A falta de vitamina D na gravidez pode prejudicar o desenvolvimento dos ossos do feto, sobretudo se a carência da vitamina ocorrer no 3º trimestre de gestação, podendo provocar ainda abortos e pré-eclâmpsia.
Além disso, sabe-se que filhos de gestantes com deficiência de vitamina D apresentam mais chances de desenvolver esclerose múltipla.
A falta de vitamina D durante a gestação pode ainda levar ao desenvolvimento diabetes gestacional, vaginose bacteriana, baixo peso ao nascimento, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares e diminuir a massa óssea da criança durante a infância.
A vitamina D atravessa a placenta e ajuda na construção da estrutura óssea do feto. Consequentemente, o estoque materno da vitamina D pode ficar reduzido.
Por isso, a gestante deve ingerir uma quantidade adequada diária de vitamina D para propiciar uma boa saúde nos ossos do feto e evitar a deficiência nos seus próprios ossos.
PrevençãoPara evitar que as reservas de vitamina D fiquem baixas nessa fase, recomenda-se que as grávidas tenham uma ingestão diária de vitamina D de 600 a 800 UI, associada à exposição solar moderada.
Se a dieta da mulher não contemplar produtos derivados do leite, peixe, ovos ou alimentos acrescidos de vitamina D, pode se considerar uma suplementação.
As consultas frequentes do pré-natal são muito importantes para acompanhar o desenvolvimento do feto e o bem estar da gestante.
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O ômega 6 serve principalmente para reduzir o colesterol ruim (LDL) e os triglicerídeos, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares, infarto e derrames.
Os benefícios do ômega 6 estão relacionados principalmente com o seu efeito sobre os vasos sanguíneos, por prevenir a formação de coágulos que podem se desprender da parede da artéria e obstruir o fluxo sanguíneo (trombose), causando infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e acidente vascular cerebral ("derrame").
O ômega 6 também evita o depósito de gordura (colesterol) nas paredes das artérias, uma condição chamada aterosclerose, considerada uma das principais causas de infarto do miocárdio.
Além disso, o ômega 6 atua positivamente no sistema imunológico, na regulação da temperatura corporal e na perda de água pelo corpo.
Também conhecido como ácido linoleico, o ômega 6 é um ácido graxo poli-insaturado, um tipo de gordura "boa" encontrada em alguns alimentos sob a forma de óleos.
Assim como o ômega 3, o ômega 6 é considerado essencial, já que não é produzido pelo organismo e, portanto, precisa ser ingerido através da alimentação. As principais fontes de ômega 6 são os óleos de girassol, milho e soja, as castanhas e as nozes.
Apesar dos seus benefícios, a ingestão de ômega 6 em excesso pode aumentar o risco de processos inflamatórios no corpo e outros efeitos indesejáveis, portanto para mais esclarecimentos quanto a quantidade de consumo e fontes de nutrição do óleo, é importante que agende uma consulta com seu médico da família, nutrólogo ou nutricionista.
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Não há nenhuma evidência científica que comprove que esta combinação provoque danos à saúde. Essa é uma crença baseada no senso comum e transmitida no decorrer dos anos, no entanto, não tem nenhuma fundamentação.
Inclusive a manga é uma fruta rica em nutrientes e associada ao leite é uma combinação nutricional saudável, inclusive muitas pessoas costumam preparar suco de manga com leite.
Porém, beber leite com manga pode fazer mal a pessoas com um certo grau de intolerância à lactose. Isso porque esses indivíduos têm tendência a apresentar distúrbios gastrointestinais quando bebem leite e a manga também tem efeito laxativo por ser rica em fibras.
A combinação pode provocar diarreia em alguns casos se for consumida em excesso.
Para maiores esclarecimentos sobre combinações de alimentos que podem ou não fazer mal, fale com um nutricionista.
Não, não é verdade que todos devemos beber 2 litros de água por dia. A quantidade ideal de água que temos que ingerir diariamente varia de pessoa para pessoa, de acordo com peso, idade, alimentação, temperatura ambiente e estilo de vida.
Por isso, nem todas as pessoas precisam beber 2 litros de água todos os dias. Para adultos, a recomendação é de 30 ml/kg/dia.
Assim, um adulto com 70 kg precisa, em média, de 2,1 litros de água por dia, enquanto para outro adulto com peso de 50 kg, basta 1,5 litro de água, para manter-se bem hidratado.
