Existem algumas formas de aumentar as plaquetas, mas o mais importante é definir junto com seu médico, qual a causa dessa plaqueta baixa e se existe necessidade de tratamento.
Alguns tipos de tratamentos utilizados na plaquetopenia (plaquetas abaixo de 150 mil), incluem:
- Transfusão de plaquetas,
- Corticoides,
- Azatioprina,
- Imunoglobulinas,
- Plasmaférese, entre outros.
No caso do seu filho, provavelmente essa redução nos valores de plaquetas é justificada pelo uso crônico dos medicamentos anticonvulsivantes, uma causa comum de plaquetopenia, e nesses casos, se não há sinal de sangramento ou outros sinais de gravidade no exame físico e laboratorial dele, não deve ser feito nenhum tratamento, não há necessidade.
No entanto, se a causa não for a medicação, mas outro problema, o tratamento deverá ser cuidadoso e baseado na doença, para que não haja piora das plaquetas. Por exemplo, em casos de Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI), uma transfusão de plaquetas pode piorar o quadro clínico e reduzir ainda mais as plaquetas. Outras causas como doenças na medula óssea já podem ser uma indicação de transfusão.
Casos de tumores ou infecções podem ser necessários antibióticos, ou procedimentos cirúrgicos.
Apesar de sabermos que a alimentação balanceada é muito importante para o bom funcionamento do corpo e produção de plaquetas, não é possível elevar o nível das plaquetas apenas com os alimentos.
Portanto, o tratamento será sempre baseado na causa do problema e principalmente, se existe ou não a indicação de tratar essa pequena alteração. Pois, não é raro, pacientes em uso de medicamentos crônicos apresentarem as plaquetas na faixa de 100 mil, sem que cause qualquer mal à sua saúde.
Corticoide aumenta o número de plaquetas?Sim. O uso de corticoide, com a dose adequada, definida pelo médico, de acordo com cada caso, podem aumentar a contagem de plaquetas, embora esse aumento possa ser passageiro.
O mais adequado é que consulte um/a médico/a hematologista para avaliar o caso do seu filho e indicar o tratamento mais adequado.
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Referências:
Donald M Arnold, et al.; Approach to the adult with unexplained thrombocytopenia. UpTodate: Jul 19, 2019.
O relaxamento ventricular observado no ecocardiograma refere-se ao relaxamento do músculo cardíaco que ocorre logo após a sua contração. Não se trata de nenhum sinal de doença, mas sim de uma fase do batimento cardíaco, portanto não é nada de grave.
No entanto, uma alteração no relaxamento ventricular já pode indicar alguma doença cardíaca, estando presente na maioria dos pacientes com problemas cardíacos.
O coração é formado por 4 cavidades: 2 átrios (direito e esquerdo) e 2 ventrículos (direito e esquerdo). O sangue chega ao coração pelos átrios, passa para os ventrículos e é então bombeado para o corpo através da contração ventricular, chamada "sístole".
Logo após essa contração vem a fase de relaxamento ventricular, chamada "diástole", que é quando o músculo cardíaco relaxa para que os ventrículos possam se encher novamente de sangue e continuar o ciclo.
O médico cardiologista poderá esclarecer se há ou não alguma alteração no relaxamento ventricular, bem como as suas possíveis causas.
Os exames que servem para diagnosticar leucemia são o hemograma (exame de sangue) e o exame da medula óssea (mielograma).
Porém, o diagnóstico da leucemia só é confirmado após o exame da medula óssea. O exame consiste na retirada de uma pequena quantidade do material esponjoso de dentro do osso e na análise das células ali encontradas.
Podem ainda ser necessários mais estudos para classificar a leucemia quanto ao seu subtipo e risco, como os exames de biologia molecular.
