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Quais as taxas normais de colesterol HDL, LDL, VLDL, não-HDL e colesterol total?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As taxas ideais de colesterol HDL, LDL, VLDL, não-HDL e colesterol total variam de acordo com a idade e são diferentes para homens e mulheres. A seguir detalhamos os valores de acordo com os valores praticados atualmente.

Taxas ideais de colesterol para pessoas com até 19 anos:

Tipo de colesterol Valores de referência
Colesterol total Menos de 170 mg/dL
Colesterol não-HDL Menos de 120 mg/dL
Colesterol LDL Menos de 100 mg/dL
Colesterol HDL Mais de 45 mg/dL

Taxas ideais de colesterol para homens a partir dos 20 anos:

Tipo de colesterol Valores de referência
Colesterol total 125 a 200 mg/dL
Colesterol não-HDL Menos de 130 mg/dL
Colesterol LDL Menos de 100 mg/dL
Colesterol HDL 40 mg/dL ou superior

Taxas ideais de colesterol para mulheres a partir dos 20 anos:

Tipo de colesterol Valores de referência
Colesterol total 125 a 200 mg/dL
Colesterol não-HDL Menos de 130 mg/dL
Colesterol LDL Menos de 100 mg/dL
Colesterol HDL 50 mg/dL ou superior
Com que frequência devo medir as taxas de colesterol?

Quem tem 20 anos ou mais deve medir as taxas de colesterol pelo menos uma vez a cada 5 anos. Homens de 45 a 65 anos e mulheres de 55 a 65 anos devem fazer o exame de colesterol a cada 1 ou 2 anos.

Para pessoas com até 19 anos, as recomendações são as seguintes:

  • O primeiro exame de colesterol deve ser feito a partir dos 5 anos de idade; depois repetir de acordo com a história familiar e resultado, variando de ano em ano ou a cada 5 anos;
  • Crianças com história familiar de colesterol alto, infarto ou derrame cerebral podem precisar fazer o exame a cada 2 anos.

O nível de colesterol é medido através de um exame de sangue. Antes do exame, é preciso estar em jejum durante 8 horas.

O que é colesterol?

O colesterol é uma espécie de gordura encontrada em todas as células do corpo. O colesterol está presente em alguns alimentos, como carnes e laticínios, além de ser produzido pelo fígado. O corpo precisa de colesterol para funcionar adequadamente. Porém, as taxas devem estar dentro do ideal para evitar doenças tromboembólicas.

Quais são os tipos de colesterol?

Existem 3 tipos de colesterol: LDL, HDL e VLDL. O colesterol total é a quantidade total de colesterol no sangue e inclui os 3 tipos (LDL, HDL e VLDL).

O colesterol LDL é o chamado colesterol “ruim”, pois se acumula na parede das artérias e forma placas de gordura, obstruindo a circulação sanguínea. Ter um nível de colesterol LDL alto aumenta o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

O colesterol HDL é conhecido como colesterol “bom”, pois não se acumula nas artérias e ajuda a eliminar o colesterol ruim (LDL) do sangue.

O colesterol VLDL também é considerado um tipo de colesterol ruim, pois pode se acumular nas artérias se estiver com um valor alto.

O colesterol não-HDL é o colesterol total menos o bom colesterol (HDL). Portanto, o colesterol não-HDL apresentado no resultado do exame de sangue inclui o colesterol ruim (LDL) e outros tipos de colesterol, como o VLDL.

Triglicerídeos são um tipo de colesterol?

Os triglicerídeos também são gorduras, mas não são um tipo de colesterol. Contudo, as suas taxas também são avaliadas no exame de colesterol. Níveis altos de triglicerídeos aumentam o risco de doenças cardiovasculares, assim como o LDL.

O valor de referência de triglicerídeos é de até 150 mg/dL. Portanto, um nível normal de triglicerídeos deve estar abaixo de 150 mg/dL.

O que pode deixar o colesterol alto ou baixo?Dieta

A gordura saturada e o colesterol presentes nos alimentos aumentam o nível de colesterol no sangue. A gordura saturada é a principal responsável pelo aumento, mas o colesterol dos alimentos também exerce um papel importante. Diminuir a quantidade de gorduras saturadas na dieta ajuda a baixar o colesterol. Os alimentos que apresentam altos níveis de gorduras saturadas incluem algumas carnes, laticínios, chocolate, alimentos processados e fritos.

Peso

O excesso de peso também aumenta o colesterol. Perder peso pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL), colesterol total e triglicerídeos, além de ajudar a aumentar o bom colesterol (HDL).

