A demência é a perda progressiva das capacidades cognitivas, como memória, atenção e aprendizagem, que leva à perda da independência para realizar as atividades diárias. O termo “demência” é genérico, sendo usado para descrever um grupo de doenças em que existe declínio das capacidades cognitivas e comportamentais, levando à perda da autonomia. As principais formas de demência em idosos são a doença de Alzheimer e a demência vascular.
Quando a pessoa apresenta um desempenho cognitivo inferior ao esperado para a sua idade e escolaridade, mas consegue realizar as tarefas que antes fazia, trata-se de um defeito cognitivo leve. É um estado transitório entre a normalidade e a demência.
A demência pode ser evolutiva, estática ou reversível. A evolutiva caracteriza-se pelo declínio cognitivo progressivo causado por doenças neurodegenerativas, vasculares ou infecciosas. A estática é causada por lesões cerebrais decorrentes de traumas ou infecções. Já a demência reversível é provocada por falta de vitamina B12 e hipotireoidismo.
Quais os fatores de risco para desenvolver demência?O envelhecimento é o principal fator de risco para desenvolver demência. A incidência de demência aumenta de forma considerável com o avançar da idade, variando entre 1% em pessoas dos 60 aos 65 anos e cerca de 50% em idosos com mais de 90 anos.
Outros fatores incluem baixa escolaridade, pressão alta, diabetes, alteração dos níveis de colesterol ou triglicérides e tabagismo.
Por outro lado, alguns fatores parecem reduzir o risco de demência senil, como o estímulo intelectual e o envolvimento em atividades de interação social.
Quais são os sintomas de demência?Os sinais e sintomas da demência manifestam-se na memória, na capacidade de executar tarefas, na habilidade visual e espacial, na linguagem e no comportamento ou personalidade. Na maioria dos casos, o primeiro sintoma de demência é a perda de memória recente.
Outros sintomas da demência podem incluir:
- Esquecimento de compromissos e eventos;
- Perda da capacidade de reconhecer pessoas e objetos;
- Dificuldade para realizar tarefas rotineiras;
- Dificuldade em se comunicar e compreender falas;
- Falta de orientação no tempo e espaço;
- Diminuição da capacidade crítica e de juízo;
- Dificuldade para raciocinar e planejar;
- Mudanças frequentes de humor e comportamento;
- Alterações na personalidade;
- Falta de iniciativa.
À medida que o declínio cognitivo progride, a pessoa precisa de supervisão para realizar tarefas cotidianas e não pode sair de casa sem um acompanhante.
Na fase avançada da demência, pode haver dificuldade para se locomover, problemas motores, perda do controle das fezes e da urina e dificuldade para engolir os alimentos.
Demência tem cura? Qual é o tratamento?A demência não tem cura, exceto as demências reversíveis. Há casos raros, em que a causa da demência pode ser tratada. Porém, para a grande maioria dos casos, não existe um tratamento capaz de curar ou conter a evolução da doença.
O tratamento da demência é feito com medicamentos que estabilizam o quadro ou diminuem a sua progressão, melhorando sobretudo a memória e a atenção. Também são usados medicamentos antidepressivos e antipsicóticos.
O tratamento também pode incluir o manejo de eventuais complicações psiquiátricas, como alucinações, paranoia, agitação, entre outras.
O/a especialista indicado/a para tratar a demência pode ser o/a médico/a de família, clínico/a geral ou neurologista.
Para tratar furúnculo, recomenda-se aplicar compressas mornas sobre a região para ajudar a drenar a secreção e melhorar a dor local. Esse tratamento pode ser feito pela própria pessoa, em casa.
Nos casos em que as compressas não são suficientes e o furúnculo não apresenta melhoras, pode haver necessidade de usar antibiótico e fazer uma drenagem da secreção.
Com a drenagem da secreção, o pus é retirado e a dor reduz bastante. A drenagem deve ser indicada pelo/a médico e realizada na unidade de saúde.
