Esses sintomas são muito inespecíficos e em conjunto podem indicar uma série de situações.
Se a presença desses sintomas lhe incomoda, é importante consultar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação global do seu estado de saúde.
A princípio, o conjunto desses sintomas podem indicar:
- Excesso de trabalho;
- Necessidade do uso de óculos ou correção das lentes atuais;
- Estresse;
- Preocupação;
- Momentos emocionais difíceis;
- Pouco tempo de descanso;
- Poucas horas de sono, etc.
Não é possível estabelecer um diagnóstico sem a avaliação da história completa pessoal além do exame clínico detalhado.
Por isso, é fundamental a busca por uma consulta médica.
Saiba mais em:
Há diversas causas para dor abdominal. O abdome é a região que mais abriga órgãos do corpo, sendo, portanto, um desafio o diagnóstico quando surge dor nessa região.
Qualquer um dos órgãos localizados no abdômen ou na cavidade pélvica podem causar dor na barriga. Assim como órgãos próximos, também podem ser responsáveis pela dor abdominal.
Na grande maioria dos casos, a dor abdominal não indica nenhuma doença maligna. Muitas vezes é causada por gases ou prisão de ventre, as cólicas intestinais. Porém, existem casos de maior gravidade, como a dor originada de um tumor, uma hemorragia ou inflamação intestinal grave.
Quais as principais causas de dor abdominal?Colecistite e colelitíase (pedras na vesícula biliar)A dor abdominal ocorre quando há uma obstrução do ducto de drenagem da vesícula biliar para o intestino, devido à presença de uma ou mais pedras. Se a obstrução for prolongada, as enzimas produzidas na vesícula, para auxílio na digestão, que não conseguem passar para o intestino, começam a causar lesão na própria parede, gerando uma inflamação, denominada colecistite.
Nesses casos, a dor é contínua, não responde aos medicamentos analgésicos comuns, e pode vir associada à febre, náuseas e vômitos.
A dor da obstrução da vesícula é chamada de cólica biliar e costuma ser localizada na porção superior direita do abdômen e no meio da barriga. É tipicamente uma cólica que se inicia logo após a ingestão de alimentos gordurosos.
Gastrite e úlcera pépticaUsualmente se apresentam com dor em queimação na região superior do abdômen, principalmente na porção mediana, conhecido popularmente como "boca do estômago".
A intensidade da dor abdominal nesses casos é muito variável e nem sempre é suficiente para diferenciar uma úlcera (ferida na parede do estômago), de uma simples gastrite.
A presença de sangue nas fezes ou nos episódios de vômitos, indica uma emergência médica. As principais causas são a úlcera sangrante ou perfuração da parede do estômago. O tratamento é cirúrgico de urgência, devido aos riscos de morte.
As hepatites mais comuns são aquelas causadas pelos vírus A, B ou C, porém, podem surgir por várias outras causas, entre elas a intoxicação medicamentosa ou o uso abusivo de álcool.
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A hepatite aguda costuma causar uma dor mal definida na porção superior direita do abdômen e está geralmente associada à presença de icterícia (pele e olhos amarelados).
Nesses casos a pessoa deve permanecer internada para acompanhamento e monitoramento em setor de urgência e emergência, até que o diagnóstico e o melhor tratamento sejam definidos.
Pancreatite agudaA pancreatite aguda se caracteriza pela inflamação aguda do pâncreas, que pode ser originada pela presença de cálculos biliares, excesso de consumo de bebidas alcoólicas, e mais raramente, por causas genéticas.
A dor abdominal é intensa, localizada em toda região superior do abdômen, podendo irradiar para as costas, descrita como uma dor em "cinturão apertado", ou dor difusa por todo o abdome. Pode durar vários dias e costuma vir acompanhada de náuseas, vômitos e piora da dor após a alimentação.
O tratamento deve ser realizado em ambiente hospitalar, com jejum prolongado e hidratação intensificada, para evitar as complicações. Raramente é indicado cirurgia nessa fase.
Pedras nos rins (cálculo renal)Caracteriza-se por intensa dor na região lombar, em apenas um lado do corpo. Frequentemente a dor irradia para o abdômen, principalmente nos flancos ou para a virilha do lado obstruído pela pedra, mal-estar, suor frio e sangue na urina, mesmo sem dor.
Nos casos de obstrução com infecção, apresenta também febre alta. O tratamento é realizado de acordo com a causa e local da pedra. Por vezes é necessário cirurgia de urgência para drenagem e para evitar complicação nos rins.