Atividade física

A atividade física regular pode ajudar a reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL). Para isso, recomenda-se praticar exercícios durante 30 minutos, pelo menos 4 vezes por semana.

Tabagismo

Fumar reduz o bom colesterol (HDL), contribuindo assim, para um nível mais alto de colesterol ruim (LDL).

Idade e alterações hormonais

À medida que mulheres e homens envelhecem, seus níveis de colesterol aumentam. Antes da menopausa, as mulheres apresentam níveis mais baixos de colesterol total do que os homens da mesma idade. Após a menopausa, os níveis de colesterol (LDL) nas mulheres tendem a aumentar.

História familiar

A genética determina parcialmente a quantidade de colesterol que o corpo produz. Por isso, o colesterol alto pode ocorrer em pessoas da mesma família.

Como baixar o colesterol?
  • Ter uma dieta pobre em gorduras;
  • Controlar o peso;
  • Praticar atividade física.

Se as mudanças no estilo de vida por si só não forem suficientes para baixar o colesterol alto, pode ser necessário tomar medicamentos.

O médico que solicitou o exame de sangue é o responsável pela interpretação dos resultados dos valores de colesterol. Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Leia também: O stress aumenta o nível de colesterol?

O que é angioma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Angioma é uma proliferação anormal de vasos sanguíneos. Trata-se de um tumor benigno que surge principalmente na pele, mas também pode aparecer em órgãos internos como fígado, cérebro, trato gastrointestinal, entre outros. 

O angioma rubi é o mais comum de todos os angiomas. Geralmente surge depois dos 30 anos, podendo aparecer isoladamente ou em várias partes do corpo. O angioma rubi é uma bolinha vermelha semelhante a uma cereja pequena. Normalmente tem entre 1 e 4 mm de diâmetro, com tendência para aumentar de tamanho com o tempo.

angioma plano é uma mancha vermelha e plana que muitas vezes está presente desde o nascimento. Esse tipo de angioma é decorrente de uma má formação congênita que contribui para o aumento da quantidade de capilares (vasos sanguíneos muito pequenos) na pele.

Os angiomas do tipo tuberoso normalmente se desenvolvem após o nascimento e proliferam-se. O seu primeiro sinal pode ser uma mancha rósea ou um pequeno ponto vermelho na pele. Esse angioma pode ser superficial ou profundo, podendo regredir ou evoluir de maneira a colocar em perigo a saúde e a vida do bebê.

O angioma cavernoso tem coloração arroxeada e compromete a pele e os tecidos que estão abaixo dela, como músculos, ossos e órgãos. Já está presente ao nascimento, sendo decorrente de má formação congênita. Com o avançar da idade, o angioma cavernoso aumenta de tamanho.

Apesar do seu caráter benigno, alguns angiomas podem causar complicações como úlceras, desfigurações e comprometimento de órgãos vitais. Um angioma próximo ao olho ou vias respiratórias, por exemplo, pode interferir na visão e na respiração. Por isso, em alguns casos, é necessário um tratamento específico para eliminá-lo.

Veja também: Hemangioma pode virar câncer?

O tratamento do angioma pode ser feito com laser, eletrocoagulação, medicamentos ou cirurgia, dependendo do caso e do tipo de angioma.

O angioma deve ser avaliado pelo/a médico/a que durante o acompanhamento da/o paciente indicará a necessidade ou não do tratamento.

Qual o tratamento para retenção de líquidos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para retenção de líquidos depende da causa. Se o acúmulo de líquidos estiver relacionado com problemas no coração, rins, fígado, tireoide ou sangue, o tratamento será específico para cada tipo de doença ou distúrbio.

Nos casos em que a retenção de líquidos não está associada a nenhuma doença, o tratamento consiste principalmente em mudanças na alimentação e drenagem linfática.

Mudanças nas alimentação
  • A primeira coisa a fazer é diminuir o consumo de sal, que em excesso pode sobrecarregar os rins e provocar retenção de líquidos. Pessoas saudáveis devem consumir no máximo uma colher de chá por dia, sendo que essa quantidade de sal deve ser distribuída ao longo do dia em todas as refeições e lanches.
  • Açúcar branco, massas, pães e arroz que não são integrais também favorecem a retenção de líquidos e devem ser evitados.
  • Outra medida importante é beber uma quantidade adequada de água, cerca de 2 litros por dia, pois garante o funcionamento adequado dos rins.
  • Alimentos diuréticos como alface, melancia, melão, abacaxi, pepino e salsinha podem ser consumidos à vontade, pois favorecem a eliminação de líquidos pela urina. O uso de chás diuréticos, como o chá de cavalinha, também ajuda a combater o acúmulo de líquidos no corpo.
Drenagem Linfática

Já a drenagem linfática produz excelentes resultados no tratamento da retenção de líquidos. Trata-se de uma técnica de massagem específica para drenar o líquido acumulado nos tecidos do corpo e mandá-lo de volta para a corrente sanguínea, para ser eliminado pela urina.

