O Allegra não contém corticoide. Ele é composto por cloridrato de fexofenadina, que é um antialérgico anti-histamínico.
Mesmo o Allegra D não tem corticoide. Contém outra substância associada à fexofenadina, a pseudoefedrina, que age como descongestionante.
Os anti-histamínicos como o Allegra são os principais medicamentos indicados para tratar manifestações de alergias, como:
- Rinite alérgica, que pode ter como sintomas espirros, coceira no nariz e nariz entupido;
- Coceira no céu da boca, na garganta e olhos;
- Conjuntivite alérgica, cujos sintomas são olhos lacrimejando e vermelhos;
- Febre do feno (causada pelo pólen de algumas plantas);
- Urticária (coceira e vermelhidão na pele).
Os corticoides só são indicados para tratar alergias quando os anti-histamínicos não têm o efeito esperado. Além disso, só devem ser usados quando indicados por um médico, pois podem causar muitos efeitos adversos graves.
Leia também:
- Meus lábios incharam de repente o que isso poderia ser?
- Quais são os sintomas de alergia nas mãos e quais são as causas?
Referências:
Allegra. Bula do medicamento.
Allegra D. Bula do medicamento.
Ter 150 de glicose é normal quando o teste é feito pouco tempo após comer. Mas quando 150 é o valor da glicemia em jejum, isso pode indicar diabetes. Isso porque a glicose, que é nossa principal fonte de energia, tem que ser mais baixa quando estamos em jejum e aumentar quando comemos.
A pessoa é considerada diabética quando:
-
A glicemia de jejum for maior ou igual a 126 mg/dL (em pelo menos 2 testes). Os valores menores que 100 são normais e os que ficam entre 100 e 125 são considerados pré-diabetes. O exame de glicemia de jejum é o mais usado para saber se a pessoa está com diabetes;
-
A glicemia for maior ou igual a 200 mg/dL 2 horas após um exame com sobrecarga de glicose (a pessoa toma um líquido muito doce 2 horas antes de colher o sangue para medir a glicemia). Os valores menores que 140 são normais. Valores entre 140 e 199 são considerados pré-diabetes.
O ideal quando há alguma dúvida ou suspeita de diabetes é ir ao médico. Somente ele pode pedir exames de laboratório e avaliar se a glicose e outros parâmetros importantes para a sua saúde estão normais. Além disso, somente o médico pode indicar um tratamento, quando for necessário.
Se quiser saber mais sobre os níveis de glicose no sangue, leia também:
Referências:
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bertoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022).
Brutsaert EF. Diabetes mellitus. Manual MSD.
O diabetes tipo 2 pode causar poucos ou mesmo nenhum sintoma, principalmente durante os primeiro meses ou anos da doença.
A doença pode ser pouco sintomática por anos, fazendo com que as suas manifestações só sejam visíveis no futuro devido a complicações.
Quando ocorrem, os sintomas mais frequentes dos diabetes tipo 2 são:
1. Aumento da frequência urinária e sede intensa constanteA poliúria, que é o aumento da frequência urinária, e a polidipsia, que é o aumento da sede, são dois sintomas muito característicos e típicos do diabetes. Acontece quando há uma grave descompensação dos níveis de açúcar no sangue.
No diabetes o organismo tenta liberar grande parte da glicose que está em excesso através da urina, sendo que para isso também elimina bastante água, por isso, o diabetes aumenta a frequência e volume urinários.
Em contrapartida, o organismo passa a precisar do volume de água que foi perdido pela urina. A pessoa com diabetes passa, então, a sentir mais sede e ingerir muito mais água.
2. Perda de peso apesar de ingesta normal de alimentosO emagrecimento também é um sintoma frequente no diabetes avançado.
A dificuldade de reconhecimento e uso da glicose circulante no sangue, faz com que a pessoa não consiga aproveitar as calorias presentes na glicose, levando ao emagrecimento e perda de peso mesmo que a pessoa esteja se alimentando normalmente.