É importante lembrar que não se deve espremer o furúnculo nem furá-lo com materiais inapropriados, pois isso pode agravar e espalhar a infecção.
O uso do antibiótico deverá ser feito com indicação médica e o tratamento deve ser mantido até o fim, mesmo com melhora dos sintomas. Um antibiótico muito usado para tratar furúnculo é a cefalexina.
Lembrando que não é recomendado usar aleatoriamente medicação sem receita médica e por um tempo inferior ao indicado na prescrição.
O que é furúnculo?O furúnculo é uma infecção do folículo piloso (pelo e glândula sebácea), causada por bactérias. A lesão é semelhante a uma espinha com pus e normalmente começa a partir de uma pequena infecção bacteriana superficial. Depois, a infecção torna-se mais profunda, formando um abscesso com pus.
As bactérias causadoras do furúnculo habitam naturalmente a superfície da pele. Quando, por alguma razão, essas bactérias penetram no corpo por alguma lesão, pode ocorrer uma foliculite superficial que pode resultar num furúnculo.
Como identificar um furúnculo?O furúnculo é parecido com uma espinha. Surge na pele na forma de um abscesso avermelhado com pus no centro.Depois, o abscesso fica mais flácido e o pus começa a sair. Ao toque, verifica-se dor e aumento da temperatura local.
Em caso de dúvidas é importante procurar uma unidade de saúde para avaliação e orientação do tratamento apropriado.
A amitriptilina é um medicamento antidepressivo que tem como princípio ativo o cloridrato de amitriptilina. Indicado atualmente para tratamento de:
- Dor crônica, Fibromialgia;
- Depressão;
- Enurese noturna (distúrbio caracterizado pelo hábito de urinar na cama durante a noite);
- Dores de cabeça (Enxaqueca, cefaleia tensional entre outras);
- Ansiedade;
- Distúrbios do sono.
O cloridrato de amitriptilina, além da ação antidepressiva, oferece efeito calmante, com propriedades ansiolíticas e sedativas, controlando, portanto, a ansiedade e favorecendo o sono.
A ação antidepressiva da amitriptilina pode ser sentida depois de 3 ou 4 dias de tratamento, embora possa demorar até 1 mês para que a pessoa observe melhoria dos sintomas.
Como tomar amitriptilina?Todas as doses estipuladas de amitriptilina vão depender de alguns fatores, desde o motivo para sua indicação, a idade e peso da pessoa, hábitos de vida, presença de doenças associadas e experiência do/a médico/a que prescreve. Lembrando que a medicação necessita de receita controlada.
Amitriptilina para dor crônicaA amitriptilina é a medicação de primeira escolha para dor crônica e casos de fibromialgia, pelo efeito de aumentar o limiar de dor dos pacientes e também pelo relaxamento muscular e ação antidepressiva, visto que a dor crônica e a depressão estão diretamente relacionadas. A dose inicial, varia entre 50 a 75mg dia, podendo chegar a 150 mg dia.
Amitriptilina para depressãoA dose inicial de amitriptilina para adultos pode ser de 25 a 75 mg por dia, em dose única a noite, devido ao efeito colateral de sonolência, ou em doses fracionadas quando necessário e tolerado pela pessoa. A dose ainda pode ser aumentada para até 150 mg por dia.
Após uma melhora dos sintomas da depressão, pode haver um ajuste da dose, que passa a ser de manutenção. Nesses casos, em geral, a dose de amitriptilina varia de 25 a 100 mg por dia.
O tratamento de manutenção com amitriptilina deve continuar por pelo menos 3 meses. Durante esse período, a dose é mínima, mas é importante dar continuidade à terapia para evitar recaídas. O uso de cloridrato de amitriptilina não deve ser suspenso abruptamente, exceto com orientação médica.
Os efeitos calmantes e sedativos da amitriptilina em geral são observados logo nos primeiros dias, já a ação antidepressiva tem início depois de 3 a 4 dias de tratamento, mas pode levar até 1 mês para que se desenvolta na totalidade.
