O desenvolvimento da visão do bebê é um processo contínuo. Sabemos que o bebê consegue enxergar desde o nascimento, porém com o passar dos meses melhora cada vez mais sua capacidade visual e desenvolve novas habilidades.
Os recém-nascidos até 1 mês de vida consegue perceber o rosto humano, olhos e boca a 30cm de distância e alguns já começam a acompanhar a face da pessoa interagindo com a criança, além disso consegue discernir objetos de alto contraste.
Após 1 mês, consegue começar a fazer contato visual, gira a cabeça para uma fonte de luz e prefere figuras com grande contraste (por exemplo: preto e branco) e formas simples, mas mantém baixa acuidade visual.
Após os 2 meses, consegue seguir uma pessoa que se move, muda sua expressão ao fixar olhar (sorri, fica sério) e há uma melhora da acuidade visual.
Após os 3 meses, o bebê sorri, olha as próprias mãos, e começa a ter a capacidade de acomodar a visão para ter uma melhor acuidade visual.
Aos 6-7 meses, já reconhece as pessoas ao redor, assim como brinquedos, alimentos favoritos a certa distância e já consegue usar bem os dois olhos em conjunto para conseguir enxergar melhor.
O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.
Para saber se o bebê está com hipotermia, você precisa verificar a sua temperatura nas axilas com um termômetro digital. Se a temperatura estiver abaixo dos 35ºC, confirma hipotermia e nesses casos, o bebê deve ser aquecido com roupas adequadas e cobertas, além de levá-lo a um serviço de urgência para ser visto por um/uma médico/a.
Vale lembrar que os termômetros de vidro com coluna de mercúrio estão proibidos no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde janeiro deste ano (2019). Portanto, os termômetros foram substituídos por aparelhos digitais.
A avaliação da temperatura retal (anal) não é recomendável, pois pode ferir a mucosa, não permite uma verificação contínua e varia de acordo com a profundidade de inserção do termômetro e a presença de fezes.
A avaliação por uso de chupetas "térmicas" ou outros aparelhos digitais encontrados no mercado, nem sempre são confiáveis. O ideal é que antes de adquirir o produto, pesquise no site da ANVISA, se existe registro de liberação do mesmo.
A temperatura normal de um bebê recém-nascido é de 36,5ºC a 37ºC e a hipotermia é classificada conforme a gravidade:
- Hipotermia leve: temperatura entre 36ºC e 36,4ºC;
- Hipotermia moderada: temperatura entre 32ºC e 35,9°C;
- Hipotermia grave: temperatura inferior a 32ºC.
Alguns dos sintomas de hipotermia em bebê:
- Sucção fraca ou recusar-se a mamar;
- Pele fria (os melhores locais para verificar a temperatura são na barriga ou na nuca);
- Moleza e flacidez muscular;
- Dificuldade respiratória;
- Aumento ou diminuição da frequência cardíaca;
- Tremores;
- Vômitos;
- Apatia.
A hipotermia deve ser tratada imediatamente para não se agravar e prejudicar o bebê.
Uma hipotermia grave pode trazer complicações, como:
- Insuficiência respiratória;
- Diminuição da pressão arterial;
- Queda do número de batimentos cardíacos;
- Respiração irregular;
- Náuseas e vômitos;
- Acidose metabólica;
- Hipoglicemia (falta de açúcar no sangue);
- Hipercalemia (excesso de potássio na circulação sanguínea);
- Sangramento generalizado, hemorragia pulmonar e morte.
Os bebês com menos de 12 meses, sobretudo recém-nascidos, estão mais susceptíveis à hipotermia pois perdem calor com mais facilidade, uma vez que a sua capacidade de regular a temperatura corporal ainda não está totalmente desenvolvida.
Em caso de hipotermia moderada ou grave, o bebê deve ser levado imediatamente a um serviço de urgência.
Leia também:Hipotermia em bebê: o que fazer para evitar?
O local correto para aplicar injeção intramuscular em crianças depende da idade. No caso dos lactentes, o local mais indicado é o músculo vasto lateral (região ântero-lateral da coxa), pois representa a maior massa muscular dessa faixa etária. Por isso, as vacinas dessa faixa etária costumam ser aplicadas nessa região da coxa.
Já a região do glúteo é a mais utilizada para a aplicação de injeções em adultos e crianças, sendo considerada a opção mais segura para aplicar injeções, pois evita a punção acidental de nervos e vasos sanguíneos.
Em crianças maiores e adolescentes já é possível também fazer aplicações no deltoide, no braço, a depender da quantidade de substância que vai ser injetada.
A escolha do melhor local de aplicação também depende de diferentes fatores como quantidade de fármaco a ser injetado e características da composição. Além disso, locais com sinais de inflamação, inchaço, processos infecciosos e lesões de pele devem ser evitado
A avaliação clínica é imprescindível para decidir o local mais adequado para aplicar a injeção.
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Referência
Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações - PNI.
Moleira baixa no bebê pode ser sinal de desidratação. Em sendo desidratação, pode ser classificada em moderada, quando pouco profunda, e grave quando muito profunda, mais trata-se de um critério que o médico ou profissional de saúde estará habilitado a definir.
Nesses casos, além da moleira baixa, o bebê também irá apresentar outros sinais e sintomas, que podem variar conforme o grau de desidratação, tais como: agitação ou prostração, muita sede, dificuldade de dormir, chorar pouco ou gemidos, boca muito seca, olhos fundos, mãos e pés frios, elasticidade da pele diminuída, ausência de lágrimas ao chorar.
A desidratação em bebês pode ser causada por diarreia, vômitos ou falta de ingestão de leite ou líquidos. Nos bebês que ainda mamam, uma desidratação desproporcional a um quadro de diarreia e que não é possível corrigir com o tratamento habitual pode ser indício de diabetes.
A desidratação é uma complicação séria, que principalmente para os bebês pode causar importante prejuízo no desenvolvimento, disfunção orgânica e sem os devidos cuidados pode levar a morte. Portanto, em caso de moleira baixa, o bebê deve ser visto imediatamente por um médico pediatra.
Leia também: Moleira alta no bebê: o que pode ser?
Depende. O principal fator que determina se ainda deverá crescer, é a puberdade. O crescimento normal de uma criança/adolescente se dá até que ocorra a puberdade.
A puberdade começa, em média, entre os 12 - 14 anos, exatamente a sua idade, portanto é preciso saber se desenvolveu as características da puberdade, ou seja, os caracteres sexuais secundários esperados no processo da puberdade.
No caso dos meninos, em média aos 9 anos e meio começam a aparecer essas características, como o crescimento do pênis e testículos, aparecimento de pelos ao redor do pênis, axilas, barba e no peito, aumento dos músculos, alargamento dos ombros, mudança no tom da voz, que se torna mais grave, e por fim o marco da puberdade do menino, que é a primeira ejaculação.
Nas meninas, as mudanças típicas do início da puberdade se iniciam aos 12 anos de idade, em média, quando apresenta aumento na altura e no peso, alargamento da cintura, aumento dos quadris, surgimento do broto mamário, aumento dos seios gradativamente, crescimento dos pelos, odor nas axilas, até a primeira menstruação.
Podemos dizer que até o marco da puberdade do menino ou da menina, ainda podem crescer.
Lembrando que o crescimento está relacionado a diferentes fatores, os principais são a herança genética, sistema neuroendócrino, hábitos alimentares, fatores externos e atividade física.
Deste modo, para melhor avaliação e esclarecimento de suas dúvidas, agende uma consulta com pediatra ou médico/a da família.
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O autismo é um transtorno global do desenvolvimento que começa na primeira infância, ou seja, antes dos 3 anos de idade. O transtorno do espectro autista tem como principal sintoma a dificuldade de interação social e comunicação.
Existem diferentes tipos de autismo, com vários graus de intensidade. Há autistas com formas graves do transtorno, com deficiência intelectual e agressividade, sem possibilidade de estabelecer contato interpessoal, e formas mais leves, em que a inteligência e a fala são normais.
A maioria das crianças com autismo é parecida com as outras crianças. Porém, apresentam comportamentos diferentes, com atividades incomuns e algumas vezes incompreensíveis.
Crianças com as formas menos graves de autismo falam e demonstram capacidade intelectual, mas apresentam perturbações ao nível social e comportamental.
O autismo infantil é mais frequente em meninos e os seus primeiros sinais podem surgir já nos primeiros meses de vida da criança. Contudo, o transtorno raramente é diagnosticado precocemente.
