Não. Doença celíaca e intolerância ao glúten são situações diferentes.
A doença celíaca é uma inflamação na mucosa do intestino decorrente da exposição a alimentos contendo glúten. Os sintomas mais frequentes são: diarreia, perda de peso, distensão abdominal e gases.
A intolerância ao glúten é uma dificuldade na digestão do glúten, apresenta características semelhantes à doença celíaca, porém os testes sorológicos são negativos e a biópsia intestinal é normal. Por isso, a intolerância ao glúten é conhecida como sensibilidade ao glúten não celíaca.
Caso você apresente algum sintoma desses, procure o cínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial.
Veja também: Quais são os sintomas da doença celíaca?
Pode-se furar a orelha em casa, embora não seja recomendado realizar o procedimento sem a ajuda de um profissional habilitado devido aos riscos de contaminação e infecção do local.
No caso dos bebês, uma pequena infecção pode tornar-se um problema grave se não for devidamente tratada. Furos em zonas de cartilagem também são mais arriscadas, pois se for feito de maneira inadequada pode levar a complicações.
Sem uma adequada higienização do local em que o furo será feito (geralmente o lóbulo da orelha) e também do material utilizado, as chances de infecção são maiores. Por isso, é importante que o procedimento seja feito por alguém especializado.
No entanto, caso a pessoa decida furar a orelha em casa, é essencial esterilizar os materiais e limpar o brinco e o local do furo com álcool a 70%. Além disso, o brinco deve permanecer na orelha durante 3 a 6 meses para o furo poder cicatrizar e não fechar.
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Quem tem epilepsia pode doar sangue, desde que o tratamento tenho sido suspenso há 3 anos e durante este período não tenha havido nenhum relato de crise convulsiva. Se a pessoa que tem epilepsia estiver tomando medicamento anticonvulsivo, a doação de sangue não é permitida.
Nos casos em que a pessoa apresenta histórico de convulsão até os 2 anos de idade, normalmente associado a episódios de febre e não característico de epilepsia, ela pode doar sangue.
A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde (lei brasileira que rege a hemoterapia) alterou o critério anterior que decretava que quem teve convulsões ou epilepsia na infância não estava apto a doar sangue.
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Porque segundo os órgãos de saúde pública e sociedade de ginecologia, o anticoncepcional injetável, está incluído nos medicamentos que precisam ser avaliados e indicados por um médico capacitado. Devido principalmente aos riscos e efeitos colaterais inerentes às dosagens de hormônios contidos no medicamento.
Podemos exemplificar como um dos motivos, a contraindicação absoluta desse medicamento, para mulheres com alto risco de tromboses ou acidente vascular cerebral. E essa análise dos fatores de risco e sua classificação só pode ser realizada através de uma avaliação médica.
Outro caso de contraindicação, são para mulheres com risco elevado para câncer de mama, esse restrito apenas a alguns tipos de anticoncepcionais. Existem casos de contraindicação relativa, como mulheres com história de hipertensão arterial descompensada, diabetes, mulheres tabagistas de longa data, entre tantas outras.
Sendo assim, e sabendo que a automedicação tem sido uma hábito comum na população brasileira, levando a diversas situações prejudiciais à saúde, torna-se necessário medidas como essa, para que sejam cumpridas as normas de saúde básica.
Saiba mais no artigo: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
AutomedicaçãoA automedicação pode levar a sérios problemas de saúde, com altas taxas de internação devido a reações, interações medicamentosas e intoxicação, fato que vem sendo confirmado anualmente, junto às campanhas de conscientização dos riscos dessa prática.
De acordo com a OMS (organização mundial de saúde), a "automedicação responsável" está recomendada desde que se refira a: “prática dos indivíduos tratar seus próprios sintomas e males menores com medicamentos aprovados e disponíveis, sem prescrição médica, e que são seguros quando usados segundo as instruções”, entretanto, é importante que seja praticada com a orientação de um profissional habilitado, seja ele médico ou farmacêutico.
Portanto, a OMS recomenda que mesmo quando se utiliza um medicamento isento de prescrição médica, exposto fora do balcão, este não deve ser visto como um artigo "inofensivo", porque trata-se de uma substância química. É fundamental que o paciente converse com o farmacêutico, informe o que mais usa de medicamentos regularmente, para que receba as devidas orientações e assim possa evitar interações medicamentos, efeitos indesejáveis como a intoxicação, especialmente em crianças.
Para mais esclarecimentos procure seu médico de família, clínico geral ou ginecologista.
Não, usar cinta modeladora não emagrece. É um mito. Essa cintas abdominais apenas comprimem o abdômen e a cintura, afinando a silhueta e criando a ilusão de que a pessoa está mais magra. Porém, elas não emagrecem, não modelam o corpo a longo prazo e não queimam gordura localizada.
