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É normal uma bebê de 8 meses não dormir a noite toda?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Os bebês quando pequenos costumam acordar de duas em duas horas para mamar e alguns bebês mantêm essa rotina. Quando a criança começa a ter problemas para dormir duas situações podem estar ocorrendo:

1) A rotina da sua casa é inadequada para o bebê, ou não existe uma rotina, ou ele é pouco rígida, crianças pequenas precisam de rotinas rígidas; todos os dias tudo deve acontecer sempre no mesmo horário (comer, brincar e dormir). O dia é para ficar acordado e a noite é para dormir (apague todas as luzes, se ela acordar durante a noite, evite muita movimentação, muitas luzes e barulho, jamais brinque com ela durante a madrugada, faça o que precisa ser feito (trocar fraldas e mamadeira) e faça ela dormir novamente, não importa o quanto ela lute contra isso você precisa ser firme. Se ela mama muito a noite é importante retirar gradualmente todas as mamadas da noite, dê a janta e depois só o café da manhã pela manhã.

2) (menos provável) seu bebê pode estar sofrendo de estresse ou ansiedade, sim isso pode acontecer e muitas vezes pode estar relacionado com o que acontece na casa e o que está acontecendo com as pessoas da casa ou coisas que podem estar acontecendo com ela.

O que é estomatite e quais as causas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Estomatite é um processo inflamatório da mucosa da boca, que caracteriza-se pela presença de lesões na mucosa oral (gengiva, língua, lábios, parte interna da bochecha). A estomatite pode ser simples (1 lesão) ou múltipla (várias lesões).

A estomatite é causada por vírus e caracteriza-se pela presença de lesões amareladas parecidas com aftas. O tempo de duração da estomatite vai de uma a duas semanas. O tratamento tem como objetivo apenas o alívio da dor.

A estomatite afeta sobretudo crianças entre 2 e 5 anos, embora também seja frequente em bebês com pelo menos 6 meses de idade, quando deixam de receber os anticorpos provenientes do leite materno e ficam com a imunidade mais baixa.

Quais são os sintomas da estomatite?

As estomatites infecciosas virais provocam sintomas como febre, irritabilidade, aumento dos gânglios do pescoço, salivação e lesões ulcerosas dolorosas na mucosa da boca.

Quais são as causas de estomatite?

A estomatite pode ter várias causas, como má higiene bucal, afta, fatores irritantes, infecções causadas por vírus e fungos ("sapinho").

Qual é o tratamento para estomatite?

Ainda não existe um tratamento capaz de curar as lesões provocadas pela estomatite, por isso todas as formas de tratamento visam apenas aliviar os sintomas e cicatrizar as úlceras.

Durante o quadro de estomatite, recomenda-se permanecer em repouso e ingerir bastante líquidos. Os alimentos devem ser preferencialmente pastosos, frios, pouco ácidos e pouco temperados.

Embora seja raro, a estomatite pode se agravar e necessitar de tratamento com antibióticos. A dor dificulta a alimentação, podendo inclusive levar a quadros de desidratação em crianças, pela falta de ingestão de alimentos e água.

Os medicamentos, que podem ser administrados diretamente na lesão ou por via oral, diminuem a dor e o surgimento das lesões.

Para o alívio da dor, podem ser prescritos medicamentos analgésicos. Em caso de febre, são usados medicamentos antitérmicos.

O diagnóstico e o tratamento da estomatite é da responsabilidade do/a dentista, médico/a de família, clínico/a geral ou pediatra, no caso dos bebês e crianças.

O que fazer para baixar a febre do bebê e quando devo me preocupar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para baixar a febre do bebê, você pode:

  • Dar banho morno no bebê,
  • Vestir com roupas leves e frescas,
  • Oferecer líquidos com frequência,
  • Manter a criança em ambiente arejados e
  • Medicamentos, quando prescrito pelo pediatra.

No entanto, a presença de febre acima de 39 graus, choro persistente, irritabilidade, vômitos e recusa do leite materno, são sinais que preocupam e, portanto, devem ser informados ao pediatra imediatamente.

