema. O exame físico e história clínica são fundamentais para dar início a essa investigação e os exames complementares auxiliam na confirmação diagnóstica.
As doenças infeciosas indicam tratamento medicamentoso, por vezes com o uso de antibioticoterapia. As causas virais, apenas repouso, hidratação vigorosa e orientação alimentar. Nos casos psicossociais, pode haver a necessidade de um acompanhamento psicológico associado a orientação alimentar.
Vale ressaltar, que não é recomendado fazer jejum em casos de diarreia, para evitar risco de desnutrição, deve seguir as orientações alimentares da equipe médica.De preferência manter sua alimentação habitual, evitando gordura, frituras e açucares.
Nos casos de sinais e sintomas como febre, náuseas, vômitos, falta de apetite e/ou emagrecimento, procure um atendimento de urgência para avaliação médica.
O/A médico/a gastroenterologista é o/a pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento.
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Muitas são as causas possíveis, entre elas as mais prováveis costumam ser infecções virais ou intoxicações alimentares. Alergias e intolerâncias alimentares também são possíveis, bem como doenças inflamatórias intestinais crônicas, que são as menos comuns e geralmente têm história familiar.
Se esse sintoma for frequente ou durar muito tempo, é importante que a pessoa procure um médico clínico geral ou gastroenterologista, para que a investigação adequada seja realizada, a fim de se alcançar o diagnóstico correto e o melhor tratamento possível.
Dor no estômago e vômitos podem, sim, fazer parte dos sintomas encontrados durante a gravidez, porém a diarreia não é um sintoma comum dessa fase. Outros sinais e sintomas mais específicos de gravidez podem ser avaliados, como o atraso menstrual, ou alteração nas mamas (mais sensível ou aumento de tamanho). Pode lhe ajudar:
Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual?
Os sintomas de dor estômago, vômitos e diarreia sugerem quadro de gastrite, gastroenterite (infecção no trato gastrointestinal), ou intoxicação alimentar. O ideal é que busque atendimento médico para uma avaliação adequada e orientação quanto ao tratamento.
Dor no estômago e diarreia: o que eu faço?
Enquanto isso deve ingerir bastante líquido, pelo menos 2 litros de água por dia, evitar alimentos gordurosos, frituras e derivados de leite.
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Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Sim, pessoas com síndrome do intestino irritável podem ter diarreia depois de comer. Indivíduos com essa síndrome podem alternar entre prisão de ventre e diarreia ou, na maioria das vezes, ter apenas uma ou outra condição.
Se a pessoa tiver síndrome do intestino irritável com diarreia, as fezes serão moles e aquosas. Nesses casos, há necessidade urgente de evacuar, o que pode ser difícil de controlar.
Indivíduos que têm a síndrome com constipação (prisão de ventre), apresentam dificuldade para defecar e evacuações menos frequentes. A pessoa pode precisar fazer força para evacuar e ter cólica intestinal. Muitas vezes, as fezes não são eliminadas ou sai apenas uma pequena quantidade.
Quais os sintomas da síndrome do intestino irritável?Os principais sintomas da síndrome do intestino irritável incluem dor abdominal (cólica intestinal), gases, sensação de plenitude após comer (sensação incômoda de permanência de alimentos no estômago por tempo prolongado), falta de apetite, distensão abdominal, diarreia ou constipação (prisão de ventre).
Uma pessoa tem síndrome do intestino irritável quando os sintomas estão presentes por pelo menos 3 dias por mês, durante um período de 3 meses ou mais.
A dor e os outros sintomas geralmente diminuem ou desaparecem após a evacuação. Porém, os sintomas podem piorar se houver alterações na frequência das evacuações.
Os sintomas da síndrome podem piorar durante algumas semanas ou 1 mês e depois diminuir por algum tempo. Em outros casos, os sintomas estão presentes na maior parte do tempo.
Os sintomas da síndrome do intestino irritável diferem de uma pessoa para outra e podem ser leves ou graves. Contudo, na maioria dos casos, os sintomas são leves.
O que é a síndrome do intestino irritável?A síndrome do intestino irritável é um distúrbio que causa dor no abdômen e alterações no funcionamento do intestino.
Quais as causas da síndrome do intestino irritável?As causas da síndrome do intestino irritável não são totalmente conhecidas. Sabe-se que pode ocorrer após uma infecção intestinal bacteriana ou causada por parasitas. Até mesmo o estresse pode desencadear a síndrome.
O intestino recebe e envia informações ao cérebro através de hormônios e impulsos nervosos, que interferem no funcionamento intestinal e nos sintomas da síndrome. Durante os períodos de estresse, os nervos podem se tornar mais ativos, aumentando a sensibilidade e as contrações do intestino.
A síndrome do intestino irritável pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente começa na adolescência ou no início da idade adulta, sendo duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Adultos com mais de 50 anos têm menos chances de desenvolver a síndrome.
Qual é o tratamento para a síndrome do intestino irritável?O objetivo do tratamento da síndrome do intestino irritável é aliviar os sintomas. Mudanças no estilo de vida podem ser úteis em alguns casos. Por exemplo, praticar exercícios regularmente e melhorar a qualidade do sono podem reduzir a ansiedade e ajudar a aliviar os sintomas intestinais.
Mudanças na alimentação também podem ajudar, tais como:
- Evitar alimentos e bebidas que estimulam o intestino, como bebidas com cafeína, chá ou à base de cola;
- Reduzir a dose das refeições;
- Aumentar o consumo de fibras (pode aliviar a constipação ou a diarreia, mas piora o inchaço abdominal).
