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O que é enxaqueca com aura e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Enxaqueca com aura é um tipo de enxaqueca que, antes da dor de cabeça, provoca sintomas caracterizados por alterações sensitivas ou visuais, sendo os mais comuns:

  • Presença de imagens brilhantes ou riscos luminosos na visão;
  • Perda de parte do campo visual (visão dupla);
  • Flashes luminosos;
  • Visão desfocada.

Uma pessoa que apresenta enxaqueca com aura também pode sentir as mãos e os braços adormecidos, podendo em alguns casos apresentar até um adormecimento na língua que dificulta a fala.

Há casos de pacientes que chegam inclusive a perder a visão durante cerca de 30 minutos.

Esses sintomas visuais e sensitivos relacionados com a enxaqueca com aura são curtos e transitórios. Eles indicam que existe alguma área do cérebro que está sendo prejudicada pela enxaqueca.

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Porém, tais sintomas podem ser confundidos com um "derrame" (AVC - Acidente Vascular Cerebral). Por isso, é recomendável procurar o/a médico/a de família, o/a clínico/a geral ou médico/a neurologista para diagnosticar a origem desses sintomas e diferenciar uma doença da outra.

É importante lembrar que mulheres que sofrem de enxaqueca com aura devem evitar fumar e usar anticoncepcionais, pois o risco de sofrerem um derrame aumenta significativamente.

Vale ressaltar que a enxaqueca com aura possui tratamento e pode ser prevenida com uso de medicamentos profiláticos. Consulte algum/a dos/as médicos/as referidos/as para uma detalhada avaliação.

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Hemorroida pode virar câncer?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Hemorroida não vira câncer. As hemorroidas são veias dilatadas e deformadas da região anal que causam vários sintomas que fazem parte da doença hemorroidária. Elas podem ser internas quando ficam na parte bem interna do canal do ânus (reto) e são recobertas pela mucosa do intestino., e externas, que ficam no canal anal e na sua região externa, são recobertas por uma pele bem fina.

Os sintomas da doença hemorroidária são: dor e sangramento, o prolapso, que é a saída das hemorroidas, inchaço e ardência, sensação de evacuação incompleta e coceira na região do ânus.

Para ajudar aliviar os sintomas pode-se realizar a higiene anal com água e sabão em vez do papel higiênico e banhos de assento mornos ou frios. O tratamento das hemorroidas é feito através de mudanças na dieta, com uma ingestão maior de líquidos, frutas, verduras e fibras para facilitar a evacuação, o uso de medicamentos e a cirurgia para a remoção das hemorroidas.

O coloproctologista é o especialista dos problemas da região retal e anal.

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Como saber se estou com o ouvido inflamado?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas de um ouvido inflamado ou infeccionado são: dor intensa, diminuição da audição, inchaço do canal auditivo, febre, agitação, perda de apetite, tontura e vertigem. Se ocorrer perfuração do tímpano, pode haver secreção no ouvido de odor desagradável.

Em crianças e bebês, uma inflamação ou infecção no ouvido pode causar também irritabilidade, choro fácil, apatia, falta de apetite, vômitos, diarreia, obstrução e corrimento nasal.

A diminuição da audição ocorre principalmente devido ao inchaço e consequente fechamento do canal auditivo. Também é comum a sensação de ouvido tapado ou de pressão no ouvido.

As inflamações e infecções no ouvido, conhecidas como otites, são as principais causas de dor de ouvido. De acordo com a localização, a otite pode ser média (interna) ou externa.

Na otite média, a produção de muco é maior, com acúmulo de líquido no ouvido. O tímpano fica inchado e avermelhado. As mucosas do nariz também ficam inchadas.

No caso da otite serosa, que caracteriza-se pelo acúmulo de líquido por trás do tímpano, pode haver evolução para otite crônica, o que pode prejudicar a audição a longo prazo. Eventualmente pode ser necessário realizar cirurgias que auxiliem no tratamento da otite serosa.

Uma otite serosa sem tratamento pode levar à surdez definitiva se não for devidamente tratada.