3. Fadiga e cansaçoO conjunto de desidratação, desnutrição e todo o desbalanço metabólico que ocorre no diabetes, pode desencadear um quadro de fadiga constante, aparentemente sem explicação.
A fadiga e sensação de cansaço pode inclusive ser um dos únicos sintomas relatados pelas pessoas com diabetes.
4. Aumento da fomeO aumento da fome também pode ocorrer em pessoas que apresentam diabetes descompensado, embora seja um sintoma menos comum.
No diabetes tipo 2 avançado, o organismo passa a apresentar uma dificuldade de identificar a glicose circulante no sangue, associado a isso há também uma grande perda de glicose pela urina.
Esses dois fatores fazem com que o corpo entenda que falta glicose, desencadeando o aumento do apetite e da fome, fazendo com que a pessoa com diabetes sinta mais fome e coma excessivamente.
5. Infecções recorrentesA diabetes causa também alterações e deficiências no sistema imunológico. Com o sistema imune enfraquecido, ocorre um aumento da predisposição a infecções.
Nos diabéticos ocorrem um aumento do risco de infecção urinária, pulmonar e principalmente da pele.
6. Coceira vaginalOs altos índices de glicose alteram o pH e microflora bacteriana da vagina, o que predispõe a proliferação de fungos e o aparecimento de sintomas da candidíase vaginal, como coceira e ardência vulvar.
A candidíase de repetição inclusive pode ser o único sintoma de mulheres com diabetes, portanto, é preciso estar atento quando este sintoma surge.
A dificuldade de cicatrização é frequentemente associada com o diabetes. Ela ocorre devido principalmente a alterações na microcirculação dos tecidos.
Os vasos sanguíneos reduzem a sua capacidade de irrigar a região da ferida, dificultando a chegada de moléculas que são essenciais para a recuperação do tecido lesionado.
Essas alterações na vascularização associados a distúrbios no sistema imune e neurológico dificultam ainda mais o complexo sistema de recuperação de uma ferida. É por isso, que pessoas com diabetes descompensado apresentam um tempo de cicatrização maior.
8. Distúrbios visuaisOs distúrbios da visão, que podem se manifestar através de visão embaçada e dificuldade de enxergar, ocorrem em casos de diabetes avançado e descompensado em que os altos níveis de glicose afetam os pequenos vasos sanguíneos presentes na retina.
A retinopatia diabética é um distúrbio visual frequente na população diabética. Em casos severos pode levar a perda total da visão.
O adequado controle dos valores de glicose no sangue previne o aparecimento da retinopatia diabética, de outras alterações nos vasos sanguíneos e de muitos dos sintomas aqui descritos. Por isso, é essencial que as pessoas diabéticas mantenham um rigoroso controle dos níveis de açúcar no sangue.
Qual o tratamento do diabetes?O tratamento do diabetes tipo 2 é feito através de medidas farmacológicas, que incluem medicamentos, e medidas não-farmacológicas, que se referem a mudanças nos hábitos e estilo de vida.
O tratamento do diabetes do tipo 2 pode incluir no início remédios, como a metformina, glicazida, glibenclamida, entre outros.
Já quando se encontra em um estado mais avançado pode ser necessário também incluir a insulina como opção terapêutica.
Tratamento não-farmacológicoO tratamento não farmacológico inclui as seguintes medidas:
- Mudanças na alimentação: redução da ingesta de carboidratos, evitar alimentos com açúcar comum e refinado, como doces e bolos. Ingesta de alimentos com fibras, como frutas, legumes e verduras.
- Prática de atividade física: deve-se praticar atividade física regular pelo menos 30 minutos, 5 vezes por semana.
- Perda de peso: para todas as pessoas com diabetes que apresentam sobrepeso ou obesidade está recomendada a perda de peso, que pode reduzir significativamente os índices de açúcar no sangue.
