A auréola coçando não é, por si só, um sinal de gravidez. Porém, algumas mulheres podem apresentar maior sensibilidade em toda a região do mamilo e das mamas durante o início da gravidez.
A sensibilidade nas auréolas pode provocar maior irritação na pele principalmente se houver contato com roupas que apertam ou sejam feitas de tecidos que incomodem a pele. A irritação por sua vez pode provocar coceira em toda a região do mamilo.
De qualquer forma, se existir atraso menstrual é importante realizar um teste de gravidez para descartar ou confirmar esta possibilidade. Também é essencial estar atento a outros sintomas de gravidez mais típicos como náuseas, vômitos, sonolência, inchaço ou desconforto pélvico.
Consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais orientações.
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Os riscos da intoxicação alimentar na gravidez dependem do micro-organismo ingerido e inclui desde desidratação até parto prematuro, infecção no recém nascido ou morte fetal.
A intoxicação alimentar mais preocupante na gravidez é a listeriose (proveniente de uma bactéria) que pode causar febre, dor de cabeça, vômito, tontura, dor muscular e confusão mental.
Leia mais sobre o assunto: Listeriose na gravidez é grave? Como tratar?
Evite: leites e derivados não pasteurizados; carne crua ou mal passada; patê; saladas pré embaladas com presunto, frango, atum, ovo ou frutos do mar.
Se apresentar algum sintoma, procure o/a médico/a.
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Sim, é normal o umbigo mudar durante e após a gravidez.
A gravidez é uma fase em que ocorrem várias mudanças no corpo da mulher, que irá se moldar para sustentar o feto. Essa adaptação envolve o aumento do útero e a distensão da região abdominal. Em consequência disso, o umbigo pode protruir-se, dando a sensação de que ele está para fora.
Após a gestação, o útero reduz de tamanho até alcançar seu tamanho habitual. A região abdominal fica menos tensa e, portanto, o umbigo volta a sua configuração inicial.
É normal sentir essa mudança no umbigo durante e após a gravidez. Isso faz parte da modelação do corpo da mulher em decorrência da gestação.
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Os sintomas de gravidez geralmente se manifestam a partir da 5ª e 6ª semana de gestação. Isso varia de mulher para mulher.
Os sintomas iniciais incluem:
- Atraso menstrual;
- Náusea e vômitos;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Fadiga;
- Aumento da frequência urinária.
Após a 5ª ou 6ª semana de gestação o resultado do teste de gravidez é bem confiável. Por isso, caso você apresente esses sintomas indicados e o teste de gravidez deu negativo, é recomendado procurar uma unidade de saúde para realização de consulta de avaliação clínica.
22 semanas de gravidez correspondem ao final do quinto mês e início do sexto mês de gestação.
Pode ser bastante confuso converter semanas de gestação em meses. Isso porque os meses têm, em geral, 4 semanas e 2 ou 3 dias (dependendo do mês).
Mas na realidade, não existe motivo para fazer a conversão de semanas em meses. Os profissionais de saúde se baseiam sempre na semana de gravidez para avaliar se está tudo bem com a gestante e com o bebê. É por isso que a gestação é sempre contada em semanas e não em meses.
A gestante com 22 semanas de gestação deve ter consultas de pré-natal a cada 4 ou 5 semanas. Entre as semanas 16 e 22, o profissional de saúde (enfermeiro ou médico) irá avaliar os seguintes parâmetros:
- Peso / ganho de peso da gestante;
- Pressão arterial da gestante;
- Edema (verificam se há partes do corpo da gestante inchadas, como os pés e rosto);
- Situação vacinal da gestante (se todas as vacinas estão em dia);
- Condição nutricional da gestante;
- Alterações psicológicas da gestante;
- Batimentos cardíacos do bebê;
- Movimentos fetais;
- Resultados dos exames realizados até o momento.
O profissional de saúde normalmente também mede a barriga da gestante para fazer uma avaliação do crescimento do bebê. Além disso, é aconselhável fazer um ultrassom nessa fase para verificar se o desenvolvimento do bebê está adequado.
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Referências:
NOTA TÉCNICA PARA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FOCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E NA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA — SAÚDE DA MULHER NA GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO. / Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein: Ministério da Saúde, 2019. p. 27-28.
Chames MC, Bailey JM, Greenberg GM, Harrison RV, Schiller JH, Williams CB. Guidelines for Clinical Care Ambulatory. Prenatal care. Michigan Medicine, University of Michigan. Last review: January 2019. https://www.med.umich.edu/1info/FHP/practiceguides/newpnc/PNC.pdf
Kiserud T, Piaggio G, Carroli G, Widmer M, Carvalho J, Neerup Jensen L, et al. (2017) The World Health Organization Fetal Growth Charts: A Multinational Longitudinal Study of Ultrasound Biometric Measurements and Estimated Fetal Weight. PLoS Med 14(1): e1002220.
