O ultrassom pélvico é um exame utilizado para avaliar os órgãos genitais internos da mulher (útero, ovários, etc), sendo importante para detectar doenças, acompanhar a gravidez, controlar a ovulação em mulheres que querem engravidar ou que estão fazendo tratamento de infertilidade.
As principais doenças no útero que podem ser diagnosticadas pelo ultrassom pélvico são:
- Prolapso uterino;
- Incontinência urinária;
- Miomas uterinos (tumores benignos);
- Câncer de colo de útero;
- Pólipos uterinos: Pequenos tumores que se desenvolvem na parede do útero e podem causar sangramento vaginal fora do período menstrual;
- Sangramento anormal do útero;
- Endometriose: Doença inflamatória causada por células do endométrio (camada interna do útero) que migram para outros locais como ovários ou para a cavidade abdominal, onde se multiplicam e provocam sintomas como sangramento excessivo.
Outras doenças e condições que podem ser detectadas pelo ultrassom pélvico:
- Cistos no ovário;
- Tumores pélvicos;
- Gravidez ectópica: Gestação que ocorre fora do útero;
- Problemas menstruais;
- Alguns tipos de infertilidade.
Para maiores informações sobre eventuais doenças do útero que podem ser diagnosticadas através do ultrassom pélvico, fale com o/a médico/a ginecologista.
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Sim, meningite é contagiosa, principalmente a viral e a bacteriana, que são transmitidas de pessoa para pessoa através de gotículas de saliva ou secreção expelidas por indivíduos infectados ao falar, tossir, espirrar ou beijar.
No caso da meningite viral causada por enterovírus (vírus que habitam o intestino), a transmissão ocorre pelo contato com fezes infectadas pela via fecal-oral.
É importante lembrar que não é preciso estar com meningite para transmitir a doença. A pessoa pode ter o vírus ou a bactéria e não desenvolver meningite, mas pode transmitir a doença mesmo assim. Isso pode ocorrer na meningite meningocócica, por exemplo, em que a pessoa tem a bactéria na garganta, não está doente, mas pode transmitir o micróbio, sobretudo pelobeijo.
Para ocorrer a transmissão da meningite é necessário haver contato íntimo e prolongado (morar na mesma casa, compartilhar o mesmo quarto). Daí o convívio com pessoas doentes ou infectadas ser importante para o contágio.
As crianças com menos de 1 ano são as mais suscetíveis às meningites, pois ainda não desenvolveram anticorpos capazes de combater os vírus e as bactérias que causam a doença.
Como prevenir a meningite?- Tomar a vacina, que protege contra os tipos A, B, C, W e Y da meningite meningocócica (saiba mais em: Vacina para meningite B provoca alguma reação ou efeito colateral?);
- Evitar locais com aglomeração de pessoas;
- Manter os ambientes bem ventilados;
- Lavar as mãos depois de ir ao banheiro;
- Limpar e higienizar adequadamente os ambientes;
- Detectar e tratar precocemente os casos de meningite para evitar que a doença seja transmitida.
Procure imediatamente um médico se tiver tido contato com alguém doente ou se apresentar algum dos sintomas da meningite.
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Meningite tem cura? Qual o tratamento?
Ardência no estômago depois de comer pode ser sintoma de doença do refluxo gastroesofágico, que muitas vezes é confundida com gastrite, azia ou má digestão.
A doença do refluxo caracteriza-se pelo retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago, devido ao mau funcionamento de uma válvula que separa os dois órgãos chamada esfincter.
Como resultado, o conteúdo gástrico, que inclui também o ácido que ajuda na digestão, volta para o esôfago, que não está preparado para recebê-lo.
Se não for devidamente tratado, o refluxo pode causar esofagite (inflamação do esôfago), podendo ainda provocar um estreitamento do órgão e o aparecimento de úlcera. Esses casos mais graves podem estar relacionados com câncer de esôfago.
Veja também: Refluxo tem cura? Qual o tratamento?
A sensação de ardência ou queimação sobe do estômago em direção à garganta, com regurgitação do ácido estomacal quando chega à boca.
O refluxo é mais comum quando a pessoa bebe em excesso ou come alimentos gordurosos ou muito condimentados, pois relaxam o esfincter e permitem o refluxo gástrico.
Os medicamentos antiácidos apenas aliviam os sintomas de ardência ou queimação, mas não curam o problema.