No entanto, não há uma dieta específica indicada para a síndrome do intestino irritável, uma vez que a condição é diferente em cada pessoa.
Alguns medicamentos podem ser indicados, de acordo com cada caso. Dentre eles estão:
- Medicamentos anticolinérgicos (diciclomina, propantelina, beladona, hiosciamina): devem ser tomados aproximadamente meia hora antes de comer para controlar os espasmos dos músculos intestinais;
- Loperamida e alossetrona: indicados no tratamento da síndrome do intestino irritável com diarreia;
- Eluxadolina, lubiprostona;
- Bisacodil, linaclotídeo: indicados no tratamento da síndrome do intestino irritável com prisão de ventre;
- Rifaximina (antibiótico).
Psicoterapia ou medicamentos para ansiedade ou depressão também pode ajudar a controlar os sintomas.
A síndrome do intestino irritável pode acompanhar a pessoa até o fim da vida. Em alguns casos, os sintomas são incapacitantes e reduzem a capacidade de trabalhar, viajar e participar de eventos sociais. Contudo, muitas vezes, os sintomas podem ser melhorados ou aliviados com o tratamento adequado.
Vale lembrar que a síndrome não causa danos permanentes no intestino e não há risco de causar doenças graves, como câncer.
O médico gastroenterologista é o especialista indicado para diagnosticar a síndrome do intestino irritável e prescrever o tratamento adequado.
O conjunto de sintomas que inclui vômito e diarreia geralmente sugere um quadro de gastroenterite.
No entanto, outras doenças e condições que também pode causar sintomas de diarreia e vômitos incluem: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, retocolite ulcerativa), síndrome do intestino irritável, uso de certos medicamentos (como antibióticos), intolerância a lactose, entre outras.
O que é a gastroenterite e quais os seus sintomas?A gastroenterite corresponde a uma inflamação do trato gastrointestinal, provocada por agentes patogênicos como vírus, bactérias, protozoários ou toxinas alimentares.
Os principais sintomas da gastroenterite são:
- Náuseas e vômitos;
- Diarreia;
- Dor abdominal;
- Febre.
Algumas pessoas podem ainda queixar-se de dor de cabeça, fraqueza ou mal-estar.
O sintoma de tontura embora menos frequente também pode estar associado a gastroenterites, principalmente quando a pessoa encontra-se desidratada.
A desidratação é um dos principais riscos da gastroenterite, é ocasionada pela perda de líquidos através da diarreia e do vomito. A desidratação pode agravar o sintoma de tontura. Outros sintomas da desidratação são:
- Cansaço;
- Sede intensa;
- Boca, lábios e olhos secos;
- Fraqueza;
- Dor de cabeça.
Por isso, o tratamento da gastroenterite consiste basicamente em manter uma ingestão adequada de líquidos de modo a impedir a desidratação.
É importante beber de 2 a 3 litros de água por dia e manter uma alimentação leve com alimentos como arroz, maçã, banana, canja e pão ou cereais cozinhados. O uso de soro de hidratação pode ser necessário em alguns casos.
O uso de medicamentos antibióticos só está indicado em casos muito específicos, geralmente não são necessários.
Medicamentos antieméticos, que controlam o vômitos, podem ser usados quando os episódios de vômitos estão muito frequentes. Medicamentos antidiarreicos não estão indicados.
Caso apresente sintomas de tontura, vômitos e diarreia persistentes consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação.
A pessoa que está com diarreia deve preocupar-se em aumentar a hidratação, evitar comidas gordurosas e comer em pequenas quantidades. Em alguns casos de diarreia, pode ser necessário tomar soro por via venosa.
Com o aumento da frequência das evacuações, a pessoa perde muito líquido e pode ficar desidratada.
Por isso, quem está com diarreia deve tomar o soro de reidratação oferecido gratuitamente nas unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) ou vendido nas farmácias.
Deve-se evitar tomar remédios que cortam a diarreia. Antibióticos são indicados apenas em raros casos e com prescrição médica.
O que comer em caso de diarreia?As comidas gordurosas e derivados de leite devem ser evitados até o funcionamento do intestino voltar ao normal.
Uma boa opção de alimentos pode ser: batata, arroz, macarrão, aveia, bolacha de água e sal, banana e sopa de legumes. Cozinhe os ovos antes de comer e evite comer carne crua.
Frutas, saladas, alimentos fritos, embutidos e carnes gordurosas devem ser evitados, assim como leite, café, sucos de frutas e bebidas alcoólicas.
É importante sempre lavar as mãos com água e sabão após as evacuações e antes das refeições, bem como lavar frutas e legumes antes de comer.
Há algum remédio caseiro para diarreia?Quem está com diarreia deve tomar o soro de reidratação oferecido gratuitamente nas unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) ou vendido nas farmácias.
Porém, até adquirir o soro, existe a opção de fazer um soro caseiro, pois é uma forma de hidratar e repor os sais minerais perdidos com a diarreia.
Como fazer soro caseiro para diarreia1. Adicione 2 colheres (sopa) de açúcar e 1 colher (café) de sal em 1 litro de água filtrada ou fervida. 2. Misture bem; 3. Beba 1 copo de soro caseiro (250 ml) de soro caseiro sempre após as evacuações.
Caso a diarreia se prolongue mais de 2 dias com febre ou presença de sangue nas fezes, procure um serviço de saúde.
Saiba mais em: