Atrofia cortical é uma diminuição do córtex cerebral. O córtex é a região periférica do cérebro, composta por neurônios (células nervosas) que recebem impulsos do corpo e os transmitem para os destinos corretos.
A atrofia do córtex cerebral é resultante damorte e degeneração dos neurônios, sendo observada em doenças neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer, podendo levar à demência, perda de movimentos, entre outras consequências.
Os sinais e sintomas da atrofia cortical variam conforme a área afetada do córtex. Por exemplo, na atrofia cortical posterior o paciente apresenta dificuldades visuais, pois essa é a área do cérebro responsável pelo processamento e interpretação das imagens captadas pelo olho.
O córtex cerebral compõe a massa cinzenta do cérebro, sendo uma das partes mais importantes do sistema nervoso central.
Nele chegam os impulsos nervosos, que aí se tornam conscientes e são interpretados e dele saem os impulsos responsáveis pelos movimentos voluntários do corpo.
A atrofia cortical é um processo neurodegenerativo e progressivo, que não tem cura, mas pode ser controlado.
O diagnóstico da atrofia do córtex cerebral é feito através de exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética, sendo o médico neurologista o responsável pelo tratamento.
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Enxaqueca com aura não tem cura, assim como a enxaqueca sem aura. A enxaqueca é uma doença genética, associada a fatores externos, que não tem tratamento definitivo ainda conhecido, mas que pode ser controlada com o tratamento adequado.
Com o tratamento adequado, as crises de enxaqeuca podem desaparecer por períodos longos. No entanto, em algum momento, seja por situações de estresse, uso de medicamentos ou alimentos estimulantes, as crises podem retornar.
Como tratar uma enxaqueca com aura?O principal tratamento para a enxaqueca, com ou sem aura, é a prevenção das crises através de medicamentos e métodos não medicamentosos associados.
1. Prevenir as crisesO reconhecimento de causas precipitantes de cada indivíduo é fundamental para definir o seu plano de tratamento. Algumas pessoas desencadeiam a dor através de exposição solar por muito tempo, outras após consumir vinho tinto e queijo amarelo e situações de estresse ou emoção forte, também estão associadas a quadros de dor.
Portanto, sabendo os estímulos que podem causar a dor, basta evitá-los para diminuir as crises de enxaqueca.
Para isso, recomenda-se o uso de um diário da dor. Hoje existem inclusive aplicativos de diários da dor, que auxiliam tanto ao médico quanto aos pacientes, a identificar e evitar os fatores precipitantes de dor e também a acompanhar a resposta ao tratamento proposto.
O tratamento preventivo da enxaqueca tem como objetivo evitar novas crises, diminuir a intensidade e a frequência das mesmas, além de deixá-las mais responsivas ao tratamento da dor.
Quando a crise está instalada, a dor de cabeça pode ser combatida com remédios analgésicos de efeito rápido.
3. Toxina botulínica na enxaquecaJá existem indicações para tratamento com aplicação de toxina botulínica tipo A em casos de enxaqueca crônica, que não responde aos tratamentos convencionais.
A toxina age na musculatura promovendo um relaxamento dos músculos da cabeça e pescoço, reduzindo a frequência de episódios de dor.
Quais são os remédios usados para tratar a enxaqueca?O tratamento da enxaqueca pode ser dividido em duas partes: tratamento da dor e prevenção das crises.
Medicamentos para aliviar a dor:Analgésicos comuns: São úteis para aliviar a dor de cabeça durante uma crise de enxaqueca, normalmente não precisam de receita médica e causam poucos efeitos colaterais. Os mais comuns são o Paracetamol e a Dipirona;
Anti-inflamatórios: São utilizados para alívio da dor. Os mais usados para tratar enxaqueca e dor de cabeça são: Ibuprofeno, Diclofenaco, Indometacina, Naproxeno. Apesar de serem eficazes no alívio da dar, provocam efeitos colaterais indesejáveis no estomago e nos rins. Outros anti-inflamatórios como o Etoricoxib e o Celecoxib possuem ação mais específica para dor e provocam menos efeitos colaterais;
Ergotaminas: São remédios antigos usados para tratar dor de cabeça, principalmente enxaqueca. Apesar de serem eficazes em alguns casos, podem provocar efeito rebote, ou seja, o próprio remédio pode causar dor de cabeça;
Triptanos: São remédios específicos para tratar enxaquecas, melhorando as crises de forma mais rápida, com menos efeitos colaterais relatados.
