Existem diferentes tratamentos para clarear manchas na pele causadas por feridas, incluindo aquelas causadas por acne ou pequenos ferimentos.
Os tratamentos iniciais consistem na aplicação de pomadas, cremes ou séruns clareantes, como:
- Hidroquinona;
- Retinoides: tretinoína, adapaleno;
- Ácido azelaico.
Atualmente diferentes substâncias têm sido aplicadas e se tornado populares, podendo ser importantes complementos no clareamento das manchas. Produtos contendo niacinamida ou vitamina C, por exemplo, têm sido cada vez mais usados no tratamento de manchas na pele com bons resultados.
Outros procedimentos dermatológicos, como aplicação de laser ou realização de peeling químico, também podem ser associados ao uso de cremes para intensificar o efeito de clareamento das manchas.
Outra etapa essencial no tratamento de manchas consiste na proteção da pele contra os efeitos da luz solar, através da aplicação de protetor solar. Isso permite que o tratamento seja mais eficaz, além de prevenir o agravamento das manchas ou o aparecimento de novas.
Caso apresente manchas na pele o ideal é que consulte um dermatologista para fazer uma avaliação detalhada e receber orientação sobre o melhor tratamento a ser realizado no seu caso.
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Referências:
Davis EC, Callender VD. Postinflammatory hyperpigmentation: a review of the epidemiology, clinical features, and treatment options in skin of color. J Clin Aesthet Dermatol. 2010 Jul;3(7):20-31. PMID: 20725554; PMCID: PMC2921758.
Desai SR. Hyperpigmentation therapy: a review. J Clin Aesthet Dermatol. 2014 Aug;7(8):13-7. PMID: 25161755; PMCID: PMC4142815.
Melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele. A doença surge nos melanócitos, que são as células produtoras de melanina (pigmento que dá cor à pele), por isso o nome melanoma.
A taxa de mortalidade do melanoma é a mais alta e o seu prognóstico é o pior dentre todos os tumores malignos de pele. Dependendo da profundidade, o melanoma pode atingir a circulação linfática e se disseminar para órgãos internos. É a chamada metástase.
Apesar de ser o mais letal, o melanoma é o câncer de pele menos comum. Mais de 90% dos tumores malignos de pele são do tipo não-melanoma, que apresentam baixos índices de mortalidade.
O melanoma é mais comum em pessoas de pele clara. A ocorrência em indivíduos de pele negra ou morena é mais rara, mas pode acontecer. Fatores hereditários desempenham um importante papel no desenvolvimento desse tipo de câncer de pele.
Quais são os sintomas do melanoma?Em geral, o melanoma se manifesta sob a forma de um sinal de pele ou de uma pinta de coloração negra ou acastanhada. Contudo, a diferença para os sinais e pintas não cancerígenos é que o melanoma normalmente muda de cor, tamanho, forma e pode sangrar.
As lesões geralmente surgem nas regiões do corpo mais expostas ao sol. Contudo, também pode surgir nas unhas, planta dos pés e palma das mãos. O melanoma normalmente surge como uma lesão negra e escura, mas também pode apresentar coloração rosa ou avermelhada. É comum o melanoma mudar de cor, podendo apresentar numa mesma lesão várias cores, como preto, marrom, cinza, branco e vermelho.
O seu crescimento é progressivo, podendo parecer com uma ferida que não cicatriza ou pintas que crescem lentamente. O melanoma pode coçar e doer, podendo ter uma forma plana ou surgir em nódulos.
As bordas do melanoma são irregulares e a pigmentação termina abruptamente. O diâmetro costuma ser de mais de 6 mm.
Qual é o tratamento para melanoma?O tratamento mais usado em casos de melanoma é a cirurgia. Porém, o seu tratamento depende do tamanho, da localização e da agressividade do tumor.
O tratamento cirúrgico do melanoma consiste na retirada da lesão e de uma parte de pele saudável ao redor do tumor, como margem de segurança. A cirurgia tem elevadas taxas de cura e pode ser realizada novamente se o tumor voltar a aparecer.
No entanto, em casos de metástase, as opções de tratamento são mais restritas e o melanoma não tem cura na maior parte dos casos. Para melanomas metastáticos, são usados medicamentos orais com objetivo de melhorar a sobrevida dos pacientes.
Apesar da sua gravidade, o melanoma tem mais de 90% de chances de cura se for diagnosticado no início. Isso porque, na fase inicial, a doença está restrita à camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção completa do tumor através da cirurgia.
