Disautonomia é um funcionamento inadequado do sistema nervoso autônomo, que é responsável pelo controle das funções inconscientes do corpo, como pressão arterial, frequência cardíaca, dilatação e contração das pupilas, temperatura corporal, entre outras. Pessoas com disautonomia têm dificuldade em regular uma ou mais dessas funções do organismo.
O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático e parassimpático. Ambos controlam o funcionamento automático do organismo e têm funções opostas. Por exemplo, enquanto o sistema simpático aumenta os batimentos cardíacos e contrai os vasos sanguíneos, o parassimpático diminui os batimentos e dilata os vasos.
Em pessoas que não têm disautonomia, os sistemas simpático e parassimpático trabalham em equilíbrio para compensar as variações que ocorrem nessas funções. Porém, quem tem esse distúrbio não possui essa capacidade.
A síndrome vasovagal está entre as disautonomias mais comuns. Trata-se de um desequilíbrio (disautonomia) no sistema nervoso autônomo que provoca queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos quando a pessoa está em pé, causando desmaios.
Saiba mais em: Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?
Uma forma grave e fatal de disautonomia é a atrofia de múltiplos sistemas, uma doença neurodegenerativa semelhante ao mal de Parkinson.
As disautonomias podem surgir isoladamente ou associadas a outras patologias. Dentre as doenças e condições que podem causar disautonomia estão a doença celíaca, doença de Parkinson, diabetes, sarcoidose, trauma físico, gestação, procedimentos cirúrgicos, malformação de Chiari, amiloidose, carência de vitaminas, entre outras.
O tratamento da disautonomia incide sobre a doença de base. Ao tratar a causa, o sistema nervoso autônomo pode funcionar melhor e os sintomas podem diminuir. Porém, não existe cura para a disautonomia. Quando não está associada a nenhuma doença, o objetivo do tratamento é apenas aliviar e controlar os sintomas.
O médico neurologista é o especialista responsável pelo tratamento das disautonomias.
Sim, um corrimento branco pastoso, pode ser normal, desde que sem outros sintomas. A mulher produz secreção vaginal naturalmente todos os dias, para lubrificar e proteger a vagina.
De acordo com a fase do ciclo menstrual, essa secreção pode ser mais ou menos volume e ter variações de cor e elasticidade. No período fértil, por exemplo, o aumento dos níveis de progesterona, estimula uma maior produção de secreção, de coloração transparente, semelhante à clara de ovo e bastante elástica.
No entanto, o corrimento branco, com outros sintomas, como: cheiro forte, presença de grumos, vermelhidão na vagina, coceira ou ardência ao urinar, preocupa e pode indicar uma infecção vaginal. Nesse caso, é preciso procurar um ginecologista para avaliação e tratamento.
Corrimento branco líquido, sem cheiroO corrimento ou apenas, secreção vaginal esbranquiçada e sem cheiro, de consistência líquida e sem mais sintomas, significa a lubrificação natural, que tem como objetivo principal proteger a vagina. No período fértil, essa secreção se torna mais espessa e tem o objetivo de facilitar a passagem dos espermatozoides e nutri-los, para uma maior vitalidade.
Sendo assim, não é preciso qualquer intervenção ou tratamento.
Corrimento branco pastoso, leitoso, "coalhado", com grumosA presença de corrimento branco leitoso, pastoso e/ou com grumos, com ou sem cheiro, acompanhado de coceira intensa e vermelhidão vaginal, sugere a candidíase, uma infecção fúngica comum entre as mulheres, especialmente quando em situação de estresse.
A candidíase deve ser tratada com cremes antifúngicos tópicos, aplicados diretamente na vagina, com ou sem comprimidos orais. O ginecologista é o responsável por esse tratamento.
Corrimento branco com mau cheiroEmbora as infecções bacterianas nessa região, apresentem uma coloração mais esverdeada ou acinzentada, como a tricomoníase e a clamídia, pode vir inicialmente com aspecto mais esbranquiçado.
