Sim. Dor nos seios e aumento da sensibilidade nas mamas são sintomas comuns no período de transição para a menopausa. Esses sintomas normalmente reduzem com o passar do tempo e com a entrada definitiva da mulher na menopausa.
A explicação é devido à flutuação da concentração do hormônio estrogênio na circulação sanguínea que ocorre nesse período de transição.
A sensibilidade mamária aumentada pode estar presente em algumas fases do ciclo menstrual (principalmente antes da menstruação) e ser caracterizada normal e transitória.
Porém, dor nos seios pode ser devido a outros problemas de saúde como cistos, nódulos, inflamação mamária (mastite), tabagismo, uso de anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal, etc.
A mulher que sente dores nos seios frequentes deve procurar um serviço de saúde para avaliação com clínico/a geral, médico/a de família e/ou ginecologista.
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A mulher que tem ovários com micro-policistos pode engravidar.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Outros fatores relativos à infertilidade são importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.
O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
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Menstruar duas vezes num mesmo mês pode ocorrer eventualmente, sem que signifique que um problema ou doença.
Por exemplo, nas mulheres que fazem uso de anticoncepcional regularmente, pode haver um sangramento logo após terminar a menstruação, aos primeiros meses, chamado "spotting", ou sangramento de escape. Trata-se de um efeito colateral esperado.
No entanto, após 3 meses, em média, com a adaptação do organismo ao medicamento, esse sintoma desaparece e a menstruação deve ocorrer apenas uma vez ao mês.
Quando a menstruação vai e volta em uma semana, 10 ou 15 dias, sem relação com início do remédio ou acontece frequentemente, não deve ser considerada normal, é preciso ser investigada. Pode ser sinal de algum problema como um mioma, distúrbios hormonais, entre outros problemas de saúde.
Neste caso procure um ginecologista para avaliação e orientações para o seu caso.
Quando procurar um médico?Os sinais e sintomas que indicam a necessidade de procurar imediatamente um atendimento médico são:
- Mais de uma menstruação por mês sem motivo aparente ou por mais de 3 meses consecutivos,
- Sangramento muito volumoso (trocar mais vezes o absorvente por dia, do que o seu habitual),
- Sangramento associado a dor intensa,
- Sangramento associado a febre (acima de 38,5º),
- Saida de secreção purulenta pela vagina,
- Fraqueza, sonolência.
Entenda melhor o que é o sangramento de escape no artigo: Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Coceira na garganta é um sinal de irritação na garganta, que também pode causar tosse seca e dor. As causas mais comuns são:
- Gripes
- Resfriados
- Alergias
- Tabagismo
- Faringite
- Amigdalite, entre outras.
Comer alimentos gordurosos ou condimentados e até sobrecarregar demais a laringe, como falar por muito tempo, também podem deixar a garganta coçando.
Gripes e resfriadosOs quadros de gripes e resfriados geralmente cursam com dor de garganta, dores de cabeça e inapetência. Outros sintomas como coriza, mal-estar e febre também podem ocorrer. A melhor maneira de amenizar esses sintomas é ingerir bastante água e buscar se alimentar de forma saudável.
Cigarro e bebidas alcoólicasO cigarro e o consumo de bebidas alcoólicas também são muito nocivos à saúde da garganta. A fumaça é um fator irritante, enquanto o álcool absorve a umidade dos tecidos, deixando a garganta seca e causando coceira.
Faringite e amigdaliteQuando a coceira na garganta vem acompanhada por dor e ou febre, pode ser sintoma de faringite ou amigdalite.
A faringite é uma inflamação da faringe que provoca dor para falar e engolir. Já a amigdalite é uma inflamação ou infecção das amígdalas que provoca dor intensa, dificuldade para engolir, febre, mal-estar geral, vermelhidão e inchaço na garganta (amigdalite viral), além de formação de placas purulentas na garganta (amigdalite bacteriana).
A rinite é uma inflamação alérgica da mucosa do nariz. Pode causar coceira na garganta, céu da boca, olhos e nariz, congestão e obstrução nasal, coriza, espirros, lacrimejamento, tosse, entre outros sintomas.
Ar condicionadoO ar condicionado também pode estar associado a quadros de coceira na garganta, pois retira a umidade do ar, deixando-o mais seco. Como consequência, a garganta também se torna mais ressecada e acaba por causar esse sintoma de coceira local.
Como aliviar a coceira e a irritação na garganta?Uma forma de aliviar a coceira e a irritação na garganta é manter uma boa hidratação, já que a garganta seca provoca esses sintomas. Além disso, é bom evitar comer alimentos muito apimentados, gordurosos ou gelados.
Aumente a ingestão de líquidosA coceira e a irritação na garganta têm como uma das principais causas a desidratação. A falta de água diminui a quantidade de muco, que serve para lubrificar a garganta, deixando-a seca, dolorida e irritada. Para ajudar a aliviar o incômodo, recomenda-se beber de 1,5 a 2 litros de água por dia.
