O tratamento da Síndrome de Tourette pode incluir medicamentos para amenizar os sintomas e psicoterapia, como a terapia comportamental. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida e fornecer um suporte para um desenvolvimento positivo do paciente.
Se os sintomas forem discretos, a Síndrome de Tourette pode não necessitar de tratamento. Cerca de 60% dos casos não necessitam de tratamento. Contudo, há casos em que os tiques podem incomodar muito a criança, sendo aconselhável tratar o distúrbio.
Também é preciso identificar a presença de outros transtornos psiquiátricos que podem estar associados à Síndrome, como deficit da atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtornos de ansiedade, entre outros.
Nesses casos, esses transtornos geralmente precisam de mais tratamento e atenção que os próprios tiques. Frequentemente os tiques diminuem ao se tratar os outros distúrbios associados.
O tratamento medicamentoso da Síndrome de Tourette é indicado quando os sintomas interferem na vida social, no trabalho ou nas atividades diárias do paciente, na maioria das vezes criança.
Existem diversos remédios que podem ser usados para tratar os tiques, como clonidina, flufenazina, pimozida e haloperidol. Porém, esses medicamentos podem causar diversos efeitos colaterais, como aumento de peso, sonolência, inquietude, raciocínio lento, sintomas depressivos, entre outros.
Portanto, cabe ao médico, juntamente com os pais, avaliar se os benefícios superam os efeitos indesejados da medicação.
Pacientes que apresentam apenas tiques motores focais podem ser tratados somente com injeções de botox nos músculos afetados.
No caso de não haver resposta ao tratamento medicamentoso ou se houver preferência por um tratamento não farmacológico, uma opção é a terapia comportamental.
Vale ressaltar que é essencial também a orientação dos pais e familiares e outras pessoas do convívio da criança, de modo a informar melhor sobre a doença e maneira de lidar com a doença e a pessoa acometida, evitando assim qualquer estigma relacionado a doença.
O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento da Síndrome de Tourette é o psiquiatra pediátrico, que é o especialista em saúde mental de crianças e adolescentes.
Saiba mais em: O que é Síndrome de Tourette?
A cirurgia de endometriose normalmente é realizada por videolaparoscopia. O método é o mais usado no tratamento cirúrgico da endometriose, pois permite visualizar os focos da doença de forma mais precisa e definida, além de diminuir os riscos de complicações e garantir uma melhor recuperação no pós-operatório.
A videolaparoscopia é um procedimento minimamente invasivo, em que são realizados pequenos cortes de 5 a 10 mm na parede abdominal e, através deles, são introduzidos uma câmera de vídeo e os instrumentos cirúrgicos.
Depois, o interior do abdômen é insuflado com gás carbônico para facilitar o procedimento e permitir que o cirurgião realize a operação com maior segurança. A seguir, todos os focos de endometriose são retirados e são corrigidas as distorções provocadas pelas aderências resultantes da doença.
O objetivo da cirurgia de endometriose é retirar totalmente os focos de endometriose profunda, corrigir as alterações anatômicas e liberar as aderências da cavidade abdominal. A cirurgia elimina os principais focos da doença e diminui o processo inflamatório dentro do abdômen, melhorando a dor e a fertilidade.
A grande maioria das mulheres submetidas à cirurgia apresentam melhora da dor, embora o risco das lesões voltarem após a operação exista. Para diminuir as chances de recidiva dos sintomas após a cirurgia, normalmente realiza-se um tratamento com medicamentos para as mulheres que não pretendem engravidar a curto prazo.
Lembrando que a cirurgia é indicada para tratar a endometriose quando os sintomas não melhoram com o tratamento medicamentos ou nos casos mais graves da doença.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da endometriose.
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Asma não tem cura, mas possui tratamento capaz de controlar a doença. O tratamento inclui medidas não farmacológicas (higiene, controle ambiental, atividade física), vacinas e medicamentos para as crises e para manter a asma controlada.
O controle do ambiente é feito com a interrupção do hábito de fumar em casa, tanto o paciente como os familiares, além de evitar a exposição aos agentes que desencadeiam a asma.