Uma das complicações mais comuns do ouvido inflamado, dependendo da localização da inflamação, é a perfuração do tímpano. Nesses casos, ocorre saída de secreção clara, com pus ou sangue, pelo ouvido. Quando isso acontece, costuma haver uma melhora instantânea da dor e da audição.

Quais as causas de ouvido inflamado?

O ouvido pode ficar inflamado ou infeccionado após gripes, infecções de garganta e doenças respiratórias, já que a garganta, as vias respiratórias e os ouvidos estão interligados.

O acúmulo de água no ouvido também pode causar infecções e deixar o ouvido inflamado.

As inflamações na parte mais externa do ouvido (otite externa) também podem ser causadas por traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.

Na otite externa, a inflamação ou infecção acomete a pele do canal auditivo. A maioria dos casos é causada por bactérias. Já a otite média está mais associada a infecções das vias aéreas superiores e pode levar a complicações.

Pessoas que têm alergias, psoríase, dermatite seborreica ou eczema apresentam mais chances de desenvolver otite externa, bem como aquelas que produzem pouca cera no ouvido ou têm a pele mais fina.

O uso de tampões ou aparelhos auditivos também pode causar infecções bacterianas nos ouvidos, principalmente se não forem devidamente limpos ou secos.

Qual é o tratamento para ouvido inflamado?

O tratamento do ouvido inflamado é feito com remédios analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos de infecção causada por bactérias, podem ser utilizados antibióticos. A medicação pode ser de uso tópico (gotas ou pomadas) ou administrada por via oral, conforme o tipo de otite.

Procure o médico de família, ou clínico geral ou o pediatra em casos de sintomas sugestivos de otite. Em casos de complicações pode ser necessário a avaliação de um otorrinolaringologista.

Quais são os sintomas do pré-diabetes?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As pessoas com pré-diabetes, na maioria das vezes não apresenta qualquer sintoma, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença. Em geral só é detectado mediante algum exame de sangue de rotina, o que chamamos de sinal da doença, por ser uma evidência, e não uma queixa (sintoma) do paciente.

O sinal que caracteriza o pré-diabetes é o aumento do nível de glicose no sangue em jejum. Valores de glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl indicam que a pessoa tem um risco elevado de desenvolver diabetes tipo 2, sobretudo se ela for sedentária, sobrepeso e história de diabetes na família. Acredita-se que 30% dos casos de pré-diabetes evoluem para diabetes em 5 anos, caso não seja iniciado orientações e se necessário, tratamento medicamentoso.

O exame de glicemia em jejum é o mais usado para detectar o pré-diabetes. Através dele, é possível medir o nível de glicose sanguínea após um jejum de pelo menos 8 horas.

Outro sinal do pré-diabetes é o aumento da hemoglobina glicada (HbA1c). A hemoglobina é uma proteína que está presente nos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos.

A hemoglobina glicada é o resultado da reação entre a glicose do sangue e a hemoglobina. Assim, se a glicemia estiver alta, a hemoglobina glicada também estará. O pré-diabetes é diagnosticado se a HbA1c estiver entre 5,7 e 6,4 %.

Se o diabetes já estiver instalado, outros sinais e sintomas podem surgir, como aumento da frequência urinária, sede e fome constantes e visão borrada.

O pré-diabetes é uma condição que indica uma propensão para se desenvolver diabetes tipo 2. Porém, nem todas as pessoas com essa tendência terão diabetes, podendo permanecer com pré-diabetes durante toda a vida sem nunca desenvolver a doença.

O diagnóstico e o controle do pré-diabetes são da responsabilidade do médico endocrinologista.

Saiba mais em:

Quais os Sintomas para Suspeitar de Diabetes?

Pré-diabetes sempre evolui para diabetes? Em quanto tempo isso pode acontecer?

Como é feito o diagnóstico do diabetes?

Calafrios, dor muscular e na barriga e náuseas, o que tenho?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Seus sintomas são compatíveis com algum tipo de gastroenterite (infecção gástrica e intestinal), provavelmente de origem viral, popularmente conhecida como "virose".

