As chances de engravidar se tomar a pílula do dia seguinte menstruada são praticamente nulas. Em primeiro lugar, porque a pílula do dia seguinte tem uma eficácia de até 98% na prevenção da gravidez, quando tomada nas 24 horas seguintes à relação. Em segundo lugar, porque as chances da mulher engravidar durante a menstruação são muito baixas.
A pílula do dia seguinte é considerada eficaz para prevenir a gravidez se for tomada em até 72 horas que ocorreu a relação. Porém, quanto mais tempo a mulher demorar para tomar a pílula, menor é a sua eficácia: nas primeiras 24 horas, pode chegar a 98%; após 48 horas, é de cerca de 85%; se a pílula for tomada 72 horas depois da relação, a eficácia cai para 58%.
Posso engravidar, mesmo tomando a pílula do dia seguinte?Apesar de ser praticamente impossível engravidar tomando a pílula do dia seguinte menstruada, não se pode excluir uma pequena possibilidade de gravidez, ainda que ela seja mínima.
Para isso acontecer, a pílula do dia seguinte teria que falhar, você teria que ter um ciclo menstrual curto (21 dias ou menos) e um período menstrual com 7 dias de duração ou mais.
Supondo que você tenha tomado o medicamento nas 24 horas seguintes à relação, a probabilidade de falha é de cerca de 3%. Portanto, pode-se dizer que o risco de engravidar é de 3%.
Contudo, existe ainda o fato de estar menstruada. A menstruação é o período do mês que a mulher tem menos chances de engravidar, pois ela indica que o óvulo não foi fecundado. Esse óvulo costuma ser liberado cerca de 14 dias antes da menstruação, se o seu ciclo for de 28 dias, que é a duração média dos ciclos da maioria das mulheres. Lembrando que o ciclo menstrual começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda do próximo período.
Embora as chances de engravidar menstruada sejam muito baixas, uma vez que dificilmente a mulher estará no seu período fértil durante a menstruação, existe uma possibilidade.
O dia da ovulação fica na metade do ciclo. Portanto, se o seu ciclo menstrual for de 28 dias, o 14º dia é o seu dia mais fértil, em que tem mais chances de engravidar. Porém, como o espermatozoide pode permanecer vivo por até 72 horas dentro do corpo da mulher, o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do dia da ovulação. Assim, o período fértil nesse caso vai do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.
Dessa forma, se o seu ciclo for de 28 dias, é impossível engravidar menstruada, independentemente de tomar ou não a pílula do dia seguinte, pois você não estará no seu período fértil. A ovulação só irá acontecer depois de 14 dias que veio a menstruação.
Por outro lado, os ciclos menstruais podem ter de 21 a 35 dias de duração. Se o seu ciclo for de 21 dias, por exemplo, o seu dia fértil será o 10º ou 11º dia. Nesse caso, o período fértil irá começar no 7º dia do ciclo menstrual. Se você tiver um período menstrual de 7 dias e tiver relação no último dia de menstruação, já estará no seu período fértil, pois estará no 7º dia do ciclo. Nessa situação, existe a possibilidade de engravidar menstruada.
Portanto, se o seu ciclo tiver 21 dias ou menos e a sua menstruação durar 7 dias ou mais, você pode engravidar durante o período menstrual. Entretanto, como tomou a pílula do dia seguinte, muito provavelmente você não está grávida.
Todavia, se a dúvida persistir, espere pela próxima menstruação. Se ela atrasar uma semana, faça um teste de gravidez.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte durante a menstruação, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.
Sim, anabolizantes podem cortar o efeito do anticoncepcional. Uma vez que os anabolizantes são hormônios, eles podem interferir com a metabolização dos hormônios presentes no anticoncepcional, anulando o seu efeito.
A ação dos anabolizantes no fígado é imprevisível e é este o órgão responsável pelo metabolismo dos hormônios que estão no anticoncepcional e no anabolizante.
Os anabolizantes, por serem quase sempre derivados da testosterona, um hormônio masculino, diminuem o efeito dos hormônios femininos.