Sentir ardência no estômago depois de comer deixa de ser normal se o paciente tiver azia e regurgitação duas vezes por semana ou mais. Nesses casos, deve-se consultar o/a médico/a gastroenterologista para avaliar a situação e indicar o tratamento adequado.
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O principal sintoma do linfoma é o aumento dos gânglios linfáticos ("ínguas") nas regiões do pescoço, clavículas, axilas e ou virilhas. Nos linfomas, os gânglios linfáticos ou linfonodos, como também são conhecidos, aumentam de tamanho, ficam endurecidos, mas geralmente não causam dor. Em geral, o crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, a temperatura local não aumenta e a superfície da íngua é irregular.
Sua classificação é dividida em linfomas de Hodgkin e linfomas não-Hodgkin.
Nos linfomas de Hodgkin, os linfonodos crescem lentamente, enquanto que nos linfomas não-Hodgkin o crescimento dos gânglios é mais rápido. O linfoma de Hodgkin ocorre principalmente em adolescentes e adultos jovens, enquanto que o linfoma não-Hodgkin é mais comum entre os 50 e 65 anos de idade podendo ser encontrado em qualquer faixa etária, inclusive em crianças. Com prevalência pouco aumentada no sexo masculino e raça branca.
Quando o câncer surge no tórax, pode haver tosse, dor no peito e falta de ar. Se o tumor se desenvolver no abdômen, a pessoa pode ter a sensação de estômago cheio e a barriga pode ficar inchada.
Outros sinais e sintomas dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin incluem transpiração excessiva durante a noite, febre, coceira e emagrecimento sem causa aparente.
É importante frisar que, na maioria das vezes, as ínguas estão relacionadas com inflamações ou infecções localizadas próximas aos gânglios. O aumento do linfonodo significa que o corpo está reagindo a alguma infecção ou a agentes agressores.
Veja também: Toda íngua é linfoma? Como saber a diferença?
Os gânglios linfáticos são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Eles filtram a linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.
Esses gânglios armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças. Por isso eles podem aumentar de tamanho e ficar doloridos quando há alguma doença ou infecção.
Saiba mais em: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
O linfoma pode ser detectado a partir da história clínica da pessoa, do exame clínico realizado pelo médico e do resultado de alguns exames laboratoriais ou de imagem. A confirmação do diagnóstico é obtida com a biópsia do gânglio comprometido.
Se notar a presença de nódulos no corpo que não desaparecem em até duas semanas, procure um médico clínico geral ou médico de família para fazer uma avaliação e receber um diagnóstico adequado.
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Não. O exame que detecta se você está com o vírus da AIDS é um exame de sangue específico chamado anti-HIV.
O diagnóstico do HIV é feito a partir do resultado do exame de sangue específico.
Há vários tipos de testes disponíveis: teste de triagem, teste confirmatório, testes moleculares. Nesses testes, o/a paciente realiza a coleta de sangue em laboratório e o resultado é liberado em média após 4 horas.
Os testes rápidos ganharam visibilidade pela facilidade na realização, acessibilidade e a rapidez na liberação do resultado que pode demorar menos de meia hora. Eles podem ser feitos a partir de uma gota de sangue retirada do dedo da pessoa ou a partir da saliva captada por um dispositivo. Os testes rápidos são disponibilizados em unidades móveis e em algumas unidades de saúde e hospitais.
Apesar de atualmente ser rara, falha no diagnóstico pode ocorrer e, em alguns casos, pode ser necessária a repetição com outros testes para confirmação. Outra consideração que deve ter é a questão da janela imunológica, o período no qual há presença do vírus no organismo da pessoa, porém ainda não houve uma resposta do sistema imune capaz de ser detectada nos testes.
Todos esses testes são gratuitos e podem ser feitos a qualquer momento nas Unidades de Testagem Móvel ou nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Sim, uma dor leve no período pré-menstrual é normal. A maioria das mulheres irá apresentar pelo menos uma vez na vida momentos de dor mamária antes da menstruação.
Os seios podem ficar doloridos de 7 a 10 dias antes da menstruação, a dor começa leve e pode se intensificar gradativamente, mas ela tende a aliviar e desaparecer quando ocorre a menstruação.