Por isso, na presença de corrimento branco, em quantidade abundante, associado a mau cheiro, dor, ardência na urina e coceira local, é preciso passar por uma avaliação médica, para identificar o agente causador (se fungo ou bactéria), e então iniciar o quanto antes o tratamento adequado, para evitar complicações graves, como a infertilidade feminina.
Na vaginose bacteriana, o tratamento é baseado em antibióticos tópicos, na forma de creme ou pomadas, além de medicamento oral, como o metronidazol. Cabe ao ginecologista avaliar a causa e o melhor medicamento, caso a caso.
Corrimento branco pode ser sinal de gravidez?Sim, no início da gravidez, a mulher pode apresentar um corrimento esbranquiçado, devido à penetração do embrião na parede do útero, embora a coloração esperada seja rosada ou marrom-claro.
Neste caso, o corrimento não tem cheiro, e a mulher não deve sentir coceira, dor ou ardência vaginal. Em contrapartida, é comum que apresente outros sinais comuns do primeiro trimestre da gestação, como náuseas, vômitos, maior sensibilidade nas mamas e sonolência.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
- Corrimento vaginal: significado das cores do corrimento (branco, amarelado, cinza, esverdeado, marrom, vermelho, rosa)
- Que remédios posso usar para corrimento vaginal?
- Corrimento vaginal é normal?
- Corrimento tipo clara de ovo: secreção vaginal normal que pode indicar o período fértil
Referências:
UpToDate. Patient education: Vaginal discharge in women (The Basics). Sep 28, 2020
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. É uma infecção muito comum em jovens sexualmente ativos, sobretudo os que têm várias parcerias e praticam relações sexuais sem uso da camisinha.
A clamídia atinge principalmente o canal da urina, causando uretrites, mas também pode causar infecção anal, respiratória e ocular.
A infecção por clamídia pode não causar sintomas, mas pode provocar complicações como: dor pélvica crônica, infertilidade, maior risco para abortamentos e partos prematuros, artrites, doenças urológicas e genitais.
Principais sintomas da clamídiaOs sintomas mais comuns da clamídia incluem dor ou ardência ao urinar, corrimento vaginal e presença de secreção clara saindo do pênis.
A infecção por clamídia muitas vezes não apresenta sintomas ou eles demoram para aparecer. Em outros casos, os sinais e sintomas da clamídia podem ser confundidos com os da candidíase, fazendo com que a infecção não seja tratada adequadamente.
Alguns tipos de clamídia causam infecções genitais e urinárias e, quando transmitida durante a gravidez, podem causar conjuntivite ou pneumonia no bebê.
Outros tipos de clamídia provocam uma lesão genital conhecida como linfogranuloma venéreo. Nesses casos, a lesão aparece no local de contacto com o micro-organismo. Depois de algumas semanas, surge um nódulo inflamado que pode crescer e formar uma placa que geralmente evolui para ferida, podendo cicatrizar e causar inchaço.
Sintomas de clamídia nos homensEm geral, a clamídia não causa sintomas nos homens. Quando presentes, os sintomas podem incluir dor ou sensação de queimação no períneo (região entre ânus e genitais), nos testículos ou ainda presença de corrimento uretral.
Outros sintomas que podem estar presentes nos homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite ou proctite. Pode ocorrer ainda a chamada síndrome de Reiter, que caracteriza-se pela presença de artrite, conjuntivite e uretrite.
Sintomas de clamídia nas mulheresNas mulheres, é comum a clamídia também não causar sintomas. Numa minoria dos casos, pode haver presença de corrimento, ardência e aumento da frequência urinária. Em outros casos podem estar presentes ainda uretrite ou cervicite.
O atraso no início do tratamento da clamídia pode causar graves problemas nos órgãos reprodutivos das mulheres, como a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode provocar gravidez fora do útero (ectópica), dor crônica no baixo ventre (pélvica) e esterilidade.
Portanto, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, está indicado a pesquisa da bactéria de rotina na faixa etária mais prevalente, mulheres entre 25 e 35 anos de idade.