Medicamentos para prevenção da dor:Antidepressivos: O mais usado e eficaz para tratar enxaquecas é a Amitriptilina, um antidepressivo tricíclico, porém com adesão baixa pelos pacientes quando desenvolvem como efeitos colaterais a sonolência e aumento de peso;
Anticonvulsivantes: Foram fabricados para tratamento de epilepsia, mas produzem ótimos resultados na prevenção da enxaqueca. Os mais usados são o Ácido Valpróico, Topiramato e a Gabapentina;
Betabloqueadores: São remédios mais antigos usados no tratamento da enxaqueca, hoje estudos acreditam que sejam menos eficazes. Os mais utilizados são o Propranolol e o Atenolol;
Bloqueadores do canal de cálcio: Esses remédios atuam numa parte específica das células nervosas, bloqueando o sistema dos canais de cálcio e prevenindo a enxaqueca. Os mais prescritos são a Flunarizina e o Verapamil;
Outros medicamentos: Vitamina B2, magnésio, melatonina e toxina botulínica tipo A.
O tratamento não medicamentoso da enxaqueca inclui medidas para ajudar a aliviar a dor de cabeça e prevenir novas crises, tais como:
- Aplicação de compressa fria no pescoço ou na testa (alívio da dor);
- Técnicas de relaxamento;
- Evitar ficar muito tempo em jejum;
- Não fumar;
- Diminuir o stress;
- Ter uma boa qualidade de sono;
- Fazer exercício físico regularmente;
- Psicoterapia;
- Hipnose;
- Acupuntura.
Para prevenir a enxaqueca é muito importante identificar os fatores que desencadeiam as crises e evitá-los.
O médico neurologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento medicamentoso da enxaqueca.
Para entender ainda mais sobre o assunto, leia os artigos:
Referência:
Sociedade Brasileira de Cefaleia.
A transmissão da hanseníase se dá pelo contato prolongado e frequente com uma pessoa infectada pelo bacilo e que não esteja em tratamento. A pessoa infectada expele bacilos (bactérias) através do sistema respiratório superior quando ela fala, tosse ou espirra, por meio da saliva e secreções nasais.
Como a bactéria tem uma baixa infectividade, apenas o contato por vários anos e frequente com a pessoa infectada é capaz de ocasionar a transmissão da hanseníase. Quando a pessoa inicia o tratamento para erradicar a doença, a transmissão é interrompida.
Hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, uma bactéria que acomete a pele e os nervos periféricos. Ela é uma doença de baixa infectividade, ou seja, o seu poder de contágio é baixo.
Vale lembrar que tocar uma pessoa com hanseníase não transmite a doença. Isso significa que a hanseníase não é transmitida pelo contato físico, mas sim pela inalação contínua de gotículas de saliva ou secreções do nariz infectadas pelo bacilo.
Outra informação pouco conhecida é que a grande maioria das pessoas é imune à hanseníase e não desenvolve a doença, mesmo se forem infectadas.
Quais são os sintomas da hanseníase?A hanseníase se manifesta por meio de manchas claras, avermelhadas ou escuras, que não são vistas facilmente. Os limites dessas manchas são irregulares e a sensibilidade no local fica alterada. No local das lesões, também ocorre queda de pelos e não há transpiração.
Na fase aguda da doença, podem surgir nódulos ou inchaço nas orelhas, nas mãos, nos cotovelos e nos pés.
Se algum nervo periférico for afetado, a pessoa sente dormência, perda de força muscular e os dedos ficam retraídos, tornando o membro afetado incapacitado.
A evolução da hanseníase é lenta. Os sintomas só aparecem depois de 2 a 6 anos que ocorreu o contágio.
Por isso, quanto mais cedo a doença é diagnosticada, mais rápido o tratamento poderá ser iniciado, permitindo a quebra da cadeia de transmissão do bacilo. O exame físico, diagnóstico e tratamento são fornecidos gratuitamente nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
O autismo é um transtorno global do desenvolvimento que começa na primeira infância, ou seja, antes dos 3 anos de idade. O transtorno do espectro autista tem como principal sintoma a dificuldade de interação social e comunicação.
Existem diferentes tipos de autismo, com vários graus de intensidade. Há autistas com formas graves do transtorno, com deficiência intelectual e agressividade, sem possibilidade de estabelecer contato interpessoal, e formas mais leves, em que a inteligência e a fala são normais.
A maioria das crianças com autismo é parecida com as outras crianças. Porém, apresentam comportamentos diferentes, com atividades incomuns e algumas vezes incompreensíveis.
Crianças com as formas menos graves de autismo falam e demonstram capacidade intelectual, mas apresentam perturbações ao nível social e comportamental.