Essa quantidade deve ser ajustada conforme as necessidades do indivíduo e do ambiente. Por exemplo, se a pessoa estiver com febre, se o dia estiver quente, durante e após os exercícios físicos, depois de uma refeição muito temperada, deve-se aumentar a ingestão de água.
Se um atleta estiver praticando exercícios de alto rendimento, a água deverá ser consumida aos poucos ou com quantidades variadas de minerais, para evitar a diluição dos mesmo, e com isso, o risco de fadiga ou dificuldade na execução dos movimentos.
Como saber quando preciso beber água?Para saber se o corpo está precisando de água, basta seguir a sensação de sede. Se tiver sede, é porque já passou da hora de beber água e o corpo está dando o sinal para evitar uma desidratação.
Porém, uma outra forma de saber se o corpo precisa de água é observar a cor da urina. Se ela estiver incolor, como a água, é sinal de que você está bebendo a quantidade de água que o seu organismo precisa.
Contudo, se a urina estiver com uma cor amarela forte, é porque está faltando água, portanto precisa ingerir mais líquidos ao longo do dia.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico de família ou um clínico geral.
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Referência:
SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Alimentação inadequada e deficiência nutricional pode ser uma das causas de queda da pressão arterial (hipotensão). No entanto, outras condições podem desencadear episódios de hipotensão como desidratação, gravidez, diabetes, problemas cardíacos ou vasculares, infecções, alterações endócrinas ou mesmo uso de alguns tipos de medicamentos.
Portanto, caso apresente episódios recorrentes de queda da pressão arterial consulte um médico para o correto diagnóstico.
Hipotensão crônica assintomáticaAlgumas pessoas também podem apresentar valores de pressão arterial mais baixos constantemente sem nenhuma causa específica, nesse caso tem-se um quadro de hipotensão crônica assintomática.
Nessa situação, raramente estão presentes sintomas, e esse quadro não é considerado propriamente uma doença, visto que não causa danos cardiovasculares a longo prazo, como ocorre com a hipertensão arterial (pressão alta), sendo assim não é necessário nenhum tipo de tratamento.
Quais os sintomas de pressão baixa?A hipotensão pode ser assintomática, mas muitas vezes pode causar diferentes tipos de sintomas, um dos principais e mais frequentes é a tontura. Outros sintomas frequentes nos episódios de pressão baixa são:
- Cansaço;
- Náusea;
- Sonolência;
- Sudorese;
- Palidez;
- Irritabilidade;
- Dor de cabeça;
- Vertigem (sensação que tudo gira ao redor);
- Alterações do sono;
- Alterações de sensibilidade;
- Zumbido no ouvido;
- Sensibilidade ao frio;
- Falta de ar;
- Falta de apetite;
- Dor no peito;
- Dificuldade de concentração.
Uma das principais medidas é manter-se bem hidratado, principalmente nos dias de muito calor. Também é importante evitar o jejum e comer de forma fracionada, ou seja, pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia.
Outras medidas são:
- Limitar a ingesta de álcool;
- Práticas atividade física moderada, evitar situações de exercício físico intenso, mas também evitar o sedentarismo;
- Evitar refeições abundantes em carboidratos;
Em pessoas que apresentem má circulação venosa o uso de meias elásticas de compressão também pode ser benéfico.
Caso apresente sintomas de hipotensão consulte o seu médico de família ou clínico geral.
Os transtornos alimentares mais comuns são a bulimia, a anorexia e a própria obesidade, que pode ser considerada um transtorno alimentar quando está relacionada com a compulsão alimentar.
Tratam-se de distúrbios que provocam alterações na alimentação, seja da frequência ou da quantidade de alimentos ingeridos. Além disso, podem estar presentes comportamentos que levam a diminuição da absorção do alimento ingerido como vômitos auto-provocados ou uso de laxantes.
BulimiaA bulimia é um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão compulsiva e rápida de grandes quantidades de alimentos, seguida por sentimentos de culpa ou arrependimento que levam a pessoa a induzir o próprio vômito para vomitar o que comeu para não engordar.
Quem sofre desse tipo de distúrbio alimentar, na maioria dos casos, mulheres também pode usar medicamentos laxantes e diuréticos, ficar várias horas sem comer ou praticar atividades físicas intensas para não ganhar peso.
Pessoas com bulimia geralmente não são muito magras e costumam estar no peso considerado normal. Contudo, têm obsessão com a forma física e tendem a fazer dietas muito rígidas.