A prática de atividade física regular deve ser estimulada, mas a doença deve estar bem controlada. Se os exercícios não forem bem orientados ou a asma não estiver totalmente sob controle, a atividade física poderá desencadear uma crise.
O tratamento da asma inclui também a vacinação contra a gripe (Influenza) para os pacientes que utilizam corticoide inalatório.
O tratamento farmacológico da asma é composto por 2 tipos de medicamentos: sintomáticos e de controle. A medicação sintomática é usada durante uma crise, enquanto a de controle é de uso contínuo.
Os remédios usados para aliviar os sintomas na crise da asma são os broncodilatadores de ação rápida e corticoides sistêmicos orais ou venosos, dependendo da gravidade. Os medicamentos de manutenção, que devem ser usados continuamente, incluem os broncodilatadores de ação lenta, corticoides inalatórios, entre outros.
Com o tratamento adequado e seguindo todas as recomendações médicas, a frequência e a intensidade das crises diminui e o paciente pode ter uma vida normal, sem limitações.
O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da asma.
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A falta de vitamina D na gravidez pode prejudicar o desenvolvimento dos ossos do feto, sobretudo se a carência da vitamina ocorrer no 3º trimestre de gestação, podendo provocar ainda abortos e pré-eclâmpsia.
Além disso, sabe-se que filhos de gestantes com deficiência de vitamina D apresentam mais chances de desenvolver esclerose múltipla.
A falta de vitamina D durante a gestação pode ainda levar ao desenvolvimento diabetes gestacional, vaginose bacteriana, baixo peso ao nascimento, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares e diminuir a massa óssea da criança durante a infância.
A vitamina D atravessa a placenta e ajuda na construção da estrutura óssea do feto. Consequentemente, o estoque materno da vitamina D pode ficar reduzido.
Por isso, a gestante deve ingerir uma quantidade adequada diária de vitamina D para propiciar uma boa saúde nos ossos do feto e evitar a deficiência nos seus próprios ossos.
PrevençãoPara evitar que as reservas de vitamina D fiquem baixas nessa fase, recomenda-se que as grávidas tenham uma ingestão diária de vitamina D de 600 a 800 UI, associada à exposição solar moderada.
Se a dieta da mulher não contemplar produtos derivados do leite, peixe, ovos ou alimentos acrescidos de vitamina D, pode se considerar uma suplementação.
As consultas frequentes do pré-natal são muito importantes para acompanhar o desenvolvimento do feto e o bem estar da gestante.
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As principais causas de insuficiência venosa são:
- Veias profundas danificadas, ineficientes;
- Malformação vascular;
- Trombos, obstrução de veias (trombose venosa profunda);
- Traumas;
- Tumores (mais raramente).
A insuficiência venosa é uma doença caracterizada por uma série de sinais e sintomas decorrentes do refluxo ou obstrução do fluxo sanguíneo dentro das veias.
Talvez mais importante do que conhecer as causas da insuficiência venosa, seja entender os fatores de risco que desencadeiam a doença. Excluindo a predisposição genética, a grande maioria dos fatores desencadeantes são preveníveis, por isso vale a pena entendê-los.
Quais são os principais fatores de risco para insuficiência venosa?Dentre os fatores de risco para desenvolver a doença podemos citar como os mais comuns:
- História familiar (predisposição genética);
- Gênero, é mais comum nas mulheres;
- Idade, acima de 35 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade;
- Gestação,
- Aumento de peso, sobrepeso ou obesidade;
- Tabagismo;
- Sedentarismo (falta de exercícios físicos);
- Hábitos de vida, por exemplo passar muitas horas em pé ou sentado;
- Hormônios, pílulas anticoncepcionais.
Com o aumento dos níveis de progesterona, como ocorre na gravidez, os vasos tornam-se mais frágeis, aumentando os riscos do desenvolvimento de insuficiência venosa.
ComplicaçõesSem tratamento, a insuficiência venosa aumenta o risco de desenvolver complicações como: inchaço, trombose venosa profunda, alterações na pele, erisipela, dermatites e úlceras varicosas.