O acompanhamento posterior com urologista, ajuda a evitar novos episódios de urgência.
DiverticuliteNa maioria dos casos, manifesta-se como uma dor no quadrante inferior esquerdo do abdômen e em pessoas acima de 60 anos. A dor dura vários dias e pode ou não vir acompanhada de febre e sangue nas fezes.
ApendiciteÉ a inflamação no apêndice, pequeno órgão em forma de saco, localizado no final do intestino delgado. Caracteriza-se por uma dor que piora progressivamente, inicialmente por toda a barriga, ou redor do umbigo, que depois se localiza no quadrante inferior direito do abdômen.
É comum haver febre e vômitos associados, além de falta de apetite e constipação intestinal. Necessita de tratamento cirúrgico de emergência.
Infecção intestinalA manifestação mais comum é a cólica abdominal associada a diarreia e vômitos. Se causada por vírus (maior parte dos casos), não requer tratamento específico. Se associada à evacuação com sangue ou febre, requer tratamento com antibióticos.
No caso de dor abdominal, diarreia com sangue ou febre alta, procure um serviço de emergência para avaliação e prescrição do medicamento.
Obstrução, infarto e isquemia intestinalA obstrução intestinal, infarto e isquemia intestinal, são situações muito graves, com elevado risco de morte.
Clinicamente causam dor abdominal de forte intensidade, que piora rápido e progressivamente e acomete todo o abdômen, constipação e distensão ou inchaço na barriga. O tratamento é cirúrgico de emergência.
Causas ginecológicasDoenças dos ovários, endometriose, mioma uterino e gravidez ectópica são causas comuns de dor abdominal na mulher. Nesses casos, a dor abdominal varia conforme a localização do problema, mas em geral está localizada na região inferior do abdômen (pelve).
Pode vir associada a alterações menstruais, febre, mal-estar e perda de peso, nos casos de tumores.
Cólica menstrualAs cólicas menstruais ocorrem na porção inferior do abdômen e podem irradiar-se para as costas e para as coxas. Sintomas como náuseas, irritabilidade, suor frio, dor de cabeça, fezes amolecidas e tonturas, são frequentemente associados. Também pode lhe interessar: Infecção urinária
Na infecção urinária, a dor abdominal é localizada no baixo ventre, associada a ardência para urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e aumento no número de micções, sempre em pequena quantidade.
O tratamento deve ser feito com antibióticos, antissépticos urinários e boa hidratação, para evitar uma complicação nos rins.
PeritoniteA peritonite é uma infecção difusa dentro do abdômen, portanto costuma ser uma complicação de outras infecções, como a colecistite, apendicite ou pancreatite que não foram tratadas a tempo.
O quadro clínico é de uma dor abdominal difusa e de forte intensidade, que piora com a compressão do abdômen, febre e mal-estar. O tratamento é cirúrgico de urgência, devido ao alto risco de óbito.
Doença de Crohn e retocolite ulcerativaA dor abdominal nessas doenças está normalmente associada a alterações nas fezes e perda de peso. Na retocolite pode haver comprometimento do ânus, com presença de fissuras e sangramento.
Cetoacidose diabéticaCausa dor abdominal difusa, associada a vômitos e alteração na glicemia. Ocorre em pacientes diabéticos com controle alimentar e medicamentoso inadequado.
Sinais de emergênciaOs sinais e sintomas de gravidade, que indicam a necessidade de procurar um serviço de urgência imediatamente são:
- Dor abdominal intensa
- Vômitos
- Fezes com sangue
- Febre
- Icterícia (pele ou olhos amarelados)
- Confusão mental
- Desmaio
Em vista de tantas possibilidades para causar uma dor abdominal e devido ao alto risco em algumas situações, sugerimos que na presença de dor abdominal com sinais e sintomas de gravidade, procure um serviço de pronto atendimento imediatamente.
No caso das dores intermitentes (que vão e vem), de longa duração, procure um médico clínico geral, médico de família ou um gastroenterologista.
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Não, homem sangrar durante ou após a relação sexual não é normal. Sangramento durante a ejaculação ou a presença de sangue no esperma geralmente são causados por inflamações, infecções e traumas.
Na maioria das vezes, trata-se de uma condição benigna e autolimitada. Porém, sangrar frequentemente durante ou após as relações ou se o sangramento vier acompanhado de outros sintomas, pode ser sinal de algo mais grave, como câncer, principalmente em homens mais velhos.
