Nistatina em creme vaginal é indicado para o tratamento da candidíase, infecção causa pelo vírus Candida albicans. A ação deste creme vaginal sobre os fungos Candida albicans consiste na ligação do medicamento à sua parede celular, o que provoca sua destruição.
Como usar nistatina creme vaginal?Nistatina creme se destina exclusivamente ao uso intravaginal. Não deve ser usada para tratamento oral, tópico ou de infecções oftálmicas.
Modo de usar:1. Retire a tampa do tubo e perfure completamente o seu lacre usando a parte pontiaguda da tampa.
2. Adapte o aplicador ao bico do tubo.
3. Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo de modo que o creme entre no aplicador, preenchendo-o completamente.
4. Desencaixe um aplicador e tampe o tubo de medicamento imediatamente.
5. Para aplicar o produto:
- Deite-se de costas e relaxe um pouco;
- Introduza o aplicador na vagina suavemente, sem causar dor ou desconforto;
- Em seguida, empurre o êmbolo do aplicador com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina;
- Retire o aplicador do canal vaginal.
6. Após o uso, o aplicador deve ser imediatamente descartado.
Se você está grávida e seu/sua médico/a prescreveu o uso de nistatina creme vaginal, evite a pressão excessiva do aplicador contra o colo uterino.
São raros os casos de irritação ou sensibilidade como queimação ou prurido (coceira). Se isto ocorrer, suspenda o uso e comunique-se com seu/sua médico/a.
Precauções quanto ao uso da nistatina creme vaginal?Nistatina creme vaginal não deve ser utilizada para tratamento tópico, oral e nem para tratar infeções oftálmicas.
Em caso de sensibilidade ou irritação ao creme vaginal de nistatina, suspenda o uso.
Os compostos oleosos presentes na composição de nistatina creme vaginal podem reduzir a eficácia de produtos à base de látex (preservativo e diafragma), quando utilizados ao mesmo tempo.
Nistatina creme vaginal não deve ser usado por mulheres grávidas sem indicação médica, pois pode causar danos ao bebê. Se for necessária a utilização durante a gravidez, evite pressão excessiva contra o colo do útero.
Mulheres que estão amamentando também devem evitar o seu uso, uma vez que não há esclarecimentos sobre a excreção do medicamento no leite materno. O uso só deve ser feito mediante prescrição médica.
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Não sei se isso tem algo haver com o tamanho do pênis, deve procurar um ginecologista que ele poderá tratar você, corrimento com esse aspecto é sinal de infecção vaginal.
Colpite tem cura. O tratamento depende do tipo de agente causador da colpite.
Geralmente, é feito com cremes ou pomadas vaginais que contém antibióticos, usadas durante uma semana a duas semanas, sem interrupção.
É recomendado que a mulher não tenha relações sexuais durante o tratamento, uma vez que o atrito do pênis com o colo do útero pode agravar o problema.
Em alguns casos, o tratamento inclui uso de antibióticos orais que deve ser tomado pela mulher e também pelo parceiro, pois sendo uma doença sexualmente transmissível, se não tratar as duas pessoas, a mulher pode ter outras infecções mesmo depois de terminar o tratamento.
Em outras situações que a mulher não apresente sintomas, o médico pode considerar não tratar com medicação, pois há chance de auto resolução.
É importante usar a medicação prescrita pelo médico pois cada tipo de colpite tem um tratamento diferente.
Para saber mais sobre colpite, você pode ler:
O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
O que é colpite e o que pode causar?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Sim, quem está em uso de creme vaginal pode realizar o exame transvaginal normalmente.
O ultrassom transvaginal é solicitado para avaliar os órgãos pélvicos da mulher. Isso pode ser mesmo que a mulher esteja usando creme vaginal. Isso porque o creme vaginal não irá atrapalhar a realização do exame e não vai interferir no resultado.
Cremes vaginais servem para tratar vários tipos de infecções vaginais, na maioria das vezes causadas por fungos ou bactérias. São, portanto, antibióticos ou antifúngicos que só devem ser usados com prescrição médica.
A mulher que está em uso do creme vaginal deve continuar o uso normalmente como indicado na receita, mesmo tendo o exame transvaginal marcado.
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O corrimento marrom acompanhado por cólica leve pode ser normal no início da menstruação ou no início da gravidez. Mas se a dor da cólica for mais intensa e duradoura, isso pode ser sinal de algum problema de saúde.
1. InfecçõesAs infecções são causadas principalmente por bactérias e precisam de tratamento. Os sintomas que podem estar presentes são:
- Dor bilateral na barriga (que pode incomodar mais durante as relações sexuais, quando se abaixa ou se curva)
- Corrimento marrom
- Sangramento depois das relações sexuais
- Dor durante e após a menstruação
Também podem causar mais vontade de ir ao banheiro para urinar.
Elas podem desenvolver formas subclínicas que levam ao aparecimento da doença inflamatória pélvica. Nesse caso, a infecção pode causar a inflamação no útero, tubas / trompas e nos ovários. É comum que acometa os órgãos vizinhos.
Piometra é uma infecção bacteriana do útero que causa acúmulo de pus dentro dele. Ela é rara, mais comum nas mulheres idosas. Outros sinais presentes nesse caso, além do corrimento marrom-amarelado, são o aumento do útero e dor, podendo haver febre.
2. Complicações durante a gravidezDurante a gravidez, o corrimento marrom com dor abdominal intensa pode indicar:
- Gravidez ectópica ou heterotópica
- Ameaças de aborto
- Aborto
- Descolamento de placenta
Na gravidez ectópica (fora do útero), pode acontecer o rompimento da tuba / trompa, o que causa fortes dores e sangramento.