PrevençãoPara combater e prevenir a insuficiência venosa, recomenda-se movimentar sempre as pernas, evitar mantê-las para baixo ou paradas por muito tempo; praticar atividade física regularmente, com acompanhamento; manter o peso e dietas adequados e fazer uso de meias elásticas de baixa ou média compressão durante o dia (quando recomendado) e durante viagens prolongadas.
O tratamento da insuficiência venosa é da responsabilidade do/a médico/a angiologista ou cirurgião/ã vascular.
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TDAH não tem cura, mas tem tratamento.
Para tratar o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são utilizados psicoterapia, psicopedagogia (crianças) e medicamentos estimulantes e antidepressivos.
Nas crianças, o tratamento do TDAH deve ser multidisciplinar devido às disfunções pedagógicas e comportamentais que podem estar associadas. Além das medicações, os pais e os professores devem receber orientações e para a criança são ensinadas técnicas específicas para reduzir as suas dificuldades no aprendizado.
A fonoaudiologia é recomendada em casos específicos, quando simultaneamente ao TDAH a criança apresenta também dislexia (dificuldade na leitura) ou disortografia (dificuldade no aprendizado da ortografia e regras gramaticais). Também pode ser necessário o acompanhamento com outros profissionais, como psicopedagogo e psicomotricista, dependendo das dificuldades apresentadas.
Os medicamentos já apresentam resultados positivos logo no início do seu uso, sendo necessário cuidado com as doses devido alta incidência de efeitos colaterais. O ideal é que seja iniciado com doses baixas e que o seu aumento seja lento e gradativo.
Os efeitos colaterais mais comuns são: irritabilidade, insônia, dor abdominal, tremores, falta de apetite e dor de cabeça. Contudo, essas reações são leves e ocorrem sobretudo no começo do tratamento.
A Terapia Cognitivo Comportamental é a técnica de psicoterapia mais usada para tratar o TDAH em adultos, com boa resposta no alívio dos sintomas. O método ajuda o paciente a desenvolver formas de lidar com as suas limitações.
Os medicamentos estimulantes ou antidepressivos são recomendados principalmente quando os sintomas provocam muito sofrimento ao indivíduo ou prejudicam gravemente a sua vida pessoal e profissional.
O primeiro passo para tratar o TDAH é reconhecer o problema. Muitas vezes as pessoas demoram a procurar ajuda devido ao preconceito que existe em relação aos transtornos mentais.
A criança com suspeita de TDAH deve ser avaliada por um médico pediatra, que a encaminhará para um especialista se suspeitar do transtorno. Já os adultos devem consultar um médico psiquiatra.
Saiba mais em: O que é TDAH e como é diagnosticado?
Apesar da aplasia medular ser uma doença grave e rara, ela não é câncer.
A aplasia medular tem cura e pode ser tratada com:
- Uso de medicações imunossupressoras;
- Transfusão sanguínea;
- Transplante de medula óssea.
Aplasia medular é uma doença em que a medula óssea apresenta falência na produção das células sanguíneas.
O diagnóstico da aplasia medular é feito a partir da alteração no hemograma constando baixo número das células brancas, vermelhas e plaquetas. Após essa avaliação, poderá ser necessário a comprovação por meio de mielograma e biópsia de medula óssea.
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A princípio não deve se preocupar.
De acordo com as características descritas, o linfonodo não apresenta sinais ou sintomas de preocupação. Os sintomas sugerem uma reatividade linfonodal, assim como os médicos que o avaliaram descreveram, típico da resposta imunológica do corpo, frente a uma agressão ou presença de micro-organismos.
As principais causas de aumento do linfonodo, são doenças sistêmicas, infecciosas, autoimunes e ou tumorais. Para cada tipo de doença, existem características clínicas, as quais o médico ao examinar, é capaz de diferenciar. Ou quando não é possível essa diferenciação apenas pela avaliação, visto que são inúmeras as causas de linfonodomegalia, podem ser solicitados exames complementares com essa finalidade.