Os resultados podem ser notados logo após as sessões, mas o controle da alimentação continua sendo fundamental para o sucesso do tratamento. 

Medicamentos

Os medicamentos diuréticos devem ser evitados, a não ser que tenham indicação médica, pois podem desidratar o organismo e até prejudicar o funcionamento dos rins.

Para saber se a sua retenção de líquidos merece atenção, faça o seguinte teste: Pressione a região do tornozelo com a ponta do dedo. Se a pressão deixar uma marca mais funda, precisa de um cuidado especial, pois já há uma formação de edema (inchaço importante). Essa situação requer uma avaliação médica. 

Se o inchaço ocorrer no corpo todo, pode ser sintoma de problemas no coração, rins ou fígado, por isso precisa ser investigado.

Procure um clínico geral ou médico de família na presença desses sintomas.

Leia também: O que é retenção de líquidos e quais os sintomas?

Serotonina: o que significa serotonina elevada ou serotonina baixa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A serotonina é um importante neurotransmissor para o bom funcionamento do organismo humano. Participa da condução de impulsos nervosos, e é conhecida como o hormônio de felicidade.

Desempenha funções relevantes como: regular o funcionamento dos sistemas gastrointestinal, cardiovascular e da função cerebral; auxilia no controle do ciclo do sono e do humor e é essencial para o bom funcionamento da memória e atenção.

Por isso, o aumento ou redução das concentrações de serotonina no sangue, provocam alterações emocionais, motoras e ou nas funções orgânicas.

Serotonina elevada ou Síndrome serotoninérgica

O excesso de serotonina na corrente sanguínea é comumente associado ao uso de medicamentos controlados que agem aumentando a sua concentração no sangue. Principalmente quando mais de um medicamento com a função semelhante são associados.

Os sintomas podem variar de intensidade, desde sintomas leves, até os mais graves, podendo levar ao óbito. Por isso, na suspeita de síndrome serotoninérgica, entre em contato com seu médico, ou procure uma emergência:

Sintomas leves
  • Náusea;
  • Diarreia;
  • Tremores;
  • Sudorese;
  • Vermelhidão;
  • Febre;
  • Aumento dos batimentos cardíacos;
  • Elevação da pressão arterial;
  • Inquietação;
  • Confusão mental.
Sintomas Graves
  • Batimentos cardíacos rápidos e/ou irregulares (arritmia);
  • Febre alta;
  • Rigidez muscular, espasmos;
  • Crise convulsiva;
  • Inconsciência, coma.
Como reduzir os níveis sanguíneos de serotonina?
  • No caso de síndrome serotoninérgica, todas as medicações que agem no ciclo de serotonina devem ser SUSPENSAS imediatamente;
  • Ajustar a alimentação: adotar um plano alimentar rico em proteínas e baixa concentração de carboidratos;
  • Uso de medicamentos que auxiliam na redução dos níveis de serotonina no organismo: estes medicamentos devem ser prescritos obrigatoriamente pelo médico.
Sintomas de deficiência de serotonina (serotonina baixa)

Níveis baixos de serotonina podem desencadear os seguintes sintomas:

  • Sensação de cansaço frequente;
  • Distúrbios de humor, como impaciência, irritabilidade, mau-humor;
  • Sonolência durante o dia;
  • Inibição da libido;
  • Vontade de comer doces;
  • Necessidade de comer a todo momento;
  • Dificuldade de concentração;
  • Perda de memória.

Em casos mais graves, provoca:

  • Episódios de ansiedade;
  • Tristeza e isolamento social;
  • Alterações do sono;
  • Aumento de peso;
  • Depressão.
Como aumentar os níveis sanguíneos de serotonina?
  • Alimentação adequada: adotar uma alimentação rica em carboidratos;
  • Ingerir alimentos ricos em triptofanos: banana, ovos, carnes magras, chocolate amargo, leite e derivados, e cereais integrais;
  • Praticar de atividade física;
  • Tomar sol;
  • Praticar meditação;
  • Usar suplementos de serotonina: estes suplementos devem ser utilizados mediante orientação médica.

