O principal sintoma de um infarto do miocárdio é a dor no meio do peito, geralmente intensa e prolongada (pode durar várias horas), que pode irradiar para braço (principalmente a parte de dentro do braço esquerdo), ou para o ombro, pescoço e mandíbula à esquerda. Não se altera com o movimento, nem melhora nem piora, mesmo em repouso a dor continua.
Normalmente a dor ou o desconforto torácico são acompanhados de sensação de aperto ou peso no peito, mal-estar e sudorese fria.
Outros sinais e sintomas de um ataque cardíaco incluem: falta de ar, náuseas, vômitos, palidez, alteração nos batimentos cardíacos, que podem estar mais lentos, acelerados ou irregulares e com a respiração ofegante.
Apesar da dor no peito ser o principal sintoma de um infarto cardíaco, ela nem sempre acontece em pessoas idosas. Por isso, a falta de ar é o melhor sinal para identificar um infarto em idosos.
O que fazer se suspeitar de infarto cardíaco?Uma pessoa com sintomas de infarto cardíaco deve ser levada com urgência para um hospital. Nos casos em que é preciso aguardar por socorro, é importante tomar algumas medidas de primeiros socorros:
- Manter a pessoa em repouso, de preferência deitada, para evitar a queda caso perca a consciência;
- Desapertar as roupas da pessoa;
- Não oferecer qualquer tipo de bebidas ou calmantes à vítima;
Se a vítima perder a consciência e ficar sem pulsação ou parar de respirar, chame uma ambulância e comece a fazer massagem cardíaca.
Como fazer massagem cardíaca1. Com uma mão sobre a outra, faça 30 compressões fortes e ritmadas no meio do tórax da vítima. Em cada compressão, o peito da vítima deve afundar cerca de 5 cm. Para isso, recomenda-se usar o peso do próprio corpo para fazer a compressão;
(tentando manter um ritmo de aproximadamente 100 a 120 compressões por minuto)
2. Se houver mais alguém, o mais adequado é revezar a massagem a cada 2 minutos, para manter movimento eficaz;
3. mantenha as compressões até a pessoa retomar a consciência ou até à chegada do socorro.
O que é infarto cardíaco?O infarto cardíaco é a falta de circulação sanguínea numa área do músculo cardíaco (miocárdio), que provoca morte das células devido à falta de oxigênio.
A principal causa de infarto é o entupimento das artérias coronárias por placas de gordura, o que interrompe o fluxo de sangue para o coração.
Em caso de infarto, a pessoa deve receber atendimento com urgência, pois cada segundo é crucial na prevenção de danos ao músculo cardíaco, prevenindo sequelas e salvando mais vidas.
Saiba mais em:
Uma gripe dura em média uma semana (7 dias). A febre é o principal sinal da gripe e dura cerca de 3 dias. Os sintomas mais comuns da gripe incluem febre alta, congestão nasal, tosse, mal-estar, dor de cabeça, dores musculares e dor nas articulações.
Já o resfriado, causado por outros tipos de vírus, pode durar entre 2 e 4 dias e manifesta sinais e sintomas semelhantes aos da gripe, porém são mais brandos e duram menos tempo.
Se os sintomas da gripe se prolongarem por mais de 7 dias, é recomendável procurar um médico, para evitar ou diagnosticar precocemente complicações comuns, como pneumonia e otite (infecção de ouvido).
No entanto, mulheres grávidas e pessoas com diabetes, asma ou doença cardíaca devem buscar ajuda médica assim que surgirem os primeiros sintomas da gripe, para evitar complicações.
As pessoas mais sujeitas a terem complicações com a gripe são os idosos, as grávidas, pacientes com doença crônica nos pulmões, no coração, no fígado ou nos rins, diabéticos ou que tenham outras doenças que baixam a imunidade.
Quando procurar um médico em caso de gripe?Situações nas quais é indicado procurar atendimento médico imediatamente em casos de gripe:
- Febre que dura mais de 3 dias;
- Febre ou tosse que desaparece por 24 horas ou mais e depois reaparece;
- Febre com:
- rigidez de nuca (dificuldade de abaixar a cabeça, ou encostar o queixo no peito);
- dor de cabeça muito forte;
- dor de garganta intensa;
- dor de ouvido (ou saída de secreção pelo ouvido);
- erupção ou manchas na pele;
- Urinar pouco ou observar urina escura;
- Expectoração com catarro marrom-esverdeado ou com sangue;
- Vômitos intensos ou muito frequentes;
- Dificuldade em beber líquidos ou mamadeira, no caso das crianças;
- Muita agitação ou sonolência, também no caso de bebês e crianças.