A cadeia linfonodal encontrada no pescoço, é a cadeia ganglionar cervical, responsável pela drenagem do couro cabeludo, cavidade oral, laringe, faringe, e estruturas do pescoço. Portanto, na presença de uma afecção em qualquer uma dessas regiões, haverá o aumento de um gânglio (linfonodo) no pescoço, em resposta e defesa a esse problema.
Por exemplo, quadro de feridas no couro cabeludo (foliculite) e sinusites de repetição, como no seu caso, justificam o aumento dos linfonodos. Outras situações que podem causar esse aumento são: abscesso dentário, laringite ou faringite, otite e celulite de face.
Entretanto, no caso de aumento do gânglio, presença de sinais de infecção como dor, calor ou ferida local, febre, perda de peso ou algum sintoma novo, retorne imediatamente ao seu médico para uma reavaliação.
Quando me preocupar com linfonodo aumentado no pescoço?Os sinais e sintomas de gravidade para linfonodo aumentado no pescoço, são principalmente:
- Tamanho - acima de 2 cm;
- Bordos irregulares ou mal definidos;
- Nódulo indolor e endurecido;
- Aderido aos planos mais profundos - observado pela dificuldade de mobilização do nódulo na palpação;
- Sinais de infecção, calor local, dor na mobilização;
- Aumento progressivo de tamanho;
- Sintomas "B" associados (febre, perda de peso e sudorese noturna);
- Permanência por mais de 4 semanas, sem causa definida.
Sendo assim, vale ressaltar que, na presença de qualquer novo sintoma, ou sintoma de gravidade como os citados acima, procure um médico da família, clínico geral, ou otorrinolaringologista para melhor avaliação e conduta, o mais breve possível.
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A nidação é a fase em que o óvulo fecundado penetra na parede do útero para buscar nutrição através dos vasos sanguíneos e, assim, formar a sua placenta.
Após a nidação, o embrião começa efetivamente a ser formado. Por isso, é uma das fases mais importantes do desenvolvimento da gestação.
O que é sangramento de nidação?É o sangramento causado pela implantação do óvulo fecundado na parede do útero. Essa penetração causa uma lesão na musculatura do útero, que se manifesta com um discreto sangramento no meio do ciclo menstrual.
Porém, esse sangramento não é comum, apenas 20% das mulheres apresentam esse sinal.
Quais são os sintomas da nidação?- Sangramento discreto, de consistência mais líquida, coloração rosada ou marrom clara e curta duração (1 a 2 dias), no meio do ciclo menstrual e
- Cólica na região inferior do abdômen, de leve intensidade.
A melhor forma de diferenciar os dois tipos de sangramento é através do período do ciclo menstrual. A menstruação ocorre no início do ciclo, nos primeiros dias, enquanto o sangramento de nidação ocorre no meio do ciclo, no período fértil.
Além do período, outras caraterísticas que auxiliam nessa diferenciação são a duração e coloração do sangramento.
O sangramento de nidação tem uma duração mais curta, dura em média 1 a 2 dias, de qualidade mais "aguada" e coloração rosada ou marrom-claro. A menstruação dura de 3 a 7 dias, com o sangue mais denso, podendo haver coágulos, de coloração vermelho vivo ou vermelho-escuro.
Lembrando que as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, devem se basear no período do ciclo, visto que um dos efeitos colaterais comuns dos contraceptivos, é a redução do fluxo sanguíneo, podendo causar dúvidas entre os dois tipos de sangramento.
A nidação ocorre quantos dias antes da menstruação?Na verdade, a nidação não acontece antes da menstruação, acontece 14 dias depois, se houver uma gravidez.
A nidação é o início de uma gestação, sendo assim, quando a nidação ocorre, significa que o óvulo se fixou ao útero e a gravidez aconteceu. Durante os próximos 9 (nove) meses de gravidez, não haverá menstruação.
Sangramento de nidação dá cólicas?Sim. Um dos sintomas comuns no processo de nidação são as cólicas, de intensidade leve, na região pélvica ou inferior do abdômen.
Processo de Nidação Quando ocorre a nidação?A nidação costuma ocorrer por volta do sexto dia após a fecundação do óvulo, podendo levar até 13 dias dependendo de cada organismo.