É importante comunicar ao médico a presença destes sintomas para uma orientação e ajuste de tratamento

Veja mais:

Para que serve o ômega 3?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Acredita-se que o ômega 3 serve principalmente para ajudar a prevenir doenças cardiovasculares. Contudo, apesar dos benefícios do ômega 3 e de toda a crença de que o seu uso pode reduzir o risco de morte por infarto e derrame cerebral, os últimos estudos científicos na área não mostraram isso.

Os estudos avaliaram pessoas que tomaram porções adicionais de ômega 3 com aquelas que tomavam quantidades normais ou abaixo do normal do nutriente. 

A maioria dos estudos analisou o impacto da administração de suplemento de ômega 3 em cápsulas comparadas com um placebo. Outros avaliaram a ingestão de um peixe inteiro. 

Após avaliação desses estudos, observou-se que o aumento do consumo de ômega 3 trouxe pouco ou nenhum benefício na maioria dos resultados. A conclusão foi de que o ômega 3 tem pouco ou nenhum efeito significativo sobre o risco de morte seja qual for a causa.

Cápsulas de ômega 3

Eles também descobriram que aumentar a ingestão de ômega 3, principalmente através de suplementos, faz pouca ou nenhuma diferença para o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral.

Apesar da ingestão de ômega 3 não reduzir o risco de morte, o seu consumo diminui as chances de irregularidades cardíacas. 

O que é ômega 3?

O ômega 3 é um ácido graxo, ou seja, um tipo de gordura. Ele é essencial para o bom funcionamento do organismo e está presente em alguns tipos de alimentos, principalmente peixes de água fria, como sardinha, atum, cavala, bacalhau e salmão. Outros alimentos fontes de ômega 3 são a linhaça, nozes, castanhas, azeite e óleos de soja e canola.

O nutriente pode ser adquirido ainda sob a forma de cápsulas, como suplemento alimentar. Porém, o seu consumo dessa forma só deve ser feito com indicação médica, já que alguns estudos associaram o consumo de cápsulas de ômega 3 com o desenvolvimento de câncer de próstata. 

Ômega 3 ajuda a baixar o colesterol e a pressão arterial?

Sim. Outra capacidade do ômega 3 é a de diminuir o mau colestrol (LDL) e os triglicerídeos. Porém, nos últimos estudos, foi observado uma diminuição dos níveis de algumas gorduras no sangue, como triglicérides e colesterol HDL (bom colesterol).

Sabe-se que a diminuição de triglicérides reduz o risco cardiovascular, mas a redução do HDL tem o efeito oposto, já que o colesterol HDL remove o mau colesterol da circulação. Mais uma evidência de que o ômega 3 não exerce efeito significativo na prevenção de doenças cardiovasculares.

O ômega 3 confere ainda ação vasodilatadora, ou seja, relaxa as artérias e ajuda a baixar a pressão arterial.

Posso tomar ômega 3 na gravidez?

Sim. Na gravidez, o ômega 3 auxilia o crescimento e o desenvolvimento do feto e de todo o seu sistema nervoso, estimulando o cérebro e potencializando as transmissões entre as células nervosas. Após o nascimento, principalmente entre os 6 e os 12 meses de idade, o ômega 3 aumenta o campo de visão e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.

Mulheres grávidas que estiverem tomando suplemento de ômega 3 devem suspender o seu uso a partir do 8º mês de gestação. Isso porque o nutriente dilata os vasos sanguíneos, o que pode aumentar o sangramento no momento do parto.

Quais são os outros benefícios do ômega 3?

O uso de ômega 3 também é benéfico para a saúde mental e cognição, melhorando o humor, a motivação, a memória, a concentração e o aprendizado.

Sua ação antioxidante neutraliza os radicais livres, que danificam as células e podem causar diversas doenças, inclusive alguns tipos de câncer.

Por ajudar a controlar o apetite e potencializar a ação da insulina, favorecendo a transformação do açúcar em energia antes que seja convertido e armazenado como gordura corporal, o ômega 3 pode contribuir para o processo de emagrecimento.

Contudo, os estudos também encontraram evidências de que o aumento do consumo de ômega 3 não afeta o peso ou a gordura corporal, sugerindo que o ômega 3 não engorda, nem emagrece.

Outras propriedades e benefícios do ômega 3 incluem ação anti-inflamatória, ação anti trombose, auxila a prevenção de diabetes, artrite reumatoide, entre outras doenças, além de fortalecer o sistema imunológico.

Saiba mais em:

Para que serve o ômega 6?