Chupe pastilhas para dor de gargantaAs pastilhas para dor de garganta aumentam a produção de saliva, ajudando a lubrificar a garganta e aliviando a coceira, a irritação e a dor. Evite pastilhas com medicamentos, a não ser que sejam prescritas por um médico.
Até mesmo balas refrescantes, como as de menta ou hortelã, ajudam a aliviar o desconforto, pois também estimulam a produção de saliva e a sensação fria que causam auxilia no auxílio da dor.
O própolis é um antibiótico natural, combate vírus e bactérias e ajuda a regenerar tecidos. Algumas gotas de própolis por dia podem ser úteis para aliviar a coceira e a irritação na garganta. O mel também é indicado, devido ao seu efeito lubrificante.
Previna o refluxoO refluxo do ácido estomacal para a garganta causa uma irritação constante da mucosa. Para evitar o problema, recomenda-se evitar alimentos e bebidas que contribuem para o refluxo ou irritam a mucosa da garganta, tais como: frutas cítricas (abacaxi, laranja, kiwi), tomate, pimenta e temperos picantes em geral, gorduras, chocolate, bebidas com gás, bebidas alcoólicas e cafeína. Também deve-se evitar nas duas horas antes de ir dormir, para evitar o refluxo durante a noite.
Proteja as cordas vocaisO esforço para falar também pode deixar a garganta irritada ou coçando. Quando a voz começa a ficar rouca, é um sinal de cansaço das cordas vocais ou desidratação da garganta. Por isso, nesses casos procure beber mais água e repousar a garganta.
Se a coceira e a irritação na garganta persistir, consulte o/a médico/a de família ou otorrinolaringologista para detectar a causa e receber um tratamento adequado.
Leia também: Diferenças entre Amigdalite, Faringite e Laringite
Não, dor no testículo após uma relação sexual não é normal e deve ser investigada. Uma possível causa é a torção do testículo, que, se não for diagnosticada e tratada adequadamente, pode levar à falência do órgão reprodutor masculino.
Uma dor no testículo que pode ser considerada "normal" é aquela que ocorre depois de um longo período de excitação, em que não há ejaculação.
Essa dor é causada por uma espécie de "câimbra" na musculatura que sustenta os testículos, mas que resolve-se espontaneamente. Se a dor persistir depois da relação, a situação deve ser avaliada.
Dor nos testículos aguda e crônicaA dor nos testículos pode ser aguda ou crônica. A dor aguda tem início súbito e vai piorando, podendo surgir sem uma causa aparente ou ser provocada por pequenos traumas leve ou relação sexual sem proteção.
Em alguns casos, a dor pode vir acompanhada de náuseas e febre. Se a dor for muito intensa, deve-se consultar um médico urologista para evitar complicações mais graves.
A dor aguda nos testículos pode ser causada por infecções, como infecção urinária, orquite (inflamação no testículo), torção do testículo ou ainda câncer de testículo.
A dor nos testículos crônica tem duração de vários dias. Porém, a dor nesses casos é menos intensa que na dor aguda. Essa dor pode ser desencadeada por atividade física, esforço físico ou posição adotada.
A dor nos testículos também pode ter origem em outros órgãos. Cálculo renal (pedra nos rins) e hérnia inguinal estão entre essas possíveis causas.
Quais as principais causas de dor no testículo? Torção ou hérnia encarceradaEm geral, dor de início súbito acompanhada de aumento de volume do testículo pode ser uma torção do testículo ou uma hérnia encarcerada. A torção é mais comum em adolescentes e adultos jovens.
Inflamação ou infecçãoSe a dor estiver associada a sintomas urinários, pode ser um processo inflamatório ou infeccioso. Sentir ardência para urinar, por exemplo, pode estar relacionado com o início de uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), que se não for tratada pode evoluir e atingir o testículo.
Uretrite (inflamação da uretra)A inflamação pode atingir o epidídimo (tecido acima do testículo) e causar dor, febre e vermelhidão local.
Torção do TestículoAfastadas as hipóteses de IST ou uretrite, a hipótese da torção deve ser considerada. É preciso lembrar que o testículo está praticamente "pendurado" dentro do saco escrotal, suspenso pelo canal deferente e pelas suas artérias e veias.
Além disso, a presença de líquidos internos que atuam como lubrificantes dão ao testículo uma certa mobilidade para girar em torno dos seus eixos.
Quando o testículo excede o movimento em torno do seu eixo ocorre a torção e as suas estruturas de sustentação ficam comprometidas, com consequente diminuição do fluxo sanguíneo.
Há pacientes que relatam a atividade física ou o ato sexual antes do início da dor, enquanto outros dizem que foi durante o sono.
Normalmente, a torção está relacionada com uma falha de fixação do testículo no interior da bolsa escrotal. Um possível defeito embrionário.