Normalmente, o problema é detectado quando os sintomas tornam-se mais evidentes, o que geralmente ocorre entre os 2 e os 3 anos de idade. Uma vez que o transtorno é global, ou seja, afeta o indivíduo como um todo, muitas vezes é confundido com outros tipos de distúrbios psíquicos.
Quais são os sintomas do autismo?Os sintomas do autismo geralmente estão presentes antes dos 3 anos de idade, mas são mais evidentes entre os 2 e os 6 anos. Alguns sinais que podem levar à suspeita de autismo, de acordo com a idade da criança:
- 12 meses: a criança não emite sons nem balbucia e não realiza gestos como apontar ou acenar;
- 16 meses: a criança não pronuncia palavras simples;
- 24 meses: a criança não forma frases com duas palavras.
A perda de capacidades de linguagem ou de socialização, em qualquer idade, também é um sinal de alerta para o autismo. Vale ressaltar que a presença de alguma dessas características não implica necessariamente que a criança tenha autismo. Porém, se estiverem presentes, é importante proceder a uma investigação com uma equipe multidisciplinar, que pode envolver neurologista, pediatra, psicólogo, entre outros especialistas.
Pessoas autistas são difíceis de estabelecer relacionamentos, têm dificuldade no domínio da linguagem, daí os problemas de comunicação, e apresentam padrões de comportamento repetitivos.
Existem vários sinais que caracterizam o indivíduo autista. Pessoas com autismo apresentam pelo menos metade dos seguintes sintomas:
- Dificuldade de relacionamento interpessoal;
- Pouco ou nenhum contato visual com outras pessoas;
- Riso inadequado;
- Busca pelo isolamento social (preferência pela solidão);
- Fixação visual em objetos;
- Aparente insensibilidade à dor;
- Rotação repetitiva de objetos;
- Hiper ou inatividade;
- Ecolalia (repetição de palavras ou frases);
- Recusa de demonstrações de carinho (colo, abraços);
- Não respondem pelo nome;
- Dificuldade de expressar necessidades;
- Dificuldade de aprendizado;
- Repetição desnecessária de assuntos;
- Dificuldade de mudança na rotina;
- Não tem consciência de situações de perigo;
- Acessos de raiva;
- Desorganização sensorial.
Os sinais e sintomas do autismo infantil podem incluir ainda convulsões (cerca de 20% das crianças autistas têm epilepsia), transtornos do sono e alimentares, ansiedade e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)
Contudo, vale ressaltar que muitas vezes o autista domina a linguagem, consegue se comunicar e tem uma inteligência normal ou até acima da média. Essas pessoas apresentam menos dificuldade em interagir socialmente e podem ter uma vida praticamente normal.
Como é feito o diagnóstico do autismo?Para o diagnóstico do autismo, são considerados distúrbios em três áreas, com início dos sintomas antes dos três anos de idade:
1. Comprometimento da interação social; 2. Comportamento e interesses restritos e repetitivos; 3. Comprometimento da comunicação verbal e não-verbal.
Quais as causas do autismo?O autismo não possui uma causa definida, mas sabe-se que o transtorno é provocado por anomalias no funcionamento e na estrutura do cérebro. Fatores hereditários também podem estar associados ao aparecimento do autismo.
Crianças com determinadas síndromes genéticas, rubéola congênita, esclerose tuberosa, entre outras doenças, podem ter mais chances de desenvolver autismo.
O autismo também pode estar associado a fatores relacionados com a gestação ou com o parto, além de infecções virais, alterações metabólicas e exposição a metais pesados.
Autismo tem cura? Como é o tratamento?O autismo não tem cura. Porém, com o tratamento adequado e as devidas medidas educacionais e comportamentais, é possível diminuir os comportamentos mais estranhos e oferecer uma maior autonomia ao paciente.
Muitas vezes são usados medicamentos antidepressivos, antipsicóticos ou medicação específica para tratar a hiperatividade.
O autismo é uma doença crônica e o tratamento deve ser instituído assim que seja feito o diagnóstico. O tratamento deve ser multidisciplinar e individual, baseado no grau de comprometimento de cada paciente.
O diagnóstico e tratamento podem ser conduzidos por médico psiquiatra, em associação com outros especialistas, como fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo.
Precisa levar sua filha no pediatra para ser examinada, na maioria das vezes não é nenhuma doença grave e o tratamento, geralmente, faz o caroço desaparecer, mas primeiro de tudo deve levá-la a um pediatra para o correto diagnóstico e tratamento.
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