Amitriptilina para enurese noturnaO tratamento da enurese noturna com amitriptilina é feito com doses relativamente baixas de medicamento, quando comparadas com as doses usadas para tratar depressão.
Os ajustes nas doses para esses casos são feitos pelo médico, conforme a resposta apresentada pela pessoa ao uso de amitriptilina.
Para que a amitriptilina seja eficaz, é importante tomar a medicação todos os dias e seguir rigorosamente as orientações dadas pelo médico.
Quais são os efeitos colaterais da amitriptilina?O uso da amitriptilina pode apresentar como efeitos colaterais:
- Boca seca;
- Aumento de apetite, com consequente aumento de peso;
- Sonolência;
- Constipação intestinal;
- Mudanças no paladar;
- Dificuldade de concentração;
- Tonturas e
- Dores de cabeça.
Embora os efeitos não ocorram em todos os pacientes e variam de acordo principalmente com a dose recomendada.
No tratamento da enurese noturna os efeitos colaterais são menos frequentes. Quando presentes, são mais comuns a sonolência, boca seca, visão embaçada, dificuldade de concentração e constipação intestinal.
Em casos de reação alérgica ao cloridrato de amitriptilina, a pessoa pode apresentar coceira, urticária, erupções na pele e inchaço na face e na língua. Essas reações adversas podem evoluir com dificuldade para respirar e engolir, portanto devem ser levadas para um serviço de urgência.
A suspensão repentina do uso de amitriptilina pode causar náuseas, dor de cabeça e fadiga. Quando é feita uma diminuição gradual da dose, após duas semanas, podem surgir sintomas temporários como irritabilidade, agitação, distúrbios do sono e pesadelos.
O uso de amitriptilina durante a gravidez deve ser feito apenas com orientação médica, após avaliação dos riscos e benefícios do tratamento com o medicamento.
Mulheres que estão amamentando não devem tomar amitriptilina, pois a medicação é excretada no leite materno e pode prejudicar o bebê.
A presença de qualquer efeito colateral deve ser relatada ao médico que receitou a amitriptilina. O uso desse medicamento só pode ser feito com indicação e receita médica controlada.
Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que indicou a medicação ou consulte um clínico geral, médico de família ou neurologista.
Quem está com Dengue não pode tomar medicações que contenham ácido acetil salicílico, como, por exemplo, o AAS ou Aspirina.
Essas medicações, além de alguns anti-inflamatórios, aumentam a chance de provocar hemorragias e, por isso, devem ser evitadas durante a dengue.
A Dengue pode ser reconhecida quando a pessoa apresenta febre de forma repentina e acompanhada de outros sintomas como dor de cabeça, dores muscular e nas articulações, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo. Outros sintomas também podem acompanhar como: dores abdominais, náusea, vômito e diarreia.
Esses sintomas podem ser amenizados com medicações para combater a dor e a febre. A pessoa deve manter uma boa hidratação e procurar o serviço de saúde para avaliação e informação apropriadas.
Não tome medicações sem a devida orientação médica.
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O tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente inclui o uso de medicamentos psiquiátricos e psicoterapia.
Uma técnica de psicoterapia muito usada para tratar o Transtorno Explosivo Intermitente é a terapia cognitiva-comportamental.
Através dela, é possível ajudar a pessoa a identificar os contextos, as atitudes e as situações que podem despoletar as explosões de fúria, além de ensiná-la a controlar a agressividade através de diferentes técnicas.
Já os medicamentos entre os medicamentos utilizados no tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente são os antidepressivo, estabilizadores de humor e outras classes de medicamentos.
Sem tratamento, o Transtorno Explosivo Intermitente pode trazer várias consequências para a pessoa.
Quem sofre desse transtorno muitas vezes direciona as explosões para si mesmo, podendo ferir-se intencionalmente ou até mesmo tentar o suicídio. Além disso, o distúrbio afeta significativamente as relações pessoais, sociais e profissionais do indivíduo.
