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Quem tem gastrite e esofagite sente dor no peito?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem tem gastrite e esofagite pode sentir dor no peito, principalmente a esofagite, já que o esôfago fica localizado dentro da caixa torácica. Muitas vezes os pacientes sentem dor no peito por causa da esofagite e ficam preocupados, pois acham que estão sofrendo de alguma doença do coração.

Já na gastrite, a dor localizada na boca do estômago pode irradiar para outros locais, podendo também provocar dor no peito.

Alguns dos sintomas da esofagite e gastrite:

  • Esofagite:

    • Sensação de queimação no peito, pescoço e garganta;
    • Regurgitação ácida;
    • Dificuldade para engolir alimentos;
    • Dor no peito, que nos casos mais graves pode parecer uma dor cardíaca;
    • Rouquidão;
    • Dor de garganta, 
    • Mau hálito;
    • Tosse seca.
  • Gastrite:
    • Dor na boca do estômago que pode irradiar para outras partes do corpo, incluindo o tórax;
    • Azia;
    • Perda de apetite;
    • Náuseas e vômitos;
    • Sangue nas fezes ou no vômito.

Leia também: Quais os sintomas de gastrite?; O que é esofagite erosiva e quais os sintomas?

Dentre as possíveis causas de dor no peito, além de gastrite e esofagite, estão:

  • Gases;
  • Ansiedade;
  • Infarto;
  • Doenças respiratórias, como pneumonia, pleurite, câncer no pulmão, embolia pulmonar;
  • Lesões musculares ou nas costelas;
  • Herpes-zoster;
  • Úlceras.

Para ter a certeza de que a dor no peito é mesmo proveniente da gastrite e da esofagite, é recomendável consultar o/a médico de família, clínico/a geral, ou o próprio gastroenterologista, de maneira a despistar outras possíveis causas mais graves.

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Omeprazol para esofagite e dor no estômago. Quanto tempo demora para fazer efeito?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Normalmente, o omeprazol produz uma melhora rápida dos sintomas, dentro de poucos dias. Entretanto, feridas como úlceras e inflamação na parede do esôfago e estômago, podem levar até 8 semanas para cicatrização completa.

Pode ser necessário usar também algum antiácido, juntamente como omeprazol, para ajudar a aliviar as dores estomacais, mas sempre conforme a orientação médica.

Se você está tomando omeprazol duas semanas e não melhorou muito, deve primeiro falar com o seu médico gastroenterologista, que irá avaliar a necessidade de fazer ou não outra investigação.

Contudo, verifique se você está tomando o omeprazol da forma correta, em jejum, 15 minutos antes de cada refeição; vale também confirmar a data de validade do medicamento, e se tem seguido as orientações quanto a alimentação adequada para quem tem diagnóstico de gastrite ou esofagite. Se o medicamento não for usado corretamente, ele pode não produzir os efeitos esperados.

Como tomar omeprazol corretamente?

O correto é tomar o omeprazol antes das refeições, de preferência 15 minutos antes do café da manhã. Se for prescrito mais de uma vez ao dia, sempre 15 minutos antes de cada refeição.

Se tiver dificuldade em engolir as cápsulas, abra-as e misture o conteúdo com um pouco de suco de fruta ou água fria e beba imediatamente. Nunca mastigue ou macere os comprimidos.

Não mastigue os microgrânulos do interior das cápsulas e não os misture com leite.

Mesmo que você já esteja se sentindo melhor, não interrompa o tratamento antes do tempo determinado pelo médico.

Saiba mais sobre o tratamento da esofagite em:

Esofagite erosiva tem cura? Qual o tratamento?

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Omeprazol: para que serve e quais os efeitos colaterais?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que seu médico poderá explicar em consulta.

A eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras duodenais (porção inicial do intestino) é de quase 100%, sendo mais eficiente nesses casos do que quando comparado com o seu uso nas úlceras gástricas (estômago). Os resultados podem ser notados em até 4 semanas após o início do tratamento com o medicamento.

Sabe-se, através de estudos, que o omeprazol também é eficaz para tratar úlceras de estômago e intestino que são resistentes a outros tipos de medicação.

Já o tratamento do refluxo é mais prolongado, embora as taxas de cura nesses casos ultrapassaram os 80% depois da quarta semana de uso de omeprazol.