Mulheres que usam anabolizantes e tomam anticoncepcional devem utilizar outro método para evitar uma gravidez.
veja também: Anabolizantes podem suspender a ovulação e causar infertilidade?
Além disso, caso fique grávida, existe um grande risco de haver malformações fetais, com alterações no desenvolvimento dos genitais do bebê.
O uso de anabolizantes pode prejudicar gravemente a saúde da mulher, podendo causar:
- Menopausa precoce;
- Osteoporose;
- Aumento do colesterol ruim (LDL) e diminuição do bom colesterol (HDL), aumentando o risco de infarto e derrame;
- Câncer de fígado;
- Aumento da pressão arterial;
- Comprometimento de fígado e rins;
- Aumento da agressividade, ansiedade e competitividade;
- Transtorno bipolar;
- Aumento do clitóris;
- Angina de peito.
Para maiores informações e esclarecimentos sobre o uso de anabolizantes, consulte um médico endocrinologista.
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Sim, alguns remédios podem causar soluços. Dentre os medicamentos relatados como responsáveis por provocar crises persistentes de soluço estão os anestésicos usados na anestesia geral em cirurgias, levodopa, neurolépticos e alfa-metildopa. O mecanismo exato por que esses remédios podem causar soluços não é totalmente conhecido, mas é provável que esteja relacionado com a atuação sobre o sistema nervoso central.
Os soluços são espasmos involuntários do músculo diafragma, o músculo responsável pela inspiração durante a respiração. Na maioria das vezes o soluço ocorre quando o diafragma sofre algum tipo de irritação e produz uma contração vigorosa do músculo (espasmo), fazendo com que o ar entre nos pulmões a uma velocidade elevada, logo depois a glote é fechada impedindo a entrada de ar para os pulmões, gerando o som característico do soluço.
O soluço também pode ter como causa alterações metabólicas devido tabagismo, alcoolismo ou diabetes não controlado, doenças do sistema nervoso central como meningite ou tumores, refluxo gastroesofágico, o hábito de mascar chicletes, alterações dos nervos vago ou frênico, responsáveis por inervar os músculos da respiração, entre outras.
Leia também: O que é o soluço e quais são as suas causas?
Existem maneiras simples e eficazes de interromper o soluço, como prender a respiração por alguns segundos, depois respirar profundamente; tomar uma colher de açúcar cristal; entre outras, saiba mais no link abaixo.
as melhores formas de parar o soluço.
Se os soluços persistirem, fale com o médico clínico geral ou médico da família para dar início a investigar de causas de soluço refratário.
Saiba mais sobre o assunto em:
Soluço constante, o que pode ser?
Soluço constante em bebê é normal? O que pode ser e o que fazer?
O efeito da Benzetacil se inicia 15 a 30 minutos após sua aplicação e dura entre 2 a 4 semanas. A depender da dose presente na injeção é possível que o medicamento permaneça no organismo por quase um mês.
A duração do efeito da Benzetacil depende principalmente da quantidade de medicamento aplicado na injeção, doses maiores terão um efeito mais prolongado.
Benzetacil, é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico administrado através de injeção intramuscular, indicado no tratamento de algumas doenças como sífilis, amigdalites, faringites bacterianas e na profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite aguda.
É uma penicilina de depósito, isto significa que ela permanece no organismo sendo liberada lentamente no decorrer dos dias.O seu nível sérico, ou seja, a sua concentração no sangue permanece constante.
A penicilina benzatina possui um efeito bactericida, ou seja, é um medicamento que mata as bactérias presentes ao atuar durante a fase de multiplicação desses micro-organismos.
Quanto tempo a Benzetacil permanece no sangue?Após a aplicação de uma injeção com 1.200.000 Unidades, a penicilina permanece na corrente sanguínea em níveis adequado para o efeito esperado por até 28 dias, durante todo este período ela tem o efeito bactericida esperado.
A concentração e o tempo de permanência de qualquer medicamento na corrente sanguínea também depende das características da pessoa que recebe a injeção.