SintomasA principal característica de uma pessoa com Transtorno Explosivo Intermitente é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem afetivamente instáveis.
As crises podem ser ainda piores se a pessoa for criticada ou impedida de agir durante as explosões de fúria.
São pessoas que não conseguem controlar os impulsos agressivos, reagindo com agressões físicas ou destruição deliberada da propriedade alheia de maneira desproporcional à situação.
Veja também: Quais os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Contudo, esses indivíduos podem ser sociáveis, educados e simpáticas nos períodos entre as crises, embora a tendência é a de serem truculentos, críticos e mais voltados para o conflito do que para o convívio em harmonia. A ironia e o sarcasmo também são características comuns.
Vale ressaltar que nem todas as pessoas que têm explosões de fúrias são portadoras do Transtorno Explosivo da Personalidade, já que existem diversas outras situações que podem desencadear tais atitudes.
Para que o transtorno seja identificado há vários critérios de avaliação. O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento.
Saiba mais em: Quais as causas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Ir ao banheiro mais de uma vez ao dia pode ser normal, mas as fezes escuras, geralmente são um sinal de alerta, que deve ser avaliado por um médico, de preferência gastroenterologista.
As mudanças no hábito intestinal, seja quantidade de vezes que vai ao banheiro para evacuar, ou modificação de forma, consistência e cor das fezes, varia muito com a alimentação adotada, estado emocional e com a prática de exercícios físicos.
Uma alimentação rica em fibras, saladas e alimentos gordurosos estimulam mais a evacuação, assim como os exercícios em excesso, ansiedade, estresse, infecção intestinal e período menstrual.
Quais são as causas de fezes escuras? 1. Uso de sulfato ferrosoO uso de medicamentos, como o sulfato ferroso, indicado para o tratamento de anemias, é uma causa frequente de fezes escuras. Não é uma situação preocupante, mas é importante informar ao médico, para que possa confirmar ser a única causa desse sintoma.
Não é necessário interromper a medicação.
2. Alimentação rica em ferroO consumo de alimentos ricos em ferro, como a carne vermelha, feijão preto, lentilha e alimentos verde-escuro, como espinafre e couve, é uma outra causa comum de fezes mais escuras.
Nesse caso, procure consumir outros alimentos durante dois a 3 dias, para avaliar a mudança da cor das fezes. Quando as fezes continuam negras, mesmo após a modificação da dieta, é preciso procurar um médico para avaliação mais criteriosa.
3. Doenças do trato gastrointestinalDoenças do trato digestivo, como a úlcera de estômago, úlcera de duodeno, tumores e sangramento intestinal são causas preocupantes de fezes escuras.
O sangramento localizado na início do sistema digestivo (esôfago, estômago e duodeno), passa por todo o processo digestivo no instestino, sendo eliminado nas fezes com coloração escura, consistência amolecidas, com aspecto "brilhoso" e com cheiro extremamente forte e desagradável, são das fezes denominadas melena.
Portanto, a melena é característica de uma doença gástrica grave. Na suspeita de sangramento nas fezes, procure um serviço de emergência.
Qual é a cor normal do coco?A coloração considerada normal para as fezes, é castanho ou marrom escuro.
Sabemos que diversas situações podem alterar essa cor, sem que causa grandes preocupação, por serem situações momentâneas, como o uso de antibióticos, que muitas vezes causa diarreia durante o seu uso. Uma infecçao intestinal, que causa amolecimento das fezes, presença de sangue e muco, que melhora após o tratamento. Ou mesmo a alimentação rica em gordura, que torna as fezes constantemente amolecidas, até que o planejamento alimentar seja ajustado.
No entanto, são situações passageiras. Quando as fezes se alteram por mais de 3 a 5 dias, sem causa parente, é preciso procurar atendimento médico.