Quais os sintomas e qual é o tratamento para torção do testículo?A torção provoca uma dor intensa que não melhora com nada e pode evoluir para a necrose (morte) do testículo devido à ausência de fluxo sanguíneo.
O tratamento é feito através de cirurgia, cujo objetivo é tentar desfazer a torção e fixar o testículo nas paredes internas do saco escrotal para não acontecer novamente.
Qualquer caso de dor no testículo que não passa deve ser avaliado pelo/a médico/a urologista.
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Os valores de referência do ácido úrico variam de acordo com o método utilizado na dosagem e também com o laboratório, mas, em geral, situam-se entre 3,5 a 7,2 mg/dL.
1) Valores de referência do ácido úrico no sangue:
- Homens: 2,5 a 7,0 mg/dL;
- Mulheres: 1,5 a 6,0 mg/dL.
2) Valores de referência do ácido úrico na urina:
- Homens e mulheres: 250 a 750 mg/24 horas.
Os valores normais de ácido úrico no sangue podem variar de um dia para outro e até mesmo ao longo do próprio dia, sendo normalmente mais elevados de manhã.
O ácido úrico é resultante do metabolismo das purinas, principais elementos estruturais do DNA e RNA, sendo grande parte dela proveniente da alimentação.
O consumo excessivo de carne ou álcool pode elevar os níveis de ácido úrico e associado à presença de outras doenças pode causar episódios agudos de gota. O ácido úrico pode também se depositar no trato urinário e levar à formação de cálculos renais.
Quem está em tratamento para controlar o nível de ácido úrico no sangue, recomenda-se a manutenção em valores abaixo de 6mg/dL. O/a médico/a assistente fará o controle indicado para cada caso.
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Quais são os principais tipos de exame de sangue e para que servem?
Sim, depois da primeira relação sexual é normal fazer mais xixi. Embora isso não ocorra sempre, pode ser causado pela irritação do canal do xixi (uretra) devido à sua proximidade com a vagina que sofreu o atrito com o pênis. Isso pode provocar um estímulo para fazer xixi, às vezes em pequenas quantidades, e acompanhada de dor e ardência.
Essa sensação geralmente desaparece depois de alguns dias sem relações sexuais. Quando esses sintomas não desaparecem pode significar a presença de uma infecção urinária, que será preciso tratar com medicamentos. Os sinais e sintomas que podem estar presentes em uma infecção urinária são: dor e ardência para urinar, vontade de urinar com frequência, urinar em pequenas quantidades, sensação de urgência para urinar, dores nas costas, febre, calafrios, enjoos, mal-estar geral.
Para evitar as infecções urinárias é importante manter uma boa higiene, tomar líquidos, evitar prender a urina por muito tempo e procurar urinar após a relação sexual. O ginecologista é o médico indicado para orientar as dúvidas em relação a atividade sexual e diagnosticar as alterações surgidas delas.
Proctalgia fugaz é uma doença funcional do reto ou ânus cujo principal sintoma é uma dor anal que pode ser muito intensa, semelhante a uma cãibra, também descrita por alguns como "facada". Proctalgia significa literalmente "dor no ânus" e fugaz indica que a dor é breve, durando geralmente alguns minutos.
A dor pode surgir a qualquer hora do dia, subitamente, entretanto é mais frequente à noite, acordando muitas vezes o paciente durante a madrugada. Causada por espasmos violentos, pelos músculos elevadores do ânus.
Ainda não está definida a causa da proctalgia fugaz, porém uma das hipóteses descritas é a alteração vascular. Mas sabemos que se trata de uma condição benigna, que afeta mais as mulheres e de frequência variada. Existem casos de um episódio por mês, um por semana, até um episódio ao ano.
O diagnóstico é feito através do exame clínico, proctológico, excluindo outras causas com sinais e sintomas semelhantes, por vezes com exames de imagem complementares, e então estabelecer o diagnóstico. Ao exame, o ânus não apresenta qualquer alteração.
Alguns pacientes sentem uma vontade urgente de evacuar após os espasmos, embora a doença não tenha relação com as evacuações.
É importante lembrar que algumas doenças graves podem causar os mesmos sintomas da proctalgia fugaz, entre elas câncer de intestino e tumores da coluna. Por isso, em caso de dor anal, consulte sempre um médico proctologista para receber um diagnóstico definitivo.
Saiba mais em:
Proctalgia fugaz tem cura? Qual o tratamento?
Referência
SBCP. Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
Calcificação no cérebro não tem cura, mas é possível controlar os sintomas que apresente.
O tratamento das calcificações cerebrais depende dos sintomas que apresenta. De acordo com a localização em que se encontram, as calcificações provocam sinais e sintomas relacionados às funções daquela região, e o tratamento será baseado nessas manifestações.
Remédio para calcificação no cérebroEm geral as queixas são de dificuldade de memória, tremores, dificuldade em realizar movimentos mais delicados e alterações de comportamento, por isso podemos citar como medicamentos mais utilizados os:
- Antipsicóticos;
- Antidepressivos;
- Medicamentos para o tremor;
- Fisioterapia e
- Terapia ocupacional.