Como é a transmissão da clamídia?A transmissão da clamídia ocorre através de relação sexual vaginal, anal ou oral sem proteção. A infecção também pode ser transmitida através do canal do parto, da mãe para o bebê.
Qual é o tratamento para clamídia?O tratamento da clamídia é feito com medicamentos antibióticos, preferencialmente doxiciclina ou azitromicina, os quais devem ser prescritos por médicos/as, em média por 1 semana. Já o tratamento do linfogranuloma venéreo é mais prolongado, com duração de pelo menos 3 (três) semanas.
É importante lembrar que o tratamento da clamídia também deve ser realizado pelo/a parceiro/a. Caso contrário, a infecção pode voltar a aparecer.
O tratamento precoce da clamídia é eficaz e a evolução costuma ser boa, desde que a doença seja diagnosticada e tratada no início.
As complicações são raras quando o tratamento for realizado corretamente.
A prevenção da clamídia é feita através do uso de camisinha em todas as relações sexuais.
O/a médico/a de família, clínico/a geral, ginecologista ou urologista são indicados/as para diagnosticar e tratar a doença ocasionada pela presença de clamídia.
Está sentindo provavelmente dor de estômago, muito comum na gravidez, deve procurar um médico para uma avaliação.
O aumento do hormônio progesterona relaxa a musculatura esofágica, o que contribui para sintomas de refluxo gastroesofágico, como a azia e sensação de queimação na região do estômago e do esôfago.
Gases e cólicas na gravidezOutras possíveis causas de dor na barriga, ou seja, dor abdominal na gravidez são a presença de gases ou cólicas intestinais, esses sintomas também ocorrem por causa da ação da progesterona, que também contribui para o relaxamento da musculatura lisa do intestino.
Esse processo faz com que o trânsito intestinal ocorra mais devagar, o que pode levar ao acúmulo de gases intestinais e fezes, os gases quando em excesso provocam dor e levam ao aparecimento de cólicas.
O crescimento do útero a medida que a gravidez avança também contribui para as dores abdominais, já que pode haver uma certa compressão sobre outras estruturas abdominais. O próprio trato gastrointestinal, que se encontra sob a ação da progesterona, pode por conta dessa compressão também ficar ainda mais lento, favorecendo ainda mais os sintomas relatados.
Dor no pé da barrigaA pressão do útero sobre os ligamentos pélvicos provoca o estiramento dos ligamentos e musculatura pélvica e perineal, em algumas mulheres esse processo também pode ser causa de uma dor aguda na região pélvica, no "pé da barriga".
É normal sentir dor na barriga durante a gravidez?Sim, se a dor ocorrer eventualmente sem grandes repercussões no dia a dia da gestante é normal, já que as diferentes mudanças que ocorrem no organismo da mulher podem levar a ocorrência de dores abdominais e pélvicas em qualquer fase da gestação.
Geralmente, as dores decorrentes do crescimento fetal ou mudanças fisiológicas da gravidez aliviam facilmente com a mudança de postura, ou relaxamento da gestante, e com o decorrer do tempo resolvem-se espontaneamente.
No entanto, dores demasiado persistentes, fortes e intensas, ou que vem acompanhadas de outros sintomas, como sangramento ou febre devem ser avaliadas por um médico.
Nos primeiros dias tomando sertralina é comum o aparecimento de alguns efeitos colaterais, principalmente náuseas, falta de apetite e tristeza.
Outros efeitos comuns do uso de sertralina incluem:
- Diarreia
- Agitação e ansiedade
- Insônia
- Náusea
- Perda de apetite / anorexia
- Problemas sexuais
- Dores de cabeça
Efeitos menos frequentes são boca seca, intestino preso, hipotensão (pressão baixa), sonolência, problemas urinários e vômitos. O aumento dos sintomas relacionados à depressão pode acontecer no início do tratamento com a sertralina (tenha atenção e informe seu médico se tiver pensamentos sobre suicídio).