A gripe é uma doença autolimitada, alcançando a cura completa pela própria reação do organismo, mesmo sem medicações. A não ser casos que evoluam com complicações.
Não existe um medicamento específico para tratar a gripe, embora sejam prescritos medicamentos sintomáticos, ou seja, remédios que servem apenas para amenizar os sintomas.
Durante a gripe, a pessoa deve permanecer em repouso, em casa. Para baixar a febre, geralmente recomenda-se o uso de paracetamol. Também é indicado o uso de soro fisiológico nas narinas para diminuir a congestão nasal e ingerir bastante líquidos, como água, sucos e chás e manter alimentação saudável, auxiliando o sistema de defesa do corpo.
O que é a gripe e como se transmite?A gripe é uma doença viral que afeta sobretudo as vias respiratórias. A transmissão do vírus ocorre através da inalação de gotículas de secreção eliminados por uma pessoa infectada ao tossir ou espirrar. A gripe também pode ser transmitida pelo contato direto com objetos contaminados com secreção.
Por isso, a melhor forma de prevenir a gripe é evitar aglomerações em épocas de maior incidência, evitar o contato com pessoas doentes e lavar frequentemente as mãos com água e sabão. Ao tossir ou espirrar, é importante tapar a boca com um lenço ou com o antebraço. Não usar as mãos. Manter uma boa alimentação para fortalecer o sistema imunológico.
Para maiores esclarecimentos, consulte um/a médico/a clínico/a geral ou um/a médico/a de família.
Estes são sintomas de uma infecção vaginal e colo do útero, precisa procurar um ginecologista que vai te solicitar os exames necessários e fazer o tratamento.
Sim, bartolinite é uma das possíveis causas de caroço na vagina. Mas existem outras causas prováveis de caroço na região da vulva e da vagina como foliculite, linfogranuloma venéreo, cisto sebáceo, lipoma.
A bartolinite é uma inflamação das glândulas de Bartholin. Essa glândulas ficam na entrada da vagina e apresentam pequenos orifícios por onde sai liquido, que serve para lubrificar a vagina. Quando esses orifícios se obstruem ocorre o acumulo de líquido dentro da glândula, formando assim o cisto de Bartholin, o caroço que se sente e é observado na vagina.
Esse processo pode levar a uma reação inflamatória local e em alguns casos bactéria podem se acumular causando uma infecção. Quando está infectada, a glândula de Bartholin causa muita dor e grande desconforto na região da vulva e vagina.
O tratamento da bartolinite consiste na drenagem do líquido e muitas vezes antibióticos também podem ser necessários. A drenagem é feita geralmente com uma agulha no próprio consultório médico, é um procedimento simples e que leva a um alívio muito grande dos sintomas.
Caso esteja com um caroço na vagina, que a esteja incomodando, procure um médico de família ou ginecologista para uma melhor avaliação.
Saiba mais sobre a bartolinite em:
O que é Bartolinite? tem cura?
Estou com caroço dentro da vagina em um dos lados, o que pode ser?
O canabidiol é um composto químico encontrado na planta Cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha, que, de acordo com estudos científicos, pode ser utilizado no tratamento de doenças e sintomas: epilepsia, dores crônicas de origem oncológica ou neuropática, espasticidade causada pela esclerose múltipla, náuseas e vômitos causados pela quimioterapia, inapetência, entre outros.
O canabidiol tem um amplo leque de ações, que provoca alguns efeitos benéficos, como:
- Causa um relaxamento muscular, contribuindo assim para alívio da espasticidade;
- Possui efeitos ansiolíticos e euforizantes, o que ajuda em casos de ansiedade e depressão;
- Provoca analgesia, inclusive para dor neuropática e oncológica de difícil tratamento;
- Diminui a percepção da dor, levando a um aumento da tolerância à dor ;
- Possui ação anti convulsivante;
- Estimula o apetite;
- Diminui a pressão intraocular, o que pode ser útil em alguns casos de glaucoma;
- Tem ação antiemética, atuando contra náuseas e vômitos;
- Reduz a saliva em pacientes.