O tratamento para as calcificações no cérebro deve ter uma abordagem multidisciplinar, que contribui significativamente para o resultado e um melhor prognóstico.
Dependendo dos sintomas, o paciente pode receber o mesmo tratamento dado a doenças como enxaqueca, esquizofrenia, Parkinson, transtorno bipolar, entre outras.
As intervenções terapêuticas de vários profissionais (psiquiatra, neurologista, endocrinologista, fisioterapeuta) são fundamentais para controlar os sintomas neurológicos e psiquiátricos, além da corrigir os níveis de cálcio no sangue.
Os principais objetivos do tratamento para calcificações cerebrais são:
- Controlar os sintomas;
- Recuperar a funcionalidade psíquica e motora;
- Melhorar a qualidade de vida;
- Prevenir complicações;
- Prevenir a progressão da doença, quando possível.
Está em estudo um medicamento específico capaz de inibir a progressão das calcificações cerebrais, que já é usado em outras doenças ósseas, como a osteoporose. Pessoas que receberam tratamento com essa medicação vêm apresentando bons resultados.
O que é calcificação no cérebro?As calcificações cerebrais são formações endurecidas, compostas pelo mesmo material que formam os nossos ossos e dentes, porém se formando dentro do cérebro. A causa dessa anomalia parece estar relacionada com mutação genética.
O diagnóstico da calcificação no cérebro é feito através de tomografia computadorizada de crânio e avaliação pelo médico neurologista.
O que significa "ausência de calcificação patológica no cérebro"?Esse termo é usado nos laudos de exames de imagem, quando não há uma calcificação anormal no cérebro. A calcificação pode aparecer naturalmente com a idade e com problemas mais comuns como uma pequena isquemia cerebral, sem que prejudique ou signifique um risco ao paciente.
Quando dizemos patológico, quer dizer algo anormal, quando dizemos "ausência de calcificação patolológica", quer dizer que não existe um problema nesse achado. Está normal.
Para maiores esclarecimentos e informações, procure um médico neurologista, ou seu médico da família.
Veja também: Quais os sintomas de calcificação no cérebro?
Trombofilia é uma predisposição para desenvolver trombose, causada por defeitos na coagulação do sangue que favorecem a formação de coágulos (trombos).
A trombofilia pode ser hereditária ou adquirida. A trombofilia hereditária tem causas genéticas, enquanto que a adquirida é uma consequência de outras condições clínicas como:
- Doenças (câncer, síndrome anticorpo antifosfolípide);
- Imobilização prolongada;
- Uso de medicamentos (terapia de reposição hormonal, anticoncepcional oral, heparina);
- Gravidez;
- Puerpério (período de 45 dias após o parto);
- Obesidade.
A principal apresentação da trombofilia é através da trombose venosa profunda, que ocorre principalmente nos membros inferiores e provoca os seguintes sinais e sintomas:
- Inchaço, geralmente em apenas uma perna;
- Dor na perna ao caminhar, ficar em pé ou em repouso;
- Aumento da temperatura no local;
- Dilatação das veias superficiais;
- Pele azulada ou pálida na área que está inchada e dolorida;
- Dor e endurecimento no trajeto da veia suspeita de ter o coágulo.
A trombofilia pode provocar:
- Trombose venosa profunda e superficial;
- Acidente vascular cerebral;
- Embolia pulmonar, que pode ser fatal;
- Complicações na gravidez (retardo do crescimento fetal, abortamento, perda do bebê, início precoce de pré-eclâmpsia - aumento da pressão arterial com complicações na gestação, descolamento prematuro da placenta).
Veja também: Quais os riscos da trombofilia na gravidez?
Qual é o tratamento para trombofilia?O tratamento da trombofilia é feito com medicamentos anticoagulantes, que "afinam o sangue", de maneira a evitar a coagulação sanguínea e, consequentemente, prevenir a formação de trombos.
Os medicamentos mais utilizados são a heparina (via intravenosa), heparina de baixo peso molecular (injeções abaixo da pele) e warfarina (via oral).
No caso da trombofilia adquirida, o tratamento deve ser individualizado, e incidir sobre a causa do problema.
Durante o tratamento são realizados exames de sangue seriados para avaliar se os anticoagulantes estão atingindo o efeito desejado.
O diagnóstico e o tratamento da trombofilia são da responsabilidade do médico clinico geral, médico da família, angiologista ou hematologista.
Dor no umbigo pode ser sinal de apendicite, prisão de ventre, hérnia e de outras doenças e condições como a gravidez. Normalmente está relacionada a processos inflamatórios e infecciosos.
Quando a dor é leve e temporária pode indicar um mal-estar passageiro. Entretanto, se a dor for intensa e frequente pode trazer sérias complicações. Por este motivo, é importante que você não se automedique e procure um médico para avaliação da dor.