Os efeitos da sertralina podem surgir até 7 dias depois que você começou a tomar o medicamento, mas normalmente são necessárias algumas semanas.
O uso do alprazolam associado à sertralina ajuda a reduzir a ansiedade mais rápido. Entretanto, isso pode aumentar os sintomas de depressão, como a tristeza que você está sentindo, e a perda de apetite.
O alprazolam deve ser usado por um período curto a partir do início do tratamento porque pode causar dependência. Além disso, o organismo “se acostuma” com a dose inicial e depois de algum tempo passa a precisar de uma quantidade maior para obter o mesmo efeito. Por isso, nunca aumente a quantidade de medicamento que toma sem a indicação do médico.
Leia também:
- Sertralina emagrece ou engorda?
- Para que serve a sertralina?
- Quais os efeitos colaterais da sertralina?
Referências:
D S Baldwin DS, Birtwistle J. The side effect burden associated with drug treatment of panic disorder. J Clin Psychiatry. 1998; 59 Suppl 8:39-44; discussion 45-6.
Ait-Daoud N, Hamby AS, Sharma S, Blevins D. A Review of Alprazolam Use, Misuse, and Withdrawal. J Addict Med. 2018; 12(1): 4–10.
Cipriani A, La Ferla T, Furukawa TA, Signoretti A, Nakagawa A, Churchill R, McGuire H, Barbui C. Sertraline versus other antidepressive agents for depression. Cochrane Database Syst Rev. 2014; (4): CD006117.
Sim. As pupilas dilatadas, conhecidas pelo termo técnico de midríase, podem significar um problema grave. Os sinais que indicam gravidade são:
- Pupilas dilatadas que não voltam rapidamente ao tamanho normal,
- Pupila dilatada em apenas um dos olhos, fazendo com que os tamanhos das pupilas fiquem diferentes ao comparar um olho com o outro e
- Pupilas dilatadas que não modificam de tamanho com o estímulo luminoso.
Nestas situações procure imediatamente uma emergência, pois pode ser indicativo de um problema neurológico grave, como um acidente vascular cerebral, o "derrame cerebral".
Contudo, a pupila dilatada nem sempre é sinal de doença grave ligada ao sistema nervoso. A pupila dilatada pode ser provocada por dor intensa, aumento da pressão do olho (glaucoma), por situações de estresse ou pelo uso de certos colírios e drogas ilícitas.
Pupila dilatada significa morte cerebral?Sim. A pupila dilata nos dois olhos, que não reage ao estímulo luminoso, é um dos sinais de morte encefálica, que é caracterizada pela perda completa e irreversível de todas as funções neurológicas do paciente.
Para saber se reagem à luz as pupilas são estimuladas com uma lanterna. Quando a luz está na direção da pupila, o normal é que ela se contraia. Na medida em que a luz é retirada a pupila volta a se dilatar. Este é um dos exames feitos com o objetivo de avaliar o estado neurológico do paciente.
O diagnóstico de morte encefálica é dado com base em protocolos médicos bem estruturados, que avaliam reflexos cerebrais e a respiração do paciente. O paciente é submetido a diversos testes realizados em diferentes intervalos de tempo para que o diagnóstico de morte encefálica seja dado de maneira totalmente segura.
Pupila dilatada: midríase Quando procurar uma emergência?- Pupilas que não reagem à luz, ou seja, não reduz o tamanho quando é exposto a um estímulo luminoso,
- Febre alta, dor de cabeça e/ou vômitos,
- Alteração na visão (visão borrada ou visão dupla),
- Dificuldade de respirar,
- Dificuldade de falar,
- Sonolência ou
- Confusão mental.
Se a midríase (pupila dilatada) está associada a qualquer um destes sinais, procure imediatamente uma emergência hospitalar ou um neurologista, para avaliação e tratamento.
O que pode causar a pupila dilatada? 1. Problemas neurológicosAs doenças neurológicas podem causar dilatação de pupilas em um ou ambos os olhos e geralmente é sinal de algo grave.