Se você apresenta sintomas sugestivos de diabetes não deixe de consultar um médico para uma avaliação.
Também pode ser do seu interesse: Mancha escura no pescoço é diabetes?
Referências bibliográficas
1. SILVIO E I., BEATRICE L..Clinical presentation, diagnosis, and initial evaluation of diabetes mellitus in adults. Uptodate. 2020. Acesso em 19 set 2020.
2. Diretrizes sociedade brasileira de diabetes. 2019-2020.
Depende. O espinafre é um alimento rico em ferro, e o ferro é um mineral essencial para a formação das hemácias. As hemácias são células do sangue responsáveis por transportar o oxigênio pelo corpo.
Por isso, o consumo de espinafre regularmente na dieta, aumenta a concentração de ferro no organismo e pode curar uma anemia, se foi ocasionada pela falta do ferro, a anemia ferropriva.
A anemia ferropriva é atualmente a principal causa de anemia no mundo atualmente. No entanto, dependendo da causa e gravidade da anemia, apenas o espinafre pode não ser suficiente para alcançar a cura. Pode ser preciso outro tratamento.
A causa da anemia deve ser sempre investigada pelo médico!
Espinafre e anemia EspinafreO espinafre, como os demais alimentos vegetais de cor verde-escura, são fontes de um tipo de ferro chamado ferro não-heme. Para que o ferro do espinafre seja melhor absorvido pelo organismo e ajude na prevenção e tratamento da anemia, é necessário que ele seja consumido junto com alimentos ricos em vitamina C (ácido ascórbico).
Além disso, outras medidas devem ser tomada para tratar uma anemia, como a busca pela causa desse problemas e evitar hábitos que reduzem a absorção do ferro pelo corpo. Por exemplo, o conusmo exagerado de cafeína, bebidas alcoólicas e cigarro.
Alimentos vegetais ricos em ferro- Espinafre
- Brócolis
- Couve
- Acelga
- Ervilha
- Feijões (preto, branco, verde)
- Lentilha
- Grão-de-bico
- Abóbora
- Beterraba
- Amendoim
- Sementes de abóbora
- Sementes de girassol
- Noz
- Uva passa
- Abacate
- Pistache
- Cacau em pó
- Tofu
- Aveia em flocos
O consumo destes vegetais deve ser acompanhado de outros alimentos ricos em vitamina C, como: morangos, laranja, limão, abacaxi, pimentão.
Quais são os sintomas de anemia?Os sintomas de anemia se iniciam de forma leve e vão se acentuando. São eles:
- Cansaço
- Palidez
- Dores de cabeça
- Dificuldade de concentração
- Unhas frágeis
- Tontura
- Falta de apetite
- Desmaio
- Falta de ar
O diagnóstico é feito com base nos sintomas clínicos e em exames laboratoriais de sangue.
O tratamento consiste em uma alimentação rica em ferro, vitaminas, bons hábitos de vida, e nos casos mais graves, pode ser preciso incluir suplementos, ferro injetável e transfusão de sangue.
Se você suspeita que pode estar com anemia, adote uma alimentação saudável e procure um/a médico/a. Não utilize suplementos sem prescrição.
Veja mais
- Anemia: Sintomas, Causas e Tratamento
- Quais são os tipos de anemia e seus sintomas?
- Que alimentos são indicados para quem tem anemia?
Referências:
ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia.
ABHH – Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.
Pedras na vesícula podem causar gases, mas esse não é um dos sintomas mais comuns. Por isso, se tem apenas excesso de gases, provavelmente não está relacionado com pedra na vesícula.
O sintoma mais frequentes de pedras na vesícula é a cólica biliar. Uma dor que tende a começar mais fraca e aumentar de intensidade gradativamente. Geralmente esta dor se localiza na porção superior do abdômen à direita, mas pode irradiar para as costas, na região entre as escápulas.