1. ApendiciteA apendicite consiste na infecção e inflamação do apêndice. Costuma se manifestar através de uma dor abdominal que pode ter início ao redor do umbigo e depois passar para a região inferior direita do abdômen. Inicialmente a dor é leve e se torna intensa com o passar das horas.
Algumas pessoas podem apresentar somente dor abdominal, entretanto outras podem apresentar dor juntamente com os seguintes sintomas:
- Náuseas e vômitos: estes sintomas podem ocorrer juntos ou pessoa pode apresentar apenas um deles. Ocorre porque o processo inflamatório e infeccioso do apêndice provoca redução dos movimentos peristálticos (movimentos involuntários de contração do sistema digestivo que possibilitam a deglutição);
- Perda de apetite: a infecção do apêndice produz alterações gastrointestinais que levam à perda de apetite;
- Febre: ocorre devido à tentativa do organismo de preservar a sua integridade perante o quadro de infecção e inflamação do apêndice;
- Gases intestinais: acontecem pela perda dos movimentos intestinais;
- Má digestão: é um sintoma que ocorre em consequência da diminuição dos movimentos peristálticos;
- Diarreia ou prisão de ventre: estes dois sintomas ocorrem pelo comprometimento do funcionamento do sistema digestivo em função da infecção do apêndice;
- Mal-estar geral: acontece nos processos infecciosos como consequência da febre e do comprometimento do sistema gastrointestinal.
Neste caso, você deve buscar o mais rapidamente possível um serviço de emergência para avaliação dos sintomas e indicação do tratamento adequado que consiste em com cirurgia e uso de antibióticos. Pode ser necessário efetuar ultrassonografia abdominal ou tomografia de abdome.
Quando a cirurgia é feita precocemente a recuperação é tranquila e os riscos de complicações são menores. A demora para iniciar o tratamento adequado pode trazer sérios riscos à saúde, por este motivo não protele a ida à emergência
Ruptura do apêndiceNos casos em que a apendicite permanece sem tratamento, o apêndice pode sofrer ruptura e trazer consequências graves à saúde, inclusive com risco de morte. Um apêndice infectado pode apresentar ruptura em menos de 36 horas após o surgimento dos sintomas.
A inflamação e a infecção podem se espalhar pelo abdome ou as bactérias podem migrar para corrente sanguínea e provocar a infecção generalizada.
A ruptura de apêndice é tratada com uso de antibiótico e várias cirurgias podem ser necessárias. Por este motivo é importante buscar rapidamente um serviço de emergência quando os sintomas de apendicite, especialmente a dor em volta do umbigo ou na região inferior direita do abdome, se iniciam.
2. Prisão de ventreA prisão de ventre está entre as causas mais comuns de dor no umbigo. Nestes casos, a dor se manifesta em volta do umbigo, é intermitente (dor que vai e volta) e pode ser intensa.
O acúmulo de fezes ou gases distende o intestino, que pode pressionar algum nervo que passa pela região do umbigo, causando dor.
O que devo fazer?O uso de medicamentos laxantes é indicado tratamento da prisão de ventre e somente devem ser administrados após avaliação e orientação médica.
Para evitar que a prisão de ventre ocorre é necessário adotar uma alimentação rica em fibras e ingerir em torno de 2 litros de água por dia.
Uma vez que a dor no umbigo pode ter diversas causas, sendo algumas delas graves, é importante procurar um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação se a dor continuar ou vier acompanhada de outros sinais e sintomas.
3. Hérnia umbilicalA hérnia é o extravasamento de uma parte de um órgão (geralmente o intestino) através de uma região mais enfraquecida da parede abdominal ou do tecido gorduroso do abdômen. Isso pode ocorrer na região do umbigo (hérnia umbilical), causando dor.
A dor provocada pela hérnia umbilical é localizada na região do umbigo e pode ser persistente e se tornar bastante intensa. Geralmente se agrava ao tossir, se curvar para frente, carregar peso ou fazer exercícios. Em alguns casos, a dor no umbigo pode surgir ao urinar.
O que devo fazer?É preciso se dirigir ao hospital para avaliação por um cirurgião geral. Há casos nos quais a hérnia regride sozinha e há casos que é necessário tratamento cirúrgico, porém mesmo em casos de regressão espontânea da hérnia é necessária a avaliação cirúrgica.
4. GravidezA dor ou desconforto no umbigo pode ocorrer em qualquer período da gestação e se torna mais intensa nos seus últimos meses.
É causada pela distensão de um ligamento do abdômen. O estiramento é decorrente do crescimento do útero e chega a separar em dois o músculo reto abdominal, podendo levar ao desenvolvimento de hérnia umbilical. Esse enfraquecimento da parede abdominal pode causar dor na região do umbigo.
O que devo fazer?Se a dor for leve ou suportável, orienta-se observar, pois a tendência é que ela desapareça sem que sejam necessárias intervenções. Caso a dor se torne mais forte, é possível fazer uso de medicamentos analgésicos somente sob orientação médica.