A cinta ou body modelador pode ser útil para uma ocasião em que a mulher precisa estar "mais magra" para usar alguma roupa específica, mas depois de tirar a cinta o corpo volta a como era antes.
Além de não emagrecer, o uso constante da cinta abdominal pode provocar fraqueza da musculatura postural, pois os músculos se habituam com esse suporte extra.
Manter uma postura correta e fortalecer os músculos abdominais são medidas que já ajudam a manter a barriga menos proeminente e ajudam a dispensar o uso da cinta. Além disso, é importante a realização de exercícios aeróbios como correr, dançar, nadar, entre outros para a perda de gordura localizada.
Para emagrecer de verdade, ou seja, perder gordura, é preciso fazer dieta e associar exercícios físicos. Consulte um nutricionista ou médico de família para mais orientações sobre emagrecimento.
Saiba mais em:
Não. A mulher que doa sangue não apresentará atraso menstrual justificado por essa prática.
O atraso menstrual pode ter várias causas e deve ser investigado devidamente pelo/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
Leia algumas causas em:
O que pode atrasar a menstruação?
Em cada doação de sangue são coletados em torno de 450 mL de sangue, o que corresponde a menos de 10% do total de volume sanguíneo. Essas células sanguíneas doadas são repostas pelo organismo ao longo do tempo e não fará falta no desempenho das funções metabólicas da pessoa que doou, nem irá induzir ao atraso menstrual.
A doação de sangue não provoca atraso na menstruação. Caso você tenha doado sangue e sua menstruação está atrasada, procure um serviço de saúde para uma avaliação.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.
Tatuagem não é aconselhável para pessoas com alguma alergia aos pigmentos utilizados ou que já tenham alguma doença de pele (como psoríase e vitiligo). A tatuagem também não é aconselhável durante a gravidez e amamentação.
Os maiores riscos de se fazer uma tatuagem estão vinculados a infecções locais na pele ou sistêmicas que envolvem o organismo todo. Hipersensibilidade na pele ou reação alérgica é comum associada aos pigmentos que são usados para colorir a tatuagem. Apesar dos efeitos entre tatuagem e câncer não estejam bem estabelecidos, alguns pigmentos e metais (mercúrio, cobalto, cromo, cádmio, manganês) foram relacionados com a possibilidade de causar câncer a longo prazo.
O uso de agulhas e/ou tintas contaminadas aumentam a possibilidade de contaminação pelos vírus da AIDS e hepatite B e C. Se o material não estiver bem esterilizado e o local ou o tatuador não seguir rigorosamente as condições de higiene, há risco de infecções cutâneas provocadas por vírus, fungos ou bactérias, alergias, abscesso, erisipela e até uma infecção generalizada, nos casos mais graves. As tintas também podem ser tóxicas e altamente alergênicas.
Pessoas tatuadas podem sentir uma dor maior e sensação de queimação local durante a realização do exame de ressonância magnética.
No caso das grávidas e das mulheres que estão amamentando, a tatuagem não é indicada para evitar que, no caso de haver alguma contaminação, o feto ou o bebê não seja infectado.
O Gatorade pode ser ingerido durante a gravidez. Mas deve-se ter cuidado para não ingeri-lo em excesso, pois pode sobrecarregar os rins. Por isso, gestantes com problemas renais, hipertensão ou diabetes só devem tomá-lo quando for prescrito por um médico.
As bebidas isotônicas como o Gatorade são indicadas para hidratação, reposição de sais minerais e fornecimento de energia. Por isso, seu uso é indicado durante ou após a prática de esportes e, em alguns casos, como uma alternativa ao soro de reidratação oral.
O uso do Gatorade durante o trabalho de parto pode ser bom para a gestante. Isso porque o consumo de energia é muito alto nesse momento e os alimentos aumentam o risco de problemas pulmonares no caso da necessidade de anestesias. O jejum, por outro lado, parece atrapalhar no trabalho de parto. Como o Gatorade mantém a hidratação e ao mesmo tempo dá energia, ele evita os efeitos do jejum, sendo uma alternativa mais segura.
Para saber o que a grávida pode ou não consumir, leia também:
- Tomar refrigerante durante a gravidez faz mal?
- Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?
Referências:
Kubli M, ScruttonMJ, Seed PT, O'Sullivan, G. An evaluation of isotonic "sport drinks" during labor. Anesth Analg. 2002; 94(2): 404-8.
López ABH, Miguel CM, Morillo AFC, Lapeyrere CL, Medina TP, Mariña AS, Ruiz IF, González ER, Muñoz MS. Efficacy of "optimal hydration" during labor: HYDRATA study protocol for a randomized clinical trial. Res Nurs Health. 2020; 43(1): 8-16.
Febrasgo. Publicações. Notícias Campanha Nutrindo o Amor. Quando é hora de suplementar. 01 Novembro 2021.