A dilatação da pupila é considerada grave quando uma ou ambas as pupilas não reagem à luz. Este quadro é chamado de midríase paralítica. Quando ocorre nos dois olhos é denominada de midríase paralítica bilateral. Quando acontece somente em um dos olhos, chamamos de midríase paralítica unilateral.
É comum em pessoas que sofreram dano cerebral por:
- AVC
- Aneurisma cerebral
- Tumores cerebrais
- Aumento da pressão intracraniana (dentro da cabeça)
- Traumatismo craniano
- Neurite óptica
- Meningite
Nestes casos é importante que a pessoa seja levada o mais rapidamente possível para um hospital por se tratar de uma emergência médica.
2. Redução da oxigenação cerebralA diminuição da quantidade de oxigênio disponível para o cérebro pode provocar a dilatação completa das pupilas (midríase). As causas principais da redução do oxigênio cerebral são os distúrbios respiratórios, com crise de asma e os envenenamentos por dióxido de carbono.
3. DorQuando sentimos dor as pupilas se dilatam. A dilatação das pupilas varia de acordo com a intensidade da dor. Além disso, a depender da dor, a dilatação pode ser repentina ou prolongada.
A enxaqueca é uma causa de dor associada a midríase (pupilas dilatdas).
4. Consumo de drogasO uso de drogas como LSD, cocaína e anfetaminas provocam alterações cerebrais que levam à dilatação das pupilas.
Entretanto, o consumo de álcool e drogas derivadas do ópio causam a contração das pupilas, ao que chamamos miose.
5. Uso de colíriosOs colírios utilizados especialmente durante os exames oftalmológicos causam midríase. Nestes casos, a dilatação das pupilas é necessária para que o oftalmologista possa fazer o exame de fundo de olho. Este exame serve para avaliar a região posterior do olho, veias, artérias e nervos da retina, bem como diagnosticar doenças como o glaucoma.
6. GlaucomaO glaucoma é uma doença que acomete os olhos e é causada pelo aumento da pressão intraocular. Isto provoca lesão no nervo ótico e, com o tempo, compromete a visão. Se não tratado, pode provocar cegueira.
É comum que no início da doença a pessoa não apresente sintomas, entretanto, na medida em que a doença avança é comum a dilatação da pupila e dor ocular.
Se não tratado, pode provocar cegueira. Por este motivo consulte regularmente o oftalmologista, especialmente se você estiver sentindo dificuldade de visão em atividades no dia a dia, como leitura, ou esbarrar constantemente em quinas.
7. EstresseSentir medo e tensão causam dilatação das pupilas. É uma reação do corpo que o prepara caso seja necessário fugir de algo ou se proteger de alguma situação.
8. Foco e atençãoQuando estamos muito concentrados e precisamos ter foco, a pupila se dilata naturalmente. Na medida que o foco e a concentração se tornam desnecessários, as pupilas retornam ao seu tamanho normal.
Como é feito o tratamento?O tratamento na midríase depende da sua causa. Na maior parte das situações, se resolve espontaneamente, entretanto, nos casos da AVC, aneurisma, tumor cerebral ou um trauma crânio encefálico, é preciso avaliação médica com urgência.
Na suspeita de pupila dilatada, procure o médico neurologista.
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Quais os sintomas de um derrame cerebral?
Referências:
- Academia Brasileira de Neurologia
- Sociedade Brasileira de Cefaleia
- Sociedade Brasileira de Glaucoma
Na verdade, o enjoo não faz parte dos sintomas típicos de miomas ou miomas múltiplos. Por isso o mais adequado é que procure seu médico ginecologista ou clínico geral, para avaliar outras causas possíveis para esse sintoma.
Vale ressaltar que o enjoo pode ser sinal de alguma doença, portanto deve ser investigada detalhadamente. Para auxiliar na avaliação médica, é preciso a observação de mais dados sobre esse sintoma, como por exemplo, quando se iniciaram, sua duração, em quais situações e momentos o enjoo aparece e qual desaparece. Toda informação adicional é válida para essa pesquisa.