Ansiedade muda a cor das fezes?Não. A ansiedade pode levar a mudança de hábitos, como ir mais vezes ao banheiro, evacuar mais vezes, mas não altera a sua cor.
Os transtornos de humor podem causar também uma modificação na alimentação. Muitas pessoas passam a comer mais doces, inclusive chocolate, em situações de estresse, e esses alimentos sim, podem escurecer as fezes.
Com o retorno de uma alimentação normal, a cor tende a ficar mais amarronzada novamente.
Quando é preciso procurar um médico?Na presença de fezes muito escuras, associadas a um ou mais sintomas dos listados abaixo, é preciso procurar um atendimento médico imediatamente, são eles:
- Febre alta (acima de 38,5);
- Sangue vivo nas fezes;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Sintomas de fraqueza, sonolência, cansaço extremo;
- Presença de fezes em formato de "fita";
- Fezes com aspecto de melena (cor negra, brilhosa e cheiro extremamente forte e fétido).
O médico responsável pelos problemas gastrointestinais é o gastroenterologista. Nos casos de sinal de gravidade, como a febre alta, sangramento e sintomas de fraqueza, procure uma emergência médica.
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Não. Gengivite não é contagiosa. A gengivite não é uma doença e as bactérias que provocam essa inflamação não são transmissíveis de pessoa a pessoa a ponto de causar gengivite em alguém. Por isso, a gengivite não é contagiosa.
A gengivite é uma inflamação da gengiva, induzida por placas bacterianas nos dentes. A gengivite pode atingir pessoas de qualquer idade. No entanto, essa inflamação da gengiva é o problema dentário mais frequente na infância.
Os sintomas da gengivite incluem vermelhidão excessiva da gengiva, inchaço e, por vezes, sangramento, principalmente após escovação e uso de fio dental. A causa mais comum de gengivite é a higiene oral inadequada ou ausente.
Gengivite Qual é o tratamento para gengivite?O tratamento da gengivite começa por ter uma higiene bucal adequada, com escovação regular dos dentes e uso de fio dental após as refeições. Nos casos mais avançados de gengivite, pode ser necessário utilizar antibióticos e anti-inflamatórios. Quando o tratamento clínico não traz resultados, pode ser indicada a cirurgia periodontal.
Os objetivos do tratamento da gengivite nos casos mais avançados são controlar a infecção e remover o tártaro. O tártaro é uma placa formada por bactérias, que fica entre a gengiva e os dentes. Nesses casos, é indicado o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos.
Algumas medidas que auxiliam o tratamento da gengivite:
- Fazer lavagem bucal com água morna misturada com vinagre e sal;
- Depois de escovar os dentes, passar um pedaço de algodão pequeno embebido em água oxigenada nos dentes e na gengiva (com recomendação do/a profissional e na concentração indicada);
- Escovar adequadamente os dentes depois das principais refeições e usar o fio dental;
- Pode ser necessário indicar suplementação com vitamina C e mudanças dos hábitos alimentares, já que a falta de vitamina C pode piorar a gengivite;
- Quem fuma deve parar de fumar até que a gengivite esteja curada. A fumaça do cigarro favorece a proliferação de bactérias, piorando a inflamação.
1. Ter uma higiene bucal adequada, com escovação correta dos dentes e uso adequado do fio dental; 2. Evitar o consumo de alimentos e bebidas doces, sobretudo quando não é possível escovar os dentes depois; 3. Escovar os dentes antes de dormir, diariamente; 4. Não fumar, pois o cigarro prejudica a gengiva e os dentes; 5. Fazer visitas regulares ao dentista.
Procure um/a dentista para realizar uma avaliação da sua saúde bucal e recomendar tratamento adequados de acordo com seu caso.
Sim, linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático e ocorre sobretudo em adolescentes e adultos jovens. Existem 2 tipos de linfoma e ambos são malignos: Hodgkin e não-Hodgkin.