Quando não suportam mais a fome, comem compulsivamente e em grande quantidade num curto espaço de tempo. A seguir, sentem-se culpadas por comerem tanto e forçam o vômito para não ganhar peso.
AnorexiaOs principais sintomas da anorexia são o excesso de preocupação com o peso e o medo exagerado de engordar. Indivíduos com esse tipo de transtorno alimentar sempre acham que estão gordos quando se olham no espelho, ainda que estejam extremamente magros.
Trata-se de um transtorno alimentar marcado pela distorção da autoimagem e que ocorre sobretudo na adolescência, sendo mais frequente em mulheres.
Essa sensação de estar acima do peso leva a pessoa a fazer dietas extremas, tomar diuréticos e laxantes, fazer exercícios físicos extenuantes, ficar longos períodos em jejum, entre outras medidas extremas para "não engordar mais".
Uma característica marcante de quem sofre desse transtorno alimentar é a magreza acima do normal. Nos casos mais graves, a anorexia pode causar desnutrição severa e levar à morte.
Obesidade e Compulsão alimentarEnquanto que os sinais e sintomas da bulimia e da anorexia caracterizam-se pelo medo de engordar e da sensação de estar acima do peso, os da obesidade manifestam-se pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, deixando a pessoa com o peso muito acima do recomendado.
A obesidade é um problema causado por múltiplos fatores, genéticos, ambientais e psíquicos. Fatores como sedentarismo e a alimentação pouco balanceada, com ingestão excessiva de carboidratos e gorduras contribui para o seu desenvolvimento.
A obesidade pode ser agravada pelo comportamento de comer compulsivamente quantidades acima do normal, pessoas que tem o transtorno compulsivo alimentar não conseguem controlar o impulso por comer mesmo quando já se está satisfeito.
A obesidade aumenta o risco de infarto e acidente vascular cerebral e favorece o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, hipertensão arterial, diabetes, artroses, entre outras doenças e complicações.
Caso apresente sintomas de transtornos alimentares procure o seu médico de família ou clínico para uma avaliação inicial. Muitas vezes, o tratamento dos transtornos alimentares requer a atuação de uma equipe interprofissional, que inclui médico clínico, psiquiatra, psicólogo e nutricionista.
Na falta de apetite o especialista a procurar pode ser o endocrinologista, o gastroenterologista, o nutrólogo, o nutricionista, o psiquiatra ou pediatra, dependendo da causa da falta de apetite e da idade do paciente.
Algumas causas de falta de apetite podem ser: gastrites, úlceras, dor ao mastigar ou engolir, ansiedade, hábitos alimentares inadequados, depressão, doenças endócrinas como hipotiroidismo ou insuficiência adrenal, anorexia nervosa, efeito secundário ao uso de medicamentos, náuseas, enjoos, anemias e infecções.
O clínico geral poderá auxiliar na identificação da causa da falta de apetite e encaminhar a um especialista se for necessário.
Sim, tomar refrigerante faz mal aos ossos porque prejudica a absorção de cálcio pelo organismo e favorece a perda de massa óssea, aumentando o risco de fraturas e osteoporose.
Os refrigerantes são ricos em fósforo, presente no ácido fosfórico. No corpo humano, o cálcio está sempre ligado ao fósforo. São chamados de gêmeos metabólicos, pois onde um está, lá está o outro também.
Ao tomar refrigerantes, seja ele normal, diet, light ou zero, o corpo precisa ir buscar o cálcio dos ossos para processar a grande quantidade de fósforo ingerida.
Esse desequilíbrio contribui para a perda de massa óssea, aumentando o risco de osteoporose.
Além disso, o fósforo e o cálcio competem entre si para serem absorvidos pelo organismo. Isso significa que tomar refrigerante dificulta a absorção do cálcio presente nos alimentos.
Outra substância que prejudica os ossos é a cafeína, presente em grandes quantidades nos refrigerantes à base de cola, como Coca-Cola e Pepsi.
Em excesso, a cafeína aumenta a concentração de cálcio nos músculos, bloqueando assim a sua recaptação para o sangue.
A cafeína também aumenta a produção das células responsáveis pela reabsorção óssea, ou seja, que retiram cálcio dos ossos.
O resultado é uma redução da massa óssea, com consequente aumento do risco de fraturas, principalmente nas mulheres.
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