Náuseas e vômitos que ocorrem principalmente após comer alimentos gordurosos também podem indicar pedras na vesícula.
Se apresenta sintomas sugestivos de pedras na vesícula, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. O tratamento de pessoas que apresentam sintomas é através da cirurgia de retirada da vesícula.
Referências:
Overview of gallstones disease in adults. Uptodate. 2022
Os anticoncepcionais como a pílula combinada, o anel vaginal ou o adesivo, são medicamentos muito recomendados quando se suspeita de endometriose. Eles reduzem a dor abdominal, a dor ao menstruar e a dor durante a relação.
Outros remédios que podem ser utilizados no tratamento da endometriose são:
- Progestágenos (como acetato de medroxiprogesterona, acetato de ciproterona, acetato de noretisterona e danazol);
- Agonistas de GnRH (como leuprolide, gosserrelina e triptorrelina);
- Anticonvulsivantes (como gabapentina e pregabalina);
- Antidepressivos (como amitriptilina, nortriptilina, duloxetina, venlafaxina e desvenlafaxina);
- Relaxantes musculares (como o baclofeno e a ciclobenzaprina);
- Analgésicos não-opioides e opioides (podem ser indicados em casos específicos);
- Inibidores de aromatase associados a anticoncepcionais, progestágenos ou análogos de GnRH (somente quando outros tratamentos não funcionam).
Os anti-inflamatórios também podem ser recomendados, mas devem ser utilizados com cuidado, para evitar reações adversas, como o risco de úlceras gástricas ou problemas cardiovasculares.
Algumas mulheres também sentem melhoras com o uso de terapias não medicamentosas como fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental, acupuntura, meditação ou a prática regular de exercícios físicos.
Veja também:
Referências:
Dunselman GAJ, Vermeulen N, Becker C, Calhaz-Jorge C, D'Hooghe T, De Bie B, Heikinheimo O, Horne AW, Kiesel L, Nap A, Prentice A, Saridogan E,Soriano D, Nelen W. ESHRE guideline: management of women with endometriosis. Hum Reprod. 2014 ; 29(3): 400-12.
FEBRASGO Notícias. Opções Terapêuticas para a Analgesia de Mulheres com Endometriose. 25 de outubro de 2018.
Quando a ansiedade é muito intensa pode causar dor no braço direito (e em outras partes do corpo). Isso porque a ansiedade causa tensão e dor muscular.
Mas a dor no braço direito também pode ter outras causas, desde fazer movimentos repetitivos até levantar cargas muito pesadas.
Momentos de ansiedade são normais. Mas quando a ansiedade é muito intensa, dura muito tempo e atrapalha o seu dia-a-dia, ela é chamada de “transtorno de ansiedade”. Se você tem dor no braço direito e acha que é devido à ansiedade, observe se tem outros sintomas, como:
- Cansaço, desânimo ou sente-se sem forças ou disposição;
- Dificuldade de concentração;
- Irritabilidade;
- Dores de cabeça, de estômago e outras dores sem motivo aparente;
- Dificuldade para controlar os medos, podendo causar pânico e fobias;
- Dificuldade para dormir e para manter o sono.
Nos momentos de ansiedade, você pode tentar uma respiração lenta e consciente para relaxar. Morder levemente a ponta da língua é outra técnica útil nesses momentos. Exercícios físicos regulares, como uma caminhada, também podem ajudar a controlar o distúrbio de ansiedade. Quando a ansiedade for muito intensa, procure um médico de família, um psicólogo ou psiquiatra.
Saiba mais sobre a dor no braço em:
Referência:
National Institute of Mental Health. Mental Health Information. Anxiety Disorders
Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube
Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube
Os sinais típicos do trabalho de parto são as contrações uterinas, a ruptura da bolsa amniótica e a perda do tampão mucoso.
Todos os sinais são importantes, porém o único que está sempre presente é a contração uterina. A ruptura da bolsa amniótica pode ocorrer até horas antes do início do trabalho de parto, sendo nesses casos o primeiro sinal, porém nem todas as mulheres têm a bolsa rota.