Ômega 3, 6 e 9: Para que servem e quais são os seus benefícios?

Como coletar as fezes para fazer o exame?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As fezes devem ser coletadas em um recipiente limpo de boca larga. Após a coleta, você deve fechar bem o recipiente e levar para o laboratório ou para a unidade de saúde. Você pode levar para o laboratório em até 3 horas após a coleta ou refrigerar na geladeira por até 14 horas e levar após esse período.Você pode pegar o recipiente gratuitamente oferecido pelo laboratório onde o exame será avaliado ou na unidade de saúde.

No caso das crianças pequenas, as fezes devem ser coletadas com coletores infantis disponibilizados pelo laboratório. Não deve ser retirada diretamente da fralda. As fezes devem ser encaminhadas para o laboratório em até 3 horas após a coleta ou no máximo 6 horas se elas forem refrigeradas.

O exame de fezes é solicitado pelo/a médico/a para avaliar a presença de parasitas, a quantidade de gordura e certas funções digestivas. Há alguns tipos diferentes de exames de fezes:

  • Parasitológico de fezes
  • Cultura de fezes
  • Pesquisa de sangue oculto

Após o exame, leve o resultado para o/a médico/a que solicitou para continuar a avaliação clínica e proceder ao plano terapêutico.

Queria saber se tenho fimose... O que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

No seu caso é importante ir ao médico para uma avaliação sobre a presença de fimose ou não, pois a pele pode estar aderida a glande. Além disso, com a exposição forçada da sua glande pode ter acontecido uma reação inflamatória no local, por isso não consegue mais expor o restante.

Em adultos a ocorrência de traumatismos, inflamações ou infeções, como as postites, podem levar a um processo de cicatrização que torna a pele mais espessa e a faz perder a elasticidade, contribuindo assim para o aparecimento da fimose ou complicações em quem já tem fimose.

É comum a presença de aderências bálano-prepuciais que ocorrem desde o nascimento e podem permanecer até a adolescência. A grande maioria dessas aderências se resolvem espontaneamente até os 17 anos. O início da atividade masturbatória e sexual costuma contribuir para o descolamento do prepúcio.

No entanto, cerca 1% dos jovens podem permanecer com esse tipo de fimose fisiológica. Nessa situação é necessário a avaliação por um médico para que seja decidido sobre a necessidade de uma abordagem cirúrgica.

Quais são os sinais de alarme da fimose em adultos?

Deve-se também estar atentos a alguns sinais de alarme que pode indicar possíveis complicações da fimose exigindo uma avaliação médica, esses sinais são: dores ou ardência, sangue na urina, dificuldade de urinar, jato urinário fraco, infecções urinarias frequentes. ereções dolorosas, e diminuição da sensibilidade sexual.

Procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial, se for confirmada a fimose será necessário o acompanhamento e tratamento por um médico urologista.

Diabetes podem alterar o resultado dos exames TGO e TGP?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, Diabetes pode alterar o resultado dos exames TGO e TGP.

A diabetes tipo 2 pode causar um tipo de inflamação no fígado chamada esteatose hepática. Isso pode causar uma elevação no valor das enzimas hepáticas e alterar o resultado do exame de TGP e TGO.

O exame de TGP é um exame laboratorial que avalia a presença de alguma inflamação no fígado. Em algumas hepatites, no entanto, o resultado do exame pode estar normal e haver inflamação no fígado na mesma.

As doenças hepáticas e condições que aumentam os níveis de TGP são:

  • Alcoolismo;
  • Hepatites virais; Hepatites não-alcoólicas;
  • Cirrose;
  • Colestase;
  • Hemocromatose.

O exame de TGO também serve para detectar inflamação no fígado. Pode estar normal em algumas hepatites, e, ainda assim, existir inflamação no fígado.

Algumas doenças que provocam alteração nos níveis de TGO:

  • Hepatite alcoólica: Os níveis de TGO se elevam e chegam a ser duas vezes maiores que os de TGP;
  • Casos especiais de anemia, como quando os glóbulos vermelhos do sangue são destruídos;
  • Doenças cardíacas, como o infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco).

TGP e TGO são indicadores sensíveis de danos no fígado em diversos tipos de doenças.

No entanto, é importante lembrar que níveis mais altos que o normal dessas enzimas não indicam, necessariamente, que você tenha uma doença hepática já estabelecida.

Isso pode indicar algum problema ou não. A interpretação do resultado dos exames de TGO e TGP depende do quadro clínico geral do/a paciente e da correlação com outros exames e deve ser feita pelo/a médico/a que está acompanhando o/a paciente.