A dor nos seios que ocorre no período pré menstrual é chamada de mastalgia cíclica. É uma forma de dor relativamente comum, cerca de 60 a 70% das mulheres irão apresentar essa mastalgia pelo menos uma vez na vida.
A mastalgia cíclica atinge geralmente os dois seios, mas também pode acometer apenas uma das mamas. Normalmente é uma dor difusa, podendo atingir qualquer área da mama, inclusive o bico dos seios, axilas e braços.
As mulheres podem também notar que as mamas ficam mais ingurgitadas, como se estivessem inchadas ou maiores durante o período pré-menstrual. O aumento da sensibilidade nos seios e mamilos também é uma queixa frequente antes da menstruação.
Normalmente, a mastalgia cíclica é leve ou moderada, não interferindo nas atividades diárias das mulheres. Contudo, cerca de 10 a 15% das mulheres que apresentam mastalgia cíclica podem queixar-se de uma dor intensa e severa, podendo impossibilitar as atividades do dia-a-dia e levando a necessidade de uso de medicamentos para controle da dor.
A causa da dor na mama antes do período menstrual se deve as oscilações hormonais que ocorrem no organismo feminino, associadas à ovulação, que estimulam a proliferação do tecido glandular normal da mama e resultam em dor.
A dor mamária cíclica atinge principalmente mulheres entre os 30 e os 40 anos, mas pode atingir também outras faixas etárias.
Caso apresente dor nas mamas de forte intensidade ou outros sintomas e alterações na mama como vermelhidão, nódulos ou inchaço, consulte um ginecologista ou médico de família para uma avaliação.
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Barriga inchada, azia, dor nas costas e muita fome podem ser sintomas de gravidez, principalmente porque a sua menstruação está atrasada, que é o indício mais evidente de que você pode estar grávida.
Os primeiros sintomas de gravidez normalmente surgem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, cerca de uma a duas semanas depois do dia esperado da menstruação.
O atraso menstrual é o primeiro sinal, que pode vir acompanhado de náuseas e vômitos, aumento da sensibilidade nos seios, aumento da frequência urinária e cansaço.
Conforme a gravidez avança, começam a aparecer outros sintomas, que incluem barriga inchada, azia, prisão de ventre, desconforto na região pélvica, variações de humor, falta de ar, escurecimento dos mamilos, tontura e aumento do apetite, principalmente para um determinado tipo de alimento.
Porém, é comum a mulher sentir a barriga um pouco mais inchada nos dias que antecedem a menstruação.
Se a sua menstruação estiver com mais de uma semana de atraso, faça um teste de gravidez de farmácia ou procure uma unidade de saúde. Se o resultado for positivo, consulte o/a médico/a de família ou ginecologista para uma consulta de avaliação e/ou início do pré-natal, se for o caso.
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Um valor de TSH menor que 0,01 indica que esse hormônio está alterado e abaixo do valor considerado normal.
O que é o TSH ultra sensível?O TSH é a sigla do Hormônio Estimulante da Tireoide. Ele é produzido na glândula hipófise e atua estimulando a glândula tireoide a produzir os seus próprios hormônios (T3 e T4). Todos esses hormônios são responsáveis por estimular o metabolismo corporal.
O TSH ultra sensível é o exame laboratorial realizado para avaliar os níveis deste hormônio no sangue.
O nome dele é ultra sensível pois esse exame tem uma sensibilidade elevada e é capaz de detectar mesmo os valores bem baixos do hormônio. Ele é o teste de escolha para diagnosticar hipertireoidismo. É um exame simples realizado a partir da amostra de sangue e, em geral, é solicitado pelo médico juntamente com outros exames de sangue.
Para que serve o TSH?O hormônio TSH é importante para investigar o funcionamento da glândula tireoide. Com o seu resultado, é possível acompanhar e investigar alterações que afetam a produção de hormônios da tireoide.
Qual o valor normal do TSH?O valor considerado normal do TSH varia entre 0,5 e 5,0 µUI/mL. Esse valor de referência pode variar em função do laboratório, da idade do paciente e do método utilizado para análise.
O resultado do seu exame (menor de 0,01) está abaixo dessa referência. Por isso, pode-se dizer que o seu TSH está baixo.