Quais são os sintomas do mioma?Embora a maioria das mulheres que possuem miomas não apresentem qualquer sintoma, quando eles surgem, os sintomas mais comuns são:
- Sangramento uterino anormal;
- Cólicas;
- Sensação de pressão na bexiga;
- Dor abdominal;
- Dor lombar;
- Dificuldade para engravidar ou abortos de repetição;
- Dor na relação;
- Anemia.
Miomas são nódulos benignos formados por tecido muscular liso, dentro da cavidade uterina. Podem ser chamados também de fibromas. A sociedade brasileira de ginecologia, estima que 80% das mulheres em idade fértil tenham miomas.
O diagnóstico se baseia nas queixas e no exame físico, porém precisa ser confirmado através de exames de imagem. E o tratamento varia de acordo com a localização e tamanho do mioma.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e orientações.
Em geral, doença crônica não tem cura. Porém, dependendo da doença pode haver cura, mas ela leva mais tempo para ser curada. É o caso da obesidade e da depressão, por exemplo, que são consideradas doenças crônicas e podem ser curadas.
Em geral, as doenças crônicas se iniciam lentamente, têm uma duração longa ou incerta e, normalmente ,não têm uma única causa, mas várias.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma doença crônica apresenta uma ou mais das seguintes características:
1. É permanente; 2. Produz incapacidade ou deficiências; 3. É causada por alterações patológicas irreversíveis; 4. Exige uma formação especial do paciente para a reabilitação; 5. Precisa de períodos longos de supervisão, observação ou cuidados.
Como é o tratamento para uma doença crônica?O tratamento das doenças crônicas envolve mudanças no estilo de vida e cuidados contínuos que, geralmente, não levam à cura da doença mas permitem mantê-la sob controle e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Quais são as causas de uma doença crônica?Grande parte das doenças crônicas está relacionada com idade, maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse, por isso muitas delas podem ser prevenidas.
Os fatores de risco para ter uma doença crônica incluem colesterol alto, pressão alta, excesso de peso, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
Como prevenir uma doença crônica?A melhor forma de reduzir o risco de desenvolver uma doença crônica é mudando o estilo de vida. Algumas medidas que podem ajudar a prevenir doenças crônicas:
- Ter uma alimentação saudável e balanceada, privilegiando frutas, vegetais, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas) e cereais integrais;
- Substituir a gordura animal por gordura vegetal;
- Reduzir o consumo de alimentos salgados e doces;
- Praticar atividade física regularmente;
- Manter o peso corporal dentro do normal;
- Não fumar.
Para maiores informações sobre a prevenção e o tratamento das doenças crônicas, fale com o seu médico de família ou consulte um clínico geral.
Dexclorfeniramina não é um corticoide, porém algumas formulações vendidas nas farmácias tem corticoide junto, é o caso da associação entre a dexclorfeniramina e a betametasona, um corticoide. Essa formulação está presente em medicamentos como o Celestamine e o Celetil.
Essa associação permite que se una o efeito anti-histamínico da dexclorfeniramina e o efeito anti-inflamatório do corticoide. São medicamentos usualmente utilizados no tratamento de afecções alérgicas respiratórias, como rinite alérgica e asma brônquica; doenças dermatológicas, como dermatite atópica, dermatite de contato, reações medicamentosas; ou afecções oftalmológicas, como ceratites, irite não-granulomatosa, coriorretinite, iridociclite, coroidite, conjuntivite e uveíte.
O que é a Dexclorfeniramina e para que serve?A dexclorfeniramina é um anti-histamínico de primeira geração, ou seja, um medicamento que atua contra a alergia, ao reduzir o efeito da histamina, uma substância liberada nas reações alérgicas. Assim age no controle dos sintomas de prurido, rinite alérgica, urticária, picada de inseto, conjuntivite alérgica, dermatite atópica e eczemas alérgicos.