Nas fases mais avançadas o câncer já está mais profundo, o que eleva os riscos de metástase e reduz a probabilidade de cura. O melanoma metastático tem menos opções de tratamento e apresenta um pior prognóstico.
Pessoas com histórico de melanoma na família, principalmente em parentes de 1º grau, devem fazer exames regulares de prevenção com o/a médico/a dermatologista.
Para aliviar a queimação de estômago, você pode utilizar medidas caseiras, como chás naturais e hábitos de vida mais saudáveis. Para os casos de dor intensa ou não responder as medidas naturais, é preciso iniciar medicamentos, como o omeprazol e pantoprazol.
As plantas medicinais que descreveremos, foram testadas cientificamente e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Isto significa que o seu consumo é seguro e que pode prepará-las em casa, seguindo a dosagem máxima recomendada.
Os medicamentos devem ser orientados pelo médico que o acompanha, definindo a melhor dose e tempo de uso, caso a caso. Tanto o tratamento natural quanto os medicamentos, têm o objetivo de reduzir a produção de ácido gástrico no estômago, acelerar o seu esvaziamento e proteger a parede deste órgão.
1. Chás para queimação de estômagoAlcachofra (Cynara scolymus L.)O uso das folhas de alcachofra ameniza a sensação de queimação no estômago, dor, desconforto abdominal, gases e náuseas. Além das folhas secas e moídas, adequadas para fazer o chá, a alcachofra pode ser encontrada em cápsulas e comprimidos.
Como fazer: A alcachofra deve ser administrada por via oral. Se você preferir o chá, pode tomar de 1 a 2 g da folha seca por dia em 150 ml de água. Para tomar duas vezes ao dia: ferva 150ml de água em fervura e adicione 1 g de folhas de alcachofra. Para ingerir quatro vezes ao dia faça o mesmo procedimento colocando na água até 0,5g da planta.
Já os comprimidos ou cápsulas, podem ser ingeridos de duas a quatro vezes ao dia. Ao optar pelos comprimidos ou cápsulas, siga as instruções do fabricante.
Contraindicações: Mulheres grávidas ou amamentando e pessoas com obstrução do ducto biliar, não podem usar alcachofra em nenhuma das suas formas (chá, cápsulas ou comprimidos).
Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia e Maytenus aquifolia)As folhas da espinheira santa funcionam no tratamento da queimação do estômago, como protetoras da mucosa gástrica e antiácido. Entretanto, é indicado apenas em casos em que não há presença de úlcera gástrica.
Como fazer: O chá de espinheira-santa deve ser feito com 3g de folhas secas em 150 ml de água quente. Deve ser tomado logo depois do preparo, de três a quatro vezes ao dia. Nos casos das cápsulas ou comprimidos se deve tomar 860mg de duas a três vezes ao dia, entretanto, não deixe de ler as orientações do fabricante.
Contraindicações: Não deve ser usado na gravidez e durante a amamentação, pois há indícios que o uso de espinheira-santa causa redução do leite materno. Crianças com menos de seis anos também não devem usar a planta.
Gengibre (Zingiber officinale)O gengibre é indicado para queimação no estômago, azia e vômitos. A parte da planta utilizada é o caule subterrâneo chamado rizoma. Pode ser encontrado em forma de cápsulas ou comprimidos, em pó e em rizomas, que é a forma mais facilmente encontrada.
Como fazer: Corte o rizoma do gengibre em pedaços de 0,5 a 1 g, junte 150 ml de água em uma panela com tampa e leve ao fogo. Ferva por cinco minutos. A seguir, desligue o fogo e aguarde de 3 a 5 minutos. Após esse tempo o chá estará pronto para beber.
O gengibre em pó deve ser usado na dose de uma colher de chá rasa para uma xícara de 150ml de água. Você dever ferver a mistura da água com o pó de gengibre durante 1 minuto em uma panela tampada. A seguir, apague o fogo e deixe em infusão por 5 minutos. Recomenda-se beber de 3 a 4 xícaras de chá por dia.
Ao usar cápsulas ou comprimidos de gengibre, siga as recomendações dos fabricantes. A dose máxima deve ser de 4g do rizoma por dia para fazer o chá.
Contraindicações: O gengibre é contraindicado para pessoas com pressão alta e cálculos biliares e menores de 12 anos. Pessoas que tomam anticoagulantes ou que apresentam distúrbios da coagulação sanguínea devem consultar o seu médico antes de usar gengibre.