O omeprazol também serve para auxiliar no tratamento de erradicação a bactéria Helicobacter pylori, que pode causar gastrite, úlcera e até câncer de estômago.

O omeprazol pode servir ainda como protetor da mucosa do estômago contra os danos provocados por medicamentos anti-inflamatórios.

Quais os efeitos colaterais do omeprazol?Efeitos colaterais comuns

Os efeitos colaterais do omeprazol considerados comuns, ou seja, que ocorrem em até 10% dos casos, incluem dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dores abdominais, náuseas, vômitos, gases intestinais, regurgitação, infecções respiratórias, tosse, tontura, aparecimento de manchas vermelhas na pele e dor nas costas.

Efeitos colaterais pouco comuns

Outros efeitos secundários do omeprazol foram observados em menos de 1% das pessoas que tomaram o medicamento. Dentre essas reações estão formigamentos, alterações no sono (insônia ou sonolência), vertigem, coceiras pelo corpo e mal-estar.

Efeitos colaterais raros

Já as reações adversas consideradas raras, que ocorrem em menos de 0,1% dos casos, incluem agitação, depressão, confusão mental, agressividade, alucinações, crescimento das mamas em homens, boca seca, diminuição das plaquetas, hepatite, insuficiência hepática, dores articulares e musculares, fraqueza muscular, sensibilidade à luz, febre, aumento da transpiração, inchaço em mãos e pés, visão turva, alterações no paladar, entre outras.

O omeprazol pode causar ainda encefalopatia hepática em pessoas com insuficiência hepática grave. Trata-se de uma perda das funções cerebrais devido à não eliminação das toxinas do sangue pelo fígado.

É importante ressaltar que o uso prolongado do omeprazol pode ter várias consequências à saúde. Por isso, apenas tome medicação com indicação e receita médica.

Caso você tenha alguma dessas reações descritas acima, pare de tomar o omeprazol e procure um/a médico/a.

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Esofagite pode dar câncer se não tratar logo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Dificilmente uma esofagite leve irá levar ao aparecimento de um câncer rapidamente. Sabe-se que a esofagite de refluxo pode favorecer o aparecimento de câncer de esôfago se não for tratada no decorrer de anos, ou seja, a longo prazo. Neste caso, o tumor se desenvolve na parte do esôfago que fica mais próxima ao estômago. 

Isso porque o refluxo gastroesofágico pode levar a uma condição chamada Esôfago de Barrett. Trata-se de uma reação de defesa do organismo em casos crônicos de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).

O Esôfago de Barrett surge quando as células que revestem o esôfago são atacadas continuamente pelo suco gástrico e, para poderem resistir melhor ao ácido estomacal, elas transformam-se e ficam parecidas com as células do estômago.

A doença em si não provoca sintomas específicos, mas é comum estarem presentes os sintomas de refluxo, como azia, tosse, queimação, rouquidão e dor de garganta.

Apesar da evolução do quadro ser lenta, ela deve ser acompanhada de perto. Pacientes com alteração no revestimento do esôfago com mais de 2 cm de espessura têm mais chances de desenvolverem câncer de esôfago.

Cerca de 10% dos pacientes com refluxo gastroesofágico possuem essa alteração, que pode evoluir para câncer de esôfago em até 1% dos casos.

O diagnóstico do Esôfago de Barret é feito através do exame de endoscopia. O médico pode solicitar também uma biópsia para verificar se houve transformação das células do esôfago.

Veja também: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?

Para evitar que uma esofagite de refluxo se transforme em câncer, deve-se controlar o refluxo gastroesofágico com medicamentos e mudanças na alimentação. O esôfago de Barrett pode ser revertido através de técnicas endoscópicas.

Caso apresente sintomas sugestivos de esofagite ou de Doença do Refluxo Gastroesofágico consulte um médico.

Esofagite pode dar dor nas costas e provocar sangramento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, esofagite pode dar dor nas costas e provocar sangramento. Na realidade, essa dor nas costas é uma dor irradiada do peito. Já o sangramento pode ocorrer principalmente em esofagites causadas por medicamentos ou quando a inflamação é muito grande.

A dor torácica é um dos sintomas da esofagite, uma vez que o esôfago está localizado no tórax. Porém, a dor pode irradiar para as costas, mandíbula e braços, sendo frequentemente confundida com uma dor cardíaca.