Dor de Barriga: o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para aliviar os sintomas de dor na barriga, especialmente a dor causada por excesso de gases ou infecção intestinal, é importante comer alimentos leves e saudáveis, ainda, massagens na barriga, usar compressa morna no local.

No entanto, se a dor for intensa e/ou persistir mesmo com os cuidados recomendados, pode incluir os medicamentos, como luftal®, buscopan® ou a dipirona®. Se movimentar, caminhar e fazer exercícios também ajuda bastante na mobilização e absorção dos gases intestinais.

No caso de sintomas associados como náuseas, vômitos, diarreia com sangue, febre ou icterícia (coloração amarelada da pele, olhos e mucosas), é preciso procurar uma avaliação médica em serviço de urgência.

1. Hidratação e alimentação saudável

O consumo de água e alimentação saudável, com alimentos de fácil digestão e menos gordurosas, ajudam no bom funcionamento do intestino, o que favorece o alívio das dores abdominais.

2. Massagem abdominal

A massagem abdominal para aliviar a dor na barriga, deve ser feita de forma suave, em movimentos circulares, no sentido do trânsito intestinal, ou seja, do lado direito, para o lado esquerdo.

3. Compressa morna

Uma compressa morna, ou toalhas aquecidas, promove o relaxamento da musculatura, aliviando os sintomas de dor por contração muscular e cólicas abdominais.

Importante lembrar, que não deve manter a compressa em contato direto com a pele, ou por períodos prolongados, por exemplo, na hora de dormir, para evitar queimaduras.

4. Medicações

As medicações utilizadas são o luftal®, que alivia os sintomas de gases; buscopan simples ou composto, que além de ajudar na dor, reduz o peristaltismo intestinal e analgésicos comuns como a novalgina ou dipirona.

Quais as causas de dor na barriga?

Há diversas causas para dor de barriga, também chamada de dor abdominal. As mais frequentes são:

  • Excesso de gases,
  • Gastroenterite,
  • Cálculo renal,
  • Pedra na vesícula (Colelitíase),
  • Mais raramente problemas circulatórios (aneurisma de aorta, tromboses ou isquemias).

Por ser a região que mais abriga diversos órgãos do corpo, a dor abdominal acaba sendo um desafio diagnóstico. Qualquer um dos órgãos localizados no abdome ou na cavidade pélvica podem causar dor na barriga. Por vezes, os órgãos situados no tórax também provocam dor referida na barriga.

Fazem parte da cavidade abdominal: o estômago, fígado, baço, pâncreas, vesícula biliar, rins, glândulas suprarrenais, intestino delgado, intestino grosso e apêndice.

E logo abaixo, os órgãos dentro da pelve: bexiga, ovários, trompas e útero (nas mulheres); reto e sigmoide e próstata (nos homens).

Quando procurar uma emergência?

Nos casos de dor abdominal com piora progressiva ou associada a sintomas de febre (temperatura acima de 37, graus), vômitos, sangramento, desorientação ou desmaio, é preciso procurar, ou levar a pessoa, até uma emergência, para avaliação médica, o quanto antes.

Como identificar a causa da dor de barriga?

Uma entrevista e um exame físico detalhados são feitos pelo profissional de saúde para diagnosticar a causa das dores abdominais. É importante que você diga ao profissional as características da dor que está sentindo. A dor deve ser caracterizada quanto à:

  • Localização;
  • Tipo de dor (cólica, pontada, facada, aperto, etc);
  • Irradiação (se a dor se desloca, por exemplo, para região lombar ou para outras regiões do corpo );
  • Intensidade;
  • Periodicidade;
  • Duração;
  • Fatores que melhoram ou pioram a dor;
  • Se interfere no seu dia a dia, ou no sono.

Informe também sobre o consumo de bebida alcoólica, condimentos e gorduras, uso de medicamentos, mesmo que não seja uso regular e relação da dor com o ciclo menstrual.

Na presença de dor abdominal, procure um médico clínico geral, médico de família ou gastroenterologista. Nos casos de dor com febre, vômitos, sangramento, ou piora progressiva da dor, procure uma emergência médica.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:

Referência:

FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Cisto no fígado pode virar câncer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O risco de um cisto no fígado virar câncer é baixo, já que a grande maioria dos cistos hepáticos é benigna e não apresenta riscos de transformação maligna. Contudo, alguns tipos de cistos, como o cistoadenoma, pode evoluir para câncer em alguns casos.

