Não há uma cirurgia específica para hímen complacente. O hímen complacente é definido como um hímen mais elástico, que permite a passagem do pênis durante a penetração e por isso demora mais tempo para se romper.
Não há propriamente uma indicação cirúrgica para hímens complacentes, mas algumas mulheres podem sentir dor ou desconforto durante o ato sexual. Se for o caso, procure um médico ginecologista para identificar o seu tipo de hímen e avaliar se existe ou não necessidade de fazer uma himenotomia.
A cirurgia, chamada himenotomia, consiste na abertura ou remoção da membrana e é indicada principalmente para quem tem hímen imperfurado, uma vez que a falta de abertura no hímen obstrui o fluxo menstrual.
Mesmo os outros tipos de hímen (cribiforme, septado, microperfurado) podem apresentar variações nas suas aberturas e obstruir parcialmente a menstruação, além de causar desconforto nas relações sexuais, na aplicação de cremes vaginais ou no uso de absorventes internos.
Nesses casos, a cirurgia também é indicada para remover a porção central da membrana.
Adolescentes com hímen imperfurado podem apresentar dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade para urinar e dor para defecar.
Leia também: Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
Quando a condição não causa sintomas, a himenotomia deve ser adiada até que a menina tenha o seu órgão genital mais bem desenvolvido.
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Não, útero em retroversoflexão (retrovertido) não traz dificuldades para engravidar nem interfere com a gravidez. O útero retrovertido é apenas uma variação da posição anatômica do útero, em que ao invés de o útero estar virado para frente ele está voltado para trás.
Porém, isso não provoca nenhuma alteração no órgão, não dificulta a gravidez, não traz problemas para a gestação e também não impede que a mulher tenha um parto normal.
O útero retrovertido raramente provoca sintomas, na maioria das vezes só é detectado durante um exame de ultrassom realizado por outro motivo, ou seja, acaba por ser um achado ocasional. Cerca de 15 a 25% das mulheres possuem útero retrovertido.
Há alguns estudos que apontam uma correlação entre endometriose e o útero retrovertido, nesse tipo de situação as mulheres teriam maior dificuldade para engravidar, mas em decorrência da presença de endometriose e não por causa do útero em retroversão.
Já durante a gestação, uma condição muito rara que a retroversoflexão do útero pode causar é o encarceramento uterino, situação em que o útero torna-se fixo. Essa situação pode provocar retenção de urina e algum desconforto para urinar, necessitando ser avaliada por um ginecologista.
O médico ginecologista ou médico de família poderá esclarecer outras dúvidas em relação a esse assunto.
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DIP é a abreviação de Doença Inflamatória Pélvica. Trata-se de uma infecção dos órgãos reprodutores da mulher. Em geral, a DIP ocorre após a propagação de micro-organismos (sobretudo bactérias) oriundos da vagina, uretra ou colo do útero, que podem se disseminar para as trompas e para os ovários.
A doença inflamatória pélvica pode ser causada por muitos tipos de bactérias. Contudo, as principais causas da DIP são as infecções por gonorreia ou clamídia, que são infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Em casos menos comuns, a DIP pode ser causada por bactérias que penetram no aparelho reprodutor através de irritações provocadas no colo do útero, que serve de barreira natural contra esses micro-organismos. A doença inflamatória pélvica nesses casos pode ser consequência de parto ou aborto.
Quais são os sintomas da DIP?Os sintomas da DIP podem variar de mulher para mulher, mas a dor abdominal no baixo ventre ou na pelve está sempre presente. Outros sinais e sintomas podem incluir febre, dor ao urinar ou defecar, dor na região inferior das costas, corrimento vaginal com odor desagradável, dor durante a relação sexual, sangramento vaginal (principalmente durante ou após relação sexual) náuseas e vômitos.
Quais os fatores de risco da DIP?Existem diversos fatores que podem aumentar o risco de DIP, tais como:
- Vida sexual ativa antes dos 25 anos de idade;
- Ter vários parceiros sexuais;
- Relações sexuais desprotegidas;
- Realização frequente de ducha vaginal;
- História prévia de DIP ou infecção sexualmente transmissível;
O tratamento da doença inflamatória pélvica inclui repouso, uso de medicamentos analgésicos e antibióticos e retirada do DIU (se for o caso, pois acelera a cura da DIP). Se houver abscesso nas trompas, no ovário ou na pelve, pode ser necessário realizar a drenagem do mesmo.
O tratamento com antibióticos dura no mínimo 14 dias. Mesmo após o final do tratamento, é necessário realizar um acompanhamento para avaliar a presença de sintomas e bactérias durante um período de 4 a 6 semanas.