Assim como a perda do tampão mucoso, uma espécie de secreção viscosa expelida quando as contrações se iniciam, pode ser um dos primeiros sinais, ou pode nem ser percebido, quando for um tampão discreto ou extremamente fino.
Portanto, na presença de qualquer sinal sugestivo de trabalho de parto, a gestante deve fazer contato imediato com o seu médico obstetra, para informar e esclarecer as suas dúvidas, sem colocar a gravidez em risco.
Sinais de trabalho de parto 1. Contrações uterinasExistem contrações que ocorrem naturalmente durante a gestação e as contrações uterinas relacionadas efetivamente, com o parto. As diferenças mais marcantes, são a dor e o ritmo nas contrações do parto.
Contrações de Braxton-Hicks
São contrações uterinas que acontecem durante a gravidez naturalmente, não tem relação com o trabalho de parto ou riscos para a gestação. São contrações que seguem o seguinte padrão:
- Contrações indolores, ou causam leve sensação de cólica;
- Duram pouco tempo;
- Não tem regularidade, são aleatórias;
- Raramente acontecem mais de duas por dia;
- Melhoram com o repouso ou simples mudança de posição.
Contrações de trabalho de parto
As contrações típicas do trabalho de parto, ou contrações de parto "verdadeiras", tem como características:
- Dor. São contrações dolorosas, desde o início, que pioram gradativamente;
- Contrações ritmadas;
- Frequência de 20 a 30 minutos, que se tornam mais curtas com a evolução do parto;
- Localizadas na região pélvica, com irradiação para as costas, pernas e coxas.
A bolsa amniótica, ou membrana amniótica, é o local aonde o bebê fica protegido, dentro da barriga da mãe. Quando essa bolsa se rompe, extravasa grande quantidade de líquido de coloração clara, pela vagina da mulher, de maneira indolor, indicando que o parto está próximo.
A ruptura pode acontecer naturalmente pelo início do trabalho de parto, ou devido a problemas na gravidez, como uma infecção vaginal ou traumatismos.
Sempre que a gestante apresentar "bolsa rota", deverá ser imediatamente internada e manter acompanhamento pela equipe médica, pelo risco de infecção e abortamento.
A bolsa pode também não romper, prejudicando a evolução do parto. Nessa situação, o médico obstetra poderá romper cirurgicamente essa bolsa, para ajudar na progressão do parto, evitando sofrimento do bebê.
Leia também: Como saber se a bolsa estourou e o que fazer?
3. Perda do tampão mucosoO tampão mucoso, é a formação de uma "barreira de muco" no colo do útero, com o objetivo de impedir a entrada de bactérias e germes provenientes da vagina.
A perda do tampão mucoso costuma acontecer após a 37ª semana de gravidez, quando o colo do útero começa a reduzir, para aproximar o bebê do canal vaginal. A secreção é mucoide, espessa ou gelatinosa, de coloração clara com raias de sangue.
A saída dessa secreção deve ser explicada a mãe, para não causar sustos e alertar de que pode também não ser identificado. Por isso, não é obrigatório a sua presença para confirmar um trabalho de parto.
Como saber se estou em trabalho de parto?Os sinais e sintomas que indicam o início do trabalho de parto são:
- Presença de contrações uterinas dolorosas e ritmadas, em média 5 contrações dentro de 1 hora;
- Dores que irradiam para as costas ou para as pernas;
- Saída de líquido pela vagina ("bolsa rota");
- Saída de secreção vaginal mucosa, espessa e com sangue (perda do tampão mucoso).
No caso de estar grávida e observar a barriga mais "endurecida", contrações dolorosas que vem de maneira cíclica ou repetida, ou perda de líquido pela vagina, entre em contato com o seu médico imediatamente, e siga as suas orientações.