Recém-nascidos e bebês com menos de 3 meses, com temperatura acima de 37,8ºC, também é preocupante e precisa ser avaliado por um pediatra.

1. Dê banho no bebê com água morna

Dê banhos com água morna no bebê. A água deve estar a uma temperatura de 36ºC. Se não tiver um termômetro para verificar a temperatura da água, use a parte interna do braço ao invés das mãos para saber se a água está morna. O banho deve ter duração de 10 minutos. Enxugue o bebê imediatamente após o banho e vista-o com roupas leves.

Não dê banho com água fria. Além do desconforto que provoca no bebê, a água fria acelera os batimentos cardíacos, que já estão mais acelerados devido à febre. O banho frio pode causar também tremores, que aumentam ainda mais a temperatura corporal.

Além do banho, o uso de toalhinhas molhadas na testa, nuca e virilhas também ajudam a baixar a temperatura.

Cerca de 30 minutos após o banho ou aplicação das compressas, verifique a temperatura do seu bebê. Se não tiver baixado entre em contato com médico de família ou pediatra.

2. Vista o seu bebê com roupas leves

Vista seu bebê com roupas leves e use apenas um lençol ou cobertor leve para mantê-lo confortável e fresco, mesmo que ele esteja com calafrios. Agasalhar demais o bebê pode interferir nos métodos naturais de resfriamento do corpo, aumentando a febre ou impedindo que ela diminua.

3. Ofereça líquidos mais vezes ao bebê

Ofereça líquidos, como leite materno, leite em fórmula e água, regularmente. Bebês a partir dos 6 meses já podem beber sucos naturais também. Dilua os sucos em água (metade água, metade suco). A quantidade de líquidos recomendada é de 500 ml a 1000 ml por dia.

Os líquidos ajudam o corpo a regular a temperatura, além de combater a desidratação, que é uma complicação comum da febre.

4. Mantenha o ambiente fresco e arejado

Manter o ambiente fresco e arejado ajudar a evitar que a temperatura corporal do bebê se torne muito elevada.

Para isto, abra as janelas e use o ventilador ou ar condicionado. Não há problema em ligar o ventilador ou ar condicionado se o bebê estiver com febre. O que não é recomendado é que o local esteja quente, pois pode elevar ainda mais a temperatura do bebê e dificultar o resfriamento do corpo.

5. Administrar medicamento

Os medicamentos para febre (antitérmicos ou antipiréticos) somente devem ser utilizado sob orientação de um médico de família ou pediatra. Os mais utilizados são paracetamol e ibuprofeno.

A dose destes medicamentos geralmente é baseada no peso do bebê e deve ser determinada pelo médico. Respeite as doses e o intervalo entre elas.

Se a criança tiver mais de 3 meses, você pode administrar paracetamol infantil a cada 4 a 6 horas. O ibuprofeno pode ser dado a bebês com mais de 6 meses, a cada 6 a 8 horas. Não dê ibuprofeno se o bebê tiver menos de 6 meses de idade.

Se a febre não baixar em até uma hora depois de administrar o remédio, o bebê deve ser visto pelo médico de família ou pediatra.

Quando devo levar meu bebê imediatamente ao médico?

É indicado levar o seu bebê imediatamente ao médico de família, pediatra, ou mesmo em um serviço de emergência, se:

  • O seu bebê tem menos de 3 meses de vida;
  • A febre se mantiver por mais de 24 horas de duração;
  • Se a febre ultrapassar 39,0ºC;
  • Houver rigidez de nuca (pescoço rígido);
  • O seu bebê recusar o leite materno ou mamadeira (perda de apetite);
  • Você perceber que o bebê está dormindo mais que o normal;
  • O bebê estiver chorando muito ou estiver muito irritado quando acordado;
  • Houver manchas vermelhas, pintinhas ou bolhas na pele (erupções cutâneas);
  • O bebê está sempre gemendo ou choramingando;
  • O bebê chora muito ou fica muito tempo parado sem demonstrar reações;
  • Você perceber que o bebê tem dificuldade para respirar;
  • Houver sinais de desidratação: ausência de lágrimas, boca seca e eliminação de pouca ou nenhuma urina (notada pela fralda seca);
  • O bebê não aceita alimentar-se por mais de 3 refeições;
  • O bebê se tornar apático, fica muito quieto, diferente do seu habitual;
  • Nos bebês maiores, se não conseguirem ficar de pé ou caminhar;
  • E na presença de convulsão.