O sangramento ocorre sobretudo em esofagites causadas por medicamentos na forma de comprimidos, como anti-inflamatórios, corticoides, alendronato, vitamina D, antibióticos, entre outros. Nesses casos, a lesão ocorre principalmente quando o comprimido é engolido sem água ou o paciente está deitado.Os primeiros sintomas (dor no peito, dor e dificuldade para engolir) geralmente surgem algumas horas após a ingestão do medicamento.

Casos de esofagite em que a inflamação é exacerbada também podem apresentar sangramento. O sangue pode ser observado no vômito ou nas fezes, que podem ser escuras devido à presença de sangue digerido. A esofagite quando grave, se não for tratada, pode evoluir para hemorragia e perfuração do esôfago.

Quais os principais sintomas de esofagite?
  • Dor no tórax ou na garganta: A dor pode se manifestar como uma sensação de queimação, de peso ou facada, podendo irradiar para as costas, mandíbula e braços. Se a esofagite for causada por refluxo, a dor pode ser mais intensa após as refeições ou quando a pessoa está deitada;
  • Dificuldade para engolir: Quando o paciente engole, tem uma sensação de que o alimento fica entalado no peito e há também um aumento da dor torácica;
  • Sangramentos (hemorragia): Pode ocorrer quando a inflamação é mais acentuada, com presença de sangue no vômito e nas fezes.

Leia também: Esofagite causa perda de peso? O que fazer para evitar isso?

No entanto, dor nas costas e sangramento podem ser sintomas de muitas outras doenças e não ter nenhuma relação com a esofagite.

Por isso, o melhor é consultar um médico, para uma melhor investigação.

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Esofagite pode virar câncer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A esofagite de refluxo pode sim favorecer o desenvolvimento de câncer de esôfago, pois a acidez do refluxo provoca alterações celulares na sua mucosa, que, com o tempo, facilitam o desenvolvimento de lesões, até mesmo evoluindo para o câncer.

Essa modificação das células do esôfago é conhecida como esôfago de Barrett, que não deixa de ser um processo de defesa do organismo, para se proteger da ação do suco gástrico, visto que o estômago possui proteção contra o ácido do suco gástrico, mas o esôfago não.

Assim, quando as células que revestem o esôfago são continuamente atacadas pelo ácido estomacal, elas sofrem transformações e se tornam semelhantes às células do estômago para poderem resistir à acidez.

Estudos comprovaram que pacientes que apresentam esôfago de Barret com mais de 2 cm de espessura têm mais chances de desenvolver câncer de esôfago. Apesar de ter uma evolução lenta, pode causar câncer em até 1% dos casos.

Por isso, para evitar que uma esofagite evolua para uma doença mais grave, é preciso controlar o refluxo com medicamentos e mudanças na alimentação e hábitos de vida.

Saiba mais sobre esse assunto no link: Refluxo tem cura? Qual o tratamento?

O esôfago de Barrett é detectado pelo exame de endoscopia e pode ser revertido por meio de tratamentos endoscópicos.

Para maiores informações, consulte um/a médico/a gastroenterologista, que é especialista nos casos de doenças do esôfago e estômago.

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Referência:

FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.

O que pode causar esofagite?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A principal causa de esofagite é a doença do refluxo gastroesofágico, na qual o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago e causa irritação nesse órgão do tubo digestivo.

Isso acontece porque a mucosa que recobre o esôfago não está preparada para receber um conteúdo tão ácido e irritante, como aquele vindo do estômago.

Além do refluxo gastroesofágico, existem outras condições que podem causar ou favorecer o aparecimento de uma esofagite. Algumas delas são:

  • Obesidade e gravidez, pois aumentam a pressão intra-abdominal, favorecendo o refluxo;
  • Infecções por fungos ou vírus, sobretudo em pacientes com imunidade baixa;
  • Doenças autoimunes, como esclerodermia e esofagite eosinofílica;
  • Ingestão acidental de produtos químicos cáusticos, sejam ácidos ou alcalinos (esofagite cáustica);
  • Vômitos excessivos e repetitivos;
  • Consumo de bebidas alcoólicas e cigarro;
  • Cirurgia ou radiação na região torácica e ou no pescoço;
  • Uso prolongado de medicamentos, como corticoides e anti-inflamatórios.