As principais causas da presença de sangue no esperma são:
- Inflamação ou infecção: É a causa mais comum em homens com menos de 40 anos. Processos inflamatórios provocam irritação da mucosa, aumento do fluxo sanguíneo e inchaço de ductos e glândulas, resultando em sangramento;
-
Trauma ou lesão provocada por procedimentos médicos: A biópsia da próstata é a principal causa nesses casos, sendo observado sangramento em até 85% dos homens. Outras causas incluem:
- braquiterapia para tratar câncer de próstata;
- presença de corpo estranho;
- traumas perineal (área entre ânus e pênis) ou genital;
- fratura do pênis;
- fratura de bacia.
- Cistos: Podem comprimir vasos sanguíneos muito pequenos, bloqueando o fluxo sanguíneo em alguns pontos. A ejaculação alivia essa pressão, levando a uma distensão dos vasos que resulta em sangramento;
- Tumores: Há vários tumores benignos que podem fazer o homem sangrar durante ou após uma relação sexual devido aos novos vasos que são formados no tumor. Tumores malignos de próstata, vesícula seminal e testículo são causas raras de sangue no sêmen, sendo responsáveis por cerca de 4% dos sangramentos em homens com mais de 40 anos;
-
Outras causas de sangramento:
- Anormalidades vasculares (varizes em vesículas seminais, uretra prostática, malformações arteriovenosas, hemangioma na próstata);
- Linfoma;
- Doença de Von Willebrand;
- Hemofilia;
- Distúrbios da coagulação sanguínea;
- Uso de medicamentos.
- Hipertensão arterial.
Apesar da ansiedade que o sangramento pode gerar no homem, normalmente não é nada de grave e muitas vezes tem causa desconhecida.
Contudo, como falado no início, se o sangramento ou a presença de sangue no esperma forem recorrentes ou estiverem associados a outros sintomas, é importante consultar o/a mé dico/a urologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma investigação mais apurada.
O tratamento para aumentar a ferritina, quando for indicado, pode incluir orientação na dieta, uso de medicamentos e, nos casos mais graves, pode ser necessário fazer transfusão de sangue.
Casos leves de ferritina baixa podem ser tratados apenas com uma alimentação adequada, priorizando alimentos ricos em ferro e vitamina C, pois esta vitamina aumenta a absorção de ferro pelo organismo.
Alguns alimentos ricos em ferro:
- Carnes de boi e de porco;
- Fígado de boi;
- Miúdos de galinha;
- Coração;
- Feijão;
- Gema de ovo;
- Cereais matinais;
- Beterraba;
- Vegetais verde escuros (agrião, rúcula, espinafre, brócolis).
Vale lembrar que o ferro da carne vermelha é mais facilmente absorvido pelo organismo do que aquele presente nos vegetais.
Outro detalhe importante é que esses alimentos devem ser consumidos preferencialmente com alimentos ricos em vitamina C, para potencializar a absorção de ferro pelo corpo, tais como:
- Acerola pura ou em polpa congelada;
- Pimentão amarelo cru;
- Folha de mandioca;
- Caju;
- Goiaba;
- Salsa;
- Laranja;
- Cheiro verde;
- Couve de Bruxelas;
- Mamão papaia;
- Kiwi;
- Morango.
Um médico clínico geral, médico de família ou hematologista poderá antes de mais nada diagnosticar o problema que levou a ferritina baixa, assim orientando um tratamento mais adequado para o seu caso.
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Ferritina alta ou baixa. Quais os sintomas, consequências e tratamentos?
Dormência na boca pode ser sintoma de diversas doenças e condições. Uma delas é a compressão ou rompimento de algum nervo da face, que pode ocorrer após uma anestesia ou um implante dentário, por exemplo.
Outras possíveis causas de dormência na boca incluem doenças neurológicas (derrames, esclerose múltipla, paralisia facial), herpes labial, enxaqueca, síndrome da boca ardente e até câncer bucal.
O herpes labial caracteriza-se pelo aparecimento de grupos de bolhas dolorosas nos lábios. A sensação de dormência na boca geralmente antecede o surgimento da lesão e é localizada na mesma região da ferida.
Em algumas pessoas, crises de enxaqueca também podem causar dormência ao redor da boca.