2. Remédios para queimação de estômagoOmeprazol, pantoprazolAlguns dos medicamentos inibidores da produção de ácido clorídrico no estômago são indicados em doenças que provocam o aumento da secreção gástrica como, por exemplo, o refluxo. Nestes casos, os remédios mais usados são o omeprazol, pantoprazol, esoprazol e rabeprazol.
Efeitos colaterais: Náuseas, diarreia, dor de cabeça, dor abdominal, prisão de ventre, flatulência, erupções cutâneas.
Existem também os medicamentos que inibem a secreção de ácidos no estômago induzidas pela histamina e gastrina, substâncias que provocam o aumento dos ácidos estomacais. A cimetidina, nizatidina e famotidina são os mais usados.
Efeitos colaterais: Cansaço, sonolência, dor de cabeça, dor muscular, diarreia e prisão de ventre.
Metoclopramida, domperidonaA queimação e dor no estômago, especialmente quando acompanhadas de sensação de estufamento e de dificuldade de digestão, pode ocorrer quando o estômago se encontra muito cheio.
Nestas situações, os medicamentos usados têm o objetivo de estimular a motilidade intestinal e promover o esvaziamento do estômago de forma mais rápida. Estes medicamentos são a metoclopramida, domperidona e cisaprida.
Efeitos colaterais: Fraqueza, sonolência ou agitação, queda da pressão arterial, sonolência e diarreia. Já o uso de domperidona e cisaprida, embora seja raro, pode causar diarreia ou prisão de ventre.
Sucralfato e os sais de bismutoOs protetores gástricos são um grupo de medicamentos que formam uma barreira de proteção contra a ação dos ácidos no estômago e no esôfago. Esta proteção evita que a sensação de queimação no estômago ocorra. Os mais utilizados são o sucralfato e os sais de bismuto.
Efeitos colaterais: Prisão de ventre, boca seca, náuseas, vômitos, dor de cabeça e irritação de pele. Os sais de bismuto apresentam como efeitos colaterais: dor de cabeça, tontura, náuseas, vômitos, diarreia e fezes escuras.
Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e bicarbonato de sódioEmbora sejam bastante populares, os antiácidos são pouco indicados para aliviar a queimação devido à sua ineficácia e ao risco de efeito rebote, ou seja, a pessoa melhora rapidamente quando ingere o medicamento e a seguir a queimação retorna de forma mais intensa.
Os antiácidos mais utilizados para inibir a ação ácido clorídrico do estômago são o hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e bicarbonato de sódio.
Efeitos colaterais: Prisão de ventre e diarreia.
Quando devo procurar atendimento de emergência?Alguns sintomas servem de alerta de que algo mais grave pode estar acontecendo no seu organismo. Estes sintomas incluem:
- Permanência da queimação e dor de estômago por mais de 2 semanas,
- Febre,
- Vômitos com sangue,
- Perda de peso.
Na presença de qualquer um destes sinais de alerta, procure um atendimento médico em uma emergência hospitalar.
Para saber mais sobre queimação no estômago, você pode ler:
Como tratar queimação no estômago?
Um copo de água ou leite alivia a azia?
Senti uma dor muito forte com queimação no estômago...
Referências:
- Angência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. Brasília: ANVISA, 2016.
- Ganguly, S.; Roy, S. Medicinal Plants and Herbs: A Review. International Journal of Pharmacy & Life Sciences, 6(3):4288-4290, 2019.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
A psoríase até o momento não tem cura, mas existem várias opções de tratamento capazes de controlar a doença. O tratamento pode incluir medicamentos de uso tópico como pomadas, géis e cremes, fototerapia, medicamentos por via oral ou injetáveis, e em algumas situações pode estar indicado psicoterapia.
Em geral, o uso de medicamentos tópicos é suficiente para controlar as lesões na psoríase leve. Já nos casos moderados e graves da doença, além do tratamento local, são administrados também remédios por via oral ou intramuscular (tratamento sistêmico), além de fototerapia.
Cremes e PomadasEm casos de psoríase leve são geralmente usadas pomadas que podem conter na sua formulação corticoesteroides, ureia, ácido salicílico, entre outros componentes. A hidratação da pele também é essencial para inibir a progressão das lesões.
Medicamentos e fototerapiaO tratamento sistêmico, com medicamentos e a fototerapia são indicados quando não se consegue uma boa resposta ao tratamento tópico ou quando a psoríase acomete áreas do corpo que afetam a qualidade de vida do paciente.