Os exames que devem ser feitos durante o pré-natal, idealmente, em grávidas sem fatores de risco, são os seguintes:
1º mês:- Tipagem de sangue (ABO e Rh): É importante para identificar o tipo de sangue, o que é essencial, especialmente quando a gestante é Rh negativo e o pai é Rh positivo. Quando isso acontece, é preciso fazer exames de controle durante a gravidez, para verificar se ocorreu a isoimunização - passagem do sangue fetal Rh positivo para mãe e consequente produção de anticorpos, principalmente depois do segundo filho do casal. Atualmente o Rh negativo não representa riscos, se houver um controle adequado através do exame de sangue Coombs indireto. É importante se lembrar que uma "vacina" deve ser aplicada na 28ª semana de gestação e outra logo depois do parto, para inibir a criação do fator anti-Rh);
- Hemograma completo: Revela se a gestante tem anemia, ou revela sinais de infecção bacteriana ou viral; pode ser repetido durante o decorrer do pré-natal, caso seja necessário. Durante a gravidez é normal a gestante ser um pouco anêmica em relação a padrões normais. No entanto, é preciso estar atento a baixas acentuadas da hemoglobina no sangue periférico);
- Glicemia de jejum (Para pesquisa de diabetes. Em casos específicos, deve ser repetida durante a gestação e acompanhado da glicemia pós prandial ou curva glicêmica);
- Sorologias para Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Hepatite B e C e HIV (pesquisa de infecções congênitas capazes de causar dano fetal);
- Urina I: Pesquisa de infecção urinária, que é bastante frequente durante a gravidez, porque ocorrem alterações hormonais e crescimento do útero. Sempre que houver suspeita de infecção, o exame deve ser repetido;
- Protoparasitológico de fezes: Pesquisa de verminoses que podem causar anemia ou outros problemas nas gestantes. Apesar de não causarem problemas nos fetos, os problemas devem ser identificados e tratados na altura certa da gravidez para não prejudicarem a mãe.
- Ultra-som transvaginal (avaliação da correta localização da gestação; cálculo mais preciso da idade gestacional; diagnóstico de gestação múltipla e sua viabilidade).
- Translucência nucal (TN) (também chamado de Ultrassom gestacional morfológico de 1º trimestre - rastreio de alterações que possam sugerir anormalidades cromossômicas);
- Amniocentese e/ou biópsia de vilo corial (para pesquisa de anormalidades cromossômicas. É realizado com base em solicitação dos pais, idade materna avançada, TN alterada no USG ou mulheres que já tiveram um filho com problemas congênitos, que possuem histórico de doenças genéticas na família e querem saber o quanto antes se o bebê foi afetado);
- Doppler do ducto venoso (verifica, com mais precisão, riscos de má-formação. O doppler é um ultra-som sofisticado, que analisa o ducto venoso, um vaso sanguíneo do feto. Alterações cardíacas ali podem sinalizar problemas congênitos).
- Ultra-som morfológico de 2º trimestre (avaliação de crescimento fetal, malformações anatômicas fetais);
- Ecocardiografia fetal (pesquisa de cardiopatias fetais, principalmente em mães diabéticas, com cardiopatias ou históricos familiares destas doenças);
- Teste triplo (quando indicado e/ou amniocentese para avaliação das anomalias fetais);
- Fibronectina fetal (identifica precocemente a gestante com risco de parto prematuro).
- Pesquisa de diabetes gestacional; além de algumas sorologias realizadas que deverão ser repetidas como, HIV, sífilis, toxoplasmose; pesquisa de anemia e infecção urinária;
- Ultrassom (só se houver alguma necessidade específica);
- Pesquisa de estreptococos (embora o corrimento vaginal, sem odor e de cor clara seja normal, a pesquisa de estreptococos beta hemolíticos na "secreção" vaginal, na 37ª semana de gestação, é muito importante. A presença desta bactéria pode levar a complicações para mãe e para o bebê no pós-parto).
- Ultrassom morfológico de 3º trimestre (avaliação crescimento e desenvolvimento fetal; posição fetal; peso estimado para a época do parto; quantidade de líquido amniótico; amadurecimento placentário).
Em muitas ocasiões, não é necessária a realização de absolutamente todos os exames supracitados. Em caso de gravidez ou suspeita, um médico ginecologista deverá ser consultado para verificar se está grávida ou não e iniciar seu acompanhamento correto.
A apendicite apresenta risco durante a gravidez se houver demora no diagnóstico a ponto de provocar perfuração do apêndice e consequente infecção completa do abdômen (peritonite).
A apendicite aguda é uma das situações em que se deve realizar cirurgia na mulher gestante.
Por causa do crescimento do útero e a reorganização dos órgãos abdominais, nem sempre os sintomas de apendicite na gravidez são os mesmo sintomas nas pessoas não grávidas. A apendicite na gravidez pode começar com dor abdominal que depois se concentra no quadrante inferior direito do abdômen, acompanhada de náusea, vômito e febre que não ultrapassa os 38ºC. Pode apresentar também azia, irregularidade intestinal, mal estar e diarreia.
