Se a menstruação está atrasada pode sim estar grávida, procure um médico ginecologista para realizar o exame clínico e fazer o pedido do exame de Beta HCG no sangue. Só dessa maneira poderá ter certeza ou não da gravidez.
O teste de gravidez da farmácia também pode ser realizado, preferencialmente a partir de 15 dias de atraso, com alta eficácia. Para realização desse teste não é preciso pedido médico.
Quais são os sintomas de gravidez?O primeiro sinal de gravidez é mesmo o atraso menstrual. Sempre que houver relação no período fértil, ou próximo dele, sem uso de contraceptivos, o risco de engravidar é alto.
Veja aqui Como calcular o Período Fértil?.
Portanto, havendo essa possibilidade e após a relação acontecer o atraso menstrual, a primeira hipótese será a gestação. Depois, em torno da segunda ou terceira semana de gestação, pode haver sintomas de náuseas e vômitos, principalmente matinais.
Por volta da 5ª ou 6ª semanas de gestação, são percebidos outros sintomas, como maior sensibilidade nas mamas, sonolência, inchaço abdominal, alterações no apetite, constipação intestinal, azia, desconforto na região pélvica e alterações do humor.
A cólica também pode acontecer nas primeiras semanas, devido à implantação do óvulo fecundado, na parede do útero. Pode inclusive haver pequeno sangramento, que por vezes é confundido com menstruação, devido a essa penetração do óvulo e formação da sua rede de vascularização e nutrição. A esse sangramento damos o nome de sangramento de nidação.
Saiba mais em: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?
Importante lembrar que para uma gestação evoluir de maneira saudável para a mãe e para o bebê, é fundamental um acompanhamento adequado de pré-natal. Sendo assim, o mais recomendado é que procure o quanto antes um posto de saúde para realizar o teste e se for positivo, seguir os protocolos ortientados.
Leia também: Descobri que estou grávida tarde e não fiz pré-natal. O bebê corre algum risco? O que devo fazer?
Sim é normal. A modificação das características da menstruação após início do uso de anticoncepcional é um efeito esperado, e apenas esse sintoma não sugere endometriose.
Adoless®O Adoless® é um anticoncepcional combinado, e como os outros da mesma classe, age no corpo da mulher, alterando os níveis de hormônios, que resultam nessas mudanças da menstruação.
A menstruação é o resultado da descamação da camada interna do útero (endométrio), quando não ocorre a fecundação e implantação do óvulo fecundado. Essa camada é preparada para receber o óvulo e nutri-lo, durante o ciclo menstrual da mulher. Para isso acontece uma proliferação celular, ou seja, aumento considerável do número de células e vasos sanguíneos.
Como os anticoncepcionais impedem essa proliferação celular, através do equilíbrio hormonal, a camada do endométrio não aumenta da mesma forma, nem acontece o aumento importante da vascularização, resultando em menor sangramento, menor fluxo menstrual.
Entretanto, essas alterações se normalizam logo após a interrupção do remédio. O que quer dizer, que na maioria das mulheres, isso não prejudica uma gravidez programada a qualquer momento, bastando interromper o anticoncepcional.
O que é endometriose?A endometriose, é a presença de "ilhas" de endométrio (camada interna do útero), localizadas fora da cavidade uterina.
Essas ilhas de tecido endometrial são chamadas endometriomas. Os endometriomas, mesmo fora do útero, continuam respondendo aos estímulos hormonais. Sendo assim, a "ilha" pode aumentar de tamanho e pode haver sangramentos, conforme o estímulo hormonal, porém fora do útero esses fenômenos são altamente irritativos ao organismo.
Os locais mais comuns de encontrar endometriomas são os ovários, trompas, peritônio, bexiga e intestino. E os sintomas variam conforme a localização e gravidade, mas em geral são:
- Cólicas intensas durante o período menstrual;
- Dor pélvica;
- Dor e desconforto durante as relações (dispareunia);
- Diarreia e
- Infertilidade.
Leia também: Tenho endometriose: posso engravidar?
O tratamento depende da causa e localização das lesões, porém na grande maioria das vezes, são utilizados medicamentos e ou procedimentos cirúrgicos para retirada dessas ilhas, quando os sintomas são intoleráveis ou para tratamento de infertilidade.
Saiba mais no artigo: Endometriose tem cura? Qual o tratamento?
O mais provável é que as trompas não voltem a crescer. Em situações raras, podem crescer novamente após serem cortadas, porém, este é um acontecimento extremamente raro e que demora vários anos para acontecer.
Portanto, após uma cirurgia de laqueadura é muito raro que as trompas cresçam e a mulher volte a engravidar.
Caso deseje engravidar após uma cirurgia de laqueadura pode tentar:
- Fazer uma cirurgia de reversão da laqueadura. Neste procedimento o médico-cirurgião reconstrói a trompa cortada. É possível ser realizada quando as trompas não foram totalmente retiradas, portanto, depende da cirurgia realizada antes. Tem maior chance de sucesso em mulheres mais jovens.
- Utilizar técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, em que se retira o óvulo do ovário e se faz a fecundação fora do corpo.