A psoríase artropática, a pustulosa e a palmo-plantar normalmente requerem esse tipo de tratamento. A fototerapia, associada aos medicamentos, costuma ser o tratamento de eleição nesses casos.
Dentre os remédios usados estão o metotrexato, a acitretina ou a ciclosporina. Se a pessoa apresentar intolerância às medicações ou não responder ao tratamento, podem ser indicados medicamentos imunobiológicos.
Cuidados com a peleAlém dos medicamentos, o tratamento da psoríase inclui também alguns cuidados importantes, como manter a pele bem hidratada, tomar banho em água morna, tomar sol regularmente, desde que moderadamente e de forma controlada, não fumar e controlar o estresse.
O médico dermatologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da psoríase.
Saiba mais em:
O Bepantol ® é um medicamento encontrado sob a forma de líquido, pomada e mais recentemente, em spray. Constituído pelo princípio ativo dexpantenol (pró vitamina B5), que ao penetrar na pele é transformado em vitamina B5 (ácido pantotênico), estimulando a formação e a regeneração natural da pele.
O Bepantol ® penetra nas camadas mais profundas da pele, atuando e protegendo as camadas de dentro para fora, deixando-a mais nutrida e fortalecida.
A vitamina também age estimulando a multiplicação das células da pele, inclusive daquelas que produzem colágeno, responsável pela sustentação (firmeza) da pele.
Para que serve Bepantol ®?Devido às propriedades do dexpantenol, o Bepantol ® serve para prevenir e tratar assaduras e rachaduras na pele, mamilos, lábios e região anal. Além disso, o Bepantol ® também estimula a cicatrização de feridas e escaras (úlceras de pressão), e auxilia no tratamento de queimaduras causadas pelo sol.
O Bepantol ® líquido também costuma ser indicado para hidratar os cabelos, sendo usado para deixar os cabelos mais brilhantes e macios. As propriedades do Bepantol ® previnem que os fios de cabelo percam água em excesso, o que deixa o cabelo ressecado.
Mais uma indicação comum para o produto, é no processo de cicatrização de tatuagens.
Como usar Bepantol ®?O Bepantol ® pomada deve ser aplicado diretamente na pele, que deve estar limpa e seca. Geralmente, recomenda-se aplicar a pomada duas a três vezes ao dia. Entretanto, o número de aplicações pode variar, conforme orientação médica.
Já o Bepantol ® líquido pode ser aplicado puro ou diluído numa mesma quantidade de água, diretamente sobre a pele limpa.
Veja também: Para que serve Bepantol Derma líquido e como usar a solução?
No tratamento das assaduras em bebês, o Bepantol ® líquido deve ser aplicado cada vez que se mudar a fralda da criança, depois de limpar e secar a pele do bebê.
Para tratar outras lesões na pele, o Bepantol ® líquido normalmente é aplicado uma a três vezes ao dia, assim como na pomada, ou conforme a indicação médica.
Quais são os efeitos colaterais do Bepantol ®?O uso de Bepantol ® pomada ou líquido não requer muitas precauções, uma vez que o medicamento é, em geral, bem tolerado. Raramente, o uso de Bepantol ® pode causar efeitos colaterais.
Contudo, se a pessoa for alérgica a algum componente da fórmula ou dependendo da sua sensibilidade, podem ocorrer casos de urticária, embora seja bastante raro. Atualmente o relato de casos está entre 0,01% a 0,1%.
O uso de Bepantol ® deve ser feito apenas com orientação médica, de preferência por um/a dermatologista.
Popularmente conhecida como calcanhar de maracujá, a miíase consiste em uma infecção de pele provocada quando ovos de moscas são depositados em feridas (lesões). Dentro de um período de 30 a 60 dias este ovos se transformam em larvas que se proliferam e causam a infecção.
A miíase pode acometer crianças e adultos, principalmente nas regiões expostas da pele. O couro cabeludo também pode ser afetado. A região da pele por onde a larva penetra fica semelhante a um furúnculo (miíase furunculóide) por seu aspecto avermelhado e purulento.
Como se contrai a miíase?Em alguns casos, a miíase pode acontecer em decorrência da deposição de larvas de moscas específicas em cavidades como nariz e orelhas e ferimentos na pele. Outra forma de contaminação se dá pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados.
Sintomas da miíase- Presença de nódulo avermelhado com um pequeno orifício ao centro;
- Saída constante de secreção pelo orifício;
- Sensação de movimentos na lesão;
- Fisgada;
- Ferroada.