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Se a sua menstruação veio antes do dia dificilmente estará grávida. Isso porque a vinda da menstruação é um dos principais sinais de ausência de gravidez.
Porém, em situações raras, algumas mulheres podem apresentar menstruação normal durante o primeiro mês de gravidez. No entanto, na suspeita de uma gravidez o esperado é que a menstruação atrase.
Um atraso menstrual de mais de sete dias é considerado um importante indicativo de gravidez, principalmente se os ciclos menstruais são regulares.
Alguns outros sinais e sintomas que podem levantar a suspeita de uma gravidez são:
- Náuseas e vômitos;
- Sensibilidade ou dor mamária;
- Sensação de inchaço ou desconforto pélvico;
- Sonolência.
Na dúvida, deve-se realizar um teste de gravidez de farmácia ou laboratorial, de preferência a partir do primeiro dia de atraso menstrual. O teste feito antes da menstruação atrasar pode ter maior chance de um falso resultado.
Consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais orientações.
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A insuficiência mitral é uma doença que atinge uma das válvulas do coração, a válvula mitral, impedindo que ela se feche totalmente.
Neste caso, o defeito da válvula permite que uma pequena quantidade de sangue retorne para o átrio esquerdo e depois para os pulmões, ao invés de irrigar o corpo, como deveria acontecer em condições normais.
1 - Válvula mitral. (A seta vermelha indica que o sangue está retornando para o átrio, provavelmente por um defeito na válvula), 2- Ventrículo esquerdo, 3- Átrio esquerdo.A válvula mitral é uma estrutura do coração que separa o átrio esquerdo (3) do ventrículo esquerdo (2). Esta válvula permite que o sangue oxigenado, vindo dos pulmões, passe do átrio para o ventrículo esquerdos e depois, ao sair do ventrículo esquerdo, leve oxigênio para todo o corpo, através da circulação sanguínea.
Quando existe um defeito nessa válvula, o sangue pode retornar, causando acúmulo de líquido nos pulmões além de dificuldade na oxigenação do corpo. O acúmulo de líquido nos pulmões dá origem a tosse, falta de ar e cansaço aos pequenos esforços.
Quais são os tipos de insuficiência mitral?A insuficiência mitral pode ser classificada como leve, moderada ou grave, de acordo com a gravidade da doença. Pode ser classificada ainda em aguda e crônica.
A aguda é a forma mais agressiva e que se instala rapidamente, enquanto a forma crônica, aquela que se desenvolve aos poucos, causando sintomas mais leves.
1. Insuficiência mitral leve ou discretaA pessoa com insuficiência mitral leve ou discreta, geralmente, não apresenta nenhum sintoma. Neste tipo de insuficiência, o coração se adapta ao defeito da válvula e à alteração da circulação sanguínea e somente é identificada em exames de rotina quando o médico ausculta o coração do paciente.
Normalmente não necessita de tratamento, mas precisa ser acompanhada pelo cardiologista.
2. Insuficiência mitral moderadaNa insuficiência mitral moderada a pessoa começa com alguns sintomas que não são específicos da doença como, por exemplo, cansaço sem uma causa aparente.
Podem ser necessários exames como Raio-X de tórax ou ultrassonografia para avaliar o funcionamento do coração e da válvula mitral.
3. Insuficiência mitral graveQuando a insuficiência mitral se torna mais grave, o paciente começa apresentar cansaço e sintomas mais característicos da doença como tosse, falta de ar e inchaço nas pernas, especialmente nos pés e tornozelos.
Os exames que detectam esse quadro será o raio-X e ultrassom, ou ecocardiograma.
O tratamento depende da gravidade do quadro e pode ser feito com medicamentos ou procedimento cirúrgico, para correção do defeito da válvula ou para a sua substituição.
4. Insuficiência mitral agudaA insuficiência mitral aguda é uma condição grave que acontece devido à ruptura da musculatura cardíaca. Geralmente ocorre devido ao infarto agudo do miocárdio e uma infecção no coração (endocardite infecciosa).