A síndrome da boca ardente é uma alteração hormonal que acomete principalmente mulheres após a menopausa. Pode causar formigamento ou dormência na boca ou na língua, embora o principal sintoma seja a dor intensa que pode afetar os lábios, a língua, o céu da boca e a gengiva.
A dormência na boca também pode ser um sintoma de câncer bucal. Este tipo de câncer pode surgir nos lábios, no interior da boca, na garganta, nas amígdalas e ainda nas glândulas salivares. Suas principais causas são o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Outros sintomas de câncer bucal incluem:
- Feridas nos lábios, na gengiva e dentro da boca, que normalmente sangram com facilidade;
- Caroços nas bochechas;
- Manchas vermelhas ou brancas na língua e na gengiva;
- Dificuldade engolir ou mastigar;
- Mudanças na voz.
O diagnóstico e o tratamento da dormência na boca depende da condição ou da doença que provocou a perda de sensibilidade. Você pode consultar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para que seja feita uma avaliação inicial. Caso seja necessário, o/a profissional poderá lhe encaminhar para outro especialista.
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Referência
Academia Brasileira de Neurologia
Deve procurar um ginecologista para verificar se existe uma infecção que cause esse mau cheiro e para fazer o tratamento. Não é esperado que a vagina apresente um mau cheiro, portanto não há um remédio ou pomada vaginal específicos para isso.
O odor vaginal normal pode incomodar algumas mulheres, no entanto, se a mulher não apresenta nenhuma doença vulvovaginal apenas alguns cuidados com a higiene local são necessários para manter um ambiente vaginal saudável e assim evitar o mau cheiro. Os principais cuidados são:
- Não utilizar sabonetes e cremes vulvovaginais que não respeitem o pH vaginal;
- Não utilizar sabonetes perfumados ou com substâncias irritativas;
- Lavar a região de mucosas interna da vulva apenas com água;
- Usar sabonete apenas na região externa da vulva, ou seja onde há pele;
- Evitar a realização de duchas vaginais;
- Evitar o uso de calcinhas e calças de tecidos sintéticos;
- Minimizar o uso de cosméticos na zona íntima.
Algumas infecções vaginais como a vaginose bacteriana podem causar mau cheiro, nesse caso existe tratamento com medicação específica que serve para tratar essa doença e consequentemente acabar com o mau odor.
A vaginose bacteriana é uma vulvovaginite causada por uma mudança na composição da flora vaginal, em que passa a haver o predomínio de bactérias anaeróbias nocivas como a Gardnerella Vaginalis, nessa situação pode haver a presença de um corrimento esbranquiçado de odor fétido, em alguns casos semelhante a peixe podre.
O tratamento da vaginose é feito com antibiótico tomado por via oral, como o metronidazol, ou pomada vaginal a base de clindamicina.
O uso excessivo de produtos cosméticos na região da vulva e da vagina, como sabonetes, cremes e desodorantes também podem alterar a flora bacteriana local normal e provocar alteração do odor natural da zona intima, portanto, é importante seguir as recomendação descritas.
Caso tenha mais dúvidas ou apresente outros sintomas além do mau cheiro como corrimento ou sangramento anormal procure um médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
Conheça mais sobre o assunto no artigo:
Seios doloridos e inchados é realmente comum antes da menstruação (o que incomoda as mulheres) e tende a passar assim que a menstruação desce. Quando não passa, pode significar um distúrbio hormonal.
Para saber se é decorrente da menopausa, é preciso passar por uma avaliação médica e coletar exames de sangue que identificam as taxas hormonais. Dependendo do exame físico, também pode ser indicado realizar uma ultrassonografia dos seios, ou mamografia.
Provavelmente o que tem é uma alteração hormonal, que na maioria das vezes tende a melhorar em poucos dias, espontaneamente. Importante lembrar de manter os exames de prevenção atualizados, especialmente o preventivo e a mamografia.
Causas de mamas doloridas após a menstruação-
Flutuação hormonal - sem dúvida é a causa mais comum de mamas doloridas, mesmo fora do período menstrual
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Idade - mulheres mais idosas têm maior predisposição a dores nas mamas
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Mamas volumosas - pelo peso exercido no tórax e musculatura, mulheres com mamas grandes tem dor nos seios com frequência
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Sedentarismo ou Exercícios exagerados - tanto a falta de atividade física, que enfraquece a musculatura, como atividade física exagerada, podem causar dor nos seios
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Etnia - estudos mostram ainda relação com a etnia. Mulheres asiáticas tem muito menos queixa de dor nas mamas, em relação as demais etnias.