O que significa um TSH baixo?Um valor baixo de TSH pode indicar uma funcionalidade elevada da glândula tireoide, o que pode ser devido a:
- Hipertireoidismo
- Tumores da hipófise
- Uso de medicamentos (corticoides, dopamina, levodopa)
- Estresse
- Ansiedade
- Distúrbios alimentares
- Doses altas de levotiroxina utilizada no tratamento do hipotireoidismo
O desajuste no tratamento do hipotireoidismo pode provocar uma redução excessiva do TSH. Por isso, quem faz tratamento com uso de hormônio levotiroxina (Puran T4®) deve realizar um acompanhamento médico contínuo para avaliar a necessidade de ajuste da dose diária do remédio.
O TSH desejável de quem faz uso da levotiroxina é entre 0,3 e 3,0 µUI/mL.
Quais os sintomas do TSH baixo?A pessoa com TSH baixo pode apresentar sintomas de um metabolismo acelerado como:
- agitação e irritabilidade
- ansiedade e nervosismo
- problemas para dormir
- aumento do apetite
- perda de peso
- fadiga
- fraqueza muscular
- tremores
- pele quente e úmida
- aumento da transpiração
- aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia)
- evacuações frequentes
- bócio
- olhos saltados
- alterações menstruais
O hipertireoidismo pode ser causado pela Doença de Graves, Ademona Tóxico, ou Bócio Multinodular Tóxico.
Esses acometimentos levam à alteração no funcionamento da glândula tireoide levando a uma alta produção de hormônios T3 e T4. Com isso, há uma supressão na glândula hipófise que, consequentemente, reduz a sua produção de hormônio TSH.
TSH baixo na gravidezDurante a gestação, a função tireoidiana deve ser monitorizada adequadamente pois os hormônios produzidos pela mulher devem ser suficientes para ajustar os metabolismo fetal e materno.
Por isso, os valores de referência do TSH durante a gravidez é diferenciado. Um valor acima de 2,5 µUI/mL deve ter um acompanhamento mais específico e, por vezes, é indicado o uso de medicação para atingir o valor desejável do hormônio.
Valores de TSH baixo na gestação podem indicar hipertireoidismo. Quando ele é leve e moderado, pode ser controlado com o acompanhamento clínico. Porém, caso a gestante tenha sintomas importantes, o tratamento é indicado.
Diante desse resultado de exame, é importante marcar uma consulta com o médico que solicitou o exame para que ele possa dar seguimento ao seu caso clínico e indicar o melhor acompanhamento possível de acordo com sua história pessoal.
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Referências:
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Sociedade Americana de Tireoide
Os sintomas da TPM (Tensão Pré-Menstrual) caracterizam-se principalmente pela instabilidade emocional, que começa 3 a 7 dias antes da menstruação devido às oscilações hormonais desse período. Os sintomas da TPM variam de mulher para mulher e podem ser emocionais ou físicos. Os mais comuns são:
- Variações de humor ( irritabilidade, agressividade, diminuição do interesse);
- Sensibilidade emocional (choro fácil);
- Tristeza, nervosismo e ansiedade;
- Compulsão alimentar, sobretudo por doces;
- Dor e desconforto na barriga, que pode ficar inchada;
- Dor e sensibilidade nas mamas, com sensação de inchaço;
- Distúrbio no sono (sonolência ou dificuldade para dormir);
- Dor de cabeça;
- Inchaço no corpo;
- Cansaço, falta de energia.
Alguns fatores que podem agravar os sintomas da TPM: falta de atividade física, estresse, dieta pouco equilibrada, ficar muitas horas sem comer, tensão ou problemas profissionais, pessoais e afetivos. Os sintomas da Tensão Pré-menstrual tornam-se um problema quando interferem no dia-a-dia da mulher, influenciando a sua capacidade de tomar decisões e o seu relacionamento com outras pessoas.
Sintomas mais leves podem ser amenizados com exercícios físicos e técnicas de relaxamento e meditação além da diminuição do consumo de cafeína e álcool.
O que é a TPM?A TPM caracteriza-se pela manifestação de vários sintomas físicos e emocionais, que começam 3 a 7 dias antes da menstruação. A Tensão Pré-Menstrual é provocada pelas alterações hormonais que ocorrem nessa fase do ciclo menstrual.
A TPM ocorre porque, quando a mulher está ovulando, há um aumento da produção dos hormônios femininos estrógeno e progesterona.