O tratamento definitivo é cirúrgico e é feito para reparar a válvula ou mesmo, substituí-la.
5. Insuficiência mitral crônicaA insuficiência mitral crônica inicialmente pode ser silenciosa, não apresenta nenhum sintoma. Os sintomas vão se instalando lentamente na medida em que a doença evolui e incluem: falta de ar, cansaço e palpitações.
Ocorre devido a doenças como febre reumática, calcificação, prolapso de válvula ou problemas genéticos de malformação da válvula mitral. O tratamento pode ser efetuado com medicamentos ou através de procedimento cirúrgico.
Quais os sintomas da insuficiência mitral?Os sintomas surgem na medida que a doença avança e incluem:
- Tosse
- Cansaço sem motivo aparente
- Falta de ar
- Palpitações
- Inchaço nas pernas, especialmente nos tornozelos e pés
Quando a insuficiência mitral é leve ou discreta pode ser que não seja necessário nenhum tratamento específico, ou que precise somente de uso de medicações. Entretanto, é preciso acompanhamento médico para monitorar o desenvolvimento da doença.
Os medicamentos usados para o tratamento da insuficiência cardíaca são os diuréticos e os antiarrítmicos (medicamentos para corrigir arritmias).
Se houver piora da doença, pode ser indicado tratamento cirúrgico, para reparar o problema da válvula ou mesmo para substituir a válvula com defeito por uma válvula artificial.
Para saber mais sobre o tratamento, você pode ler: Insuficiência mitral pode matar? Existe tratamento?
Causas de insuficiência mitralA insuficiência mitral pode ser provocada por:
- Infarto Agudo do miocárdio (IAM),
- Insuficiência cardíaca ("coração grande"),
- Febre reumática,
- Infecções como endocardite, e
- Problemas da própria válvula (ruptura de tendões que a sustentam, degeneração).
É importante procurar um médico se você sentir:
- Tontura com frequência
- Apresentar episódio de desmaio (síncope)
- Cansaço sem motivo aparente
- Falta de ar em situações simples, como caminhadas (antes não percebida)
- Palpitações (coração disparado)
O acompanhamento médico com um cardiologista é fundamental para definir o tratamento e principalmente, monitorar o desenvolvimento da insuficiência mitral.
Referências:
American Heart Association
American College of Cardiology
O Utrogestan pode ajudar a manter a gravidez, sendo indicado em casos de abortos espontâneos recorrentes (3 ou mais perdas sucessivas) ou após ameaças de aborto. Também é indicado durante alguns tratamentos para engravidar.
O Utrogestan parece ajudar a segurar o bebê:
- Nos casos de insuficiência lútea (ou seja, progesterona abaixo do normal a partir da segunda fase do ciclo): é a principal indicação;
- Quando a causa do aborto não é identificável;
- Quando a causa dos abortos anteriores são processos inflamatórios ou imunológicos.
O início e a duração do tratamento com Utrogestan são variáveis, por isso o ideal é que converse com o seu médico.
Leia também:
Referências:
Utrogestan, Bula do medicamento.
Aborto recorrente e progestagênios. -- São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Série Orientações e Recomendações FEBRASGO. 2017; 2(6): 1-28.
Uma criança ou bebê tem febre quando a sua temperatura corporal está igual ou superior a 38°C (medida no reto) ou 37,8°C (medida na axila). Porém, a temperatura entre 37,3 e 37,7º é considerada estado febril, situação que da mesma maneira exige uma maior atenção.
Uma febre em bebê recém-nascido superior a 38°C (retal) deve ser sempre informada ao médico pediatra.
Nos outros casos de febre infantil, uma criança com febre deve ser vista por um médico principalmente nos casos de: Prostração, a criança muito quietinha, não aceita a alimentação, sonolenta e ou chorosa, bem diferente do seu habitual. Ou quando apresenta sinais de desidratação, que se apresentam com a ausência de lágrimas quando está chorando, a língua seca, não urina ou urina muito pouco.