No início do tratamento da doença inflamatória pélvica, a administração dos medicamentos é feita através de injeções intramusculares ou endovenosas. Assim que a mulher apresentar uma melhora dos sintomas (ausência de febre e diminuição da dor), os medicamentos podem passar a ser administrados por via oral.
A cura clínica da DIP, ou seja, a erradicação completa dos sintomas ocorre em cerca de 90% dos casos. Já as taxas de cura microbiológica, ou seja, a eliminação das bactérias ou dos outros micro-organismos infecciosos que causam DIP, podem chegar a 100%.
Sem tratamento, a doença inflamatória pélvica pode causar cicatrizes nas trompas e em outros órgãos da pelve, abscessos (coleções de pus) nas trompas e nos ovários, gravidez ectópica (gestação fora do útero), infertilidade e dor pélvica crônica.
Na presença de sinais e sintomas de DIP, é importante procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação detalhada.
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O principal sintoma da uretrite é a dor ou a ardência ao urinar. Contudo, a presença de outros sinais e sintomas como vontade constante de urinar, dificuldade para eliminar a urina, coceira e a presença de corrimento é comum.
Nos homens, o primeiro sintoma da uretrite costuma ser o aparecimento de secreção na uretra, geralmente purulenta, quando a infecção é causada por bactérias.
Os corrimentos causados por outros micro-organismos normalmente têm aspecto de muco, ou seja, são transparentes e viscosos. Já as secreções purulentas, decorrentes de uretrites bacterianas, têm coloração esbranquiçada ou amarelada por causa do pus.
Leia também: O que pode causar uretrite?
ComplicaçõesSem tratamento ou tratada de forma inadequada, a uretrite pode causar complicações como cervicite e doença inflamatória pélvica na mulher, além de orquite, epididimite ou prostatite nos homens.
As sequelas podem incluir infertilidade e estenose da uretra, uma condição que pode levar à formação de um abscesso ao redor da uretra que comprime o canal da urina.
A infecção nesses casos também pode chegar à porção mais alta da uretra e atingir a bexiga (cistite).
O tratamento da uretrite depende da sua causa. As infecciosas geralmente são tratadas com medicamentos antibióticos. O diagnóstico e tratamento da uretrite é da responsabilidade do médico ginecologista, médico de família ou urologista.
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Qual é o tratamento para uretrite?
A prova de cottè é um procedimento realizado no exame de histerossalpingografia, que avalia se as trompas estão normais (pérvias). Se caracteriza pela dispersão do contraste injetado, adequadamente na cavidade abdominal.
A histerossalpingografia é um exame de raio-x que utiliza contraste para estudar o útero e as trompas de falópio.
Para fazer a prova de cottè, pede-se à paciente que se deite de barriga para baixo durante cerca de 3 minutos, para que o contraste se espalhe dentro útero e possa fluir pelas trompas.
Depois, a mulher fica novamente deitada de barriga para cima, sendo submetida ao exame de raio-x para comprovar a permeabilidade do órgão.
A prova de cottè negativa indica que não há permeabilidade tubária, ou seja, as trompas estão obstruídas, unilateral ou bilateralmente.
Já a prova de cottè positiva significa que não houve obstrução à passagem do contraste pelas trompas, seria portanto o exame normal.
A histerossalpingografia permite principalmente visualizar aderências, miomas, pólipos e sinéquias uterinas, causas comuns de infertilidade.
Saiba mais em:
O que significa prova de cottè positiva?
Não é recomendado fazer uso do anticoncepcional de alta dosagem se não houver uma indicação absoluta, como sangramento de grande volume, sinais de anemia, hipotensão arterial, entre outras complicações.
O uso de quantidades altas de hormônios podem causar danos sérios a mulher, muitas vezes irreparáveis, como trombose, isquemia e desenvolvimento tumoral.
O sangramento causado pelo uso do contraceptivo hormonal, é um efeito colateral comum, conhecido por sangramento de "escape" ou spotting, especialmente nos anticoncepcionais injetáveis. Geralmente acontece apenas nos primeiros meses de uso devidos ao processo de adaptação do organismo ao medicamento.
O spotting é um sangramento de pequeno volume, com coloração mais escura, que desaparece espontaneamente dentro de alguns dias. Porem a duração pode variar bastante entre as mulheres.
Entretanto, caso esse efeito seja intolerável, e cada mulher possui o seu limite de tolerabilidade, o qual deve sempre ser respeitado, o mais indicado é que faça a troca da medicação, por algum outro método contraceptivo que não tenho o sangramento como efeito colateral.
Portanto sugerimos que siga as orientações da sua médica, e caso o sangramento se mantenha, retorne a consulta e solicite outras opções.
Leia também: É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional?