O tratamento da leucemia vai depender do tipo de leucemia, para onde a doença se espalhou, da idade da pessoa, bem como da presença de outros problemas de saúde. O tratamento pode incluir:
- Quimioterapia: Grupo de medicamentos capazes de matar as células cancerosas;
- Radioterapia: Radiação usada para destruir as células cancerígenas;
-
Transplante de medula óssea: O tratamento consiste na substituição das células da medula óssea mortas na quimioterapia ou radioterapia. A doação dessas células pode vir:
- Do próprio paciente: Retiram-se as células da medula óssea do paciente antes do tratamento ser concluído e colocam-nas de volta depois de ter concluído o tratamento de quimioterapia ou radioterapia;
- De pessoas relacionadas com o paciente, normalmente irmão de mesmo pai e mesma mãe, e cujo sangue seja correspondente ao dele;
- De pessoas sem parentesco com o paciente, mas que têm sangue correspondente ao dele;
- Do cordão umbilical de um bebê recém-nascido, desde que o sangue corresponda ao do paciente;
- Cirurgia: O tratamento pode incluir a remoção cirúrgica do baço.
É importante lembrar que não existe maneiras de prevenir ou diagnosticar precocemente a leucemia.
Mesmo os casos crônicos da doença podem não manifestar sintomas. No hemograma verifica-se uma alteração no sangue, mas o paciente pode não apresentar nenhum sintoma.
O diagnóstico e tratamento da leucemia é da responsabilidade dos médicos hematologista e oncologista.
Saiba mais em:
Leucemia tem cura? Como é o tratamento?
Os sinais no ultrassom que indicam gravidez começam a aparecer somente a partir da quinta semana (ou um pouco mais em boa parte das vezes) existe a chance então de você estar grávida e não ter aparecido nada, como pode ser que não esteja grávida.
Hemácias altas na urina ou hematúria, significa a presença de sangue na urina e pode ser provocada por doenças como infecção urinária, pedras nos rins, alterações de próstata, bexiga e problemas renais.
O tratamento depende da causa do sangramento. O médico urologista é o especialista nos casos de doença renal, e deve avaliar cada caso de maneira individual.
Existem casos que são conduzidos apenas com orientação alimentar, aumento da ingestão de água e orientações, mas outros podem precisar de cirurgia ou quimioterapia.
7 Causas de hemácias altas na urina1. Infecção urináriaExistem três tipos de infecção urinária: a cistite (infecção da bexiga), pielonefrite (infecção dos rins) e uretrite (infecção da uretra). A mais comum entre elas é a cistite, que tem como sintomas a ardência ao urinar, urgência e vontade de urinar mesmo que você esteja com a bexiga vazia, dificuldade de segurar a urina e sensação de peso na barriga.
No entanto, a hematúria é mais encontrada na pielonefrite, além de febre, calafrios, náuseas, vômitos e dor nas costas.
Como tratar? É importante que você aumente a ingestão de água, entretanto, o tratamento da infecção urinária é feito com uso de antibióticos e, por este motivo, você deve procurar um médico de família, clínico geral ou urologista.
2. Pedra nos rinsPedras nos rins ou cálculo renal são massas duras que se formam no trato urinário e nem sempre produzem sintomas. Quando passam pelo ureter, canal que liga o rim à bexiga, as pedras provocam alguns machucados e a pessoa começa apresentar sangue na urina e dor no baixo ventre.
Além do sangramento, o cálculo renal pode causar dor na região intensa na região lombar, calafrios, febre e mal-estar.
Como tratar? Para evitar formação de cálculos procure se alimentar bem, com pouco sal, aumentar a consumo de água durante o dia e manter acompanhamento com urologista.
Mas se sentir dor intensa, febre ou calafrios, o cálculo pode estar obstruindo o ureter, podendo causar infecção renal grave. Por isso, neste caso é preciso que procure um serviço de urgência imediatamente, para dar início ao tratamento de desobstrução da via urinária, que por vezes exige cirurgia.