Dexclorfeniramina e sonolênciaÉ um medicamento que pode ocasionar sonolência intensa por ser um anti-histamínico da primeira geração, ou seja, pertence a um grupo de anti-histamínicos mais antigos e que apresentam um efeito sedativo importante.
Por isso, deve-se evitar o seu uso concomitantemente com álcool ou outros medicamentos depressores do sistema nervoso central como sedativos, hipnóticos e tranquilizantes.
Também deve ser usado com precaução por idosos acima de 60 anos pelo risco de sonolência, vertigem e queda da pressão.
Evite a auto-medicação e converse sempre com o seu médico sobre os medicamentos que está usando, siga as orientações e recomendações de dosagem e tempo de tratamento.
Clotrimazol® é um creme vaginal antifúngico, indicado para o tratamento de infecções vaginais (vaginites) provocadas por fungos. É bastante utilizado para o tratamento de candidíase e outras vaginites que tenham corrimento como sintoma.
Pode ser também usado para o tratamento local de vulvite (inflamação na área genital externa da mulher e regiões próximas) e balanite (inflamação na glande e prepúcio do pênis) do parceiro sexual.
Como usar clotrimazol® Infecções vaginaisIntroduza o aplicador cheio de creme vaginal (cerca de 5 g) o mais profundamente possível na vagina, uma vez por dia, à noite, ao deitar, durante 6 dias consecutivos.
Figura 1: Adaptação do aplicador ao bico do creme vaginal. Figura 2: Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo, preenchendo-o completamente. Figura 3: Deitada de costas, introduza o aplicador na vagina suavemente e empurre o êmbolo do aplicador com o indicador depositando todo o creme no interior da vagina.Siga os seguintes passos:
1. Retire a tampa do tubo e perfure completamente o seu lacre usando a parte pontiaguda (externa) da tampa.
2. Adapte o aplicador ao bico do tubo.
3. Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo de modo que o creme entre no aplicador, preenchendo-o completamente.
4. Desencaixe um aplicador e tampe o tubo do medicamento imediatamente (para evitar contaminação).
5. Para aplicar o produto:
Deite-se de costas e relaxe um pouco;
Introduza o aplicador na vagina suavemente, sem causar dor ou desconforto;
Em seguida, empurre o êmbolo do aplicador com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina;
Retire o aplicador do canal vaginal.
6. Após o uso, o aplicador deve ser imediatamente descartado.
As pacientes que apresentam infecção externa concomitante (nos lábios vaginais e áreas próximas - vulvite por Candida) também devem aplicar o creme vaginal nestas regiões.
Clotrimazol® deve ser aplicado de acordo com a indicação médica. Os sintomas da infecção desaparecem nos primeiros dias de uso do creme. Entretanto, a medicação deve ser mantida até o fim do tratamento que dura em torno de 6 dias. Ao fim deste período, se os sintomas persistirem é necessário buscar novamente o/a médico/a.
Homens podem usar clotrimazol®?Sim. Clotrimazol® creme vaginal também pode ser usado por homens nos casos de inflamação da glande ou prepúcio penianos (balanite) provocado por candidíase e contraída pelo contato sexual.
Neste caso deve-se aplicar uma camada fina de creme vaginal na glande e prepúcio do pênis friccionando levemente as áreas afetadas para que o medicamento seja absorvido. O indicado é usar o creme de duas a três vezes ao dia. Este tratamento pode durar de uma a duas semanas.
Cuidados quanto ao uso de clotrimazol®- O uso de clotrimazol® não é aconselhável durante o período menstrual;
- Não utilize absorventes internos, duchas intra-vaginais, espermicidas ou outros produtos durante o tratamento com clotrimazol;
- Evite relações sexuais durante o tratamento, pois além do risco de transmissão para ou parceiro ou parceira, a eficácia do preservativo ou diafragma pode ser reduzida;
- O uso de clotrimazol® só deve ser feito por mulheres grávidas ou que estão amamentando sob orientação médica, visto que não existem estudos suficientes para comprovar segurança para o bebê;
- Se você apresentar febre (38°C ou acima), dor no baixo abdômen, dor nas costas, corrimento vaginal mal cheiroso, náusea, hemorragia vaginal e ou dor nos ombros durante o uso do medicamento, consulte o/a médico/a.