Se o seu bebê começar a se debater, o que chamamos de convulsão, tente manter a calma. Proteja a cabeça do seu bebê com um travesseirinho ou lençol, tente deixá-lo mais de lado e espere a convulsão passar. Logo após, coloque o bebê deitado de lado, mantenha a cabeça protegida e retire chupeta ou alimentos da boca e peça ajuda.

O seu bebê não se sufocará com a língua.

As convulsões causadas pela febre duram aproximadamente 20 segundos e não se repetem se a temperatura se mantiver estável.

Nestes casos, é indicado comunicar-se com o SAMU 192 ou levar à uma emergência.

Qual a temperatura normal do bebê? Quando é considerada febre?

A temperatura normal do bebê, medida na axila, varia de 35,5 °C a 37,5°C. Esta temperatura pode variar ligeiramente ao longo do dia. A temperatura corporal geralmente é mais baixa ao acordar e mais alta à tarde e à noite.

Considera-se que o bebê está com febre se a temperatura for igual ou superior a 37,8°C. Na maioria dos casos, a febre é sinal de alguma infecção por vírus, bactérias ou fungos.

Se o bebê tiver febre alta (acima de 39ºC) ou persistente, deve ser levado a um pediatra. Bebê entre 3 e 6 meses com uma temperatura de 38,0°C ou superior também deve ser avaliado pelo médico.

Não conclua que o bebê está com febre se sentir calor tocando em sua testa. É necessário realizar uma medição precisa da temperatura com um termômetro para determinar se criança tem febre e se possível, anotar as medidas para levar os valores na avaliação médica.

Nunca dê remédio de adulto para um bebê, ainda que sejam doses bem menores.

Não dê medicamentos para febre ao seu bebê sem orientação médica e confirme se o medicamento é infantil verificando a embalagem e a bula.

Referência

Sociedade Brasileira de Pediatria.

Estou amamentando. Posso tomar nimesulida?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Ainda não há comprovação científica no Brasil, quanto a excreção de nimesulida® no leite materno, por isso, a medicação é contraindicada para mulheres que estão amamentando.

Pela FDA (Food and Drug Administration), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, o medicamento é considerado altamente contraindicado durante a amamentação, pelo risco de toxicidade hepática para o bebê.

A Nimesulida® tem ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética (reduzir a febre), ações que podem ser efetuadas por outros medicamentos, considerados seguros nessa fase da mulher, como por exemplo o ibuprofeno®.

Portanto, recomendamos procurar seu médico ginecologista, ou pediatra, que poderá dependendo do seu problema, prescrever outro anti-inflamatório ou analgésico seguro para mãe e bebê.

Contraindicações de nimesulida

Nimesulida é contraindicado em casos de:

  • Alergia à nimesulida ou qualquer outro componente da fórmula;
  • Pessoas com idade inferior a 12 anos;
  • Histórico de reações alérgicas ao ácido acetilsalicílico (AAS) ou a outros anti-inflamatórios;
  • Pessoas com úlcera péptica ativa, úlceras recorrentes ou hemorragias digestivas;
  • Portadores de distúrbios de coagulação;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Pessoas com insuficiência cardíaca grave;
  • Portadores de insuficiência renal e/ou hepática.

Pode lhe interessar também: Amamentação e Remédios.

Soluço constante em bebê é normal? O que pode ser e o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, soluço constante em bebê é normal, desde que não sejam soluços que duram um dia inteiro e não param de forma alguma. Se isso acontecer, o melhor é levá-lo ao pediatra. Tirando essas situações excepcionais, é muito comum o bebê soluçar bastante, principalmente recém nascidos.