O sistema linfático é composto pelos gânglios linfáticos (linfonodos), amígdalas, baço e uma rede de vasos espalhados pelo corpo. Esse sistema faz parte do sistema imunológico do organismo, protegendo o organismo contra vírus, bactérias e outros agentes externos.
Os linfomas têm origem nos linfócitos, células de defesa (glóbulos brancos) encontradas principalmente nos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos.
Esses gânglios, presentes em diversos locais do corpo, atuam como pequenos órgãos de defesa, retendo, destruindo ou retardando a proliferação de micro-organismos e até células cancerosas.
O principal sinal dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin é o aumento dos linfonodos, que pode ser notado pela presença de nódulos ou "caroços" na região das axilas, virilhas, clavículas e pescoço.
No linfoma de Hodgkin, os linfonodos apresentam crescimento lento, enquanto nos linfomas não-Hodgkin os gânglios linfáticos crescem rapidamente.
Veja também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
Apesar do aumento e endurecimento dos gânglios, o linfoma não costuma causar dor e a superfície do nódulo é irregular.
O tratamento dos linfomas é feito com quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e ainda transplante de medula óssea. A escolha do tratamento é feita segundo o estágio da doença e o tipo de linfoma.
Saiba mais em:
Linfonodo e linfoma são a mesma coisa?
Os sinais e sintomas do herpes ocular são parecidos com os de uma conjuntivite e incluem ardência, coceira, vermelhidão, dor no olho, inchaço da pálpebra, sensibilidade à luz (fotofobia), lacrimejamento, sensação de corpo estranho no olho, visão embaçada e borda avermelhada próximas ao olho.
O herpes ocular é uma infecção causada pelos mesmos vírus responsáveis pelo herpes simples (HSV), que também causa o herpes labial. A doença pode afetar qualquer parte do olho e a transmissão pode ocorrer pelo contato direto com a lesão ou secreções do herpes.
Quando atinge a córnea, o herpes ocular pode causar uma inflamação recorrente, com formação de feridas e cicatrizes. Se não for tratada a tempo, a doença pode provocar perda progressiva da visão.
O HSV muitas vezes é adquirido na infância, quando a criança é beijada por adultos portadores da doença. Assim como o herpes labial, o herpes ocular é recorrente e pode voltar a se manifestar.
Cansaço, exposição ao sol, estresse, gripe, infecções e febre são alguns dos fatores que contribuem para o aparecimento da doença.
É também possível que um outro vírus da família do Herpes, o Varicela-Zoster, cause infecção na região ocular. Nessa situação os sintomas do herpes ocular costumam surgir em apenas um olho, podendo se manifestar na pálpebra sob a forma de bolhas pequenas que secam e formam crostas depois de aproximadamente 15 dias.
O varicela-zoster é o vírus da catapora, que, na fase adulta, pode se manifestar sob a forma de herpes.
O tratamento do herpes ocular é feito com medicamentos antivirais, como Aciclovir e Valaciclovir, além de analgésicos para aliviar a dor. Em alguns casos, o tratamento pode incluir a aplicação de compressas mornas ou frias, pomadas e colírios com antibióticos para prevenir infecções causadas por bactérias.
Na presença de algum dos sintomas do herpes ocular, procure um médico oftalmologista imediatamente para receber o tratamento adequado.
Dor no corpo difusa e generalizada é um dos sintomas da fibromialgia. Nesse caso, as dores no corpo normalmente vêm companhadas por fadiga, perturbações do sono, rigidez matinal, dor de cabeça e distúrbios intestinais.
Os sinais e sintomas da fibromialgia podem incluir ainda formigamento ou diminuição da sensibilidade em mãos e pés, maior sensibilidade à temperatura, tontura, alterações na memória, dor no peito e dificuldades de interação e convívio social.
Contudo, o diagnóstico de fibromialgia é bastante complexo, por isso deve ser feito por um médico especializado, seguindo os critérios já definidos pelas sociedades médicas.
Uma das principais características é a presença de vários pontos sensíveis no corpo que, ao serem pressionados levemente, desencadeiam dor.