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Fibroadenoma - tumor benigno comum entre as mulheres, que pode ou não causar dor na mama. Mas nesse caso, a dor é localizada na região onde palpa o nódulo e não tem mais sintomas.
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Câncer de mama - o câncer raramente causa dor nas mamas. Os sintomas quando aparecem são de nódulo palpável, mudanças na cor da pele e mudanças no aspecto da pele, que fica mais áspero, parecido à casca de laranja.
Sempre que palpar um nódulo na mama, mesmo que sem mais sintomas, é preciso procurar um ginecologista para avaliação e tratamento.
De qualquer forma, se a dor nas mamas após a menstruação for intensa ou se tornar frequente, mais recomendado é que procure um ginecologista para avaliação.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Seios inchados cinco dias após a menstruação. O que pode ser?
Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?
Referências:
Mehra Golshan and cols. Breast pain. UpToDate: May 26, 2020.
Sim, a presença de bactérias na urina é o principal sinal de uma infecção urinária, principalmente se o resultado do exame indicar também presença de leucócitos e nitrito. Pessoas saudáveis e sem sintomas de doenças normalmente não apresentam bactérias na urina.
Em algumas situações pode aparecer bactérias na urina em pequena quantidade, sem outras alterações. Nesses casos, pode ser que a amostra de urina foi contaminada e o exame precisa ser repetido.
Também há casos em que a pessoa pode ter bactérias na urina e não apresentar sintomas de infecção urinária. É a chamada bacteriúria assintomática, mais comum em pessoas idosas, com diabetes ou que utilizam sonda vesical.
A infecção urinária geralmente é causada pela bactéria E. coli, proveniente do intestino. Quando há infecção, é comum encontrar também leucócitos e nitrito na urina.
Os leucócitos são glóbulos brancos, ou seja, são as células de defesa do organismo. A presença deles na urina, normalmente, indica alguma inflamação nas vias urinárias, geralmente infecção urinária.
A associação entre nitrito e infecção urinária deve-se ao fato das bactérias converterem o nitrato, um metabólito abundante na urina, em nitrito.
Além de bactérias na urina, uma pessoa com infecção urinária também poderá apresentar os seguintes sintomas:
- Aumento da frequência urinária;
- Dor ou ardência durante a micção;
- Vontade urgente de urinar;
- Dor lombar;
- Febre;
- Corrimento amarelado na uretra.
Saiba mais em: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
O diagnóstico da infecção urinária na maioria das vezes é clínico, ou seja, é feito apenas através da avaliação do médico sobre o relato dos sintomas e a realização do exame físico.
No entanto, em alguns casos, pode ser necessário solicitar o exame de urina tipo 1 que mostra a presença de bactérias e de uma urocultura (exame de urina tipo 2), que irá identificar a bactéria causadora da infecção e qual o melhor antibiótico para tratá-la.
É importante lembrar que cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.
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Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Urologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
As causas de plaquetas altas podem ser:
- fisiológicas (não denotam doenças): exercício, trabalho de parto, uso de epinefrina, após hemorragia;
- infecciosas e/ou inflamatórias: retocolite ulcerativa, poliarterite nodosa, artrite reumatóide, sarcoidose, cirrose hepática;
- distúrbios do baço: após esplenectomia (retirada cirúrgica do baço), atrofia ou agenesia do baço, trombose da veia esplênica;
- neoplasias: carcinomas, linfomas;
- doenças hematológicas: síndromes mieloproliferativas, trombocitose familiar, anemia ferropriva (por deficiência de ferro), anemias crônicas, hemofilia, mieloma múltiplo;
- miscelânea: após procedimentos cirúrgicos e traumas, doenças renais, síndrome de Cushing e uso de medicamentos (epinefrina, isotretinoína, vincristina).
Plaquetas altas podem não causar sintomas ou podem ocorrer náuseas, vômitos, perda de noção espacial (labirintite) e formigamento nas extremidades.
A avaliação da causa da plaquetose e se será necessário tratamento deverá ser feita pelo médico hematologista.
As diferenças entre amigdalite, faringite e laringite estão na localização em que a inflamação ocorre na garganta e nos sintomas que elas manifestam.
Uma vez que o termo "ite" significa "inflamação", amigdalite significa uma inflamação nas amígdalas, faringite é uma inflamação na faringe e na laringite a inflamação afeta a laringe.