Os cistoadenomas são considerados tumores pré-cancerígenos, com potencial para se transformarem em tumores malignos conhecidos como cistoadenocarcinomas. Felizmente, os adenomas representam apenas 5% dos cistos hepáticos. 

As pessoas com mais chances de terem um adenoma são as mulheres que tomam pílula anticoncepcional há mais de 5 anos. Homens que fazem uso de anabolizantes também têm maior probabilidade de desenvolver cistoadenoma no fígado.

Além das chances de malignização, esse tipo de cisto hepático pode causar sangramentos e infecções. 

Nos exames de imagem, as principais características que levantam suspeitas de que o cisto no fígado é, ou pode virar câncer são as suas marges irregulares, a forma ovalada e a presença de septações e calcificações no interior do tumor. É assim que tipicamente se apresentam os cistoadenomas (cistos pré-cancerígenos) e os adenocarcinomas (tumores malignos).

Por isso, o tratamento para os adenomas consiste na sua remoção cirúrgica. A cirurgia deve ser realizada tão logo o cisto seja diagnosticado. A ecografia é o primeiro exame mais usado para diagnosticar o tipo de tumor.

Porém, em alguns casos, pode ser necessário fazer tomografia computadorizada, ressonância magnética, cintilografia e exames de sangue para determinar com precisão se o cisto hepático é câncer ou pode originar a doença.

Contudo, para a grande maioria dos cistos no fígado, que são tumores benignos, muitas vezes o tratamento não é necessário. A cirurgia é indicada nos casos em que o cisto cresce muito e comprime outros órgãos que estão ao seu redor, como o estômago e a vesícula, ou ainda quando causa sangramentos.

Em geral, os cistos hepáticos não manifestam sintomas, exceto nos casos de cistos grandes que podem comprimir órgãos e estruturas próximas. Ainda assim, essas situações são raras e poucas vezes observadas.

O hepatologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar, quando necessário, os cistos hepáticos.

Qual a diferença entre sepse, sepse grave e choque séptico?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A sepse ou sepsis é uma síndrome que ocorre nos pacientes com infecções graves, caracterizada por um intenso estado inflamatório em todo o organismo. Trata-se de uma infecção generalizada, potencialmente fatal.

A sepse é desencadeada pela invasão de agentes infecciosos na corrente sanguínea; bactérias, vírus ou outros microrganismos. Por isso, é popularmente chamada de "infecção do sangue". Porém, a sepse pode continuar mesmo depois que os agentes infecciosos que a causaram não foram eliminados.

Durante um quadro de sepse, ocorre um desequilíbrio entre o oxigênio disponível e aquele que é consumido pelas células. Quando essa falta de equilíbrio não é corrigida, ocorre uma disfunção em um ou diversos órgãos do organismo.

Portanto, na sepse, o sistema circulatório pode ser incapaz de fornecer um fluxo de sangue adequado para as necessidades dos tecidos e órgãos vitais, faltando oxigênio e nutrientes. Isso ocorre devido à resposta inflamatória exagerada, com acúmulo de glóbulos brancos no sangue.

Todas essas alterações impedem a manutenção da pressão arterial, resultando numa diminuição do aporte sanguíneo para os órgãos vitais.

Sepse grave

A sepse pode evoluir para sepse grave. Nesses casos, ocorre hipoperfusão dos órgãos (menos sangue chega até eles, mas ainda é uma situação controlável com administração de soro fisiológico) ou uma disfunção detectável de algum órgão, caracterizada por acidose lática, alterações da coagulação, hiperbilirrubinemia, diminuição do volume de urina, alteração do nível de consciência, entre outros sinais e sintomas.

Quando a sepse é grave, os rins e o fígado podem parar de funcionar, o coração fica mais fraco, o cérebro funciona mal e os pulmões ficam cheios de água devido à alteração da permeabilidade dos vasos sanguíneos. O paciente pode, então, apresentar a temida "falência de múltiplos órgãos".

A alteração da permeabilidade dos vasos sanguíneos e da pressão arterial causam uma diminuição do aporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos, levando à hipóxia (falta de oxigênio) e falência dos mesmos, podendo também afetar o sistema de coagulação.

Um dos eventos mais complicados da sepse é a coagulação intravascular disseminada (CIVD), um processo em que o sistema de coagulação fica descontrolado e ocorrem simultaneamente tromboses e hemorragias. O risco de morte aumenta conforme a gravidade da sepse. A sepse severa chega a ter uma mortalidade maior que 40%, mesmo com tratamento médico.