Muitos desses efeitos ainda estão sendo melhor estudados para que seja possível garantir a eficácia e a segurança do uso do canabidiol no uso de diferentes doenças;
Uma pesquisa de 2017 mostrou a eficácia do uso do canabidiol no tratamento de crianças com epilepsia associada às Síndromes de Drevet e Lennox-Gastaut, com considerável redução das convulsões.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina, através da Resolução CFM Nº 2.113/2014, publicada no Diário Oficial da União de 16 de dezembro de 2014, seção I, p. 183, aprovou o uso compassivo do canabidiol para o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes resistentes aos tratamentos convencionais. No exterior, já existem medicamentos que utilizam o canabidiol há mais tempo.
O canabidiol é um dos 80 componentes canabinoides presentes na Cannabis sativa e pode ser isolado ou sintetizado através de métodos laboratoriais seguros e confiáveis. É preciso deixar claro que o canabidiol não produz os efeitos psicológicos e cognitivos característicos do 9-Tetraidrocanabinol (9-THC).
Contudo, o uso do canabidiol está restrito apenas às situações em que os medicamentos já conhecidos não apresentam resultados satisfatórios (uso compassivo, excepcional). O composto ainda não está registrado oficialmente como medicação, no Brasil.
Artrite é uma inflamação da articulação, enquanto que artrose é uma doença crônica em que há perda da cartilagem articular e degeneração dos ossos que fazem parte da articulação.
Apesar de serem doenças distintas, a artrite e a artrose estão diretamente relacionadas. Isso porque a inflamação da artrite provoca desgaste ou destruição da cartilagem articular; com a diminuição da cartilagem, os ossos entram em contato um com o outro, gerando a artrose.
Portanto, se não for devidamente tratada, a artrite pode evoluir para artrose.
As articulações, popularmente chamadas de "juntas", são locais do corpo em que se encontram dois ossos ou mais. Alguns exemplos: joelho, tornozelo, quadril, cotovelo, punho, etc.
Nas extremidades ósseas estão as cartilagens, que evitam o contato direto entre os ossos e amortecem o contato entre eles, permitindo movimentos suaves e sem dor.
Na artrose, ocorre um desgaste dessa cartilagem da articulação, prejudicando os movimentos e causando dor.
Quais são as causas da artrite e da artrose? ArtriteUma artrite pode ser causada por infecções ou processos inflamatórios que acometem os componentes articulares, como cartilagem, cápsula articular, ligamentos e menisco, podendo ocorrer em qualquer articulação do corpo.
ArtroseA artrose tem como causa a diminuição da cartilagem articular, o que pode ocorrer por fatores genéticos, excesso de uso da articulação, traumatismos e degeneração da cartilagem decorrente da idade.
Quais são os sintomas da artrite e da artrose? ArtriteOs principais sintomas da artrite são: dor, inchaço, calor, vermelhidão e rigidez na articulação afetada.
ArtriteEsses sinais e sintomas são típicos de um processo inflamatório (artrite é uma inflamação na articulação), com exceção da rigidez. A dor pode ser constante ou não, podendo ocorrer em repouso ou durante o movimento.
ArtroseOs sintomas da artrose podem incluir dor, rigidez, inchaço, perda da mobilidade e mudanças no formato da articulação afetada.
Ocorrem principalmente nos dedos das mãos e nos joelhos, mas também são comuns no quadril e na coluna vertebral. A dor da artrose normalmente piora com o frio.
Como é o tratamento da artrite e da artrose? ArtriteO tratamento da artrite depende da causa da inflamação, podendo incluir medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, corticoides, imunossupressores e biológicos, fisioterapia, terapia ocupacional, perda de peso e cirurgias. O objetivo é diminuir a dor, a inflamação e o inchaço, além de manter ou recuperar os movimentos da articulação.
ArtroseO tratamento da artrose pode ser feito com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, injeções locais, repouso, perda de peso, fisioterapia, uso de talas e sapatos ortopédicos e, em alguns casos, cirurgia.
O/a médico/a reumatologista é especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da artrite e da artrose.
Transtorno opositor desafiador (TOD) pode ter cura sim, principalmente se o tratamento for iniciado de forma precoce.
Importante salientar que os casos de TOD que não são devidamente tratados, podem evoluir para outros distúrbios, como o transtorno de conduta e o transtorno de personalidade antissocial na adolescência e idade adulta.
Na adolescência, o TOD pode aumentar o risco de transtorno de ansiedade, abuso de álcool, uso de drogas e delinquência.