A esofagite pode ser causada por infecções do esôfago, sendo mais comum em pessoas com a imunidade baixa, como pacientes com HIV, indivíduos que tomam corticoides por tempo prolongado, pacientes transplantados ou em tratamento com quimioterapia.

O que é esofagite?

A esofagite é uma inflamação do revestimento interno do esôfago, um órgão muscular em forma de tubo que liga a boca ao estômago, localizado quase que inteiramente no tórax. Daí a esofagite causar dor no peito e dificuldade para engolir.

Quais são os sintomas de esofagite?

Os sintomas de esofagite incluem:

  • Azia (dor ou queimação no peito que pode ir até à garganta)
  • Refluxo, regurgitação
  • Rouquidão
  • Sensação de falta de ar
  • Disfagia (dificuldade para engolir - "bolo na garganta")
  • Tosse seca
  • Mau hálito.

Os principais sintomas da esofagite são a dor ou a sensação de queimação no peito ou na garganta. A dor ou a queimação podem subir para o pescoço e geralmente surge em até uma hora depois das refeições. A sensação tende a piorar quando a pessoa se deita ou inclina-se para frente.

A dificuldade para engolir também é um sintoma comum da esofagite e geralmente está associada a um aumento da dor no peito e à sensação de que o alimento está “entalado” no tórax depois de ser engolido.

Nos casos mais graves de esofagite, pode haver hemorragia. O sangramento pode ser notado pela presença de sangue nos vômitos ou nas fezes, podendo causar anemia.

O diagnóstico da esofagite é confirmado pela endoscopia, um exame que permite visualizar o interior do esôfago.

A esofagite deve ser tratada o mais rapidamente possível, pois trata-se de uma doença que pode evoluir com complicações.

Qual é o tratamento para esofagite?

O tratamento da esofagite depende da sua causa. No caso do refluxo, podem ser usados medicamentos que diminuem a produção de ácido estomacal, como os inibidores da bomba de prótons. Se os sintomas não melhorarem com a medicação, pode ser necessário realizar uma cirurgia no estômago para impedir o refluxo.

Se a esofagite for causada pelo uso de medicamentos, recomenda-se beber 1 copo de água depois de tomar o comprimido. Lembrando que qualquer comprimido deve ser ingerido preferencialmente com água, na posição em pé ou sentada, principalmente os que podem causar esofagite. Ou pode ser necessário suspender o uso da medicação até que ocorra a melhora ou cicatrização do esôfago. Nas esofagites causadas por infecções, o tratamento depende do micro-organismo infeccioso. Certas infecções do esôfago não respondem bem a medicamentos orais, nesses casos, deve ser tratado por via endovenosa, em ambiente hospitalar.

O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da esofagite é o/a médico/a gastroenterologista.

Leia também: Esofagite pode virar câncer?

O que é osteofitose?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Osteofitose, popularmente conhecida como "bico de papagaio" ou "esporão de galo", é o crescimento anormal de uma pequena saliência óssea (osteófito) ao redor das articulações da coluna, entre as vértebras, cuja forma faz lembrar um bico de papagaio ou um esporão de galo.

A osteofitose é na realidade um dos sinais da doença degenerativa chamada artrose, que surge quando os discos intervertebrais começam a se ressecar e desgastar, perdendo a capacidade de estabilizar e absorver impactos da coluna. Assim, os discos começam a suportar mais peso ou têm que suportá-lo de forma errada.

Em resposta a essa situação de estresse, o corpo começa a depositar osso entre as vértebras para tentar diminuir essa sobrecarga e estabilizar a coluna, formando então os osteófitos. 

Esse osso extra, o osteófito, provoca dor e deixa a articulação mais rígida, restringindo os movimentos. Além disso, ele pode lesar nervos e provocar sintomas como:

  • Alteração da sensibilidade;
  • Formigamento nos membros superiores ou inferiores;
  • Perda de força muscular.

Dentre os principais fatores que provocam ressecamento e desgaste do disco intervertebral, levando à osteofitose, estão:

  • Sedentarismo;
  • Má postura;
  • Obesidade;
  • Traumatismos na coluna vertebral;
  • Predisposição genética;
  • Envelhecimento.

Consulte o seu médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas sugestivos de osteofitose e artrose.

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