Para mais informações, consulte o seu ginecologista.
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Referências:
Mastroianni L., Jr (1999). The fallopian tube and reproductive health. Journal of pediatric and adolescent gynecology, 12(3), 121–126. https://doi.org/10.1016/s1038-3188(99)00003-0
Provavelmente não. Porque embora não estivesse usando anticoncepcional regularmente, fez o uso do contraceptivo de urgência, a pílula do dia seguinte, que já te confere alta eficácia contra gravidez, principalmente se fez o uso nas primeiras 24 h após a relação.
Outro fator que fala contra a gravidez, foi estar no final da menstruação. Essa é a fase do ciclo, aonde o organismo está expulsando a camada de sangue que receberia um óvulo fecundado, e quando todo o organismo está "despreparado" para uma gestação.
Visto todo o descrito, podemos dizer que o seu risco de ter engravidado é menor do que 1%.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?
Entretanto, é sempre bom ressaltar, que a pílula ou anticoncepcionais, são excelentes métodos para evitar a gravidez, porém não protege nenhum dos dois, quanto ao risco de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Algumas delas até hoje não possuem tratamento definitivo, podendo causar danos irreparáveis.
Por isso, recomendamos o uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha, em todas as relações, por ser o único método que comprovadamente, protege ambos das DSTs.
Saiba mais no artigo: Como saber se tenho uma DST?
Para maiores esclarecimentos, converse com seu médico ginecologista.
Sim. Se houve relação sexual com penetração, sem uso de preservativos ou outro contraceptivo, tem risco de engravidar sim.
O uso de preservativo é de fundamental importância não só para evitar uma gravidez não planejada, como também para evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Doenças que trazem muito desconforto e por vezes, ainda sem tratamento definitivo ou cura, como o caso do HIV.
Portanto o mais adequado, para as pessoas que tem parceiro, e estão dentre a população sexualmente ativa, é fazer sempre uso de preservativos.
Agende uma consulta com ginecologista para esclarecer suas dúvidas e definir o melhor método contraceptivo, para fazer uso regularmente, assegurando uma atividade de vida sexual de forma segura e prazerosa.
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Não. A mulher que já fez cirurgia de apendicite pode engravidar normalmente.
A cirurgia para retirada do apêndice inflamado e/ou infectado não interfere na fertilidade da mulher e não apresenta riscos à gravidez futura.
O apêndice é um órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ele está inflamado ou infectado, é indicada realização de cirurgia para sua retirada devido ao risco de ruptura. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, porém, nenhuma delas influenciará na possibilidade da mulher engravidar no futuro.
A mulher que não pretende engravidar deve usar algum método contraceptivo de longa duração (pílulas anticoncepcionais, DIU, adesivos, anel vagina, etc) associado com o preservativo em toda relação sexual. A camisinha, além de evitar gravidez, previne contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Provavelmente é efeito da pílula do dia seguinte, que causa irregularidade menstrual, entretanto, se houve relação sem proteção após o uso da pílula, mesmo havendo o sangramento pode ter ocorrido uma gravidez.
A única maneira de ter certeza é realizando um teste de gravidez, após 8 dias de atraso, podendo ser o teste de farmácia ou teste Beta HCG no sangue.
Saiba mais no artigo: Teste de farmácia de gravidez é confiável?
O que é PDS?A PDS é a pílula do dia seguinte, forma de contracepção de emergência, que deve ser usada apenas em casos de urgência. Nos casos em que houve esquecimento da pílula regular, quando a camisinha sofre algum dano, ou quando existe alguma dúvida e a gravidez não é uma hipótese naquele momento.
Como tomar a pilula do dia seguinte?A pílula deve ser tomada o mais cedo possível, de preferência até 24h após a relação "desprotegida". Quanto antes fizer uso, maior a eficácia da medicação. De qualquer forma, até 5 dias (dependendo da medicação), a pílula pode ser tomada, com uma eficácia que varia de 98 a 30%.
Posso tomar quantas vezes por ano?Não existe uma regra exata para número máximo de PDS ao ano, contudo sabe-se que o uso rotineiro não é adequado, devido a alta concentração de hormônios nessa medicação. Sendo assim, deve-se tomar apenas nos casos de emergência, procurando fazer uso regular de algum outro método, eficaz e mais seguro, como o anticoncepcional oral, o dispositivo intrauterino (DIU) ou camisinha.
A camisinha protege ambos contra a gravidez, e também contra as doenças sexualmente transmissíveis, por isso deve ser sempre utilizada.
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico ginecologista.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?
O ideal é você consultar um médico urologista para que ele te examine, provavelmente fazer alguns exames para ver o que realmente está acontecendo.
Pode ser que esteja realmente com algum tipo de problema e pode ser a causa de sua esposa não engravidar, mas precisa mesmo ir ao urologista para ele poder confirmar estas suposições.
O mais provável é que esteja mesmo grávida. O exame de Beta HCG qualitativo positivo, indica a probabilidade de uma gravidez. O exame quantitativo identifica exatamente a quantidade desse hormônio, indicando aproximadamente quantas semanas de gestação a mulher se encontra.