Como deve ser o tratamento do Transtorno opositor desafiador?O tratamento deve ser multidisciplinar, abordando diferentes áreas e métodos, levando em consideração sobretudo a avaliação e orientações nos ambientes sociais e familiares aos quais as crianças estão inseridas.
Quando a criança apresenta outros transtornos mentais associados, como ansiedade, TDAH, depressão e bipolaridade, o uso de medicamentos pode ser necessário.
Com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas do transtorno de oposição desafiante. Através da psicoterapia, a criança ou o adolescente aprende a controlar as emoções, sobretudo a raiva, lidar com as frustrações e relacionar-se socialmente.
Para os pais, a terapia familiar e as orientações do psicólogo ajudam a elaborar melhores métodos de disciplina.
É importante frisar que o sucesso do tratamento depende muito das mudanças que devem ocorrer nos ambientes sociais e familiares que cercam a criança. Por isso, os resultados podem demorar para aparecer e o tratamento pode levar anos.
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PSA alterado (elevado) pode ser sintoma de alguma doença ou problema na próstata, como câncer, infecção, hiperplasia (crescimento) benigna ou traumatismo na mesma. A idade pode ser um fator isolado para esse aumento da taxa no sangue.
A causa mais comum de aumento de PSA no sangue, é a hiperplasia prostática benigna (HPB).
Normalmente, um PSA acima de 4,0 ng/ml pode significar câncer de próstata, embora isso não seja suficiente para a confirmação da doença. Neste caso, o paciente deve ser submetido ao toque retal e a uma ultrassonografia. Dependendo do resultado, pode ser necessário ainda uma biópsia prostática, e então definir o diagnóstico e tratamento.
Contudo, cerca de 17% dos homens com câncer de próstata não apresentam PSA alterado, daí ser fundamental a realização do exame de toque retal nos períodos sugeridos pelo sistema de saúde e médico/a urologista assistente.
Veja também: Como é feito o exame de próstata?
O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma substância produzida pela próstata e que circula normalmente pela corrente sanguínea. Alterações na próstata provocam um aumento da liberação desse antígeno no sangue através dos vasos e tecidos linfáticos que atravessam a próstata.
O exame de PSA associado ao toque retal é a forma mais eficaz de diagnosticar precocemente o câncer de próstata.
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MRSA é a sigla em inglês para Staphylococcus aureus resistente a meticilina (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus). Essa é uma bactéria que está naturalmente presente na pele e que, ocasionalmente, pode invadir o corpo e causar uma ampla variedade de infecções.
Essas infecções vão desde as mais leves e moderadas, como as superficiais de pele (impetigo, furúnculos, erisipela e outras lesões de pele) até as mais graves que podem levar à morte, como infecção sanguínea ou pneumonia.
A meticilina é um antibiótico, que foi muito usado no passado no tratamento de infecções causadas pelo Staphylococcus aureus, no entanto, surgiram cepas resistentes a esse tipo de antibiótico e a quase todos os antibióticos betalactâmicos, essa classe de antibióticos inclui as penicilinas (oxacilina, meticilina) e as cefalosporinas.
Os sintomas de uma infecção por MRSA podem ser diversos, dependem do local da infecção e da gravidade. Alguns exemplos:
- Bolhas;
- Erupções e abcessos na pele;
- Furúnculos com pus;
- Febre.
Porém, a única forma de saber se a infecção é causada por MRSA ou outros tipos de Staphylococcus é através de exames de laboratório.
A infecção por MRSA normalmente ocorre em pacientes internados, idosos, ou que possuem feridas abertas, como escaras, ou que estão com cateteres e acessos venosos. Pessoas sadias raramente são infectadas por MRSA. Não há evidências de que infecções por MRSA durante a gravidez possam afetar o desenvolvimento normal do feto.
Apesar do MRSA ser resistente a alguns antibióticos, existem antibióticos eficazes contra as bactérias e por isso há tratamento.
O médico que acompanha o tratamento das infecções por MRSA é o infectologista.
O tratamento definitivo para a presença de pedra na vesícula (colelitíase) é cirúrgico. Geralmente é realizado para as pessoas que apresentam sintomas ou em presença de pedras menores que 0,5 cm e maiores que 2 cm. Preferencialmente, a cirurgia é feita através da laparoscopia, sendo a vesícula retirada com o auxílio de um aparelho dotado de pinças especiais e câmera (videolaparoscópio), que é introduzido no abdômen por meio de pequenos cortes. Esse método permite uma recuperação e alta hospitalar mais rápida e com menos dor.