Nos bebês deve ser observado constantemente a fralda, a falta de urina por mais de 8h é um sinal importante de gravidade.
Além disso, deve-se procurar um médico ou levar a criança para um serviço de urgência nas seguintes situações:
- Bebê com menos de 3 meses com febre igual ou superior a 38°C (temperatura retal);
- Bebê com idade entre 3 e 12 meses com 39ºC de febre ou mais (temperatura retal);
- Bebê com menos de 2 meses com febre que dura mais de 48 horas;
- Febre superior a 40,0°C;
- Febres que vão e vem durante uma semana ou mais, mesmo que não sejam muito altas ou incômodas à criança;
- Presença de outros sinais e sintomas como dor de garganta, dor de ouvido, diarreia, náusea, vômito ou tosse;
- A criança portadora de alguma doenças crônica, como problemas cardíacos, anemia falciforme, diabetes ou fibrose cística (em qualquer caso de febre deve ser levada para avaliação médica);
- Vacinação recente.
Leve a criança com febre imediatamente para um serviço de urgência se ela apresentar algum dos seguintes sinais e sintomas:
- Choro que não passa;
- Dificuldade para acordar facilmente ou não acordar;
- Confusão;
- Dificuldade para andar, respirar ou movimentar um braço ou uma perna;
- Língua, unhas ou lábios roxos;
- Dor de cabeça intensa;
- Rigidez de nuca (não consegue encostar o queixo no peito);
- Convulsão;
- Erupção cutânea ou hematomas.
Uma criança com febre deve beber bastante líquido para prevenir a desidratação. Porém, não se deve dar suco de fruta em excesso para a criança ou para o bebê. O ideal é diluir a bebida com água (metade água e metade suco de fruta). Picolés e gelatinas também são boas opções, principalmente se a criança estiver vomitando.
As crianças podem comer quando estão com febre, mas não devem ser forçadas a se alimentar. Crianças com febre geralmente toleram melhor os alimentos macios. A alimentação deve ser leve, com alimentos moles, pouco condimentados e com pouca fibra.
Algumas opções de alimentos para uma criança com febre incluem pães, biscoitos e massas feitos com farinha branca refinada, além de cereais quentes refinados, como aveia ou creme de trigo.
Como baixar a febre da criança ou do bebêOs analgésicos e anti-inflamatórios podem baixar a febre em crianças e bebês. O pediatra pode aconselhar qual a melhor opção frente a suspeita do problema e características da criança. Os medicamentos podem ser administrados a cada 4, 6 ou 8h, dependendo da classe prescrita pelo médico.
Contudo, não dê aspirina a uma criança com febre, exceto com indicação médica
Antes de dar qualquer medicamento para um bebê com menos de 3 meses de idade, ligue primeiro para o médico pediatra da criança.
Para ajudar a baixar a febre da criança ou do bebê, não use cobertores ou roupas extras, mesmo que a criança tenha calafrios. Isso pode impedir que a febre diminua ou ainda aumentar a febre por reter o calor. Vista a criança com uma camada de roupa leve e use um cobertor leve para dormir.
O quarto deve estar com uma temperatura confortável, nem muito quente nem muito fria, em média deve manter o ambiente a 21 ou 22º.
Um banho de água morna com esponja também pode ajudar a baixar a febre. Esses banhos são mais eficazes se a criança também tomar alguma medicação.
Nunca dê banhos frios, nem passe gelo ou álcool no corpo da criança, pois essas medidas retiram o calor do corpo e geralmente pioram a situação, causando tremores e mal-estar, além de não resolver o problema. logo a temperatura volta aumentar.
Para maiores informações sobre o que fazer se tiver uma criança com febre, consulte um médico de família ou um pediatra.