O autismo infantil é mais frequente em meninos e os seus primeiros sinais podem surgir já nos primeiros meses de vida da criança. Contudo, o transtorno raramente é diagnosticado precocemente.
Normalmente, o problema é detectado quando os sintomas tornam-se mais evidentes, o que geralmente ocorre entre os 2 e os 3 anos de idade. Uma vez que o transtorno é global, ou seja, afeta o indivíduo como um todo, muitas vezes é confundido com outros tipos de distúrbios psíquicos.
Quais são os sintomas do autismo?Os sintomas do autismo geralmente estão presentes antes dos 3 anos de idade, mas são mais evidentes entre os 2 e os 6 anos. Alguns sinais que podem levar à suspeita de autismo, de acordo com a idade da criança:
- 12 meses: a criança não emite sons nem balbucia e não realiza gestos como apontar ou acenar;
- 16 meses: a criança não pronuncia palavras simples;
- 24 meses: a criança não forma frases com duas palavras.
A perda de capacidades de linguagem ou de socialização, em qualquer idade, também é um sinal de alerta para o autismo. Vale ressaltar que a presença de alguma dessas características não implica necessariamente que a criança tenha autismo. Porém, se estiverem presentes, é importante proceder a uma investigação com uma equipe multidisciplinar, que pode envolver neurologista, pediatra, psicólogo, entre outros especialistas.
Pessoas autistas são difíceis de estabelecer relacionamentos, têm dificuldade no domínio da linguagem, daí os problemas de comunicação, e apresentam padrões de comportamento repetitivos.
Existem vários sinais que caracterizam o indivíduo autista. Pessoas com autismo apresentam pelo menos metade dos seguintes sintomas:
- Dificuldade de relacionamento interpessoal;
- Pouco ou nenhum contato visual com outras pessoas;
- Riso inadequado;
- Busca pelo isolamento social (preferência pela solidão);
- Fixação visual em objetos;
- Aparente insensibilidade à dor;
- Rotação repetitiva de objetos;
- Hiper ou inatividade;
- Ecolalia (repetição de palavras ou frases);
- Recusa de demonstrações de carinho (colo, abraços);
- Não respondem pelo nome;
- Dificuldade de expressar necessidades;
- Dificuldade de aprendizado;
- Repetição desnecessária de assuntos;
- Dificuldade de mudança na rotina;
- Não tem consciência de situações de perigo;
- Acessos de raiva;
- Desorganização sensorial.
Os sinais e sintomas do autismo infantil podem incluir ainda convulsões (cerca de 20% das crianças autistas têm epilepsia), transtornos do sono e alimentares, ansiedade e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)
Contudo, vale ressaltar que muitas vezes o autista domina a linguagem, consegue se comunicar e tem uma inteligência normal ou até acima da média. Essas pessoas apresentam menos dificuldade em interagir socialmente e podem ter uma vida praticamente normal.
Como é feito o diagnóstico do autismo?Para o diagnóstico do autismo, são considerados distúrbios em três áreas, com início dos sintomas antes dos três anos de idade:
1. Comprometimento da interação social; 2. Comportamento e interesses restritos e repetitivos; 3. Comprometimento da comunicação verbal e não-verbal.
Quais as causas do autismo?O autismo não possui uma causa definida, mas sabe-se que o transtorno é provocado por anomalias no funcionamento e na estrutura do cérebro. Fatores hereditários também podem estar associados ao aparecimento do autismo.
Crianças com determinadas síndromes genéticas, rubéola congênita, esclerose tuberosa, entre outras doenças, podem ter mais chances de desenvolver autismo.
O autismo também pode estar associado a fatores relacionados com a gestação ou com o parto, além de infecções virais, alterações metabólicas e exposição a metais pesados.
Autismo tem cura? Como é o tratamento?O autismo não tem cura. Porém, com o tratamento adequado e as devidas medidas educacionais e comportamentais, é possível diminuir os comportamentos mais estranhos e oferecer uma maior autonomia ao paciente.
Muitas vezes são usados medicamentos antidepressivos, antipsicóticos ou medicação específica para tratar a hiperatividade.
O autismo é uma doença crônica e o tratamento deve ser instituído assim que seja feito o diagnóstico. O tratamento deve ser multidisciplinar e individual, baseado no grau de comprometimento de cada paciente.
O diagnóstico e tratamento podem ser conduzidos por médico psiquiatra, em associação com outros especialistas, como fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo.