Pessoa obesas tendem a apresentar níveis séricos menores desse medicamento, já pessoas com insuficiência renal podem ter dificuldade de excreção do medicamento.
Para mais informações consulte o seu médico clínico geral, médico de família ou pediatra.
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A "pílula do dia seguinte" deve ser tomada o quanto antes, se possível logo após a relação sem proteção. A mulher deve tomar a pílula segundo a orientação do fabricante.
Existem pílulas que devem ser usadas em dois comprimidos, e outras pílulas em dose única.
A eficácia da pílula do dia seguinte só está garantida, quando a primeira dose é tomada até 72 horas após a relação desprotegida. Nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%, depois de 48 horas, cai para 85% e próxima as 72 horas, tem apenas 58% de eficácia.
O único método anticoncepcional que pode ser usado para prevenir uma gravidez após uma relação sem proteção é a pílula do dia seguinte. Contudo, vale frisar que a pílula somente evita a gravidez para a relação já ocorrida, ou seja, se após tomar a pílula do dia seguinte houver outra relação sem proteção e a mulher não estiver usando outro método anticoncepcional, ela poderá engravidar.
Por isso, após tomar a pílula do dia seguinte, se recomenda ter relações com métodos contraceptivos seguros até a vinda da menstruação. Se depois de 4 semanas o período menstrual ainda não ocorrer, deverá procurar atendimento e realizar um teste de gravidez.
Como funciona a pílula do dia seguinte?A pílula do dia seguinte geralmente contém levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética, em alta dose. O mecanismo de ação é diferente dependendo do período do ciclo menstrual em que a mulher estiver.
A pílula do dia seguinte pode provocar retardamento ou inibição da ovulação, alterar a motilidade tubária e dificultar a passagem do espermatozoide no muco cervical, impedindo a fecundação, ou impedir que o óvulo fecundado se fixe na parede do útero.
Depois da implantação do óvulo fecundado no endométrio, a pílula do dia seguinte não possui efeito, por isso não provoca aborto. O seu uso também não causa malformações fetais em caso de gravidez.
O medicamento pode ser usado por qualquer mulher, mesmo para aquelas que não podem tomar pílula anticoncepcional.
Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?A pílula do dia seguinte é indicada após uma relação sexual que represente risco de gravidez, como, por exemplo, em casos de problemas com o método de uso regular (falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, eventual relação sem proteção).
É importante lembrar que a pílula do dia seguinte deve ser usada apenas como método de emergência. O ideal é usar outros métodos contraceptivos muito mais seguros e eficazes, como a pílula anticoncepcional comum associada ao uso de camisinha.
Nestes casos, um/a médico/a de família ou ginecologista deverá ser consultado/a para prescrição do melhor método anticoncepcional em cada caso.
Quais são os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?Em geral, a pílula do dia seguinte é bem tolerada. Porém, o uso do medicamento pode causar efeitos colaterais em alguns casos. Cerca de 25% das mulheres que tomam a pílula do dia seguinte apresentam náuseas e cerca de 12% podem ter vômitos.
Outros efeitos colaterais da pílula do dia seguinte incluem: aumento da tensão nas mamas, dor de cabeça, tontura, cansaço, diarreia e sangramento de escape. Contudo, esses efeitos secundários tendem a desaparecer nas primeiras horas.
Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista.
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Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Os remédios para enxaqueca que você deve fazer uso será baseado no seu tipo de dor, frequência e intensidade, fatores que devem ser analisados junto com um diário da dor e com a avaliação médica. Essas medicações servem não apenas para aliviar a dor de cabeça, mas também para prevenir novas crises de enxaqueca.
Os medicamentos para enxaqueca mais usados no alívio da dor (durante a crise de dor) são:
- Analgésicos (Paracetamol, Dipirona);
- Anti-inflamatórios (Ibuprofeno, Diclofenaco, Indometacina, Naproxeno, entre outros);
- Ergotaminas (Cefaliv, Ormigrein, Tonopan);
- Triptanos (Sumatriptano, Naratriptano, Zolmitriptano, Almotriptan, Eletriptan, Rizatriptan).