Garganta com faringite Amigdalite Quais as causas da Amigdalite?As amígdalas são dois órgãos de defesa arredondados, localizados um em cada lado da garganta.
As amigdalites mais comuns são causadas por vírus ou bactérias, mas também podem ter como causa outros fatores, como alergia, refluxo gastroesofágico irritação causada por fumaça de cigarros ou álcool, frio e baixa umidade do ar.
Quais são os sintomas da amigdalite?Os sintomas da amigdalite incluem dor, dificuldade para engolir, febre, mal-estar geral, vermelhidão e inchaço na garganta e placas brancas de pus na garganta, nos casos de amigdalite bacteriana.
Faringite Quais as causas da faringite?A faringe é a parede localizada no final da boca. A faringite normalmente é causada por vírus ou bactérias, sendo a infecção viral a mais comum. Também pode ter como causas sinusite e refluxo gastroesofágico.
Quais são os sintomas de faringite?Dentre os sintomas da faringite estão dor para engolir, falar e bocejar, febre, dor de cabeça, pigarro e irritação na garganta, mal-estar, vermelhidão e presença de pequenos furos vermelhos no fundo da boca, até presença de placas de pus (infecção bacteriana).
Laringite Quais são as causas da laringite?A laringe faz a ligação entre a faringe e a traqueia e é onde estão localizadas as cordas vocais.
A maioria das laringites são causadas por vírus ou esforço vocal excessivo. Outras causas de laringite incluem abuso de bebidas alcoólicas, sinusites recorrentes, tabagismo, fumaças, refluxo gastroesofágico e substâncias alérgicas.
Quais são os sintomas da Laringite?A laringite manifesta os seguintes sintomas: rouquidão, dor na garganta e tosse seca.
Qual é o tratamento para amigdalite, faringite e laringite?O tratamento da amigdalite, faringite e laringite é realizado com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios nas infecções virais.
O objetivo do tratamento das infecções de garganta causadas por vírus é controlar os sintomas, como dor e febre. A infecção normalmente resolve-se espontaneamente em poucos dias.
Nas infecções provocadas por bactérias, o tratamento é feito com medicamentos antibióticos.
Veja também: Qual é o melhor tratamento para amigdalite?
É importante lembrar que o tratamento com antibióticos deve ser mantido até o fim, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido.
Suspender o tratamento por conta própria antes do tempo determinado pelo médico pode tornar a bactéria resiste à medicação.
Na presença de algum desses sintomas, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou otorrinolaringologista para uma avaliação.
O tratamento ou medidas indicadas para melhorar a ardência durante a evacuação, dependem da causa desse sintoma.
São muitas as possibilidades de ardência anal na evacuação e embora a maioria melhore com banhos de assento, pomadas locais e orientação alimentar, algumas situações precisam de tratamentos específicos.
O médico proctologista é o especialista nas doenças do reto e do ânus.
1. DiarreiaA diarreia pode ser causada principalmente por uma infecção intestinal, alimentação inadequada ou devido a um quadro de virose.
O que fazer:
- Mudanças na dieta: Intensificar o consumo de líquidos, evitar alimentos gordurosos, condimentados ou apimentados; comer mais carboidratos como arroz integral, batata e massas; além de carnes magras, grelhada ou assada;
-
Na região do ânus, pode usar pomada cicatrizante de dexpantol, como o Bepantol®, para proteger a pele e acelerar a cicatrização;
-
Não é recomendado o banho de assento nos casos de infecção ou viroses, para evitar perpetuar a infecção.
Os alimentos com pimenta possuem uma substância chamada capsaicina, que causa irritabilidade e sensação de "queimação" na mucosa do trato intestinal.
Importante: Nos casos de febre alta, sangramento anal ou mais de 5 episódios de diarreia por dia, procure um serviço de urgência médica para avaliação. Pode ser preciso iniciar uma medicação.
2. Fissura analA fissura é uma ferida na parede do ânus, geralmente causada por excesso de contração do esfíncter anal. Comum em pessoas mais jovens, com história de constipação ou hemorroidas.