Choque séptico

O choque séptico é uma fase mais avançada e grave da sepse. Ocorre quando não é possível recuperar a pressão arterial e adequar novamente o fluxo de sangue para os órgãos e tecidos.

No choque séptico, ocorre falência circulatória aguda. Esse quadro se caracteriza por queda da pressão persistente, com pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg, pressão arterial média inferior a 70 mmHg ou queda na pressão arterial sistêmica de 40 mmHg, ou mais, sem resposta à reposição de líquidos.

No choque séptico, a pessoa só responde à medicamentos mais fortes, como as aminas vasoativas (noradrenalina). O paciente deve ser encaminhado para UTI devido ao grande risco de óbito (em torno de 65% no Brasil).

Quais são os sintomas de sepse?

Os sinais e sintomas da sepse incluem queda na pressão arterial, acompanhados de sonolência, confusão mental, diminuição do volume de urina, diminuição do número de plaquetas, alterações na coagulação sanguínea, problemas respiratórios e cardíacos.

Qual é o tratamento para sepse?

O tratamento da sepse deve ser rápido e preciso. No início, é fundamental identificar o agente infeccioso e começar logo o tratamento com antibióticos específicos, de acordo com a causa da infecção. Para restabelecer o fluxo sanguíneo e a pressão arterial, é administrado soro pela via endovenosa. Contudo, nos casos de choque séptico, essas formas de tratamento não são suficientes para restabelecer o quadro. O tratamento para essas situações é feito com noradrenalina, que mantém adequadas a pressão arterial e o fluxo sanguíneo. O uso de respirador artificial, diálise, sedação, sondas, cateteres, entre outros, podem ser necessários. O sucesso do tratamento da sepse depende de como o organismo reage à infecção, da localização e do tipo de infecção, da agressividade do agente infeccioso, do tipo de antibiótico e da sua ação, bem como do desenvolvimento de choque séptico ou não.

Sem tratamento ou resposta adequada ao tratamento, a sepse pode levar à morte por falência múltipla de órgãos em até 60% dos casos, especialmente em pessoas idosas, internadas em UTI, além de pessoas transplantadas, com imunidade baixa, falência de fígado, câncer, AIDS, diabetes, entre outras condições.

O infectologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar os casos de sepse.

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Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
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Clínica médica e Neurologia

Você deve procurar um atendimento médico, com clínico geral, neurologista ou cirurgião vascular.

Uma veia grossa e dolorido abaixo do seio pode ser apenas uma alteração hormonal, como acontece no período menstrual ou dias antes da menstruação, o que é natural, mas também pode significar um problema mais grave, como trombose venosa ou herpes zoster.

Ambos são emergências médicas, por isso devem ser tratadas rapidamente.

1. Menstruação: No período menstrual ou pré-menstrual, a mulher tem um aumento de hormônios que dilatam as veias, tornando-as mais visíveis e por vezes dolorosa, mas trata-se de uma mudança natural do organismo da mulher. Nesse caso os sintomas desaparecem espontaneamente após o período menstrual. Caso não desapareça, procure um atendimento médico.

2. Trombose venosa: A trombose é o entupimento de uma veia, o que causa dor, vermelhidão e inchaço no local. Essa obstrução pode causar morte celular, necrose ou embolia, pela falta de sangue na região. Portanto, também é uma situação grave, que deve ser diagnosticada e tratada rapidamente, nesse caso pelo médico angiologista ou cirurgião vascular.

3. Herpes zoster: Os sintomas de herpes zoster ou "cobreiro", se caracteriza por vermelhidão, dor tipo queimação, que desenha um trajeto da inervação do local, formação de bolhas e crostas em toda a região. Um dos nervos mais acometidos, é o nervo dorsal, um nervo que se localiza abaixo do seio e segue o sentido da costela, semelhante aos sintomas descrito.

A dor geralmente é tão intensa que impede o uso de roupas principalmente na região dorsal, o uso de sutiã ou camisetas mais justas. O diagnóstico é clínico, e o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, pelo médico neurologista ou dermatologista, visando reduzir o risco de dor crônica e outras sequelas inerentes à doença.

O tratamento se baseia no uso de antivirais, como aciclovir® e valaciclovir®, em comprimido ou pomadas, e analgésicos potentes.

Ainda, outras causas devem ser afastadas, como mastite (caso esteja amamentando), tumor, mais raramente, uma doença reumática ou mesmo reações alérgicas.

Para aliviar a dor, pode recorrer a uma medicação analgésica, como a novalgina ou paracetamol, mas para definir a causa e o tratamento definitivo, procure o quanto antes um atendimento médico.

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