Insuficiência adrenal tem cura? Como é o tratamento?
Insuficiência adrenal pode ter cura, dependendo da sua causa.
Por outro lado, a doença quando não tratada corretamente, pode evoluir com complicações graves como a pressão arterial muito baixa, insuficiência cardíaca e arritmias, sobretudo nos casos agudos, chamados de "crise renal".
Qual é o tratamento da insuficiência adrenal?
O tratamento da insuficiência adrenal consiste em repor os hormônios que não estão sendo produzidos de maneira satisfatória. Os medicamentos mais utilizados para isso são a prednisolona, prednisona e/ou fludrocortisona.
Para as mulheres que desenvolvem aumento de pelos como um dos sintomas da insuficiência adrenal, o tratamento com pílulas anticoncepcionais apresentam um melhor resultado.
Entretanto, quando a doença adrenal ocorre pela interrupção abrupta de corticoides, o tratamento deve ser retornar com a medicação, aguardar o fim dos sintomas e então, avaliar a sua retirada de forma lenta e gradativa, que pode levar semanas a meses, mas de forma segura.
E na crise adrenal, qual é o melhor tratamento?
No caso de insuficiência adrenal aguda, ou crise adrenal, os sintomas se apresentam de maneira mais grave e com maior risco de complicações e morte, por isso deve ser tratado imediatamente com internação e corticoide venoso.
A hidrocortisona é a medicação mais indicada nesses casos de urgência.
Os sintomas que indicam uma crise adrenal, ou suprarrenal são: febre alta, dores abdominais intensas, fraqueza, hipoglicemia, dificuldade de respirar, palpitação, náusea, vômitos, sonolência, confusão mental e até o coma.
Duração do tratamento
O tempo de tratamento varia conforme a resposta do organismo. Esse controle deve ser feito por consultas periódicas e realização de exames laboratoriais, que mostram os níveis do(s) hormônio(s) no sangue.
Portanto, o tratamento pode durar semanas, meses ou anos de tratamento.
Assim, é possível manter a dose adequada de medicamento para cada caso, sem causar danos ou pelo menos, minimizar os efeitos colaterais da medicação. O endocrinologista é o médico responsável por esse acompanhamento.
Efeitos colaterais do tratamento
Os efeitos colaterais da reposição hormonal podem incluir aumento de peso, aparecimento de estrias, fraqueza, aumento da pressão arterial e retardo no crescimento, no caso das crianças.
A monitorização do tratamento é importante para controlar esses sintomas e prevenir o uso excessivo de medicamentos hormonais. As doses mínimas e máximas de medicação devem ser devidamente ajustadas, pelo menos uma vez por ano.
O diagnóstico, tratamento e a monitorização dos casos de insuficiência adrenal são da responsabilidade do médico endocrinologista.
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