O que fazer:
- Banho de assento em água morna durante cerca de 10 minutos, 2 ou 3 vezes ao dia ou se sentar sobre uma bolsa de água morna (o calor aumenta o fluxo sanguíneo e ajuda a cicatrizar a ferida);
- Evitar esforço ao evacuar, pois, pode reabrir uma fissura que já está curada ou causar uma nova fissura;
- Aplicação externa de trinitrato de glicerina para estimular a circulação sanguínea e relaxar o esfíncter anal;
- Aplicação de creme com esteroides para diminuir o desconforto;
- Injeção de Botox para paralisar temporariamente o esfíncter anal e melhorar os espasmos;
- Cirurgia, quando o tratamento conservador não teve resultado.
As hemorroidas são dilatações vasculares naturais da parede do ânus, que com o aumento da pressão, como na gravidez, aumento de peso ou constipação crônica, causa sangramentos, dor e ardência durante a evacuação.
O que fazer:
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Mudanças na alimentação, evitar bebidas alcoólicas, evitar alimentos condimentos e apimentados, incluir fibras e frutas na alimentação diariamente, e aumentar o consumo de água e sucos;
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Evitar muito tempo sentado;
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Fazer banhos de assento com água morna 2 vezes ao dia;
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Evitar o uso de papel higiênico, prefira toalhas umedecidas;
-
Evitar fazer força para evacuar;
-
Aplicar cremes ou pomadas com ação analgésica local. Existem muitas formulações no mercado e cabe ao médico avaliar a opção mais indicada caso a caso;
-
Cirurgia, nos casos de hemorroida externa ou nos casos de dor e sangramentos com episódios repetidos de trombose.
A constipação crônica é uma causa comum de dor anal, com ardência durante a evacuação, devido a irritação na parede do reto, causada pela consistência endurecida das fezes.
O que fazer:
- Modificação da alimentação, de preferência com um nutricionista ou nutrólogo. Este profissionais poderão planejar um tratamento específico para cada caso e evitar o retorno dos sintomas;
- De modo geral, a dieta deve conter maior concentração de fibras, leguminosas e verduras. Ainda, aumentar o consumo de líquidos;
- Praticar atividades físicas de maneira regular para aumentar o metabolismo e estimular a musculatura intestinal, o que auxilia na regulação do trânsito intestinal.
A infecção anal pelo fungo Candida albicans, pode ocorrer apesar de não ser frequente. Está associada a situações de baixa imunidade, como na gravidez, uso crônico de corticoides ou imunossupressores e diabetes. A infecção causa os sintomas de ardência e dor ao evacuar, além de coceira local e vermelhidão na região.
O que fazer:
- Procurar um médico proctologista, porque será necessário a prescrição de antifúngico tópico e oral;
- Manter a região seca e limpa;
- Evitar uso de roupas apertadas e quentes;
- Não praticar atividade sexual para evitar nova contaminação;
- O parceiro também deve ser avaliado, pelo mesmo motivo, para evitar uma recidiva ou nova contaminação;
- Pessoas diabéticas e gestantes não devem demorar a buscar atendimento, pelo maior risco de complicações nesses casos.
As parasitoses, como as provocadas pelos oxiuros, parasitas que têm a característica de depositar seus ovos nas paredes do intestino, especialmente reto e ânus, leva a sintomas de ardência e coceira anal.
A doença é mais comum em crianças, mas pode acontecer em qualquer idade.
O que fazer:
- Procurar um médico para prescrição da medicação contra o verme (vermífugo) e receber as orientações gerais necessárias. As medicações mais indicadas são o Pamoato de pirantel®, Albendazol® ou Mebendazol®.
O câncer de reto além da dor e ardência anal, principalmente durante e após a evacuação, causa com frequência um sangramento nas fezes. Outros sintomas são o emagrecimento, a fraqueza e as alterações de hábito intestinal. Entretanto, os primeiros sintomas podem ser apenas de ardência e sangramento.
Por isso, é fundamental que em qualquer caso de sangramento anal ou presença de sangue nas fezes, o médico seja procurado.
O que fazer: Procurar um médico proctologista para avaliação.
8. Abscesso analO abscesso anal consiste na formação organização de material purulento subcutâneo. É um quadro de dor intensa, "caroço" palpável, com sinais de inflamação, vermelhidão, calor local e ponto de pus em alguns casos.
O que fazer:
- Procurar um atendimento de urgência médica, pois será preciso iniciar medicamento controlado - antibiótico, e dependendo do volume do abscesso, pode ser preciso drenagem cirúrgica.
Um traumatismo no local, como queda sobre um objeto, acidentes em ciclista ou motociclistas, trauma por relação anal, entre outras, não são frequentes, mas podem ocorrer. Com isso, causa uma dor e ardência durante a evacuação.