Quais são os tipos de tuberculose?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A tuberculose é uma doença que afeta primordialmente os pulmões, mas pode afetar outros órgãos, sendo assim denominada de tuberculose extra-pulmonar.

Esses tipos de tuberculose podem ser:

  • Tuberculose Pleural (na película que reveste os pulmões);
  • Tuberculose Cutânea;
  • Tuberculose Cerebral;
  • Tuberculose Ganglionar (afeta os linfonodos);
  • Tuberculose Óssea;
  • Tuberculose Urinária.

A tuberculose é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis também conhecida como bacilo de Koch.

Quando a tuberculose atinge os pulmões, ela pode causar tosse prolongada, febre, suores noturnos e perda de peso. Nos demais locais do corpo, os sintomas podem ser variados e específicos a depender da localização atingida.

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O que é dispneia e quais são as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dispneia é a sensação de falta de ar, dificuldade de respirar ou respiração incompleta. Geralmente essa sensação é originada por doenças cardíacas e/ou pulmonares, mas pode ser causada por diversas outras condições.

A dispneia pode ser classificada em aguda, crônica, dispneia de esforço, de repouso e suspirosa.

Tipos de dispneia Dispneia aguda (ou súbita)

A dispneia é chamada de aguda quando acontece de maneira súbita, é mais intensa e preocupante. Costuma ser desencadeada por quadro de infecção, trauma ou obstrução da via respiratória.

Dispneia crônica

A dispneia é chamada de crônica, quando o sintoma já tem mais de 3 meses, sempre com a mesma intensidade, ou com piora lenta e progressiva. Está mais associado a doenças crônicas, como enfisema, nos tabagistas, asma crônica ou insuficiência cardíaca.

Dispneia de esforço

Nome dado a falta de ar relacionada com a prática de esportes ou um esforço físico, por exemplo, em atividades esportivas de alto rendimento.

Dispneia de repouso

Sensação de dificuldade respiratória, mesmo durante o repouso. Essa situação é comum em pacientes idosos, com doenças cardíacas graves, como a insuficiência cardíaca congestiva, problemas pulmonares, como crise de asma, câncer de pulmão ou enfisema pulmonar.

Dispneia suspirosa

A dispneia suspirosa se caracteriza pela sensação de falta de ar com ritmo respiratório normal, e inspirações profundas. Comum nas crises de ansiedade ou emoção forte.

Causas de dispneia

A dificuldade em respirar pode ser decorrente de fatores como:

  • Baixa concentração de oxigênio no ar, como em grandes altitudes;
  • Obstrução das vias aéreas;
  • Doença cardíaca;
  • Problemas no pulmão;
  • Doenças neurológicas;
  • Medicamentos;
  • Entre outras que levam a incapacidade do sangue carrear o oxigênio pelo corpo, como na anemia grave, sangramentos e doenças hematológicas.

Baixa concentração de oxigênio no ar

Comum em locais de grandes altitudes. Por isso as pessoas que praticam montanhismo e alpinismo são treinadas e orientadas quanto a baixa oxigenação. Quais os sintomas de alerta e o que fazer nesses casos.

Obstrução das vias aéreas

A obstrução pode ser devido a um objeto ou alimento, que interrompa a passagem de ar, ou por doenças crônicas como a asma, fibrose cística, enfisema, síndrome de Loëffler (causada por verminose), câncer de laringe ou faringe e edema da laringe (reação alérgica).

Doenças cardíacas e cardiovasculares

As doenças cardíacas enfraquecem o músculo do coração, dificultando o fluxo sanguíneo, que não consegue levar sangue oxigenado para os tecidos. As mais frequentes na nossa população são a cardiomiopatia, as arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, doenças coronárias, como o infarto agudo do miocárdio, pericardite, prolapso de valva, hipertensão arterial sistêmica e embolia pulmonar.

Problemas pulmonares

Doenças pulmonares impedem a troca dos gases (gás carbônico e oxigênio), diminuindo a oxigenação no organismo.

