Sim, é possível ter um parto normal se a mulher tiver hemorroida. As hemorroidas não impedem o parto normal e não é razão que justifique a realização de uma cesárea.
As hemorroidas podem surgir pela primeira vez durante a gravidez, sendo normalmente no 3º trimestre e no período pós-parto os momentos em que surgem complicações como as crises e as tromboses hemorroidárias.
O aumento da pressão abdominal, do volume sanguíneo circulante e a obstipação intestinal também tendem a agravar os sintomas da hemorroida. Além disso, a fraqueza dos tecidos de sustentação do canal anal também contribuem para que as hemorroidas extravasem para fora do ânus.
A hemorroida pode surgir durante o segundo estágio do trabalho de parto devido à força que a mulher efetua no momento da expulsão do feto.
Na maioria dos casos de hemorroida na gravidez, o tratamento é conservador, com dieta rica em fibras, cuidados com a higienização do local e aplicação de pomadas, sendo poucos os casos em que a cirurgia é indicada.
Para maiores esclarecimentos, a grávida deve falar com o/a médico/a que a acompanha no pré natal ou com um/a médico/a proctologista, especialista responsável pelo tratamento das hemorroidas.
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Não. Comer ou beber água enquanto está dando de mamar não faz mal, muito pelo contrário.
Beber água durante a amamentação é fundamental para garantir a hidratação da mulher, fazendo com que ela produza adequadamente o leite necessário para o/a seu/sua bebê.
Por isso, toda mulher que está amamentando deve ingerir uma quantidade maior de água e outros líquidos comparativamente às outras pessoas. Uma boa dica é deixar uma garrafa de água filtrada ou fervida disponível e de fácil acesso para a mulher durante o processo de amamentação. Assim, ela poderá ingerir a água sempre que desejar.
Além da adequada hidratação, a mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.
Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.
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A medicação Omeprazol é autorizada durante a amamentação.
O Omeprazol pode ser tomado pela mulher que está amamentando, sem contra-indicações.
Ele é um medicamento utilizado para reduzir a secreção ácida do estômago. A sua excreção pelo leite materno é quase insignificante, por isso, não apresenta danos para o bebê que está em aleitamento materno.
Sendo assim, o Omeprazol é uma medicação caracterizada de baixo risco para a amamentação e pode ser tranquilamente utilizada pela mulher que está amamentando.
O Omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que o/a médico/a poderá explicar durante a consulta.
Caso você tenha outras dúvidas, converse com o/a médico/a durante as consultas do/a seu/sua filho/a ou procure um serviço de saúde.
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Sim, infecção urinária não tratada pode dificultar a gravidez. A infecção urinária é um tipo de inflamação pélvica e as infecções ou inflamações na pelve podem fazer com que seja mais difícil engravidar.
Isso acontece porque as infecções pélvicas e ginecológicas, como a infecção urinária, podem prejudicar a chegada e a aderência do esperma na trompa, dificultando a fecundação do óvulo.
Doenças como gonorreia ou infecção por clamídia, causadas por bactérias que atingem a uretra e as áreas genitais, também provocam inflamações pélvicas que interferem nas tentativas de gravidez.
A mulher que está tentando engravidar deve manter os exames ginecológicos em dia para detectar e tratar essas doenças de forma precoce, de acordo com a orientação do médico ginecologista.
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Ultrassom obstétrico é o exame de ultrassonografia realizado durante a gravidez.
A função dele é avaliar a placenta, o líquido amniótico que protege o feto, o crescimento e desenvolvimento fetal. Com ele, é possível detectar alguns problemas e anomalias fetais, bem como determinar a idade gestacional e a data provável do parto.
O ultrassom obstétrico é solicitado pelo/a médico/a obstetra, clínico/a geral ou médico/a de família durante a realização do pré-natal.
Todo o exame realizado deve ser levado de volta para o/a profissional que solicitou para dar sequência à avaliação.
Converse com a sua equipe de saúde sobre suas dúvidas durante o pré-natal. Assim, poderá sentir-se mais segura sobre suas decisões.
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Sim, é normal sair leite antes do bebê nascer. Esse "leite" na realidade é o colostro, que é mais espesso que o leite materno propriamente dito, pois é rico em gorduras e proteínas essenciais para o bebê que acabou de nascer.
O colostro começa a ser produzido pelas mamas no final da gestação e pode começar a vazar antes do parto. Porém, isso não acontece em todas as mulheres, o que também é absolutamente normal.
Os hormônios responsáveis pela produção de leite (prolactina e lactogênio) já começam a entrar em ação a partir do 2º trimestre de gravidez. Por isso, também é normal se sair algum líquido da mama durante a gestação.
Contudo, a produção do leite materno de fato começa depois do bebê nascer, uma vez que os níveis elevados do hormônio estrogênio na grávida impedem a produção. Além disso, o próprio ato de sugar do bebê também serve de estímulo para a liberação de leite.
A Amoxicilina pode ser usada pela mulher que está amamentando.
Porém, vale ressaltar que qualquer antibiótico somente deve ser usado com recomendação médica e pelo período e dosagem indicados na receita médica. O uso de antibióticos de forma não segura e sem uma necessidade pode causar resistência antibiótica.
Os antibióticos são indicados em casos de infecções causadas por bactérias. Em alguns casos, o medicamento é usado para prevenir infecções bacterianas, como em pós-operatórios, por exemplo.
Vale lembrar que os antibióticos não servem para tratar doenças causadas por vírus, como gripes, Dengue, amigdalites virais, entre outras.
O uso incorreto do antibiótico, como no caso do antibiótico não ser adequado para aquela infecção bacteriana específica, não elimina as bactérias infecciosas e pode fazer com que as bactérias desenvolvam resistência a antibióticos.
Para evitar a resistência das bactérias ao antibióticos, é fundamental seguir o tratamento até ao fim, no tempo e nas doses prescritas pelo médico, mesmo que os sintomas tenham aliviado ou desaparecido.
Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, a Amoxicilina não acarreta problemas no desenvolvimento da criança.
Use medicamentos apenas com indicação médica e, em caso de dúvidas, procure uma unidade de saúde para uma consulta médica.
Sim, Norestin é eficaz contra a gravidez mesmo a mulher não estando mais amamentando, contudo a eficácia é menor do que se a mulher estiver a amamentar.
Sabe-se que quando a mulher está amamentando a livre demanda, ocorre cerca de 1 gravidez a cada 100 mulheres usando a pílula. Se a pilula for tomada corretamente todos os dias e no mesmo horário sem falhas, essa taxa de gravidez é ainda menor que 1 para cada 100 mulheres.
Já entre as mulheres que não estão mais amamentando ocorre cerca de 3 a 10 gravidezes a cada 100 mulheres em uso desse anticoncepcional. Da mesma forma se o uso for correto sem falhas, com a tomada diária no mesmo horário, a eficácia aumenta.
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Vale ressaltar que o esquecimento de um único comprimido já aumenta o risco de gravidez, principalmente entre as mulheres que já voltaram a menstruar.
Caso tenha mais dúvidas sobre o uso do Norestin e sua eficácia consulte o seu ginecologista ou médico de família.
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