O que fazer: Nesses casos é importante uma avaliação médica, para avaliar a dimensão dessa ferida ou lesão ocasionada e definir o melhor tratamento.
O médico proctologista é o mais indicado nesses casos.
Outras causas de ardência ou dor anal ao evacuarOutras causas menos comuns são: Endometriose intestinal, condiloma por HPV (lesões verrucosas), doença de Crohn, retocolite ulcerativa, fístula anal, proctalgia fugaz e espasmos do músculo elevador do ânus.
Os problemas anais ou anorretais são simples e de fácil diagnóstico, na maioria das vezes. O que pode ser feito em consulta ambulatorial, com o médico especialista, o proctologista.
Entretanto, nos casos de sangramento, dor intensa, recomendamos procurar um serviço de emergência médica, para melhor avaliação.
Para saber mais sobre dor e ardência no ânus, você pode ler:
Sinto uma ardência anal, principalmente quando sento. O que pode ser?
Referência
SBCP. Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
O abaulamento discal é o processo inicial de uma hérnia de disco, ou seja, se não for tratado a tempo, certamente vai evoluir para o quadro de hérnia de disco.
Abaulamento discal, abaulamento discal difuso ou protusão discal, é um processo de desgaste e perda da elasticidade do disco que separa as vértebras, o disco intervertebral.
O desgaste permite que a estrutura se desloque para um dos lados, na direção da medula espinhal e/ou das raízes nervosas, causando os sintomas de dor, dormência, fraqueza e por vezes, dificuldade de mexer um membro.
Hérnia de disco - quando o abaulamento causa a ruptura da cápsula, e saída de material gelatinoso de dentro do disco entre as vértebras. Na imagem ampliada é possível ver a compressão de uma raíz nervosa. Sintomas de abaulamento discalOs sintomas do abaulamento são dor, dormência, formigamento e dificuldade de força, no trajeto do nervo que está sendo comprimido. Por isso, varia de acordo com o local da protusão.
No abaulamento lombar, a dor pode ser irradiada para a perna do lado da protusão, causando além da dor, dormência, formigamento e perda de força no membro afetado. Dificuldade a pessoa a manter-se de pé ou sentado períodos prolongados e realizar atividades físicas que exijam força nas pernas.
No abaulamento no pescoço, ou seja, na coluna cervical, a dor "corre" para o braço do lado da compressão, podendo causar dor, dificuldade de movimentar o braço, fazer tarefas simples como cozinhas, e causar ainda, queimação e formigamento em todo o membro.
Abaulamento discal L4-L5O abaulamento discal ocorre principalmente entre as vértebras da coluna lombar e sacra, L4 - L5 e L5 - S1, onde L4 é a abreviação de quarta vértebra lombar, L5, quinta vértebra lombar e S1, primeira vértebra sacral.
Nesse caso, o abaulamento, mesmo com a cápsula ainda intacta, pode comprimir uma raíz nervosa dessa região, ou o nervo ciático, por isso são chamadas dor lombar e dor ciática, devido a sua localização.
No entanto, a coluna cervical também pode ser acometida, e os sintomas são de dor no pescoço, chamada dor cervical ou cervicalgia.
O que é disco intervertebral?O Disco intervertebral é uma estrutura formada por um núcleo gelatinoso e uma cápsula mais rígida, chamado anel fibroso, que protege esse núcleo. Fica localizado entre as vértebras da coluna, e funciona como um "amortecedor", reduzindo o impacto entre as vértebras, por exemplo, quando andamos ou corremos e permitindo certa mobilização. Quando ocorre um desgaste deste disco intervertebral ocorre o seu abaulamento.
Nessa fase, de abaulamento ou protusão, o anel fibroso ainda está intacto, apesar de estar distendido. A hérnia discal surge, principalmente quando o anel se rompe, permitindo o extravasamento do núcleo.
O médico ortopedista ou neurocirurgião são os especialistas indicados para diagnosticar e indicar o tratamento do abaulamento discal.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
- Abaulamento discal tem cura? Como é o tratamento?
- Abaulamento discal: o que é, quais os sintomas e como tratar
- Osteofitose tem cura? Qual o tratamento?
- Hérnia de disco tem cura? Qual o tratamento?
Referências
SBR. Sociedade Brasileira de Reumatologia.
SBOT. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.