Quais são as características do sangramento de nidação?As principais caraterísticas são a coloração mais clara, rosada ou marrom-claro, e a consistência mais líquida do que a observada na menstruação.
Quantos dias dura o sangramento de nidação?O sangramento de nidação dura de 1 a 2 dias, no máximo 3 (três).
Depois da nidação, o que acontece?A nidação, ou implantação do óvulo, quando acontece de maneira satisfatória, representa um início de gestação bem sucedida, sendo assim, após a nidação a gravidez ocorre naturalmente.
Qual a cor do sangramento de nidação?O sangramento de nidação tem a coloração mais rosada ou marrom clara.
Quantos dias após a nidação o exame de gravidez dá positivo?Aproximadamente 8 (oito) dias. Cerca de uma semana após a nidação, começa a ser produzido o hormônio hCG em quantidades crescentes, os quais serão identificados nos exames de sangue e de urina da mãe. Após uma semana, em média 8 dias, o exame será positivo.
O sangramento da nidação tem cheiro?Não. Não existem relatos de cheiro específico para esse tipo de sangramento. O odor é típico de um sangue natural.
A nidação ocorre no dia da menstruação?Não. A nidação não ocorre junto com a menstruação, porque a nidação significa o início de uma gravidez. A menstruação acontece quando não acontece uma gravidez, e por isso a parede do útero descama, causando o sangramento conhecido por menstruação.
Qual a quantidade de sangue na nidação?Não existe uma medida exata para o sangramento da nidação, porém sabendo que é menor que uma menstruação normal, podemos estimar que seja por volta de 5 ml no total dos 2 ou 3 dias, ou menos.
Existe nidação tardia?Não. A nidação é considerada normal entre o 6º e o 13º dia após a fecundação. Esse período varia de acordo com a ovulação, com as taxas hormonais e vitalidade dos espermatozoides.
Não existem os termos "precoce" ou "tardia" para essa etapa.
A nidação pode ter sangue coagulado?Sim, pode haver, mas é muito raro. O sangramento típico da nidação é mais líquido e rosado. Por isso, nesses casos é preciso informar imediatamente ao seu médico obstetra para uma avaliação individualizada.
Como diferenciar nidação de menstruação adiantada?A melhor forma de diferenciar os dois tipos de sangramento é através do período do ciclo menstrual. A menstruação ocorre no início do ciclo, nos primeiros dias, enquanto o sangramento de nidação ocorre no meio do ciclo, no período fértil.
Além disso, o sangramento de nidação tem uma duração mais curta, dura em média 1 a 2 dias, pequena quantidade e coloração mais clara e aquosa. A menstruação dura de 3 a 7 dias, com fluxo mais intenso e coloração vermelho vivo ou vermelho-escuro, podendo haver ainda a presença de coágulos.
Fecundação x nidaçãoA fecundação é o processo de união do espermatozoide com o óvulo. Esse processo costuma acontecer ainda na trompa. Em seguida o óvulo fecundado segue para o útero, quando se fixa à parede interna, o endométrio, para se desenvolver.
A fixação desse óvulo no endométrio é chamada nidação.
A nidação pode durar 7 dias?Não. Em média a nidação dura de 1 a 3 dias. O tempo que o óvulo fecundado leva para encontrar e se fixar em um ambiente receptivo para o seu desenvolvimento.
A presença de sintomas como sangramento, cólica e dor na região inferior do abdômen por mais de 3 dias, deve ser imediatamente informada ao médico obstetra, ou um atendimento de urgência médica para avaliação.
Depois da nidação posso fazer o teste de farmácia?Sim. O mais indicado é aguardar 8 dias após a nidação para um teste mais fidedigno.
Quanto tempo dura a cólica da nidação?Os sintomas da nidação, quando acontecem, duram em média de 1 a 2 dias, no máximo 3 dias. Tanto a cólica quanto o sangramento.
Para mais esclarecimentos sobre nidação, fale com o seu médico da família ou ginecologista.
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Referências:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A primeira coisa a ser feita é definir a causa dos níveis baixos de testosterona. Alguns casos são indicados a reposição e outras são contraindicados, como nos casos de câncer.