Saiba mais sobre o exame de beta HCG no artigo: O que é o Beta-hCG qualitativo?
E o sangramento apresentado no dia seguinte ao exame, pode ser secundário à implantação do óvulo fecundado na parede do útero, denominado sangramento de nidação.
Saiba mais no link: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?
De qualquer forma, não podemos descartar a possibilidade de uma irregularidade menstrual pela ausência do anticoncepcional. Embora nesses casos não seja esperado aumento do hormônio beta HCG.
Portanto, o mais indicado é mesmo retornar ao laboratório e repetir o exame, conforme foi orientado pela médica. Se for positivo seguirá para o exame de ultrassonografia, onde o médico radiologista é capaz de determinar mais detalhes como o número de embriões, localização da implantação da placenta e características uterinas.
Se for negativo, a médica deverá oferecer orientações que irão ajudar no planejamento gestacional e pré-natal. O cumprimento de um bom pré-natal, com exames de rotina, reposição de vitaminas e hábitos de vida saudáveis, proporciona benefícios para a mãe e o bebê, permitindo uma gravidez agradável e com menos riscos.
Anticoncepcional Evra®O anticoncepcional Evra® é um método bastante seguro de contracepção, na forma de adesivo, o qual após sua interrupção, permite o restabelecimento da fertilidade da mulher prontamente. A não ser que haja algum problema individual no organismo da mulher, ela poderá engravidar dentro dos primeiros 3 meses de interrupção.
Leia também: O anticoncepcional adesivo é seguro?
Para maiores informações sobre anticoncepcionais e pré-natal, converse com seu médico ginecologista.
Não parece grave. Uma coleção cística ovariana de característica funcional, significa a presença de um cisto no ovário em atividade ou exercendo uma função. Em geral são cistos originados por estímulo hormonal.
Sugerimos que aguarde a consulta e leve o exame ao médico que o solicitou, para que junto com o exame clínico, posso interpretar o resultado e definir a conduta e orientações para seu caso.
Apenas nos casos de dor abdominal intensa, febre, corrimento marrom ou com presença de sangue, sugerimos solicitar adiantamento da consulta, ou procurar um atendimento de urgência médica para avaliação.
O que causa cisto no ovário?Os cistos ovarianos funcionais são originados habitualmente por estímulo hormonal, e por isso podem se apresentar em todas as etapas da vida da mulher desde a puberdade.
Porém existem casos de cistos logo após o nascimento, como resquício gestacional, embora não seja comum.
O cisto ovariano funcional é grave?Não. Os cistos são folículos que estimulados pelos hormônios femininos, evoluem para originar um óvulo e então ser expelido para as trompas. É o início da formação do gameta feminino. Quando o óvulo é formado e expulso para a trompa, o seu resquício forma um cisto, que participa do ciclo ovulatório e depois espontaneamente é é reabsorvido pelo organismo, sem causar qualquer problema.
Entretanto, algumas alterações hormonais podem comprometer esse processo, resultando em doenças como por exemplo a síndrome do ovário policístico. Quando os óvulos não conseguem ser expelidos e vão se acumulando no ovário, causando sinais e sintomas como dor pélvica, acne e irregularidade menstrual.
A síndrome do ovário policístico é uma condição benigna, mas que interfere no ciclo menstrual normal, sendo uma das causas mais comuns de dificuldade para engravidar.
Saiba mais no artigo: Ovário policístico causa dor?
Outra condição mais rara, mas que merece investigação nos casos de cisto funcional, é a possibilidade de representar uma lesão tumoral. Nesses casos pode ser preciso um tratamento mais agressivo, como biópsia ou ressecção cirúrgica.
Leia também: Cisto no ovário tem cura? Qual o tratamento?
A cauterização no útero é um procedimento realizado para tratar lesões pré-cancerígenas ou infecciosas e destruir células anormais no colo do útero.
O procedimento em geral é simples e o tempo de recuperação dependerá de cada pessoa. A paciente pode continuar suas atividades cotidianas normalmente, devendo evitar relações sexuais, duchas vaginais e uso de tampões por algumas semanas após a cauterização. Esse tempo é necessário para haver a cicatrização do tecido.
A cauterização no útero é um procedimento que pode causar incômodo e dor a depender de cada paciente.
A anestesia usada no procedimento é uma anestesia local no colo do útero. O/a ginecologista aplica a anestesia no momento do procedimento e a paciente continua acordada durante todo o tempo.
A mulher que vai realizar ou já realizou o procedimento deve perguntar ao/à médico/a dúvidas sobre a cauterização, suas consequências e os cuidados que se deve ter após a realização.
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Você deve procurar um médico ginecologista e obstetra que seja da sua confiança e deve dizer para ele que quer engravidar, a partir dos exames e de sua história anterior ele vai fazer o que for necessário para te ajudar.
O útero pequeno ou infantil é o útero que não se desenvolveu normalmente devido à alguma deficiência na produção, secreção ou ação de hormônios que têm a função de estimular o desenvolvimento das características e órgãos sexuais.