- Miíase furuncular: lesão é semelhante à uma espinha.
- Miíase migratória: se assemelha ao bicho geográfico.
- Miíase cavitária: comum em feridas abertas e em casos de câncer de pele.
A miíase também pode ser classificada como primária ou secundária.
- Miíase primária: as moscas depositam seus ovos na pele, areia, terra ou roupas úmidas e estes ovos se desenvolvem e se transformam em larvas que infectam a pele.
- Miíase secundária: neste tipo de miíase as larvas se desenvolvem em regiões não saudáveis da pele. Ocorre em feridas com necrose (tecido morto) ou ulcerações como, por exemplo, lesões provocadas por alguns tipos de câncer e leishmaniose.
O tratamento da miíase consiste na retirada manual das larvas e na limpeza das feridas. Fechar o orifício da lesão com vaselina ou um esparadrapo por algum tempo pode facilitar a remoção das larvas. Ao fechar a lesão, as larvas vão à superfície para respirar e este é o momento de removê-las.
Nos casos em que a lesão é muito grande a retirada das larvas pode ser feita mediante o uso de anestesia local. Há ainda algumas medicações orais que podem ser utilizadas no tratamento como a ivermectina.
Nenhum tratamento caseiro é indicado para miíase.
Ao perceber os sintomas procure um/a médico/a. Se puder busque um/a dermatologista. Estes profissionais devem verificar se outros órgãos podem estar afetados.
O furúnculo geralmente não é perigoso. Entretanto, em alguns casos, existe risco de endocardite, que é uma infecção no coração. Ela pode surgir quando o furúnculo não é tratado e a pessoa tem alguns fatores de risco, como:
- Tem a imunidade baixa (como diabéticos);
- Nasceu com algum problema no coração;
- Tem problemas nas válvulas do coração.
O risco de complicações é maior quando o furúnculo é muito grande ou existem vários furúnculos que se comunicam por baixo da pele (chamado carbúnculo ou antraz). Nesses casos e sempre que houver febre, é importante procurar um médico de família ou dermatologista para iniciar o tratamento.
O tratamento do furúnculo é feito drenando o pus sanguinolento do seu interior. Ele deve romper naturalmente, sem espremer. Colocar compressas quentes ou pomada de beladona pode facilitar o rompimento e a drenagem.
Quando o furúnculo não tem ponta, o médico pode optar por fazer um pequeno corte para que o conteúdo saia. Em alguns casos, pode ser necessário tomar antibióticos para combater a infecção.
Leia mais sobre furúnculos em:
Referência:
Rehmus WE. Furúnculos e antraz. Manual MSD
Endocardite infecciosa - Fatos Rápidos. Manual MSD
Não necessariamente, se a dermatite atópica for adequadamente tratada e o processo inflamatório que acomete a pele for controlado e prevenido é possível controlar os sintomas e reverter as alterações na pele, permitindo que a cor da pele volte ao normal.
No entanto, a dermatite atópica é uma doença crônica, em que os sintomas podem voltar a aparecer mesmo após remissão da doença.
É mais frequente em crianças, 90% dos casos surgem antes dos 5 anos de idade. Nos adultos os sintomas surgem com menos intensidade, e é mesmo possível que algumas pessoas que tenham tido episódios de dermatite atópica na infância não tenham mais na idade adulta.
A dermatite atópica é uma das principais doenças alérgicas da pele, de origem genética, e está frequentemente associada a outras atopias (doenças alérgicas) como asma e rinite alérgica.
Causa um processo inflamatório crônico da pele, levando a sintomas como: pele extremamente seca, coceira intensa (prurido), que pode levar a ferimentos da pele por conta do ato de coçar, e mudança da textura da pele, que torna-se mais grossa, avermelhada ou esbranquiçada.
Saiba mais sobre a doença em: O que é dermatite atópica?
O tratamento consiste basicamente em hidratação abundante e diária da pele, além de evitar o contato com alérgenos e irritantes da pele como produtos cosméticos, como sabonetes e shampoos com perfume, produtos de limpeza, pó, pólen, cigarro e água quente.
Leia mais sobre o tratamento em: Qual é o tratamento para dermatite atópica?
Procure o seu médico de família, ou pediatra ou clínico geral para mais orientações. Em casos graves e extensos da dermatite atópica pode ser necessário o acompanhamento também por um médico dermatologista.
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