Como aumentar os níveis de testosteronaQuando indicado, é preciso fazer uma terapia de reposição hormonal, que pode ser feita através de: comprimidos, injeção ou adesivos aplicados à pele, que deverá ser definido pelo médico assistente, de acordo com cada caso.
Grande parte dos pacientes responde de forma rápida e positivamente ao tratamento, sobretudo na diminuição dos sintomas relacionados à sexualidade e depressão.
Dentre os efeitos colaterais da reposição hormonal masculina estão: Apneia do sono e aumento do risco de desenvolvimento de câncer de próstata e câncer de mama (mais raramente).
Contraindicação para reposição hormonalA terapia de reposição hormonal é contraindicada em casos confirmados ou suspeita de câncer de próstata ou câncer de mama masculina.
Os medicamentos usados para aumentar o nível de testosterona não devem ser usados para ganhar massa muscular ou melhorar o desempenho esportivo, uma vez que podem causar graves efeitos colaterais e sérios problemas à saúde.
A terapia de reposição hormonal masculina é indicada para homens que apresentam sintomas de queda do nível de testosterona e que não tenham contraindicações para o seu uso, o que só poderá ser confirmado por um/a médico/a.
Veja também o artigo: Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?
O/A médico/a urologista ou endocrinologista são os responsáveis pelo tratamento para aumentar o nível de testosterona.
Os pacientes com diverticulose sem sintomas não precisam de nenhum tratamento. Contudo, é indicada dieta com mais fibras. Com isso há aumento no volume e densidade das fezes, o que teoricamente diminuiria o risco de obstrução ou formação de novos divertículos e preveniria complicações, como a diverticulite.
Uma diverticulite leve, sem sinais de gravidade, pode ser tratada em casa, associando uma dieta leve e líquida à prescrição de antibióticos e analgésicos. Em geral, em 72 horas, 80% desses casos evoluem para cura.
Em casos mais graves, com febre alta, dor abdominal muito forte e dificuldade para se alimentar, a hospitalização e o uso de antibióticos por via venosa faz-se necessária. Uma possibilidade para os casos mais graves é o tratamento cirúrgico, que consiste na retirada da parte do intestino comprometida pelos divertículos ou na drenagem dos abscessos através de punção transcutânea, se eles forem pequenos.
Recomendações:
- Inclua preferencialmente alimentos com alto teor de fibras na sua dieta habitual, como frutas, vegetais, cereais integrais e grãos;
- Beba pelo menos dois litros de líquido por dia para facilitar a formação do bolo fecal;
- Não tome laxantes por conta própria;
- Pratique atividade física, pois ela é fundamental para o trânsito intestinal.
Em caso de suspeita de diverticulose, um médico (preferencialmente um gastroenterologista ou proctologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
O climatério é um período que ocorre nos finais dos anos reprodutivos da mulher e entrada na menopausa, sendo caracterizado por ciclos menstruais irregulares, mudanças endocrinológicas e presença de alguns sintomas como ondas de calor. Ele normalmente inicia 4 anos antes da última menstruação e pode causar mudanças na qualidade de vida da mulher.
Os principais sintomas do climatério são:
- Ondas de calor;
- Secura na vagina;
- Alterações no sono;
- Perda de memória;
- Dor nas articulações.
A diminuição do estrogênio leva a algumas complicações como perda de massa óssea (e consequente aumento de chance de osteoporose e fraturas), aumento do risco de doenças cardiovasculares, diminuição da elasticidade da pele, dificuldade em perder peso e diminuição na lubrificação vaginal (com possível desconforto durante a relação sexual).
Esse período de transição, o climatério, acarreta na mulher muitas mudanças hormonais, na percepção de seu corpo e na auto estima. É importante reforçar os laços sociais existentes nas amizades, na família, no trabalho e na relação amorosa para que a mulher possa estar fortalecida nesse momento de certa fragilidade.
Algumas mulheres podem se beneficiar com alteração na dieta e uso de reposição hormonal, porém isso deve ser avaliado cuidadosamente e caso a caso com o/a médico/a cuidador/a.