Outros sintomas como inchaço, vermelhidão, secreção no umbigo ou dor muito intensa podem indicar infecção e precisam da avaliação médica o quanto antes.
5. Endometriose umbilicalA endometriose umbilical provoca dor e sangramento no umbigo. A dor ocorre durante a menstruação e por este motivo é chamada de dor cíclica.
Isso ocorre devido à presença de tecido da parede interna do útero (endométrio) na região do umbigo, o que causa dor e sangramento durante a menstruação. Além disso, pode-se observar a presença de um nódulo azulado ou acastanhado no umbigo.
O que devo fazer?Nestes casos, é preciso efetuar avaliação médica, pois o tratamento é efetuado por meio de cirurgia.
6. GastroenteriteA gastroenterite é a inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos. É caracterizada por dor em volta do umbigo, normalmente em cólicas, que se espalha pela região abdominal e diarreia.
Além da dor e da diarreia, pode ocorrer:
- Perda de apetite;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre (duração média de 3 a 7 dias);
- Mal-estar;
- Dor muscular;
- Prostração (sensação de fraqueza e cansaço).
O tratamento da gastroenterite depende da sua causa. É importante fazer repouso, hidratar-se e ingerir alimentos leves. Antidiarreicos e antibióticos podem ser utilizados no tratamento.
A hidratação deve ser efetuada por meio da ingestão de bastante água, água de coco ou soro caseiro. Evite café, refrigerantes, sucos industrializados e bebidas alcoólicas.
A alimentação deve incluir pequenas quantidades de alimentos de fácil digestão como arroz, macarrão, sopa de frango, hortaliças e frutas sem casca. Maçã, banana e goiaba são as mais indicadas. Leite e derivados, frituras e alimentos gordurosos devem ser evitados.
Medicamentos antidiarreicos e/ou antibióticos devem sem administrados conforme orientação médica.
7. PancreatiteA pancreatite consiste na inflamação do pâncreas e, geralmente, ocorre devido a presença de cálculos biliares ou ao consumo excessivo de álcool.
É caracterizada por uma dor súbita, intensa e persistente na região acima do umbigo e que pode irradiar para as costas. Quando provocada pelo consumo excessivo de álcool a dor se desenvolve ao longo de alguns dias.
A tosse, respiração profunda e movimentos súbitos podem acentuar a dor. A posição sentada pode reduzi-la. É comum que a dor venha acompanhada de náuseas e vômitos.
O que devo fazer?O melhor a fazer é dirigir-se à um pronto-socorro. Estes casos exigem avaliação médica para definir o melhor tratamento que pode ser feito com hidratação na veia, restrição alimentar e medicamentos (analgésicos e/ou antibióticos).
Nas situações mais graves e em pessoas que apresentam complicações, como perfuração, pode ser indicado tratamento cirúrgico.
8. Doenças intestinais inflamatóriasNas doenças intestinais inflamatórias ocorre a inflamação do intestino que se caracteriza principalmente por dor abdominal e diarreia recorrentes. Os dois principais tipos de doenças intestinais inflamatórias são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
De forma geral, a doença de Crohn pode afetar qualquer parte do sistema digestivo, enquanto a colite ulcerativa acomete quase sempre apenas o intestino grosso.
A dor de intensidade variada, nestas duas doenças, ocorre com maior frequência na região inferior do umbigo e pode vir acompanhada de diarreia. Por vezes, a diarreia pode conter sangue.
O que devo fazer?O controle do estresse e uma alimentação equilibrada são importantes para melhorar os sintomas destas doenças. O tratamento adequado das doenças intestinais inflamatórias inclui o uso de medicamentos e, às vezes, cirurgia.
9. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável é caracterizada por desconforto ou dor abdominal recorrente que diminui após as evacuações. O hábito intestinal pode alternar entre diarreia e prisão de ventre.
A dor é predominante na região abaixo do umbigo, mas pode se espalhar por toda a região abdominal e se apresenta constante ou em cólicas.
O que devo fazer?É importante estabelecer uma alimentação equilibrada e evitar alimentos que produzem gases ou provoquem diarreia. Nos casos de prisão de ventre, se recomenda dieta rica em fibras.
Uma avaliação médica é necessária para que o tratamento medicamentoso seja adequado aos sintomas.
10. DiverticuliteDiverticulite é a inflamação e/ou infecção de um ou mais divertículos (bolsas em formato de balão que se formam no intestino grosso).
A dor é localizada na região inferior do umbigo do lado esquerdo e é associada à febre e sensibilidade da região abdominal.
O que devo fazer?A avaliação médica é imprescindível para um diagnóstico seguro. Pessoas com sintomas leves de diverticulite são tratadas com repouso, dieta líquida e às vezes, com o uso de antibióticos.