Podem ser doenças contagiosas, como a pneumonia, tuberculose, outras infecções pulmonares, ou não contagiosas, como a fibrose pulmonar, atelectasia, pneumonite, tromboses, câncer de pulmão, derrame pleural, pneumotórax, edema pulmonar não cardiogênico e sarcoidose.

Doenças neurológicas

Algumas doenças neurológicas, afetam os nervos e músculos responsáveis pela respiração, levando a sensação de falta de ar, e por vezes, ao quadro de dificuldade respiratória real.

Como a Esclerose lateral amiotrófica, síndrome de Guillain-Barré, esclerose múltipla, miastenia gravis ou síndrome da Fadiga Crônica.

Doenças psicológicas

Transtorno de ansiedade e emoções fortes causam a contração muscular e liberação de neurotransmissores estimuladores, que acabam por levar À sensação de dificuldade respiratória, sem alterar a oxigenação do corpo.

Medicamentos

Fentanil® (fármaco do grupo dos opioides) é uma das substâncias que leva a sensação de respiração incompleta.

Outras causas de dispneia:

Uma situação que exija maior volume de sangue para adequada oxigenação no organismo, como a obesidade, gravidez, sangramentos ou anemia, podem causar a dispneia.

Quais são os sintomas da falta de ar?

A dispneia é um sintoma e não uma doença por si só. A falta de ar pode ser um sinal de que os tecidos do corpo não estão recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio.

Os sintomas são de desconforto ou dificuldade para respirar, além cansaço (mesmo ao realizar tarefas leves e simples) e sensação de aperto no peito.

Se as extremidades do corpo, como nariz, lábios ou dedos, ficarem com uma coloração azulada ou arroxeada, é um sinal de que está faltando oxigênio para os tecidos. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico com urgência.

Qual é o tratamento para dispneia?

O tratamento da dispneia dependerá da sua causa. Pode haver indicação de medicamentos, oxigênio, ventilação mecânica, nos casos mais graves ou cirurgia.

Em caso de dispneia, procure um médico clínico geral ou médico de família para avaliação e orientações após o correto e diagnóstico correto, orientar e prescrever o melhor tratamento.

Uma gravidez ectópica pode ser detectada através do Beta HCG?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. O beta HCG pode ser detectado tanto na urina quanto no sangue na presença de qualquer tipo de gravidez inclusive na gravidez ectópica.

A diferença é que na gravidez ectópica o aumento da concentração de HCG no sangue ocorre de maneira mais lenta e, em geral, o resultado quantitativo apresenta valores diferentes daqueles observados em uma gravidez uterina normal.

O diagnóstico de uma gravidez ectópica é feito tendo em consideração os resultados dos exames quantitativos de beta-HCG, a ultrassonografia transvaginal e os sintomas clínicos da paciente.

A partir desse compilado o/a médico/a ginecologista poderá diagnosticar a gravidez ectópica e prosseguir com o tratamento recomendado.

Leia também:

Minha namorada está com os seios bem inchados mas sem atraso menstrual. Pode ser gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os seios inchados podem ser sintomas de gravidez, sim. Porém, o principal sinal de que uma mulher está grávida é o atraso menstrual. Se a menstruação veio normalmente, então as mamas provavelmente estão inchadas por outra razão.

Além disso, os primeiros sintomas de gravidez começam a aparecer no final do primeiro mês e início do segundo mês de gestação.

A principal causa de inchaço e dor nos seios quando a mulher não está grávida são as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Esses sintomas tendem a piorar nos dias que antecedem a menstruação, na fase pré-menstrual.

Os próprios anticoncepcionais hormonais também podem deixar os seios inchados, sendo outra causa comum de inchaço nas mamas. Saiba mais em: Anticoncepcional deixa os seios inchados?

O importante nesse caso é fazer um teste de gravidez para saber ao certo se ela está grávida ou não. Após isso, ela deve escolher o método anticoncepcional que seja mais adequado e fazer o uso correto dele. Se a opção for a pílula anticoncepcional, ela deve tomar 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário para que a medicação faça efeito.

Procure o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação completa e para ajudar na escolha do melhor método anticoncepcional.