O tempo de recuperação da cirurgia de hérnia de disco lombar ou cervical depende da experiência de cada equipe, do tipo de técnica utilizada e da altura em que estava localizada a hérnia, ou hérnias, mas em média varia entre uma e seis semanas. Normalmente o paciente não precisa ficar internado e sai do hospital no mesmo dia da cirurgia ou em 24 h. Depois, é preciso ficar uma semana de repouso em casa. Se o trabalho não exigir esforço físico, dependendo de cada caso, pode ser permitido retomar a atividade após esse período.
Em geral, a cirurgia de hérnia de disco permite que o paciente retorne gradualmente às suas atividades diárias. Durante o período de repouso domiciliar, é possível realizar tarefas simples que que não exigem esforço. Não é necessário ficar em repouso absoluto.
Uma semana depois da cirurgia de hérnia de disco é feita uma reavaliação. Se estiver tudo bem, já é possível realizar mais atividades e até voltar a trabalhar, dependendo do tipo de trabalho.
Para retomar as atividades que exigem esforço físico ou uma maior movimentação, como praticar esportes, é preciso esperar cerca de 6 semanas.
As cirurgias para tratamento de hérnia de disco busca cada vez técnicas menos invasivas, em alguns casos, de apenas abaulamento, antes da formação da hérnia, já é possível realizar o procedimento sem necessidade de cortes, através de laser e radiofrequência.
O objetivo do tratamento cirúrgico é remover a hérnia e os fragmentos do disco para aliviar a compressão dos nervos que saem da medula espinhal.
Quando existe instabilidade da coluna, pode ser necessário estabilizá-la com hastes e parafusos, e nesse caso o procedimento é mais complexo.
O disco intervertebral também pode ser substituído por uma prótese, mas existem grupos que defendem que a substituição não traz melhores resultados do que os procedimentos tradicionais.
A cirurgia de hérnia de disco deve ser realizada de preferência por um médico neurocirurgião.
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O nódulo hipoecoico também chamado de hipoecogênico é um nódulo de baixa densidade quando visualizados com exames de imagem como, por exemplo, a ultrassonografia. Este tipo de nódulo é, normalmente, formado de gordura ou líquido e sua presença no exame não indica, necessariamente, uma doença grave.
Para determinar se o nódulo é grave ou não, é preciso uma avaliação médica para analisar a sua localização, se provoca ou não sintomas, entre outras características.
Nódulos hipoecoicos na tireoide, mama e fígado merecem atenção e, geralmente, precisam ser melhor investigados.
Nódulo hipoecoico na tireoideUm nódulo hipoecoico na tireoide pode indicar malignidade. Entretanto, nestes casos, o médico avaliará o tamanho do nódulo. Quando maiores que 1 cm, se faz necessário efetuar biópisia para determinar a presença de câncer de tireoide.
Os nódulos hipoecoicos de tireoide com 0,5 com são puncionados quando apresentam aumento de vasos sanguíneos, microcalcificações, quando irradiam para os tecidos vizinhos ou quando possui mais altura do que largura.
Todos estes sinais, bem como o tratamento são avaliados pelo médico.
Nódulo hipoecoico na mamaO nódulo de mama, geralmente, não é preocupante sendo comuns a presença de cistos simples e fibroadenoma, ambos considerados lesões benignas.
Fique atenta se perceber alterações no formato da mama ou no seu tamanho. É importante que você faça um acompanhamento médico mais rigoroso, se você tiver história de câncer na família ou caso perceba a presença de um nódulo duro, fixo e quando há muitos vasos sanguíneos.
No entanto, na presença de qualquer nódulo procure um médico para avaliação e diagnóstico adequados. Nos casos em que há suspeita de câncer de mama, o médico de família, ginecologista ou mastologista solicitará punção e/ou biópsia.
Nódulo hipoecoico no fígadoA presença de um nódulo hepático no fígado é insuficiente para determinar se é benigno ou maligno.
Nos casos em que o nódulo aumenta constantemente de tamanho ou possui mais que 1 cm, é possível que o médico solicite tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Estes exames ajudarão a determinar se o nódulo é maligno ou benigno.
Como sei se o nódulo hipoecoico é grave?Para definir se um nódulo hipoecoico é grave ou não, benigno ou maligno, o médico avaliará:
- Localização do nódulo,
- Características do nódulo: tamanho, consistência, infiltração, aos tecidos vizinhos, presença de muitos vasos sanguíneos,
- História de câncer na família e
- Sintomas clínicos (emagrecimento sem causa aparente, dor, alteração na forma da região do corpo afetada).
Os nódulos hipoecoicos nem sempre precisam ser removidos cirurgicamente. Em sua maioria são benignos e apenas precisam ser acompanhados com tomografia computadorizada e ultrassom com periodicidade de 3 meses, 6 meses e 1 ano, de acordo com a recomendação médica.