Sim, quem tem bexiga baixa pode engravidar.
A bexiga caída, como também é conhecida, pode causar desconforto e até mesmo impedir o ato sexual, dependendo do grau do prolapso.
O tratamento da bexiga baixa depende da gravidade de cada caso. Nos casos de prolapsos mais leves, quando a bexiga ainda não está proeminente na vagina, é possível evitar a piora do quadro através de exercícios que fortalecem a musculatura do assoalho pélvico.
Tais exercícios podem ser feitos através de técnicas como o biofeedback, que permite à mulher contrair e relaxar exatamente os músculos que devem ser trabalhados. Outra técnica é a eletroestimulação, através da qual as contrações musculares são feitas com uso de corrente elétrica.
O tratamento também pode ser feito com a colocação de um dispositivo na vagina (pessário) que sustenta a bexiga e mantém o órgão no seu lugar.
Já os casos mais graves de bexiga caída necessitam de tratamento cirúrgico. A bexiga é colocada de volta no lugar e uma malha é inserida para reforçar a região que está mais fraca.
Leia também: Quais os sintomas da bexiga baixa?; Bexiga caída, qual o tratamento?
Para maiores esclarecimentos, consulte o/a ginecologista, urologista ou médico/a de família.
O sangramento de nidação é um pequeno sangramento vaginal, de coloração mais clara, quase imperceptível, considerado um dos primeiros sinais de gravidez. A sua duração é bem curta, variando de 1 a 3 dias.
Suas principais características são:
1. Coloração rosadaA coloração é mais clara e rosada, mas pode aparecer também em tom vermelho amarronzado, semelhante à borra de café, por este motivo, é muitas vezes confundido com a menstruação.
2. Duração de no máximo 3 diasO sangramento de nidação deve durar até 3 dias, no máximo. Em média, dura de 1 a 2 dias.
Se o sangramento aumentar em quantidade, durar mais de 3 dias ou se tornar vermelho vivo, é importante consultar o seu médico ginecologista ou obstetra.
3. Não tem cheiroO sangramento não tem cheiro e quase não é visto, pode apenas sujar a roupa íntima ou ser observado no papel higiênico, após limpar-se.
Qual a diferença entre menstruação e nidação?O que diferencia o sangramento de nidação da menstruação são principalmente a quantidade do sangramento e a sua coloração.
Na nidação o sangramento é mais clarinho e sempre muito pouco. Na maior parte das vezes, apenas suja a calcinha. A mulher percebe ao se secar com papel higiênico. Além disso, ele tende sempre a diminuir com o tempo e não ultrapassa 3 dias. O mais comum é durar apenas 1 dia.
A menstruação geralmente dura de 3 a 7 dias, com volume maior de sangue, especialmente nos primeiros dias, sendo necessário o uso de absorventes e a sua coloração é mais avermelhada ou marrom escuro.
Nidação dá cólicas?Sim. Pode haver uma cólica leve, ou sensação de cólicas, com algumas pontadas na região do baixo ventre. Isto ocorre devido ao movimento do embrião para se fixar no endométrio.
As cólicas que ocorrem durante a nidação costumam ser menos dolorosas do que as que acontecem durante o período menstrual.
Quando ocorre o sangramento de nidação?O sangramento de nidação ocorre quando o embrião se fixa na parede do útero, em média, 7 a 15 dias após a fecundação, no período fértil.
Lembre-se que nem todas as mulheres que engravidam apresentam ou mesmo percebem o sangramento de nidação, e que esse fato não indica nenhum problema. Estima-se que apenas 20% das mulheres observem esse sangramento.
A nidação ocorre antes ou depois do atraso menstrual?A nidação acontece antes do atraso menstrual. A fixação do bebê no útero, ocorre de 10 a 15 dias depois da menstruação, no período fértil, se a gravidez aconteceu.
Portanto, se após um pequeno sangramento rosado, a menstruação atrasar por mais de 2 semanas, pode ser sim, um sinal de gravidez.
Quanto tempo após o sangramento de nidação posso fazer o teste de gravidez?Em média, cinco a sete dias após o sangramento de nidação. Isso é uma estimativa, porque acredita-se que a nidação leve de 7 a 15 dias ocorrer. Este é o tempo que o óvulo fecundado demora para se deslocar da trompa até a cavidade uterina.
Entretanto, o mais recomendado é que o teste de gravidez, de farmácia ou o Beta-HCG, seja feito após 15 dias de atraso da menstruação.
Conhecer as fases do seu ciclo menstrual pode ajudar muito a perceber o sangramento de nidação e a outros sinais de gravidez.
Para maiores esclarecimentos sobre o assunto, converse com o/a seu/sua ginecologista, ou equipe de saúde da família.
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