Leia também:

Seios inchados fora do período menstrual: o que pode ser?

Seios inchados cinco dias após a menstruação. O que pode ser?

Tosse persistente: o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Em caso de tosse persistente (com ou sem catarro) que dura mais de 3 semanas, o melhor a fazer é procurar um médico de família ou clínico geral, pois a tosse pode ser sintoma de diversas doenças, algumas delas bastante graves.

O médico irá avaliar características da tosse, por exemplo, se é uma tosse seca ou com expectoração, em que horário geralmente ocorre e outros sintomas que também podem estar presentes, como febre, falta de ar, emagrecimento, entre outros.

A partir dessa análise será possível determinar a causa da tosse e assim planejar o tratamento mais adequado.

A tosse pode ser benigna e autolimitada, mas também pode ser sintoma de uma grande variedade de doenças pulmonares ou extrapulmonares.

O que fazer para aliviar a tosse?

Nos casos de tosse persistente, remédios e tratamentos caseiros para tosse podem até ajudar um pouco a controlar as crises, mas não tratam a causa do problema, por isso é importante que a causa seja investigada.

Nos casos menos graves, algumas medidas podem ajudar a aliviar o incômodo, tais como:

Beber água

Recomenda-se ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia, já que a água fluidifica as vias aéreas, facilitando a movimentação e a eliminação da secreção.

Consumir mel

O mel dilata os brônquios, diminui a irritação da garganta e tem ação anti-inflamatória. A dose indicada é de 1 colher (sopa) para adultos ou 1 colher (sobremesa) para crianças, antes de dormir.

Fazer inalação

A inalação pode ser feita com soro fisiológico ou vapor de água quente. Fazer inalação fluidifica as vias aéreas, favorece a eliminação de secreção e alivia os sintomas da tosse.

Xaropes: tomar ou não?

Os xaropes que inibem a tosse (antitussígenos) não são indicados. É importante lembrar que a tosse é um importante mecanismo de defesa do sistema respiratório, responsável pela remoção do excesso de secreção, corpos estranhos e organismos infecciosos das vias aéreas. Por isso, é importante lembrar que a automedicação com antitussígenos é contraindicada.

Em alguns casos, podem ser indicados xaropes expectorantes para facilitar a eliminação do catarro e desobstruir as vias aéreas.

Quais as causas de tosse persistente?

Entre as principais causas de tosse persistente estão:

  • DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica);
  • Tuberculose;
  • Doença do refluxo gastroesofágico;
  • Asma;
  • Rinite, rinossinusite;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Bronquiectasia (alargamento e distorção permanentes dos brônquios, geralmente provocados por algum processo infeccioso);
  • Câncer de pulmão, laringe ou esôfago;
  • Uso de medicamentos, como os inibidores da enzima conversora da angiotensina (captopril);
  • Hiper-reatividade após uma infecção respiratória recente.

Em caso de tosse persistente com duração superior a 3 semanas, consulte um médico de família ou clínico geral.

Para saber sobre tosse, você pode ler:

Como aliviar a tosse do bebê? Posso oferecer xaropes para tosse?

O que fazer em caso de tosse alérgica infantil?

Tosse com catarro: o que fazer?

Referência

ODUWOLE O.; UDOL E.E.; OYO-ITA, A.; MEREMIKWU, M.N. Haney for acute cough in chlidren (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews, v.4, 2018.

SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.

SBPT - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

O que é cistite e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Cistite aguda é uma infecção ou inflamação na bexiga, causada, na maioria dos casos, pela bactéria Escherichia coli, que habita naturalmente o intestino.

Conhecida popularmente como "infecção urinária", a cistite atinge muito mais mulheres do que homens. Uma das principais razões por que a cistite é mais frequente nas mulheres é que a uretra da mulher é mais curta que a do homem (cerca de 5 cm no sexo feminino e 12 cm no masculino), o que diminui a distância que a bactéria tem que percorrer para chegar à bexiga da mulher.

Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento de cistite em mulheres estão a frequência de relações sexuais (relações recentes aumentam o risco), uso de espermicidas, demorar para urinar após as relações, caso recente de cistite e fatores genéticos.

Outros fatores que aumentam os riscos de cistite: uso de diafragma, gravidez, cálculos na bexiga, próstata aumentada, imunidade baixa e uso de sonda vesical.

Quais são os sintomas da cistite?

Os sintomas da cistite incluem ardor, dificuldade em urinar, que pode ser acompanhada de dor, aumento do número de micções, vontade constante e urgente de urinar, liberação de pouca urina, desconforto na pelve, presença de sangue na urina e escurecimento da urina, que fica mais escura e com odor mais forte.

As cistites não provocam febre. Se houver, é provável que a infecção tenha atingido os rins ou a próstata, no caso dos homens.

Em crianças, a cistite pode causar ainda episódios de micções involuntárias durante o dia.

Quando não é tratada devidamente e a tempo, a infecção pode chegar aos rins, tornar-se muito mais grave e se generalizar.

O tratamento da cistite é feito com medicamentos antibióticos.

A cistite é uma infecção que pode ser tratada pelo/a clínico/a geral ou médico/a de família.

Quais são os sintomas da pneumonia bacteriana e qual é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da pneumonia bacteriana incluem febre alta, calafrios, tosse seca que evolui para tosse produtiva com catarro amarelado ou esverdeado, falta de ar, dor no peito, vômitos, perda de apetite, dor no corpo e fraqueza.

As manifestações da pneumonia podem variar de acordo com o agente causador e o estado de saúde da pessoa. A pneumonia bacteriana ou viral é muitas vezes confundida com uma gripe. Porém, no caso da pneumonia, os sintomas não melhoram e se agravam com o passar dos dias.

Em geral, idosos e indivíduos com doenças crônicas ou imunidade baixa manifestam poucos sintomas. O quadro costuma ser mais discreto, com pouca tosse e ausência de febre. Nesses casos, a pneumonia pode causar apenas desorientação, prostração e confusão mental.

Raio-x de tórax com pneumonia (porções esbranquiçadas na parte escura da imagem) Quais os sintomas da pneumonia bacteriana em bebês e crianças? 

Em crianças, os sinais e sintomas da pneumonia bacteriana geralmente se manifestam como uma gripe ou resfriado que vai piorando com o tempo. A criança pode apresentar prostração, febre alta, tosse com catarro, perda de apetite e respiração ofegante.

Há casos em que a criança queixa-se de dor na barriga, mas na realidade a dor vem da porção inferior do pulmão, onde pode estar localizada a infecção.

Bebês com menos de 1 ano de idade podem manifestar poucos sintomas.

O que é pneumonia bacteriana e como tratar?

A pneumonia bacteriana é uma infecção dos pulmões causada por bactérias. Seu principal agente causador é a bactéria Streptococcus pneumoniae. Trata-se de uma infecção pulmonar que afeta sobretudo pessoas que já têm alguma doença de base que enfraqueceu as defesas do organismo.

O tratamento é feito com medicamentos antibióticos, que devem ser tomados durante uma ou duas semanas. Os sintomas normalmente melhoram após 3 ou 4 dias do início do tratamento.

Pessoas idosas ou que manifestam complicações causadas pela doença, como dificuldade para respirar ou problemas renais, podem necessitar de internamento durante o tratamento.

É muito importante continuar tomando os medicamentos até ao fim do período estipulado para evitar recaídas e resistência da bactéria ao antibiótico.

Como se transmite a pneumonia bacteriana?

A pneumonia bacteriana é transmitida através do ar infectado com a bactéria, da aspiração de líquido estomacal ou de infecção pela via sanguínea.

Contudo, de modo geral, a pneumonia bacteriana não é muito contagiosa e o paciente não precisa ficar isolado.

Leia também: Pneumonia é contagiosa?

O/a médico/a de família, clínico/a geral ou pediatra podem são capazes de realizar o diagnóstico e tratamento da pneumonia bacteriana. Em caso de complicações, pode ser preciso uma avaliação do/a médico/a pneumologista.

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