A gravidez heterotópica acontece quando um embrião se desenvolve no útero e outro na tuba / trompa (geralmente). É muito raro de acontecer, mais comum nos casos em que foi realizado algum tratamento para engravidar.
O embrião que cresce na tuba uterina faz com que ela se rompa, o que causa sangramento. O sangue não consegue sair com facilidade do útero, porque há outro embrião lá. Por isso, o sangue fica retido por mais tempo e coagula, causando o corrimento marrom.
Se está grávida e tem corrimento marrom com cólicas, procure seu médico para verificar o que está acontecendo.
3. Alterações uterinasAlgumas mulheres têm alteração como o útero com duas cavidades (útero septado ou bicorno) ou dois úteros (útero didelfo). Isso pode fazer com que a menstruação fique acumulada no útero por um tempo maior que o normal, coagule antes de sair e saia como um corrimento marrom.
Nesses casos, a menstruação pode começar com esse corrimento marrom, que pode persistir durante boa parte do período menstrual, em todos os ciclos. Pode haver dor ou não.
As alterações uterinas acontecem durante a formação do útero. A mulher nasce com elas. Por isso, caso elas causem corrimento marrom, isso poderá ser percebido desde a menarca (primeira menstruação).
Elas podem causar dificuldades para engravidar e aumentar os riscos de ruptura uterina e abortos. Quando são conhecidas, é possível adotar cuidados para diminuir as chances de complicações.
4. Acúmulo de sangue no útero (hematometria)O sangue e / ou menstruação pode se acumular no útero e causar dor. Com o acúmulo, o sangue coagula e sai como um corrimento marrom. Isso pode causar infecção (piometra). Pode acontecer quando há:
- Estenose cervical
- Aderências uterinas
Na estenose cervical, o colo do útero fica mais fechado na estenose cervical. Isso pode fazer com que sangue e / ou menstruação se acumulem no útero. Por isso, ele coagula e sai marrom.
Algumas causas possíveis para a estenose cervical são:
- Cirurgias e tratamentos para problemas do colo do útero e útero
- Menopausa
- Alguns cânceres ginecológicos
As aderências uterinas podem ser causadas por procedimentos médicos realizados, principalmente durante a gravidez, ou não ter causa. Podem causar dor e corrimento marrom ou até amenorreia (quando a menstruação não consegue sair). Elas diminuem as chances de engravidar e aumentam o risco de abortos.
Câncer do útero, da vagina e dos ovários podem causar sangramentos. Por isso, o corrimento marrom com cólicas pode ter essa causa.
Os órgãos genitais podem desenvolver câncer quando um órgão vizinho tiver câncer, como a bexiga. Isso também pode ser uma causa de corrimento marrom com cólicas.
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Corrimento marrom, o que pode ser?
Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Referências:
Sala A, Restaino,S, De Carlo C, Comand,M, Frigo,A, Rivero SM, Zanett E, Driul L. Postoperative Streptococcus constellatus Bacteremia in a 75-Year-Old Patient with Pyometra: A Case Report. Am J Case Rep. 2021; 22: e931167-1–e931167-5.
Perone N. Rare urogenital anomaly causing discharge and pain. A case report. J Reprod Med. 1997; 42(9): 593-6.
UpToDate. Intrauterine adhesions: Clinical manifestation and diagnosis
UpToDate. Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis
UpToDate. Differential diagnosis of genital tract bleeding in women
Koyanagi Y, Kubo C, Nagata S, Ryu A,Hatano A, Kano R,Tanada S, Ashimura J, Idota A, Kamiura S, Yamasaki T, Nakatsuka S. Detection of pagetoid urothelial intraepithelial neoplasia extending to the vagina by cervical screening cytology: a case report with renewed immunochemical summary. Diagn Pathol. 2019; 14: 9.
1 - Só há uma coisa a fazer nesse caso: ele não comer peixe fora de casa; (que coisa esquisita, é uma característica bem estranha e peculiar); o ideal é ver de uma forma geral a alimentação do seu marido anda muito "ruim", o ideal nesses casos é reduzir as carnes e alimentos poucos saudáveis por alimentos mais saudáveis, principalmente de origem vegetal (isso pode ajudar a reduzir esse cheiro);
2 - O que o seu marido e você provavelmente têm é uma infecção por um germe chamado Gardnerella (é o mais provável) podem ser outros germes que também causam esses tipos de sintomas, precisam ir ao médico e tratar (tratamento para os dois).
Estes são sintomas de uma infecção vaginal e colo do útero, precisa procurar um ginecologista que vai te solicitar os exames necessários e fazer o tratamento.
Cervicite crônica com acantose é um diagnóstico histológico, ou seja, na análise de um pequeno fragmento retirado do colo do útero, observa-se sinais de uma inflamação crônica da endocervix (camada interna do colo do útero), associados a um espessamento do epitélio (acantose), provavelmente em resposta à inflamação.
A cervicite crônica pode ser causada por vários microorganismos diferentes. Dentre as DST's, podem ser causas de cervicite crônica gonorreia, herpes, clamídia, HPV e outras infecções causadas por bactérias.
A cervicite pode acontecer logo após o parto e em mulheres que tomam a pílula. Algumas mulheres também podem desenvolver a cervicite por serem alérgicas a alguma substância presente no preservativo, no absorvente interno ou nos espermicidas.
Se o médico ginecologista determinar que há associação da cervicite crônica com infecção por microorganismos, pode ser necessário o uso de antibióticos. É possível que seja necessária uma cauterização do colo do útero, procedimento feito ambulatorialmente, com anestesia local.
A cervicite pode não cursar com sintomas em grande parte das pacientes. Sendo assim, para diagnosticar e tratar as cervicites, é importante consultar um ginecologista anualmente, mesmo na ausência de sintomas.