Na presença de um exame de imagem com nódulo hipoecoico, busque um médico para retirar todas as suas dúvidas e efetuar avaliação e diagnósticos adequados. Você pode procurar, inicialmente um médico de família ou clínico geral.
Para saber mais sobre nódulos, você pode ler:
O que é um nódulo hipoecoico e hipoecogênico?
Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?
Nódulo em mama direita com dor, o que pode ser?
O que é hiperplasia nodular focal? Como é o tratamento?
Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
MEDEIROS, M.M.; GRAZIANO, L.G.; SOUZA, J.A.; GUATELLI, C.S.; POLI, R.M.B.; YOSHITAKE, R. et al. Hyperechoic breast lesions: anatomopathological correlation and differential sonographic diagnosis. Rev. Radiol Bras, 2016, 49(1):43–48.
Para melhor compreender a diferença entre atrofia, distrofia e hipertrofia é preciso conhecer o que significa cada uma dessas alterações celulares:
-
Atrofia (hipotrofia): Diminuição do tamanho da célula. Quando um número suficiente de células passa por essa adaptação, ou redução de tamanho, todo o órgão ou tecido também diminui de tamanho.
- Exemplo: Um bom exemplo de atrofia pode ser observado após tirar o gesso de um braço ou de uma perna: o membro fica "mais fino" devido à redução do volume muscular (atrofia).
- Causas:
- Compressão do órgão ou tecido afetado.
- Envelhecimento;
- Perda de estímulos hormonais;
- Má nutrição;
- Redução do aporte sanguíneo;
- Perda da inervação;
- Diminuição da carga de trabalho, ou de exercícios;
- Hipertrofia: Aumento do tamanho das células, com consequente aumento do órgão ou tecido. Trata-se de uma resposta adaptativa da célula a estímulos mecânicos ou hormonais.
- Exemplos:
- Hipertrofia muscular: Aumento do tamanho do músculo, cujas células tiveram que se adaptar para poderem suportar uma maior carga de trabalho;
- Hipertrofia do miocárdio (músculo cardíaco): Pode ocorrer em pessoas com pressão alta, pois o coração bombeia o sangue com mais força para a artéria aorta;
- Hipertrofia de hepatócitos (células do fígado): O uso de medicamentos barbitúricos pode provocar um aumento das células hepáticas.
- Causas:
- Maior demanda funcional;
- Estimulação hormonal (por exemplo, uso de testosterona na forma de anabolizantes para ganhar massa muscular).
- Exemplos:
- Distrofia: Qualquer distúrbio na formação da célula que afeta o seu desenvolvimento e crescimento. O termo é bastante abrangente, sendo largamente usado para designar processos regressivos ou degenerativos.
- Exemplo:
- Distrofia muscular. O termo refere-se a várias doenças genéticas que provocam perda de força progressiva e degeneração dos músculos esqueléticos. Todos os tipos de distrofia muscular pioram progressivamente, à medida que os músculos se degeneram e enfraquecem;
- Causas: Grande parte das distrofias tem origem genética.
- Exemplo:
Portanto, atrofia, distrofia e hipertrofia são alterações ou adaptações que a célula pode sofrer quando submetida a estímulos fisiológicos ou patológicos. Muitas vezes tais alterações são necessárias para a própria sobrevivência da célula.
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Não, atrofia cerebral não pode ser revertida. Porém existem tratamentos que retardam a sua evolução, ou auxiliam no controle através de medicamentos específicos.
A atrofia cerebral é uma diminuição do tamanho global do cérebro decorrente da degeneração e morte de milhares de neurônios, que são as células do cérebro.
Na atrofia de outros tecidos, como por exemplo dos músculos, se os nervos estiverem íntegros, o músculo pode voltar a ganhar volume se for estimulado, porque as suas células têm a capacidade de regeneração e de aumentar de tamanho (hipertrofiar).
No entanto, não acontece o mesmo com o cérebro. Os neurônios não se regeneram e à medida que vão morrendo não são substituídos por outros, nem são formadas novas células, o que torna impossível reverter a atrofia cerebral.
A atrofia cerebral costuma evoluir de maneira inexorável, com ou sem tratamento, o que conseguimos com o tratamento precoce e específico, é retardar essa evolução, auxiliando na qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
O processo de atrofia cerebral é conhecido popularmente por demência. Existem diversos tipos de demências, sendo a a Doença de Alzheimer a mais frequente entre elas.
Por isso, o controle ou a prevenção da atrofia cerebral é muito importante para o tratamento de doenças neurodegenerativas.
O médico neurologista é o especialista nesta área e deverá iniciar e manter acompanhamento regularmente.
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