Os soluços são contrações do músculo diafragma, um músculo que separa a parte superior da parte inferior do tronco e é responsável pela entrada de ar nos pulmões durante a respiração.

Essas contrações provocam uma entrada busca de ar nos pulmões, causando o som característico do soluço.

Como a musculatura do bebê ainda é bastante imatura, qualquer irritação no diafragma pode provocar soluço. Dentre as causas mais comuns de soluço em bebês, estão:

  • Frio: Correntes de ar ou falta de roupas podem deixar o bebê com frio e provocar soluços. Mesmo nos dias mais quentes, é recomendável deixá-lo com uma roupa que cubra pelo menos a barriga e as costas, sem se esquecer de proteger também os pés. Fralda molhada e camiseta úmida por causa da baba também podem causar soluços pelo frio;
  • Estômago cheio: Ocorre depois de uma boa mamada. Quando acontecer, basta deixar o bebê meio sentado, no bebê conforto ou encostado num travesseiro. Caso o bebê fique no colo, deve-se tomar o cuidado de não apertar a sua barriga e não sacudi-lo enquanto estiver com soluços;
  • Estômago vazio: Se o bebê estiver com fome, ele também pode ter soluço. Neste caso, o soluço passa quando ele mamar;
  • Refluxo gastroesofágico: Necessita de medicamentos específicos para melhorar o esvaziamento do estômago e reduzir o refluxo, aliviando os soluços;
  • Ação reflexa do sistema nervoso central: Este tipo de soluço ocorre devido à imaturidade do sistema nervoso autônomo e pode passar quando o bebê assusta com um barulho forte e súbito.

Leia também: Remédios podem causar soluços?

O que fazer para acabar com o soluço?
  • Certificar-se de que o bebê não está com fome;
  • Se não estiver com o estômago cheio, dar 10 a 20 ml de líquido assim que o soluço começar;
  • Deixar a criança no bebê elevada ou sentada depois de mamar;
  • Verificar se o bebê não está com frio e aquecê-lo, se necessário;
  • Não sacudir o bebê quando estiver com soluço.

É importante lembrar que os bebês não sofrem com os soluços como os adultos, podendo ficar vários minutos soluçando sem demonstrar nenhum desconforto.

Saiba mais em:

O que é o soluço e quais são as suas causas?

Qual é a melhor forma de parar o soluço?

Fenda palatina: Quais as causas e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A fenda palatina é causada por um defeito na união entre os lados direito e esquerdo do lábio e do céu da boca (palato), que ocorre no início do desenvolvimento do embrião. A não-junção das duas partes que formam o lábio e o palato deixa uma abertura entre elas, dando origem à fissura palatina.

É provável que as causas para essa má formação esteja relacionada a fatores genéticos e ambientais. Gestantes que consomem bebidas alcoólicas, fumam ou tomam certos tipos de medicação como corticoides e anticonvulsivantes, têm mais chances de terem filhos com fenda palatina, sobretudo se houver predisposição genética e o consumo for durante os primeiros 3 meses de gravidez.

A fenda palatina ou lábio leporino, como também é conhecida, é a mais comum das malformações de face presentes ao nascimento. A ocorrência é de 1 caso em cada 650 crianças que nascem.

Tratamento Cirurgia

A fenda palatina é corrigida através de cirurgia. O tratamento cirúrgico inclui a correção da fissura, a reconstituição do lábio superior e o reposicionamento do nariz.

A primeira cirurgia normalmente é feita nos primeiros 3 meses de vida da criança e a segunda quando o bebê tem cerca de 18 meses. O fechamento do céu da boca (palato) é realizado na segunda intervenção cirúrgica.

Porém, o número de cirurgias pode variar de acordo com a idade, o crescimento e as partes do rosto que precisam ser tratadas (nariz, lábios, céu da boca).

As cirurgias de correção da fenda palatina garantem a integridade dos ossos, as funções dos músculos da boca e da face, além de prevenir a voz anasalada e problemas respiratórios.