3. Alterações na próstataDoenças de próstata como a prostatite e a hiperplasia prostática benigna podem causar o aumento das hemácias na urina. Outros sintomas comuns a essas doenças são: urgência urinária, aumento da frequência de micção com pouco volume de xixi, dor durante a micção, ereção, ejaculação e defecação.
Como tratar? A prostatite é tratada com uso analgésicos, anti-inflamatórios e, quando necessário, com antibióticos. Além disso, pode ser efetuada massagem na próstata, feita pelo urologista, para reduzir a inflamação. No caso da hiperplasia prostática benigna, são indicados medicamentos e, em alguns casos, cirurgia, cabe ao urologista definir a melhor conduta, individualmente.
4. TraumaAcidentes de carro, por exemplo, ou qualquer impacto direto, principalmente, sobre os rins e bexiga podem provocar lesões no sistema urinário, levando a presença de hemácias na urina.
Como tratar? Traumatismo do sistema renal e urinário é considerado uma emergência médica. Por este motivo, o paciente deve ser levado o mais rapidamente possível ao hospital, e ser avaliado por um cirurgião ou urologista.
5. Esforço físicoHemácias altas na urina podem ocorrer devido ao excesso de atividade física. Embora seja uma situação mais rara, pode acontecer em decorrência de desidratação ou lesão na bexiga.
Como tratar? É importante que você aumente a ingestão de líquidos e busque atendimento de um urologista para investigar a causa específica e definir o melhor tratamento.
6. Uso de medicamentosAlguns medicamentos, especialmente, os anticoagulantes e analgésicos, podem ocasionar hemácias altas na urina. A aspirina é um exemplo de medicamento usado como anticoagulante e analgésico que pode causar a este efeito, principalmente em pessoas idosas.
Como tratar? É preciso que você procure o médico que prescreveu o medicamento, pois pode ser necessário ajustar a dosagem ou, quando possível, trocar por outro remédio.
7. Câncer renal e de bexigaO câncer renal e o câncer de bexiga são duas doenças que causam sangue na urina, acompanhados de febre baixa sem motivo aparente, perda de peso e inchaço no abdome. No câncer renal, a pessoa sente dor entre as costelas e o quadril do lado esquerdo o direito.
Como tratar? Nestes casos, é importante que você busque rapidamente um médico de família, nefrologista ou urologista. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o tratamentos maiores são as chances de recuperação.
O que é hematúria?A hematúria é a presença de sangue na urina. Dependendo da quantidade de hemácias na urina, o sangue pode ser visível na urina, tornando a coloração mais avermelhada ou escura, mas em casos de pouca hemácia, não sofre alteração nenhuma e as hemácias são identificadas apenas no exame de urina.
O resultado para as hemácias em um exame de urina normal pode ser descrito de 3 formas diferentes e segue os seguintes valores de referência, a depender do laboratório:
- hemácias ausentes/hemácias raras,
- 3 a 5 hemácias por campo ou
- Menos de 10.000 células/mL.
Além da presença de sangue na urina, alguns sintomas servem de alerta de algo mais grave pode estar acontecendo:
- Presença de sangue na urina por mais de 48 horas,
- Coágulos na urina,
- Pressão alta,
- Febre,
- Suor noturno,
- Inchaço (edema) nas pernas e pés e
- Perda de peso.
Independente da causa, sempre que você apresentar presença de sangue na urina ou se o seu exame de urina indicar hemácias altas, busque um médico de família, urologista ou nefrologista para diagnóstico e tratamento adequados.
Para conhecer mais sobre hemácias altas ou sangue na urina, você pode ler:
Hemácias na urina: o que isso significa?
Hemoglobina na urina é grave? O que pode ser?
Referências
American Urological Association - UHA. Diagnóstico, avaliação e acompanhamento da micro-hematúria assintomática (MHA) em adultos. American Urological Association, 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Endocrinologia e nefrologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Urologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Os valores de referência para hemoglobina glicada dependem do paciente e do motivo pelo qual o médico o solicitou.