Esses hormônios controlam a produção de substâncias químicas que atuam na transmissão de impulsos nervosos, como a serotonina, por exemplo. Por isso, quando há um desequilíbrio na produção desses hormônios, ocorre instabilidade emocional.
Quais são os tipos de TPM?A TPM pode ser classificada como leve, moderada ou grave, conforme a manifestação dos sintomas.
TPM leveA maioria dos casos de TPM é leve e os sintomas podem ser controlados ou até mesmo cessar com exercícios físicos.
TPM moderadaNa TPM moderada, o nível de instabilidade da mulher já interfere no comportamento das pessoas que convivem com ela. Nesses casos, os sintomas podem ser aliviados com pílula anticoncepcional e prática de exercícios físicos.
TPM graveA TPM grave interfere no dia-a-dia da mulher, podendo influenciar negativamente as suas decisões e o seu relacionamento interpessoal. O tratamento da TPM grave pode ser feito com medicamentos antidepressivos e pílula anticoncepcional de uso contínuo.
Converse com o/a médico/a de família ou ginecologista para lhe orientar um tratamento específico para aliviar os sintomas da TPM.
Fígado inchado pode ser sinal de doenças e problemas hepáticos como cirrose, hepatite, acúmulo de gordura no fígado ou ainda um tumor localizado no órgão. A hepatomegalia, termo médico para "fígado inchado", também pode ocorrer em casos de insuficiência cardíaca, leucemia, sarcoidose, mononucleose infecciosa, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, entre outras causas.
A hepatomegalia caracteriza-se pelo aumento do fígado para além do seu tamanho normal. Pode-se considerar que o fígado está inchado quando é possível palpá-lo na borda inferior das costelas do lado direito.
Quais as causas de fígado inchado?O fígado é o maior órgão interno do corpo e tem muitas funções. Ajuda a digerir os alimentos, armazenar energia e eliminar toxinas. Por isso, existem diversas doenças e condições que afetam o órgão e podem causar hepatomegalia, tais como:
- Consumo excessivo de álcool;
- Metástase de câncer (disseminação de outro câncer no fígado);
- Insuficiência cardíaca congestiva;
- Doença que afeta o armazenamento de glicogênio no fígado;
- Hepatite A, B e C;
- Câncer de fígado;
- Intolerância hereditária à frutose;
- Mononucleose infecciosa;
- Leucemia;
- Doença de Niemann-Pick;
- Colangite biliar primária;
- Síndrome de Reye;
- Sarcoidose;
- Colangite esclerosante;
- Trombose da veia porta;
- Esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado).
Sim, o acúmulo de gordura no fígado é uma causa relativamente comum de hepatomegalia. Trata-se de uma condição conhecida como esteatose hepática, causada principalmente por obesidade e consumo de bebidas alcoólicas.
A esteatose hepática é o resultado de uma alimentação com excesso de gorduras que o organismo não consegue metabolizar.
Uma das gorduras que causa maiores problemas é a gordura trans ou vegetal hidrogenada, que não é processada pelo organismo adequadamente e é facilmente depositada no fígado. Esse tipo de gordura está presente em bolachas, salgadinhos, frituras, manteigas, margarinas, pães de queijo, entre outros alimentos.
O que é esteatose hepática não alcoólica?A esteatose hepática pode ser alcoólica ou não alcoólica. A esteatose não alcoólica não está relacionada ao consumo de álcool. Existem dois tipos:
Fígado gordo simples: há gordura no fígado, mas pouca ou nenhuma inflamação ou dano às células do órgão. Em geral, o fígado gordo simples não é muito grave para causar danos ou complicações ao fígado.
Esteatose hepática não alcoólica: há inflamação e danos às células hepáticas e à gordura. Inflamação e danos nas células do fígado podem causar fibrose ou cicatrizes no órgão. A esteatose pode causar cirrose ou câncer de fígado.
O que é esteatose hepática alcoólica?A esteatose hepática alcoólica é causada pelo consumo excessivo de álcool. O fígado metaboliza a maior parte do álcool ingerido para ser eliminado do corpo, mas o processo pode produzir substâncias nocivas. Essas substâncias podem danificar as células do órgão, causar inflamação e enfraquecer as defesas naturais do corpo. Os próximos estágios da esteatose hepática alcoólica são a hepatite alcoólica e a cirrose hepática.