O diagnóstico da fibromialgia é baseado em pelo menos 2 dos critérios abaixo:
- História de dor generalizada no corpo (lado direito e esquerdo, acima e abaixo da cintura)
- Com duração de mais de 3 meses e
- Presença de pelo menos 11 pontos dolorosos no corpo.
A fibromialgia não tem uma causa definida e o seu tratamento é multidisciplinar, podendo incluir medicamentos antidepressivos, analgésicos e anti-inflamatórios, acupuntura, fisioterapia, massagem de relaxamento e exercícios aeróbicos de baixo impacto (caminhada, hidroginástica, bicicleta).
Se você sente dores no corpo há mais de 3 meses e apresenta um ou mais dos sintomas apresentados acima, consulte um médico de família, clínico geral ou reumatologista para uma avaliação.
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Provavelmente sim, algumas pesquisas indicam que estresse intenso durante toda a gravidez faz mal e prejudica o bebê, podendo até causar baixo peso ao nascimento e parto prematuro. No entanto, o estresse só é prejudicial para o bebê se for excessivo e constante. Casos isolados de maior ansiedade e estresse dificilmente poderão trazer maiores problemas.
Muitas mães ficam demasiadamente preocupada com o estresse que podem ter durante a gestação e os riscos ao bebê, e essa preocupação tende a gerar ainda mais estresse.
Por isso, é importante lembrar que essas complicações e consequências para o bebê estão associadas a quadros prolongados de estresse físico ou emocional, ansiedade extrema e depressão.
O estresse aumenta a produção dos hormônios cortisol e norepinefrina, também conhecidos como "hormônios do estresse", que, em excesso, podem afetar o bebê de diferentes formas:
- Alteram o funcionamento cerebral;
- Prejudicam o crescimento e desenvolvimento fetal;
- Provocam uma resposta de alerta e medo, deixando o bebê pronto para reagir em qualquer situação, mesmo quando não é necessário.
Ainda não se sabe se o estresse sofrido durante a gestação pode causar mudanças e problemas de desenvolvimento a longo prazo.
De qualquer forma, é essencial ter uma gravidez tranquila, sem grandes preocupações. É importante que o médico obstetra ou médico de família, que acompanha a gestação saiba o que está acontecendo na vida da gestante para dar o apoio necessário e ajudar a diminuir os fatores de estresse.
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Não, a tuberculose miliar não é contagiosa. Trata-se de um tipo de tuberculose extrapulmonar, portanto não é transmitida de pessoa para pessoa através das secreções respiratórias. Pacientes com tuberculose miliar não são capazes de transmitir a bactéria ao falar, tossir ou espirrar, como ocorre nos casos de tuberculose pulmonar.
A tuberculose miliar é um tipo de tuberculose em que as bactérias estão disseminadas na corrente sanguínea, por isso alcançam outros tecidos e órgãos do corpo, causando lesões e sintomas de acordo com a região acometida.
As regiões mais comuns de tuberculose extrapulmonar são os gânglios periféricos, pleura, ossos e meninge. O risco de meningite é elevado, sendo uma das formas mais graves de tuberculose.
Apesar da gravidade, a tuberculose miliar não é transmissível. Os pacientes não precisam ficar em isolamento e podem entrar em contato com outras pessoas pois não existe risco de contágio.
Já a tuberculose pulmonar, que é a forma mais comum da doença, é altamente contagiosa. Quando alguém com tuberculose pulmonar ativa espirra, tosse ou fala, libera gotículas de secreção respiratória contaminadas com o bacilo, que gera a contaminação.
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Vale lembrar que um paciente com tuberculose miliar pode transmitir a doença se estiver também com a forma pulmonar da tuberculose.
O tratamento da tuberculose miliar pode ser iniciado mesmo que ainda não haja um diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta se o tratamento não for iniciado precocemente.
O/A médico/a da família ou infectologista é o responsável pelo tratamento e acompanhamento nesses casos.
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