Fonoaudiologia e odontologia

A fonoaudiologia acompanha o desenvolvimento da fala, uma vez que a fissura palatina prejudica a vocalização dos sons. Já o tratamento odontológico irá cuidar de toda a parte dentária, com atuação de dentistas de diferentes especialidades.

O tratamento multidisciplinar da fenda palatina é fundamental para evitar problemas respiratórios, infecções, má nutrição e um desenvolvimento inadequado da estrutura dentária.

Para uma reabilitação completa, é crucial que o tratamento não fique apenas limitado às cirurgias. Os outros tratamentos e atendimentos são essenciais, já que ao longo de todo o tratamento é observado o crescimento dos ossos craniofaciais para evitar deformações.

Em média, o tempo total de duração do tratamento da fenda palatina dura até os 16 a 20 anos de idade. O abandono do tratamento pode trazer graves sequelas.

A fenda palatina pode ser detectada por exames de imagem a partir da 14ª semana de gestação. No entanto, o diagnóstico definitivo é dado pelo médico pediatra após o nascimento.

Vale informar que tramita na Câmara dos deputados, um projeto de lei, que incluiria as pessoas com fissura palatina que não tenham passado por cirurgia reparadora, ou com sequelas apesar do tratamento, como portadoras de deficiência e, com objetivo de auxiliar nos custos e tempo disponível para uma reabilitação adequada, além de possibilitar os mesmos direitos e garantias estabelecidos pela legislação vigente. Fique atento e pergunte ao seu médico sobre o assunto.

Saiba mais em:

O que é lábio leporino e quais são as causas?

Qual é o tratamento para quem tem lábio leporino?

Como saber se meu bebê tem alergia ao calor e o que fazer para tratar?

Os sintomas da alergia ao calor em bebês manifestam-se através de pequenas bolinhas parecidas com bolhas, que aparecem sobretudo no tronco, pescoço, axilas e dobras da pele, causando coceira e queimação.

Contudo, os sinais e sintomas da alergia ao calor podem variar conforme o tipo de alergia. Há casos em que podem ocorrer lesões mais profundas e avermelhadas nas axilas, virilhas e regiões em que há maior atrito da pele, gerando coceira.

O tratamento da alergia ao calor em bebês inclui cuidados para refrescar a pele e evitar o suor excessivo, de maneira a aliviar o desconforto e melhorar as lesões.

Para isso, recomenda-se manter a casa fresca e bem ventilada, colocar roupas leves no bebê, aplicar um pano molhado sobre as regiões afetadas, usar água morna ou à temperatura ambiente para dar banho ao bebê, deixar a pele do bebê secar naturalmente após o banho, passar cremes no bebê apenas com orientação do médico pediatra e não usar amaciante para lavar as roupas do bebê.

Em casos de infecções decorrentes da alergia, o tratamento pode incluir medicamentos corticoides e antibióticos.

É importante lembrar que não existe propriamente alergia ao calor. O que acontece é que o tempo quente favorece a obstrução das glândulas que produzem suor, dando origem a reações inflamatórias na pele.

O que as pessoas geralmente chamam de "alergia ao calor" na realidade é uma inflamação da pele chamada miliária, popularmente conhecida como brotoeja. Suas principais causas são o excesso de roupa, ambientes quentes e úmidos e febre alta.

Se o seu bebê apresentar algum desses sintomas, consulte o médico pediatra.

Também pode lhe interessar: Como saber se meu filho tem alergia à proteína do leite?

Com qual idade o bebê começa a andar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver. Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças.

A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.

Dito isto, em relação ao desenvolvimento motor, o bebê começa a:

  • Sentar-se com apoio dos 4 aos 6 meses;
  • Sentar-se sem apoio dos 6 aos 9 meses;
  • Ficar em pé com apoio dos 5 aos 11 meses;
  • Ficar em pé sem apoio dos 10 aos 12 meses;
  • Engatinhar dos 8 aos 12 meses;
  • Adquirir a capacidade de andar com apoio dos 7 aos 12 meses e, por fim,
  • Apresentar marcha voluntária (andar) dos 11 aos 15 meses (1 ano e 3 meses).

O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.