Esteatose hepática é grave?O acúmulo de gordura no fígado nem sempre é grave, mas há casos em que pode ocorrer uma inflamação e lesionar o órgão. Nos quadros mais graves, a esteatose pode evoluir para cirrose hepática, que causa lesão permanente no fígado, ou ainda câncer de fígado. Geralmente esse risco é maior em pessoas com diabetes ou que abusam do consumo de álcool.
Nos demais casos, a evolução da esteatose hepática é benigna, sendo que a gordura no fígado pode ser revertida através de medidas como perda de peso, redução do consumo de gorduras e atividade física.
Bebidas alcoólicas podem deixar o fígado inchado?Sim. Outra importante causa de fígado inchado é o consumo de álcool. Boa parte dos indivíduos que bebem regularmente desenvolve esteatose, uma vez que o álcool permite uma rápida acumulação de gordura no fígado.
Quais as outras causas de fígado inchado?O fígado inchado decorrente de esteatose hepática também pode ter como causa diabetes, níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos, uso de medicamentos, doenças metabólicas genéticas, rápida perda de peso, ingestão de toxinas e predisposição genética.
Qual é o tratamento para fígado inchado?O tratamento para o fígado inchado depende da sua causa. No caso do fígado gordo, o tratamento consiste numa série de medidas que podem incluir dieta, perda de peso, controle do diabetes, colesterol e triglicérides, além de evitar bebidas alcoólicas. Não existem medicamentos específicos para tratar a esteatose hepática.
Perder peso pode reduzir a gordura, a inflamação e a fibrose no fígado. Se o fígado gordo for efeito colateral de algum medicamento, é necessário suspender ou diminuir a dose da medicação.
Porém, a parte mais importante do tratamento da hepatomegalia causada por esteatose hepática alcoólica é parar de beber álcool.
Tanto a esteatose hepática alcoólica como a não alcoólica podem levar à cirrose. O problemas de saúde causados pela cirrose é feito com medicamentos, cirurgias e outros procedimentos médicos. Se a cirrose levar à insuficiência hepática, pode ser necessário um transplante de fígado .
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das doenças do fígado é o médico hepatologista, mas para uma avaliação inicial procure um clínico geral ou médico de família.
CKMB é uma das 3 formas em que a enzima CK (creatinoquinase) é encontrada no sangue: CKMM, CKBB e CKMB. A isoenzima MB é um marcador utilizado na prática médica para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM) e miocardites, pois está presente principalmente no músculo cardíaco.
O valor de referência de CKMB é de até 5,0 ng/ml. Nos casos de lesão do músculo cardíaco, seus valores se elevam dentro de 3 a 8 horas da lesão, atingindo pico máximo em 24 h.
Quando há suspeita de lesão aguda do miocárdio, a dosagem dessa enzima é feita por três vezes dentro das primeiras 12 h do início dos sintomas; no caso de os três exames estarem com valores dentro da normalidade, o infarto pode ser descartado.
A CKMB também apresenta papel fundamental no monitoramento da terapia trombolítica (tratamento com anti coagulação para casos de Acidente vascular cerebral (AVC) e IAM.
O médico que solicitou o exame é o responsável por analisar o seu resultado e passar as devidas orientações ao paciente que foi submetido ao exame.
Atrofia cerebral é uma situação em que o cérebro sofre uma redução de seu volume devido à morte parcial de suas células, os neurônios, afetando suas capacidades para realizar as atividades diárias de aprendizagem e de memória. Os seus sintomas da dependem da área do cérebro afetada e podem ser: mudanças no humor, no comportamento e na personalidade, dificuldades na aprendizagem, dificuldades para caminhar e movimentar-se, dificuldades para ler, entender, falar e memorizar, apatia, desorientação.
A atrofia cerebral pode ser causada por uma lesão cerebral e morte dos neurônios, como no caso de infecções e alcoolismo, por alterações sofridas pela idade, ou ainda, por doenças de causas genéticas ou desconhecidas, como doença de Alzheimer e doença de Huntington.
A prática de atividades intelectuais como estudar, ler e fazer palavras cruzadas, bem como as atividades físicas aeróbicas, como caminhar, correr e nadar, podem estimular o cérebro e prevenir a atrofia cerebral.
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O neurologista é o especialista que deve diagnosticar e orientar o tratamento da atrofia cerebral.