Já os remédios mais utilizados para prevenção de crises de enxaqueca variam de acordo com os hábitos de vida, com a tolerabilidade, com os efeitos colaterais conhecidos de cada medicamento e com as comorbidades ou uso de medicamentos de cada paciente.
Segundo os especialistas na área, as medicações de primeira linha são:
- Antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina, Nortriptilina);
- Inibidores de recaptação de serotonina (Venlafaxina ER);
- Anticonvulsivantes (Ácido Valproico, Topiramato, Carbamazepina);
- Betabloqueadores (Propranolol e atenolol);
- Bloqueadores do canal de cálcio (Flunarizina, Verapamil);
- Toxina botulínica tipo A (botox).
No entanto, o tratamento da enxaqueca não é feito apenas com medicamentos. É muito importante identificar os fatores desencadeantes da enxaqueca e evitá-los.
Além disso, outras formas não medicamentosas de prevenir novas crises de enxaqueca incluem:
- Aprender técnicas de relaxamento;
- Não ficar muito tempo sem comer;
- Não fumar;
- Combater o estresse;
- Dormir bem;
- Praticar atividade física regularmente;
- Práticas complementares e alternativas, como psicoterapia, Hipnose e ou Acupuntura.
Praticamente todos os remédios para enxaqueca citados necessitam de receita médica. Consulte um médico neurologista para saber quais medicamentos podem ser usados no seu caso de enxaqueca e siga corretamente todas as suas recomendações.
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Sim. A compressa quente alivia a dor e o desconforto provocado pela injeção e ajuda o medicamento a ser espalhado mais rapidamente. Uma outra medida que também contribui para o alívio da dor é a massagem no local da aplicação.
Benzetacil, é o nome comercial da penicilina benzatina, importante antibiótico usado no tratamento de diferentes infecções como faringite bacteriana e sífilis.
A Benzetacil costuma ser uma injeção muito dolorosa por conta da sua formulação, que inclui pequenos cristais imersos dentro de um líquido. Além disso, para a sua administração é necessário o uso de uma agulha um pouco mais grossa, e é importante que o frasco seja bem agitado para ajudar a diluir um pouco os cristais.
Caso apareçam outros sintomas, como formação de nódulo local, hematomas ou alteração de sensibilidade, procure um médico para uma avaliação. Caso contrário, a dor tende a melhorar em alguns dias.
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Sim, a vacina contra meningite B, também conhecida como Bexsero®, pode provocar reações e efeitos colaterais. Em bebês e crianças com menos de 2 anos de idade, as reações mais comuns são: dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, febre e irritabilidade.
Em adolescentes e adultos, os efeitos colaterais mais observados são: dor no local da aplicação, mal-estar e dor de cabeça.
Nos bebês e nas crianças de até 2 anos, a vacina para meningite B pode ser administrada isoladamente ou em conjunto com outras vacinas.
Quando administrada isoladamente, a frequência de febre é semelhante às outras vacinas de rotina para crianças nessa faixa etária.
Quando administrada com outras vacinas, aumentam as chances de reações adversas como febre, irritação, mudança nos hábitos alimentares, sonolência e sensibilidade no local da injeção.
A febre normalmente desaparece no dia seguinte à vacinação. Para amenizar ou até prevenir a febre, pode-se utilizar paracetamol. Este medicamento não interfere na eficácia da vacina contra meningite B.
Além da vacina que previne contra a meningite meningocócica tipo B, há também a vacina meningocócica conjugada ACWY, que protege contra meningite meningocócica dos tipos A, C, W e Y.
Ambas as vacinas só estão disponíveis em clínicas privadas e não fazem parte do calendário básico de vacinação do SUS. Na rede pública de saúde está disponível a vacina contra a meningite C, que é gratuita e está disponível para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes entre 11 e 14 anos.
Caso tenha mais dúvidas sobre vacinas, consulte o seu médico de família ou pediatra.
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