Àquelas que apresentam sintomas severos precisam de hospitalização para administração de antibióticos na veia. Nestes casos, existe a possibilidade de realização de procedimento cirúrgico.
11. ColecistiteA colecistite é uma inflamação da vesícula biliar que ocorre, normalmente, pela obstrução de um duto biliar. Pode ser aguda ou crônica.
A colecistite aguda tem início súbito com dor grave na região acima do umbigo que se espalha por todo o abdome superior e dura mais do que 6 horas. Na colecistite crônica ocorrem crises de dor que acontecem quando o duto é bloqueado temporariamente.
O que devo fazer?Você deve buscar um hospital, pois o tratamento da colecistite é cirúrgico e consiste na retirada da vesícula biliar.
12. Isquemia intestinalA isquemia intestinal (isquemia mesentérica aguda) é um bloqueio súbito da circulação sanguínea para uma determinada parte do intestino. Esta interrupção do fluxo de sangue pode provocar morte do tecido intestinal (gangrena) e perfuração.
A dor abdominal grave nos casos de isquemia intestinal surge abruptamente e se torna mais grave quando ocorre a necrose da parte do intestino que não recebe o fluxo sanguíneo.
O que devo fazer?É urgente buscar atendimento em emergência hospitalar, pois o tratamento deve ser imediato e feito através de angiografia ou cirurgia.
13. Inflamação do umbigoA inflamação local no umbigo (cicatriz umbilical) pode ter como causa a colocação de um piercing, presença de corpo estranho, endometriose umbilical, foliculite (inflamação do folículo capilar) ou ainda devido à persistência do úraco, estrutura embrionária que liga o umbigo à bexiga.
O que devo fazer?Você pode higienizar o umbigo com água e sabão neutro ou mesmo soro fisiológico. Procure um médico para adequada avaliação. O uso de anti-inflamatórios ou antibióticos pode ser indicado.
Outras condições de saúde que podem provocar dor no umbigoA dor no umbigo pode indicar problemas em diversos locais da região abdominal, pois há nela uma variedade grande de órgãos: estômago, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, rins, vias urinárias (ureteres) intestino delgado e grosso, útero, ovários, tubas uterinas.
- Infecção de bexiga;
- Úlcera gástrica;
- Infecção gástrica.
Busque urgentemente atendimento médico se a dor no umbigo estiver associada a:
- Dor intensa que o impede de ficar de pé normalmente. Você só encontra conforto ao curvar-se;
- Inchaço abdominal;
- Febre;
- Pele amarelada;
- Vômito com sangue ou persistente;
- Dor ao urinar, micção frequente ou urgente;
- Sangue nas fezes;
- Dor ou pressão no peito;
- Acidente, lesão ou trauma.
A dor no umbigo desaparece quando a sua causa específica é tratada. Algumas doenças que provocam dor no umbigo são graves, exigem intervenções rápidas e podem trazer complicações sérias à sua saúde.
Em caso de dor no umbigo ou dor abdominal persistente procure um médico ou busque diretamente o serviço de emergência. Não use analgésicos ou antibióticos sem orientação médica.
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Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
De forma geral, o colesterol alto não apresenta sintomas. Somente por meio de um exame de sangue é possível confirmar se você está ou não com o colesterol elevado.
Entretanto, quando o colesterol se encontra muito alto, algumas pessoas podem apresentar placas amarelas na pele chamadas de xantelasmas. Dor e inchaço na barriga também podem ocorrer.
O colesterol alto por um longo período de tempo pode provocar acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e doença arterial periférica (má circulação das pernas).
Sinais de colesterol altoOs sintomas de colesterol elevado praticamente não existem. Quando está excessivamente alto pode ocasionar o acúmulo de gordura no fígado. Este acúmulo de gordura pode desencadear sinais como:
Xantelasma Xantelasmas: placas de gordura localizada em torno do olhos.Os xantelasmas aparecem na pele em forma de bolinhas ou placas de gordura que pode ter diversos tamanhos, têm uma cor amarelada e bordas bem definidas.
Surgem principalmente em torno dos olhos, mas também podem aparecer no antebraço, nas mãos e nos tendões.
Inchaço e dor abdominalQuando o colesterol se encontra muito elevado, a gordura pode se depositar no fígado e provocar o seu aumento de tamanho. O baço também pode aumentar.
O aumento destes órgãos causa a dor e o inchaço abdominal. Com o passar do tempo, a dor na barriga pode se tornar intensa e ser acompanhada de náuseas.
Estes sintomas somente aparecem quando as taxas de colesterol estão extremamente elevadas.
O que causa o aumento do colesterol?O aumento do colesterol pode ser provocado por condições diversas. Entre elas estão:
Histórico familiar (predisposição genética)Ocorre quando o há um histórico familiar de colesterol elevado. Neste caso, o próprio organismo fabrica excessivamente o colesterol, independente se a pessoa tem uma alimentação saudável ou não.
Se algum familiar próximo como avós, mãe, pai, tios e irmãos têm colesterol elevado, é necessário que você faça exame de sangue regularmente.
Alimentação rica em gordurasO elevado consumo de carne gordurosas, óleos saturados, manteiga, creme de leite, queijos e de outros alimentos ricos em gordura podem elevar os níveis de colesterol.
Hábitos e estilos de vidaAlguns comportamentos e condições alteram o metabolismo das gorduras e são capazes de desencadear o aumento do colesterol:
- Sedentarismo;
- Tabagismo;
- Diabetes;
- Abuso de álcool;
- Estresse;
- Ansiedade.
- Uso de medicamentos sem o devido controle médico: especialmente os anticoncepcionais, estrógenos, corticoides, diuréticos e antidepressivos.
Além destes fatores, os níveis de colesterol tendem a aumentar com a idade. Nas mulheres, que geralmente apresentam colesterol mais baixo, o aumento das taxas de colesterol costuma acontecer após a menopausa.
O que fazer para reduzir o colesterol e tratar o colesterol elevadoAlgumas medidas simples podem ajudar a promover um bom funcionamento do organismo para que ele metabolize melhor as gorduras. Estas medidas são:
- Evite o consumo de alimentos gordurosos;
- Pratique atividade física durante no mínimo 30 minutos por dia e por, pelo menos, cinco dias na semana;
- Pare de fumar;
- Não consuma bebidas alcoólicas em excesso.
Se com estas modificações o seu colesterol permanecer alto, o tratamento pode ser efetuado com uso de um grupo de medicamentos chamados estatinas. A prescrição destes medicamentos deve ser feita por um médico de família ou endocrinologista.
Como saber se o meu colesterol está alto?Como os sintomas de colesterol alto só costumam surgir quando já existem danos que podem comprometer seriamente o funcionamento do organismo (AVC, Infarto e doença arterial periférica), é fundamental que os níveis de colesterol sejam avaliados regularmente.
O seu médico de família, clínico geral ou endocrinologista pode solicitar um exame de sangue para avaliar os níveis de colesterol. Recomenda-se acompanhar os níveis de colesterol em:
Pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares, o acompanhamento deve começar já na infância;
- Crianças entre 9 e 11 anos de idade;
- A partir dos 20 anos, a medição deve ser feita a cada 5 anos, reduzindo para uma por ano a partir dos 35 anos de idade. Mas em casos que já estejam com colesterol alto, em tratamento, esse exame deve ser mais frequente.
De forma geral, os adultos devem fazer um exame de colesterol a cada quatro a seis anos. O ideal é conversar com o seu médico para definir o melhor momento para realizar o exame de sangue.
Quais são os riscos do colesterol alto?O principal risco do colesterol alto é a ocorrência de doenças cardiovasculares. São comuns o acidente vascular cerebral, o infarto agudo do miocárdio e a doença arterial periférica (má circulação das pernas).
Leia mais: O que é um AVC e quais os sintomas ou sinais?
Quais os sintomas de um ataque cardíaco?
Existem 3 tipos de colesterol: VLDL, LDL e HDL. O LDL é também conhecido como “mau colesterol”, pois se estiver em excesso deposita-se na parede das artérias e forma placas de gordura que as entopem.
O VLDL também contribui para formar as placas que ocluem as artérias, mas é considerado menos prejudicial do que o LDL.
Já o HDL é também chamado de “bom colesterol” porque não forma placas de gordura e ainda remove o mau colesterol da circulação pelo seu maior tamanho.
Saiba mais em: Colesterol VLDL baixo: O que fazer?
O diagnóstico e o acompanhamento em casos de colesterol alto devem ser feitos preferencialmente por um/a médico/a da família ou cardiologista.
Colesterol alto em criançasPor norma, as crianças devem fazer avaliação dos níveis de colesterol pela primeira vez entre os 9 e 11 anos de idade. Entretanto, é indicada a avaliação antes dos 9 anos de idade nos seguintes casos:
- Tenham pais, avós, irmãos tios e primos de primeiro grau com histórico de colesterol elevado ou de doenças como o Infarto Agudo do Miocárdio e AVC que ocorreram precocemente;
- Crianças que apresentam xantenomas (placas amareladas de gordura na pele, especialmente, na região em torno dos olhos);
- Crianças portadoras de hipertensão arterial, diabetes, obesidade e hipotiroidismo;
- Crianças que tenham alimentação rica em gorduras.
O tratamento do colesterol alto infantil consiste na oferta de uma alimentação saudável que inclua carnes magras, verduras, frutas e cereais integrais. O plano alimentar precisa ser pobre em gorduras.
Além disso, pode ser necessário o uso de medicamentos que reduzam o colesterol. Entretanto, estes medicamentos devem ser prescritos e orientados por um pediatra, médico de família ou endocrinologista.
O diagnóstico e o acompanhamento em casos de colesterol alto devem ser feitos preferencialmente por um/a médico/a de família ou cardiologista.