Clotrimazol® creme vaginal é contraindicado em casos de alergia ao clotrimazol ou a qualquer outro componente da fórmula.
Não utilize clotrimazol® sem orientação médica.
O médico clínico geral, médico da família, ginecologista (para as mulheres) ou urologista (para os homens), são os profissionais mais indicados para tratar esses sintomas.
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Tumor desmoide é um tumor benigno raro, originado do tecido conjuntivo. Pode ser encontrado em qualquer parte do corpo, embora seja mais comum na parede abdominal, extremidades, quadril e região da artéria mesentérica.
O tumor desmoide geralmente não causa sintomas, quando presente, o mais comum é a dor.
Também chamado de fibromatose agressiva, apesar de ter um crescimento lento e não provocar metástase (disseminação do tumor para outras partes do corpo), ele tem a característica de invadir órgãos ou tecidos adjacentes ao tumor.
Devido a sua agressividade, mesmo não sendo câncer (tumor maligno), o tumor desmoide acaba por ser perigoso e de caráter maligno, porque no caso de invasão de órgão ou tecido vital, como uma grande artéria ou fígado, pode levar à morte.
O tratamento do tumor desmoide tem sido a principal discussão entre as grandes pesquisas atualmente. Grupos europeus afirmam que a nova política de "esperar para ver" tem demonstrado bons resultados, pois alguns tumores regridem espontaneamente, o que evitaria cirurgias extensas desnecessárias. Contudo, nos casos de tumores de grande volume, sinal de invasão a estruturas próximas e ou na presença de sintomas, como a dor, que geralmente não ocorrem, indicaria a abordagem imediata.
Entre as abordagens sugeridas, a principal é a cirurgia com ressecção em bloco do tumor, e parte ao redor, chamado margem de segurança, para evitar células tumorais remanescentes. Quando a localização do tumor desmoide é desfavorável para a remoção cirúrgica com a adequada margem de segurança, o tratamento pode incluir radioterapia, terapia com inibidores hormonais, anti-inflamatórios ou ainda quimioterapia.
O risco de recorrência da doença é grande, portanto devendo manter acompanhamento médico regular.
O/A médico/a responsável para avaliar a presença e tratamento de tumores desmoides é o/a Oncologista.
A diferença entre sinusite aguda e sinusite crônica está no tempo de duração dos sintomas.
Sinusite AgudaNo caso da sinusite aguda, os sintomas se mantêm por no máximo 4 semanas. O tratamento na maioria das vezes nem é necessário, visto que a melhora se dá de forma espontânea. Em média a recuperação ocorre em cerca de 10 dias.
Sinusite CrônicaQuando os sintomas da sinusite persistem por mais de 12 semanas consecutivas, ou seja, por mais de 3 meses, apesar do tratamento, ela é classificada como sinusite crônica.
Nesses casos, os sintomas podem durar de meses a anos e quase sempre necessita de tratamento para a cura completa. Dependendo da causa, o tratamento pode incluir o uso de sprays nasais com antialérgicos e corticoides, antifúngicos, antibióticos, vacina antialérgica, medidas de higiene ambiental ou mesmo procedimento cirúrgico.
Os sintomas são semelhantes nos dois casos, tanto na sinusite aguda, quanto na sinusite crônica, costumam apresentar: dor facial, sensação de peso na face, dor de cabeça, congestão nasal com secreção, diminuição do olfato, tosse (geralmente piora à noite), espirros, inchaço e dor ao redor dos olhos, ouvido entupido e mau hálito.
Leia também: Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?
O diagnóstico e o tratamento da sinusite são de responsabilidade do/a médico/a otorrinolaringologista.
Saiba mais em:
Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado