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Quais os riscos do colesterol alto?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os maiores riscos do colesterol alto são de desenvolver as doenças cardiovasculares e/ou cerebrovasculares, que ocorrem devido à formação de placas de gordura no interior das artérias, levando a redução do fluxo de sangue, ou mesmo o entupimento desses vasos. Os órgãos mais atingidos são o coração e o cérebro.

Com os vasos sanguíneos obstruídos, os órgãos recebem uma menor quantidade de sangue, com isso, redução de oxigênio e nutrientes, comprometendo suas funções. Quando acomete o coração, pode resultar em angina, infarto do miocárdio e morte súbita, quando acomete as artérias carótidas e cerebrais, pode provocar acidente vascular cerebral (AVC).

Existem 3 tipos de colesterol: LDL (Low Density Lipoprotein), o VLDL (Very Low Density Lipoprotein), e o HDL (High Density Lipoprotein).

Quando o LDL, considerado colesterol "ruim" está alto, ou seja, está em excesso na corrente sanguínea, se deposita nas paredes dos vasos sanguíneos formando placas de gordura, reduzindo o fluxo naquela região, o que aumenta o risco de doenças como derrame e infarto agudo do miocárdio. Já o HDL, conhecido por colesterol “bom”, reduz o risco das doenças, porque sua densidade mais "pesada", auxilia na limpeza das paredes dos vasos.

Mantenha seus exames de rotina em dia, com seu/sua médico/a de família, ou cardiologista, ao primeiro sinal de colesterol ruim elevado, o/a médico/a saberá como lhe orientar.

Saiba mais em:

Colesterol VLDL alto é perigoso? Quais são os riscos?

Colesterol VLDL baixo: O que fazer?

Qual a diferença entre colesterol VLDL, LDL e HDL?

Dor no braço esquerdo é sintoma de infarto?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dor no braço esquerdo é um dos sintomas de infarto, porém, a dor no peito é o sintoma mais comum. Além disso a dor no braço esquerdo pode ser causada por outros motivos.

A dor causada por um infarto, pode ser irradiada do peito para os braços, principalmente para a parte interna do braço esquerdo, ombro, pescoço, dentes, mandíbula, abdômen ou costas.

Também pode haver dormência ou formigamento no braço, geralmente o esquerdo. Mais raramente, a dor pode ser irradiada para o braço direito, individualmente ou em conjunto com o esquerdo.

A intensidade da dor é variada, podendo ser leve, moderada ou intensa. Geralmente é descrita como uma sensação de faixa apertada ao redor do peito, peso, esmagamento ou pressão forte no peito.

A dor em aperto no peito, com irradiação para o braço esquerdo, que dura mais de 20 minutos, associada a outros sintomas típicos, quase confirma um episódio de infarto.

Outros sintomas que podem estar presentes em caso de infarto:
  • Suor frio;
  • Palidez;
  • Náuseas, Vômitos;
  • Palpitações (sensação de que o coração está batendo muito rápido ou irregularmente);
  • Dificuldade para respirar;
  • Transpiração, que pode ser muito abundante;
  • Fraqueza ou fadiga, principalmente em idosos e mulheres;
  • Mudanças no estado mental, principalmente em adultos mais velhos;
  • Ansiedade;
  • Tosse;
  • Tontura ou vertigem e
  • Desmaio.

Algumas pessoas, principalmente idosos e diabéticos, costumam ter uma apresentação menos comum dos sintomas, a começar pela dor, que pode ser pouca ou nenhuma dor no peito.

O que fazer se a dor no braço esquerdo for um infarto?

Se sentir um enjoo repentino e tiver dificuldade em recuperar o fôlego ou sentir uma forte dor do peito, braço esquerdo, direito ou dor grave na mandíbula, ligue para o número 192 e chame uma ambulância. Esses podem ser os sintomas de um infarto.

NÃO tente dirigir-se ao hospital e NÃO ESPERE para ver se os sintomas desaparecem. O risco de morte súbita é maior nas primeiras horas de um ataque cardíaco.

Um infarto ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é subitamente interrompido. Sem sangue, o coração deixa de receber oxigênio. Se a pessoa não receber tratamento rapidamente, o músculo cardíaco começa a morrer. No entanto, o tratamento médico adequado e precoce reduz a extensão dos danos ao coração.

As pessoas demoram, em média, 3 horas para procurar ajuda quando estão com sintomas de ataque cardíaco. Por isso, muitos pacientes que sofrem um infarto morrem antes de chegar ao hospital. Quanto mais rápido a pessoa chegar à sala de emergência, maior é a chance de sobrevivência.

O que mais pode causar dor no braço esquerdo?

Uma dor no braço esquerdo também pode ser sintoma de lesão em osso, articulação, tendão ou músculo, compressão de nervo ou problema no coração.

Angina

A dor no braço esquerdo nem sempre é sintoma de infarto, mas pode indicar a presença de algum problema no coração, como angina. Conhecida também por "princípio de infarto", e não deixa de ser.

A angina é um sintoma de doença cardíaca coronariana. Isso significa que o músculo do coração não está recebendo oxigênio suficiente devido a uma diminuição da irrigação sanguínea do coração. Se a obstrução permanecer e algum momento esse fluxo for totalmente interrompido, dará origem a um infarto.

Os sintomas da angina são semelhantes aos de um ataque cardíaco, o que pode incluir dor no braço esquerdo, pescoço ou mandíbula, porém, não dura mais de 20 minutos e melhora com o repouso ou medicamentos vasodilatadores.

Bursite

A dor pode afetar o braço direito ou esquerdo, uma vez que a bursite pode afetar ambos os ombros. A dor geralmente aumenta quando a pessoa se movimenta ou se deita sobre o braço ou sobre o ombro. Em alguns casos, pode não ser possível girar completamente o ombro, devido a intensidade da dor. Outros sintomas incluem queimação e formigamento no local.

A bursite é uma inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido localizada nas articulações, que afeta principalmente os ombros e geralmente é resultado de movimentos repetitivos.

Fratura

A dor no braço por uma fratura óssea, apresenta sintomas típicos de inchaço importante, dormência, coloração azulada ou roxa, e incapacidade de movimentar o membro.

O diagnóstico é clínico, na maioria das vezes existe uma história de trauma, ou queda, sendo confirmado por exame simples de imagem, como o Raio-X.

Hérnia de disco

A dor pode ter início no pescoço e irradiar para o ombro e para o braço, podendo piorar com o movimento. Outro sintoma caraterístico, é a dormência, fraqueza e/ou formigamento no braço, devido à compressão do nervo por essa hérnia.

Os discos intervertebrais atuam como amortecedores da coluna vertebral. A hérnia de disco surge quando o disco se rompe e o conteúdo gelatinoso do seu interior sai, pressiona os nervos que passam ao lado.

Compressão de nervo

Além de dor, um nervo comprimido pode causar dormência, formigamento ou sensação de queimação no braço. A dor pode piorar com o movimento. A compressão do nervo pode ocorrer devido a uma hérnia de disco, ou devido a traumas e lesão causada por desgaste, como o "bico de papagaio" e artroses na coluna.

Lesão do manguito rotador

O manguito rotador é formado por 4 músculos profundos que atuam na articulação do ombro. Levantar um objeto pesado ou realizar movimentos repetitivos pode provocar lesão nessa musculatura. Isso enfraquece significativamente o ombro e dificulta a execução de tarefas diárias.

A dor no braço piora ao movimentar o ombro de algumas formas e ao deitar-se de lado. Pode desenvolver uma fraqueza e incapacidade de movimentar esse braço e ombro.

Entorse e distensão

Uma entorse de braço pode acontecer ao cair e se proteger da queda com os braços. A distensão pode ocorrer ao levantar algo da maneira errada ou sobrecarregar os músculos.

Os sintomas são de dor, hematomas, inchaço e fraqueza no braço afetado.

Tendinite

Os sintomas da tendinite são semelhantes aos da bursite, podendo incluir dor no braço (ombro ou cotovelo), queimação, formigamento e diminuição da força. Tendinite é uma inflamação do tendão, que liga o músculo ao osso.

Síndrome do desfiladeiro torácico

A síndrome do desfiladeiro torácico é uma condição em que os vasos sanguíneos localizados abaixo da clavícula são pressionados por trauma ou lesão repetitiva. Se não for tratada, pode levar a danos progressivos nos nervos.

Pode causar dormência, formigamento e fraqueza no braço. Em alguns casos, o braço pode ficar inchado. Outros sinais incluem palidez da mão, braço frio e pulsação fraca.

Para um diagnóstico adequado da causa da dor no braço, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Como baixar o colesterol ruim (LDL)?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para baixar o colesterol ruim (LDL) é necessário fazer mudanças na dieta, controlar o peso, não fumar e praticar atividade física regularmente.

Os alimentos que ajudam a reduzir o LDL são aqueles ricos em fibras, como frutas, verduras, aveia e leguminosas como feijão, grão-de-bico, ervilha e lentilha.

Uma dieta para controle e redução de colesterol alto também deve incluir alimentos ricos em gorduras “boas”, de origem vegetal e excluir alimentos ricos em gorduras “ruins”, presentes em alimentos de origem animal e industrializados.

Como deve ser a dieta para baixar o colesterol ruim (LDL)?Escolha alimentos ricos em gorduras saudáveis

Para baixar o colesterol ruim, deve-se limitar o consumo de gordura total, gordura saturada e gordura trans, priorizando gorduras saudáveis, de origem vegetal.

A gordura saturada pode ser encontrada em algumas carnes, laticínios, chocolate, alimentos processados e fritos.

A gordura trans é outra gordura prejudicial. Pode aumentar o colesterol ruim e diminuir o colesterol bom (HDL). Encontrada principalmente na margarinas, bolachas e salgadinhos.

Ao invés das gorduras nocivas, experimente gorduras mais saudáveis (insaturadas), presentes em carnes magras, nozes, avelãs, amêndoas, castanhas e azeite. Além de ajudar a baixar o colesterol ruim, esses alimentos aumentam o colesterol bom (HDL), que dentre outras funções, remove o colesterol LDL do sangue.

As gorduras devem representar no máximo 35% das calorias consumidas diariamente. Desses 35%, menos de 7% das calorias devem provir de gorduras saturadas. A quantidade máxima de gordura presente na dieta para baixar o colesterol depende de quantas calorias a pessoa costuma consumir diariamente.

Calorias diárias Gordura total Gordura saturada
1.500 42-58 gramas 10 gramas
2.000 56-78 gramas 13 gramas
2.500 69-97 gramas 17 gramas
Diminua o consumo de alimentos com colesterol

Para baixar o colesterol LDL, deve-se consumir menos de 200 mg de colesterol por dia. O colesterol é encontrado em alimentos de origem animal, como fígado, miúdos, gemas de ovos, camarão e laticínios.

Aumente a ingesta de alimentos ricos em fibras

Alimentos ricos em fibras diminuem a absorção de colesterol pelo intestino e são parte fundamental de uma dieta para reduzir o LDL. Esses alimentos incluem:

  • Cereais integrais, como aveia e farelo de aveia;
  • Frutas (maçã, banana, laranja, pera, ameixa);
  • Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha).
Coma muitas frutas e legumes

Uma dieta rica em frutas e legumes pode aumentar a quantidade de substâncias capazes de reduzir o colesterol LDL, são substâncias chamadas estanóis ou esteróis vegetais. Funcionam como fibras solúveis, reduzindo a absorção de gorduras pelo trato digestivo.

Coma peixes ricos em ômega 3

O ômega 3 também é um tipo de gordura saudável. Apesar de não reduzir diretamente os níveis de colesterol ruim (LDL), aumentam o nível de colesterol bom (HDL), .que tem entre suas principais funções a remoção do LDL dos vasos, devido sua alta densidade.

Os peixes considerados como fonte de ômega 3 incluem salmão, atum, sardinha e cavala. A recomendação é comer esses peixes duas vezes por semana.

Diminua o consumo de álcool

O álcool é bastante calórico, pelo que o seu consumo em excesso pode causar ganho de peso. Estar acima do peso pode aumentar o colesterol ruim e diminuir o colesterol bom. O excesso de álcool também pode aumentar o risco de doença cardíaca, porque aumentar a pressão arterial e o nível de açúcar e triglicerídeos.

Considera-se uma dose adequada de bebida alcoólica, o equivalente a uma cerveja, um copo de vinho ou uma pequena quantidade de bebida destilada. Para baixar o colesterol ruim (LDL), recomenda-se tomar no máximo duas doses de bebida alcoólica por dia, no caso dos homens, e uma dose por dia, no caso das mulheres.

O que é colesterol LDL?

O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) que está presente em certos alimentos de origem animal (carnes, laticínios, gema de ovos), mas que também é produzido pelo fígado. Para ser transportado no sangue, o colesterol precisa se ligar a uma proteína, que funciona como uma espécie de “peso” para que o colesterol possa se misturar com a água do sangue, uma vez que se trata de uma gordura. A ligação entre o colesterol e a proteína forma uma lipoproteína (lipídio + proteína).

LDL é a sigla para lipoproteína de baixa densidade, em inglês. O LDL é chamado de colesterol "ruim" porque um nível de LDL alto provoca a formação de placas de gordura nas artérias. Isso ocorre porque esse colesterol tem baixa densidade, ou seja, é relativamente “leve”, o que faz com que flutue na superfície do sangue e se acumule na parede das artérias.

Esse acúmulo de colesterol forma placas de gordura que podem interromper ou reduzir o fluxo sanguíneo para o coração e para o cérebro, podendo causar infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Por outro lado, o colesterol HDL (sigla em inglês para lipoproteína de alta densidade) é chamado de colesterol "bom" porque além de não se depositar na parede dos vasos devido a sua alta densidade, é capaz de remover o colesterol ruim (LDL) do sangue.

Para mais informações sobre como baixar o colesterol ruim (LDL), consulte um médico de família ou um clínico geral.

Dor do lado esquerdo do peito: como saber se é infarto?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para saber se a dor do lado esquerdo do peito é mesmo um infarto do coração, será preciso passar por uma avaliação médica e exames realizados na urgência, o eletrocardiograma e exames de sangue.

No entanto, o tipo da dor e os sintomas associados, ajudam a identificar esse grave problema cardíaco. Na presença de um ou mais dos sintomas abaixo, procure imediatamente uma emergência médica:

  • Dor no peito de início súbito, tipo peso ou aperto,
  • Localizada do lado esquerdo ou no meio do peito,
  • Com irradiação para o pescoço, mandíbula, braço esquerdo, costas, ou mais raramente para o braço direito,
  • Duração maior do que 20 minutos,
  • Sem melhora com o repouso ou com medicações,
  • Respiração rápida ou dificuldade de respirar,
  • Palidez, suor frio,
  • Dor no estômago, mal-estar,
  • Enjoos, tontura e vômitos.
O que posso fazer?

Se tem sinais e sintomas de um ataque cardíaco, pode mastigar um comprimido de aspirina, caso não tenha alergia, para ajudar a dissolver os coágulos que estão impedindo o fluxo de sangue para o coração, e procure imediatamente um pronto-socorro.

Na unidade de emergência você fará exames de sangue e eletrocardiograma. Sendo confirmado o infarto, seguirá para o tratamento mais indicado ao seu caso. Atualmente, existem diversos procedimentos para desobstruir o vaso, sem deixar sequelas, porém deve ser realizado nas primeiras 3 horas do início da dor.

Portanto, quanto antes chegar à emergência, melhor o resultado!

Quando preciso me preocupar com a dor no peito?

Procure um pronto-socorro se você apresentar alguns destes sintomas:

  • Dor no peito por mais de 20 minutos;
  • Dor no peito que não cessa com repouso;
  • Tonturas;
  • Sudorese fria (suor frio);
  • Dificuldade respiratória;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas e vômitos;
  • Palidez.

Os sintomas devem ser ainda mais valorizados, nas pessoas hipertensas, diabéticas e/ou cardiopatas.

Não sendo infarto, o que pode ser?

Angina pectoris, crise de ansiedade ou pânico, dor muscular no tórax, doenças pulmonares e gases em excesso são as causas mais comuns de dor no tórax quando não há associação ao infarto.

1. Angina pectoris

A angina pectoris ou angina do peito é caracterizada como uma dor, ou sensação de pressão temporária no meio do peito, que acontece quando o coração não recebe oxigênio suficiente, assim como no infarto. Por isso é conhecida como "princípio de infarto".

A grande diferença é que na angina, a dor desaparece com o repouso, e dura menos do que 20 minutos.

O que posso fazer?

Se você sente algum dos sintomas de angina pectoris é importante que procure uma emergência hospitalar quanto antes para que sejam feitos exames de sangue e eletrocardiograma. Estes exames associados aos sintomas, também afastarão a possibilidade de ser um ataque cardíaco.

Por este motivo, não atrase a ida ao hospital.

2. Crise de ansiedade ou ataque de pânico

Uma crise de ansiedade, ataque de pânico ou estresse extremo podem provocar dor no peito muito semelhante à do infarto. As dores se concentram no meio do peito e podem ser acompanhadas de falta de ar, bolo na garganta, tontura, náuseas, dor de barriga e suor frio.

Na crise de ansiedade, é possível ter uma causa inicial, uma situação de estresse que tenha desencadeado a dor, no entanto, nem sempre é possível essa diferenciação apenas com a história de início da dor.

Inclusive, pelo risco de mortalidade nos casos de infarto, sempre que houver dúvida, é preciso procurar uma emergência para avaliação.

O que fazer?

As crises de ansiedade ou pânico podem durar até 30 minutos. Ajudar a pessoa a trazer o foco para respiração e orientá-la a realizar respirações lentas e profundas a ajudarão a passar pela crise de forma menos desgastante.

Praticar atividade física, ioga, meditação, promover repouso em um local tranquilo e atividades de lazer ajudam a reduzir a ansiedade e evitar as crises.

3. Dor muscular no tórax

As dores musculares na região do tórax são bastante comuns em pessoas que praticam esportes ou exercícios na academia. A dor torácica também pode acontecer pelo excesso de tosse ou por transportar objetos pesados.

A tensão muscular que ocorre pela vivência de situações de estresse também podem provocar a dor no tórax. A dor pode piorar durante as respirações e ao movimentar o tórax.

O que posso fazer?

O tratamento é feito com o repouso da musculatura e compressa morna no local da dor, por 20 minutos, 3 vezes ao dia. Se a dor persistir por mais de 3 dias, mesmo com o tratamento, procure um médico de família avaliar a necessidade de medicamentos, como relaxante muscular.

4. Doenças pulmonares

A dor no peito é um sintoma bastante comum para quem tem problemas pulmonares como pneumonia, asma, bronquite e enfisema pulmonar.

Nas doenças pulmonares, a dor piora com o movimento, tosse ou ao respirar profundamente. Pode vir acompanhada ainda de tosse, falta de ar ou chiado no peito.

O que posso fazer?

Nestes casos, se recomenda que você procure um pneumologista para avaliação médica e tratamento adequado. Na presença de dificuldade em respirar, febre ou chiado no peito, procure imediatamente uma emergência, pode ser preciso iniciar antibioticoterapia.

5. Gases em excesso

É bastante comum que o excesso de gases seja confundido com dor no peito. O acúmulo de gases ocorre principalmente em pessoas que sofrem de prisão de ventre.

A dor costuma ser forte, em pontadas, que aparece e desaparece subitamente.

O que posso fazer?

Praticar atividade física regularmente e efetuar massagens na região abdominal podem ajudar na eliminação de gases. Se o problema persistir, procure um gastroenterologista para uma avaliação física e possível tratamento com medicamentos.

Na suspeita de infarto, mesmo que haja dúvidas, a recomendação é procurar rapidamente o serviço de emergência. O infarto é uma das causas mais comuns de morte no mundo, por isso é melhor que seja descartado pelo médico do que não tenha tempo para tratar.

Leia mais:

Qual é o colesterol bom: LDL ou HDL?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O colesterol bom é o HDL. Sua sigla (HDL) vem do inglês e significa lipoproteína de alta densidade. Ele é chamado de colesterol “bom” porque além de não se aderir a parede do vaso sanguíneo devido ao seu peso, também remove o colesterol ruim (LDL) da circulação, transportando-o para o fígado, que depois elimina o LDL do corpo.

O HDL, por ter alta densidade, é mais “pesado” e por isso não flutua na superfície do sangue. Dessa forma, não se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos e não forma placas de gordura que podem obstruir as artérias e causar infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Já o LDL é chamado de colesterol “ruim”, porque pode se acumular nas paredes das artérias e formar essas placas de gordura quando em níveis elevados. A sigla LDL também vem do inglês e significa lipoproteína de baixa densidade. Isso significa que o colesterol LDL é mais “leve”.

Por isso, um nível de colesterol HDL alto é benéfico à saúde. Ao contrário, o nível sérico de LDL elevado, aumenta o risco de doenças cardio e cerebrovasculares.

O que é colesterol?

O colesterol é um tipo de gordura presente em todas as células do corpo, produzido pelo fígado e também encontrado em diversos alimentos, como carnes e laticínios. O corpo necessita de colesterol para funcionar adequadamente, mas o excesso de colesterol no sangue aumenta o risco de doenças cardio e cerebrovasculares, como infarto e derrame cerebral (AVC).

O que é colesterol HDL e LDL?

O colesterol HDL e o colesterol LDL são dois tipos de lipoproteínas, uma combinação de gorduras (lipídios) e proteínas. Os lipídios precisam se ligar às proteínas para serem transportados no sangue. As proteínas funcionam como uma espécie de “peso”, já que a gordura é menos “pesada” (densa) que o sangue e de outra forma iria flutuar livremente na corrente sanguínea e não poderia ser transportada.

Qual deve ser o nível de colesterol bom (HDL)?
Idade Nível de colesterol bom (HDL)
Homens e mulheres com até 19 anos Mais de 45 mg/dL
Homens a partir dos 20 anos Mais de 40 mg/dL
Mulheres a partir dos 20 anos Mais de 50 mg/dL
Como aumentar o colesterol bom (HDL)? Ter uma dieta saudável

Para aumentar os níveis do colesterol bom (HDL), é necessário aumentar o consumo de gorduras boas (insaturadas) e diminuir a ingesta de gorduras ruins (saturadas e trans).

A gordura saturada está presente em alimentos como leite integral, queijo, carnes com alto teor de gordura (salsichas, bacon) e refeições preparadas com manteiga, banha de porco e óleo vegetal hidrogenado. As gorduras trans são encontradas em algumas margarinas, frituras e alimentos processados.

Já as gorduras insaturadas, consideradas “boas”, são encontradas no abacate, em óleos vegetais como azeite e nozes.

Nutricionistas recomendam limitar o consumo de carboidratos, especialmente açúcar, e aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras, como aveia e feijão.

Controlar o peso

Perder peso é uma forma de aumentar o nível de colesterol HDL, sobretudo se a pessoa tiver muita gordura na circunferência abdominal (cintura).

Praticar exercício físico

A prática regular de atividade física pode aumentar o colesterol bom (HDL) e reduzir o colesterol ruim (LDL). Para isso, recomenda-se fazer exercícios pelo menos por 30 minutos, pelo menos 4 vezes por semana. O ideal, sempre que possível é se exercitar todos os dias.

Não fumar

Fumar ou se expor à fumaça do cigarro pode reduzir o nível de colesterol HDL.

Reduzir o consumo de álcool

O consumo moderado de bebidas alcoólicas pode diminuir o colesterol HDL. Em excesso, o álcool pode causar ganho de peso, o que reduz o nível de HDL e aumenta o LDL.

Quais medicamentos podem aumentar ou baixar o colesterol bom (HDL)?

Alguns medicamentos para colesterol, como as estatinas, podem aumentar o colesterol bom (HDL) e diminuir o colesterol ruim (LDL). Em geral, essas medicações não são prescritas apenas para aumentar o HDL, mas principalmente para reduzir o LDL.

Por outro lado, alguns medicamentos podem diminuir os níveis de HDL, tais como:

  • Betabloqueadores (medicamento para pressão arterial);
  • Esteroides anabolizantes, incluindo testosterona, um hormônio masculino;
  • Progestinas (hormônios femininos usados em algumas pílulas anticoncepcionais e em terapia de reposição hormonal);
  • Benzodiazepínicos (sedativos frequentemente usados para ansiedade).

Para maiores esclarecimentos sobre colesterol HDL e LDL, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Leia também: Qual o risco de ter o colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?

Para que serve e como usar espironolactona?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Espironolactona tem função anti-hipertensiva e diurético poupador de potássio. Tem como principais indicações:

  • Hipertensão essencial (elevação da pressão arterial sem causa definida),
  • Edema (inchaço) ou ascite (acúmulo de líquido no abdome) decorrentes de insuficiência cardíaca, cirrose hepática e ou síndrome nefrótica,
  • Edema idiopático (edema sem causa esclarecida),
  • Tratamento da hipertensão arterial maligna (um tipo grave de hipertensão arterial),
  • Prevenção de hipopotassemia (redução dos níveis de potássio sanguíneo) e hipomagnesemia (diminuição dos níveis sanguíneos de magnésio) em pessoas que tomam diuréticos ou quando outros tratamentos forem inadequados ou impróprios.

Além disso, pode ser prescrito para o diagnóstico e tratamento de hiperaldosteronismo primário (aumento dos níveis sanguíneos de um hormônio renal chamado aldosterona) e tratamento pré-operatório de hiperaldosteronismo primário.

Como usar espironolactona?

A espironolactona tem como apresentações: comprimidos de 25 mg, 50 mg e 100 mg.

A dosagem a ser utilizada depende da indicação da medicação.

A dose total diária pode ser feita em dose única, ou fracionadas durante o dia.

É importante que a medicação seja administrada diariamente nos mesmos horários e que o tratamento não seja interrompido sem orientação médica.

Contraindicações de espironolactona

Espironolactona é contraindicada em casos de:

  • Alergia à espironolactona ou aos demais componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Pessoas que apresentam redução significativa da função renal;
  • Portadores de insuficiência renal aguda;
  • Pessoas que apresentam anúria (redução ou ausência de urina);
  • Portadores de doença de Addison (um distúrbio hormonal);
  • Pessoas que apresentam hipercalcemia (aumento do cálcio no sangue).
Efeitos colaterais de espironolactona

O uso de espironolactona pode provocar:

  • Náusea;
  • Mal-estar;
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Tonturas;
  • Prurido (coceira);
  • Urticária (alergia na pele);
  • Confusão mental;
  • Sonolência;
  • Febre;
  • Alteração da libido;
  • Impotência;
  • Distúrbios menstruais;
  • Câimbras;
  • Alopecia (queda de cabelos);
  • Hipertricose (crescimento anormal de pelos);
  • Dor ou nódulos nos seios;
  • Leucopenia (redução da quantidade de glóbulos brancos no sangue);
  • Trombocitopenia (diminuição na contagem de plaquetas no sangue);
  • Anormalidades na função hepática (função do fígado);
  • Insuficiência renal aguda.

Qualquer uma destas reações deve ser comunicada ao/à médico/a.

Ao iniciar o uso de qualquer medicamento, siga as orientações de maneira rigorosa, para alcançar os resultados esperados, e evitar efeitos colaterais

No caso dúvidas, entre em contato com seu médico assistente.

Quais são os sintomas de pressão baixa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas mais comuns de pressão baixa (hipotensão) incluem:

  • visão turva,
  • fraqueza,
  • vertigem,
  • tonturas,
  • náuseas ou vômitos,
  • sudorese fria,
  • sonolência e
  • confusão mental.

Isso acontece porque quando a pressão fica muito abaixo da habitual para o organismo, a circulação sanguínea e devida oxigenação para os órgãos passa a ser insuficiente, resultando nos sintomas citados acima.

A pressão arterial normal geralmente se encontra entre 90/60 mmHg ("9 por 6") e 120/80 mmHg ("12 por 8"). Considera-se hipotensão quando a pressão arterial sistólica está abaixo de 120 mmHg e a diastólica abaixo de 80 mmHg, com presença de sintomas. Embora para muitas pessoas, uma pressão bem abaixo desses valores é suficiente para uma boa vascularização, portanto não apresenta sintomas e será considerada normal.

Quais as causas de pressão baixa?

A hipotensão grave pode ser causada por perda súbita de sangue (choque), infecção grave, infarto ou reação alérgica intensa (anafilaxia).

A hipotensão ortostática é causada por uma mudança repentina na posição do corpo. Na maioria dos casos, isso acontece quando a pessoa está deitada e fica rapidamente de pé. A hipotensão nesses casos dura apenas alguns segundos ou minutos. Quando ocorre após as refeições, é chamado de hipotensão ortostática pós-prandial. Geralmente afeta idosos, hipertensos e portadores de doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson.

Um outro tipo de hipotensão é a hipotensão neural mediada, que afeta mais frequentemente adultos jovens e crianças. Nesse caso, a pressão cai, quando a pessoa se mantém de pé por períodos muito prolongados.

A hipotensão também pode ter como causa, o consumo de bebidas alcoólicas e o uso de certos medicamentos, como ansiolíticos, alguns antidepressivos, diuréticos, medicações para doenças cardíacas (incluindo as usadas para tratar pressão alta), medicamentos para cirurgia e analgésicos potentes.

Outras causas de pressão baixa são as alterações do sistema nervoso autônomo, decorrentes de doenças crônicas, como o diabetes, alterações no ritmo cardíaco (arritmias), insuficiência cardíaca e doenças neurodegenerativas.

O que fazer em caso de pressão baixa?

Em caso de sintomas de pressão baixa, sente-se ou deite-se imediatamente. Se for possível se deitar, em seguida estique as pernas e levante os pés acima do nível do coração.

Procure não ficar sozinho. Em geral os sintomas desaparecem rapidamente quando o fluxo sanguíneo cerebral é restabelecido.

No caso de alguma doença mais grave ocasionando os sintomas, será preciso procurar um serviço de emergência para avaliação. Vale lembrar que os sintomas de hipotensão podem ser os primeiros sintomas de um acidente vascular cerebral, ou infarto agudo do miocárdio.

O que fazer em caso de hipotensão grave?

A hipotensão grave causada por choque é uma emergência médica. Nesses casos, pode ser necessário realizar transfusão de sangue e usar medicamentos para aumentar a pressão sanguínea e melhorar a força do coração.

O que fazer em caso de hipotensão ortostática?

O tratamento da hipotensão ortostática pode incluir:

  • Alteração na dose ou suspensão do medicamento que pode estar influenciando na queda da pressão;
  • Aumentar a ingesta de líquidos;
  • Usar meias de média compressão ou cinta abdominal para ajudar na circulação sanguínea;
  • Procurar se levantar mais devagar, inclinar o corpo para frente também pode ajudar.
O que fazer em caso de hipotensão neural mediada?

Pessoas com hipotensão neural mediada devem evitar ficar em pé por períodos prolongados, aumentar a ingestão de líquidos e a quantidade de sal na dieta, conforme orientação médica. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos.

Quais remédios são indicados para pressão baixa?

Os remédios usados para tratar a pressão baixa aumentam ligeiramente a pressão arterial, aliviando os sintomas e prevenindo complicações, como quedas.

Dentre os medicamentos usados em casos de pressão baixa estão a epinefrina®, o metilsulfato de amezínio®, a midodrina®, a norfenefrina®, a foledrina® e a oxilofrina®. Essas medicações servem para aumentar o retorno de sangue para o coração, estimulando os batimentos cardíacos.

Outros remédios utilizados no tratamento da pressão baixa, sobretudo em casos de hipotensão ortostática, incluem:

  • Fludrocortisona: esse remédio age sobre os rins e evita a perda de água e sal, aumentando o volume de sangue que, pode sua vez, eleva a pressão arterial;
  • Di-hidroergotamina: é um remédio que provoca contração dos vasos sanguíneos, contribuindo com o retorno do sangue para o coração quando a pessoa se levanta;
  • Eritropoietina: trata-se de um medicamento que estimula a maturação das hemácias (glóbulos vermelhos) na medula óssea. Essas células transportam o oxigênio no sangue, reduzindo os sintomas em casos de hipotensão ortostática grave.

Contudo, vale lembrar que qualquer remédio para pressão baixa pode causar efeitos colaterais, como pressão alta. Por isso, recomenda-se que o tratamento inicial da hipotensão seja realizado com medidas não medicamentosas, deixando a medicação para casos específicos, em que os sintomas não podem ser amenizados com outras formas de terapia.

Pressão baixa pode matar?

Sim, a pressão baixa pode matar. Quando a pressão arterial cai de forma repentina e intensa pode haver falta de oxigênio em órgãos vitais, como coração e cérebro. Esse tipo de hipotensão pode ser fatal se a pessoa não receber tratamento imediatamente.

A pressão arterial baixa também pode ser perigosa em algumas situações. A vertigem, a tontura e a fraqueza podem causar quedas, com risco de traumatismos e fraturas.

Se a pressão baixa provocar desmaio ou vier acompanhada de outros sinais e sintomas, como fezes escuras ou marrom, dor no peito, vertigem, tontura, febre, batimento cardíaco irregular e dificuldade respiratória, pode sinalizar um episódio de sangramento. Nesse caso procure imediatamente atendimento médico de urgência.

7 sintomas diferentes de infarto em mulheres
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O infarto em mulheres pode vir acompanhado de sintomas diferentes dos socialmente reconhecidos e padronizados. Elas podem apresentar sintomas leves como enjoos e cansaço excessivo que podem ser facilmente confundidos com um mal-estar passageiro ou gripe.

Sinais de infarto em mulheres

É comum que as mulheres apresentem sintomas que não são característicos do infarto. Estes sintomas são chamados de sintomas atípicos.

1. Cansaço excessivo sem causa aparente

Fadiga excessiva ou fraqueza sem um motivo aparente pode ser um sinal de ataque cardíaco em mulheres. Observe se mesmo após um período de descanso, o cansaço permanece. É importante também observar se você está acostumada a caminhar diariamente e, de repente, se sente cansada ao caminhar poucos metros.

O cansaço excessivo sem uma causa que justifique, pode ser um sinal de má circulação e oxigenação insuficiente, podendo indicar o início de um infarto.

2. Dor no queixo, dentes e/ou mandíbula

As mulheres que estão infartando podem apresentar dor no queixo, dentes e/ou mandíbula sem sentir a dor em aperto no peito, tão conhecida. Por este motivo, fique atenta se você sente dor nestas regiões e não apresenta inflamações ou problemas dentários, pode ser um sinal de infarto.

A causa pela qual isto acontece ainda não está esclarecida, mas parece ter relação com a inervação próxima dessas regiões.

3. Sensação de desconforto na garganta

A sensação de algo preso, "bolo na garganta" ou dificuldade de respirar, também são sintomas inespecíficos e atípicos que podem ser sinal de infarto do coração no caso das mulheres.

4. Falta de ar

A falta de ar pode ser um sinal de infarto em mulheres e, por nem sempre vir acompanhada de dor no peito, pode ser confundida com outras doenças. Entretanto, a falta de ar é um sintoma de que o coração pode não estar funcionando adequadamente e, por este motivo, afetar o bom funcionamento dos pulmões.

5. Batimentos cardíacos irregulares

Os batimentos cardíacos irregulares ou arritmias são frequentes nos infartos que acometem mulheres. Neste caso, o coração começa a bater mais rápido causando as palpitações sem dor no peito ou qualquer outro motivo aparente.

6. Dor na barriga e enjoos

A dor abdominal que acontece nos infartos frequentemente começa no estômago com uma sensação de queimação, azia ou peso. Os enjoos também podem ocorrer.

Estes sintomas, no entanto, nem sempre são associados ao infarto cardíaco, sendo tratados como um problema digestivo simples, retardando o inicio do tratamento correto.

7. Dor nas costas

Mulheres que estão infartando podem sentir uma dor em pontada muito forte na costas que pode ser localizada ou irradiar-se por toda a região. Esta dor é muito confundida com um mau jeito nas costas, especialmente, porque não vem acompanhada de dor no peito.

Diferenças no infarto entre mulheres e homens

A principal diferença nos sintomas de infarto entre homens e mulheres é que nas mulheres, frequentemente, a dor no peito não está presente e, além disso, apresentam os sintomas atípicos: cansaço excessivo sem causa aparente, dor no queixo, falta de ar, dor abdominal, batimentos cardíacos irregulares e dor nas costas.

Por motivos ainda não esclarecidos, os sintomas de infarto em mulheres são mais difíceis de se identificar como infarto. Por esta razão, o tratamento demora mais a ser iniciado e as mulheres podem apresentar maior risco de morte.

Os sintomas clássicos de infarto, bastante característicos nos homens e que também ocorrem em mulheres são: dor em aperto no peito que irradia para as costas, maxilar e braço esquerdo. A dor no peito não cessa com o repouso e pode vir acompanhada de falta de ar, cansaço e desconforto no estômago.

Se você perceber qualquer um deste sintomas, procure um pronto-socorro o mais rápido possível.

Como saber se estou tendo um infarto?

Alguns passos são importantes para identificar um infarto.

Passo 1: se você apresenta sintomas típicos ou atípicos de infarto que duram mais de 20 minutos

Sintomas atípicos de infarto (em mulheres):

  • Cansaço excessivo sem causa aparente
  • Dor no queixo
  • Falta de ar
  • Dor abdominal
  • Batimentos cardíacos irregulares
  • Dor nas costas

Estes sintomas podem começar repentinamente sem qualquer esforço, estresse emocional ou mesmo quando a mulher se encontra em repouso.

Sintomas clássicos de infarto:
  • Dor em aperto no peito que irradia para as costas, maxilar e braço esquerdo
  • Dor no peito que não cessa com o repouso e que pode vir acompanhada de falta de ar, cansaço e mal-estar no estômago

No caso de você identificar estes sintomas, dirija-se rapidamente ao serviço de emergência.

Passo 2: você pertence a algum grupo de risco para doenças do coração?

Antes de qualquer coisa, é necessário avaliar se você está no grupo de risco para as doenças cardíacas. Neste grupo estão:

  • Diabéticas
  • Pessoas com pressão alta
  • Portadoras de colesterol elevado
  • Fumantes
  • Sedentárias
  • Obesas
  • Pessoas com elevado nível de estresse

Estas características aumentam o risco para o desenvolvimento do infarto. Se você se enquadra em um ou mais grupos de risco, é importante o acompanhamento em consultas periódicas anuais com um cardiologista ou médico de família.

Infarto silencioso em mulheres

As mulheres podem ainda sofrer infarto sem sentir sintoma algum, chamado de infarto silencioso. Para evitar estes casos, é importante efetuar uma consulta clínica anual com o médico de família para avaliar os fatores de risco e realizar exames de rotina caso haja indicação. Dessa forma, você poderá identificar o risco de infarto e preveni-lo da maneira indicada pelo médico.

Ao sentir qualquer sintoma de infarto, especialmente, se você tiver pressão elevada, for diabética, tiver colesterol elevado ou história familiar de infarto, procure um pronto-socorro.

Iniciar rapidamente o tratamento aumenta as chances de sobreviver ao infarto.

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