Para o diagnóstico de diabetes, consideram-se valores acima de 6,5%, confirmados em outra ocasião. Indivíduos com valores entre 5,7% e 6,4% são considerados de alto risco para o desenvolvimento de diabetes.
Para indivíduos já com diagnóstico de diabetes, a hemoglobina glicada pode ser utilizada para o seguimento do controle da doença, refletindo a média das glicemias nos últimos três meses. O valor de hemoglobina glicada mantido abaixo de 7% (método HPLC) protege contra o surgimento e a progressão das complicações microvasculares do diabetes (sequelas oculares e renais) e da neuropatia. Todavia, tendo em conta que a glicemia e os problemas vasculares têm uma correlação contínua, para uma boa parte dos pacientes é importante tentar alcançar o valor mais próximo da normalidade. No entanto deve se procurar não aumentar o número de episódios de hipoglicemia repetidos. O controle muito rígido pode não ser benéfico em todos os pacientes. Indivíduos com longa duração do diabetes, e/ou que tenham mantido mau controle glicêmico por longos períodos, assim como como aqueles que apresentam complicações crônicas já instaladas (alteração ocular, renal, aterosclerose, neuropatia), podem ter alvos de HbA1C menos rígidos (até 8%).
O diagnóstico e seguimento do diabetes deve ser feito por médico clínico geral ou endocrinologista.
As plaquetas estão um pouco aumentadas, esse resultado isolado não tem nenhum significado clínico (pode até significar algo, porém depende do restante: história, exame físico, hipóteses diagnósticas, resultados dos exames, provas terapêuticas e assim por diante...)
A ressonância magnética com contraste é um exame de imagem feito com um aparelho que emite ondas magnéticas para obter imagens do interior do corpo, não possui radiação.
O contraste serve para o médico poder visualizar e diferenciar melhor os tecidos e os vasos sanguíneos, ajudando a detectar lesões de forma mais precoce, principalmente as lesões pequenas, determinando assim o tratamento adequado. É o exame mais indicado para detectar lesão ou anomalia nas estruturas moles do corpo, suspeitadas durante uma consulta médica e exame clínico.
O contraste geralmente é injetado em uma veia da mão ou do braço através de uma agulha pequena. Essa injeção na maioria das vezes, só é administrada em uma segunda fase do exame; primeiro é realizado o exame produzindo imagens sem contraste, e quando o médico entende ser necessário um complemento, uma melhor visualização dos órgãos, então é solicitado a administração deste meio de contraste, e realizadas novas imagens.
Os riscos e receios da ressonância magnética com contraste estão relacionados a reações alérgicas, o que é raro. A taxa de reação alérgica ao gadolínio, um dos meios de contraste mais utilizados, de acordo com estudos recentes, não chegam a 1%. As reações mais relatadas devido a aplicação intravenosa do contraste são mal-estar e indisposição, que duram poucos minutos.
A preocupação médica quanto ao exame, refere-se aos pacientes portadores de insuficiência renal, nesses casos o exame com contraste deve ser evitado, já que a substância é eliminada pelos rins, podendo causar uma sobrecarga e piora da doença. Os riscos e benefícios para realização deste exame devem ser discutidos com o médico assistente.
O acúmulo da substância no sangue pode provocar esclerose sistêmica, uma doença autoimune que provoca alterações nos vasos sanguíneos, com diminuição do fluxo de oxigênio e nutrientes para os tecidos do corpo.
A maioria das pessoas submetidas a uma ressonância magnética com contraste pode retornar às suas atividades de vida ou laborais no mesmo dia do exame. O contraste normalmente é eliminado pela urina em até 24 horas. O tempo médio para a realização do exame varia entre 20 e 50 minutos.
Para maiores esclarecimentos sobre o procedimento e os riscos da ressonância magnética com contraste, fale com o médico radiologista, que é o responsável pela realização do exame.
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