Ao avaliar a paciente, o/a médico/a pode solicitar ultrassom abdominal, tomografia ou ressonância para elucidação do diagnóstico. A cirurgia é realizada sem afetar o feto e sem interferir na gravidez.
Caso o diagnóstico de apendicite demore para ser feito e a gestante demore procurar a emergência, há chances de perfuração do apêndice e extravasamento do conteúdo infectado (pus e fezes) para a cavidade abdominal e, assim, aumentar os riscos de parto prematuro ou perda fetal. Essa situação é rara e normalmente difícil de acontecer, pois a dor da apendicite costuma ser intensa.
É importante realizar o acompanhamento das consultas do pré-natal de rotina e em casos de dores súbitas, a mulher deve procurar os serviços de urgência.
Com 9 semanas de gravidez o endurecimento da barriga, geralmente não tem relação com o útero porque ele ainda está dentro da cavidade pélvica, pode ser algo intestinal (mais comum), preocupante nessa idade gestacional seria cólicas e sangramento vaginal.
Provavelmente sua infecção não está ativa, não é recente. Apesar da sorologia nos casos de citomegalovirus (CMV) não ser tão simples de responder, porque este é um vírus que apresenta uma resposta imunológica diferente da grande maioria dos vírus conhecidos.
A presença do IgM positivo para a maioria das doenças, indica uma infecção aguda (recente), está na fase ativa de infecção, que seria a pior resposta para uma gestante e o feto. A presença de IgM e IgG positivos, nos aponta uma infecção subaguda (não é muito recente, já estão sendo produzidos anticorpos contra esse germe, porém ainda não está resolvido o processo). Quando existe apenas o IgG positivo dizemos que já houve a resolução da infecção e o corpo já tem uma memória imunológica (anticorpos) para esse determinado agente infeccioso, não contamina mais.
Entretanto no caso de CMV a imunoglobulina M (IgM) pode permanecer positiva por até 12 meses, por isso, provavelmente o seu exame permanece com IgM positiva, com taxas baixas, e altos níveis de IgG.
Portanto, provavelmente seu médico/a ginecologista/obstetra, irá acompanhar esses valores periodicamente, e poderá esclarecer mais dúvidas que venham a surgir sobre o assunto.
Toda gestante deve realizar seu pré-natal rigorosamente, para que a sua gestação corra de maneira saudável e prazerosa.
Saiba mais sobre esse assunto nos links abaixo:
Pólipos uterinos podem dificultar a gravidez, pois podem tornar mais difícil a implantação do óvulo fertilizado no útero. Por outro lado, há mulheres com pólipo uterino que conseguem engravidar e não passam por problemas durante a gravidez, enquanto que outras apresentam mais complicações.
É importante tratar o pólipo uterino antes de tentar engravidar, para evitar riscos. A cirurgia para retirada do pólipo é o tratamento mais indicado. Se a mulher não estiver conseguindo engravidar, deve procurar o seu ginecologista para verificar se está tudo bem, uma vez que os pólipos uterinos podem não apresentar sinais ou sintomas.
Em caso de suspeita de pólipos uterinos, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.
Saiba mais em:
Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
O teste de farmácia é confiável, está comprovado e possui uma alta sensibilidade e eficácia para confirmar a gravidez. Já os testes caseiros não possuem comprovação científica, por isso não podemos recomendar.
Saiba mais no link: Teste de farmácia de gravidez é confiável?
De qualquer forma, os testes de farmácia e mesmo o teste de sangue, o Beta HCG, devem aguardar alguns dias de atraso na menstruação para que sejam realizados, assim a confiabilidade é maior. E isso porque o organismo da mulher só produz o hormônio detectado nos testes, durante a gravidez, dessa forma, após a fecundação, implantação do óvulo e iniciado efetivamente o processo de gestação, é iniciada a produção do hormônio e em média, a partir do oitavo dia, chega a níveis séricos suficientes para ser detectado em exames.
Sendo assim, mesmo que esteja grávida, nos primeiros dias os resultados podem ser negativos, o que chamamos de falso-negativo, por não ter permitido um tempo mínimo de produção e detecção do hormônio.
Leia também: Posso fazer o teste de gravidez de farmácia antes do atraso?
Entretanto, o teste de sangue realizado no laboratório, a dosagem de beta HCG, ainda é o método mais específico e determinante de confirmar uma gravidez. Por isso, se houver dúvida com o teste de farmácia, deve realizar o exame de sangue. Para realizar esse exame é necessário um pedido médico.
O médico ginecologista é o responsável pela avaliação e orientações adequadas nesse caso, para maiores esclarecimentos agende uma consulta.
Pode lhe interessar também: Resultado do Exame de Gravidez - Beta-HCG
Apesar de ser contra indicado seu uso antes do terceiro mês de gravidez, não há evidências de que o cloridrato de ciprofloxacino cause malformações no bebê.