Quando os sintomas são leves ou não há a possibilidade de realizar a cirurgia devido à outros problemas, como más condições clínicas do paciente, pode-se fazer o tratamento com o uso de anti-inflamatórios, medicamentos para dor (analgésicos e antiespasmódicos) e medicamentos que de acordo com a composição do cálculo, podem diluí-lo. Dependendo da localização da pedra pode-se, também, fazer a remoção do cálculo por via laparoscópica ou endoscópica. A litotripsia é um método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas utilizado em alguns casos de pedra na vesícula.
O gastrocirurgião é o especialista indicado para diagnosticar e definir o melhor tratamento para o problema de pedras na vesícula, de acordo com as condições físicas do paciente, a localização das pedras e a gravidade do caso.
Leia também: O que não pode comer quem tem problemas na vesícula?
Em geral, a foliculite resolve-se espontaneamente sem necessidade de um tratamento específico. Porém, algumas medidas podem aliviar a dor e o incômodo como aplicar compressas mornas no local da inflamação, além de evitar depilação e raspagem dos pelos.
Caso a foliculite fique persistente ou se agrave, pode ser indicado o uso de pomadas contendo antibiótico ou drenagem para eliminação do pus. Em alguns casos, também podem ser usados medicamentos antibióticos por via oral, além de corticoidees orais ou em pomada.
FoliculiteNa maioria dos casos, a foliculite é leve e cura-se espontaneamente. O tratamento é necessário nos casos mais graves e persistentes, ou ainda quando a foliculite torna-se recorrente. O tratamento nesses casos depende do tipo e da gravidade da infeção.
Se a foliculite evoluir e formar furúnculos, pode ser necessário realizar uma drenagem cirúrgica para eliminar o pus, diminuir a dor e acelerar a cura da infecção.
Caso a foliculite provoque coceira intensa, a aplicação de água morna ajuda a aliviar o desconforto. Também podem ser prescritos medicamentos específicos para acalmar o prurido.
O que é foliculite?Foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo capilar ou piloso. Por isso, em qualquer região do corpo que contenha pelo, a foliculite pode acontecer, apesar de ser mais frequente em regiões submetidas à depilação ou raspagem frequente como barba, axilas, virilha e coxas.
Quais os sinais e sintomas da foliculite?A foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas espinhas com a extremidade branca ao redor de um pelo. A infecção pode ser superficial ou profunda.
A foliculite superficial atinge somente a porção superior do pelo e se manifesta pela formação de espinhas vermelhas pequenas que podem ou não conter pus. O local fica avermelhado, dolorido e mais quente. Também pode haver coceira e aumento da sensibilidade no local.
A foliculite profunda atinge camadas mais profundas da pele e pode levar à formação de furúnculos. Nesses casos, as lesões são semelhantes a grandes espinhas elevadas, com pus amarelo no centro. Atinge uma área maior de pele, que fica vermelha e dolorida. Também pode haver coceira e a dor pode ser intensa.
A foliculite profunda pode deixar cicatrizes e provocar a destruição permanente do pelo ou cabelo.
O diagnóstico e tratamento da foliculite é da responsabilidade do/a médico/a de família, clínico/a geral ou dermatologista.
Saiba mais em: O que é um furúnculo e como se forma?
Cervicite crônica com acantose é um diagnóstico histológico, ou seja, na análise de um pequeno fragmento retirado do colo do útero, observa-se sinais de uma inflamação crônica da endocervix (camada interna do colo do útero), associados a um espessamento do epitélio (acantose), provavelmente em resposta à inflamação.
A cervicite crônica pode ser causada por vários microorganismos diferentes. Dentre as DST's, podem ser causas de cervicite crônica gonorreia, herpes, clamídia, HPV e outras infecções causadas por bactérias.
A cervicite pode acontecer logo após o parto e em mulheres que tomam a pílula. Algumas mulheres também podem desenvolver a cervicite por serem alérgicas a alguma substância presente no preservativo, no absorvente interno ou nos espermicidas.
Se o médico ginecologista determinar que há associação da cervicite crônica com infecção por microorganismos, pode ser necessário o uso de antibióticos. É possível que seja necessária uma cauterização do colo do útero, procedimento feito ambulatorialmente, com anestesia local.
A cervicite pode não cursar com sintomas em grande parte das pacientes. Sendo assim, para diagnosticar e tratar as cervicites, é importante consultar um ginecologista anualmente, mesmo na ausência de sintomas.