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Creme e pomada vaginal devem ser usados em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento. Esses produtos são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina e combater os micro-organismos que estão provocando a infecção. Nesse tempo de ação do creme, é importante não haver secreções, inflamações ou escoriações na vagina, provocadas pelo ato sexual.
Os riscos relacionados com relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são:
- Diminuir a eficácia do medicamento,
- Não tratar completamente a infecção,
- Aumentar a chance reinfecção e necessidade de recomeçar o tratamento, com outro tipo de medicação
- Contaminação de infecções sexualmente transmissíveis
- DIP (doença inflamatória pélvica)
- Risco de gravidez, caso esteja próxima ao período fértil.
Especialmente pelo risco de tratamento ineficaz da infecção vaginal, e com isso a chance de desenvolver complicações para a mulher, como uma doença inflamatória pélvica (DIP), causa comum de infertilidade, é importante que faça o tratamento correto e cuidadosa.
Por isso, evite ter relação sexual durante todo o período do uso do creme ou pomada vaginal, que pode variar a depender do tipo de infecção e do medicamento em questão.
No dia a seguir, ao término do tratamento, já é possível ter relações sem que haja prejuízo para sua saúde.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
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É possível saber o sexo do bebê a partir da 8ª semana de gravidez, através de um exame de sangue específico (sexagem fetal) ou a partir da 13ª semana pelo ultrassom.
A sexagem fetal é um exame de sangue com taxa de acerto em torno de 99% e não precisa de solicitação médica. Porém, este exame possui um valor elevado, não é disponibilizado na rede pública e nem há cobertura pelos convênios.
Outro exame que também é de custo elevado e está disponível em algumas farmácias especializadas é um exame de urina que pode identificar o sexo do bebê a partir da 10ª semana de gravidez.
O mais comum realizado hoje em dia é o ultrassom, um exame de imagem simples e de acesso mais facilitado e em que é possível saber o sexo do bebê a partir da 13ª semana. Nessa época ainda há uma chance de 20% de erro a depender da posição do feto e da implantação da placenta. A partir da 16ª semana é mais garantida a possibilidade de saber o sexo do bebê.
Saiba mais sobre a formação da genitália do bebê e quando está formada, no seguinte artigo: Com quantas semanas a genitália do bebê está totalmente formada?
Sim. A ultrassonografia transvaginal permite visualizar o órgão genital do feto a depender da semana gestacional em que é feito e da posição em que o feto encontra-se no útero.
A ultrassonografia transvaginal é indicada para detectar precocemente a gravidez e avaliar aspectos da anatomia do feto, bem como a implantação da placenta.
A depender da posição do feto e da implantação da placenta, é possível identificar o sexo a partir das 13ª ou 16ª semana de gestação pela ultrassonografia transvaginal.
Não. O exame preventivo não serve para diagnosticar gravidez.
A partir da realização do exame preventivo não é possível identificar se uma mulher está ou não grávida. O exame preventivo tem a utilidade de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. Dessa forma, o resultado que o preventivo fornece não é capaz de informar gravidez.
Os testes de diagnóstico da gestação são a partir do exame Beta-HCG no sangue ou na urina e com a ultrassonografia transvaginal ou abdominal.
A mulher grávida pode e deve fazer o exame preventivo durante a gravidez para identificar alterações, mas não com o objetivo de descobrir a gestação.
Se você tem suspeita de gravidez, procure um serviço de saúde para a melhor identificação e acompanhamento.
O exame preventivo e a ultrassonografia transvaginal possuem funções diferentes e podem se complementar.
O exame preventivo é realizado com objetivo de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. O exame é feito com a raspagem superficial de secreções vaginais e do colo do útero que o/a profissional coloca em uma lâmina. Essa lâmina irá para avaliação em laboratório e após alguns dias o resultado é acessível.
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Por essa razão, os dois exames são diferentes e servem para propósitos distintos. O resultado dos exames podem complementar a decisão clínica do/a médico/a.
Beber chá em excesso pode fazer mal. Apesar de "naturais", algumas ervas utilizadas na preparação de chás podem prejudicar a saúde se consumidas em grandes quantidades, podendo causar desde insônia e náuseas a problemas no fígado.
Há inclusive várias situações nas quais beber chá, mesmo que moderadamente, é contraindicado. Regra geral, o consumo de chá não deve ultrapassar 4 ou 5 xícaras por dia.
Algumas dicas em relação aos chás mais utilizados, sobre quando devemos tomar cuidado ou até evitar fazer uso:
- Chá de Carqueja: Não deve ser utilizado por mulheres grávidas, pois pode provocar contrações uterinas. Também deve-se evitar o seu consumo no caso do paciente fazer uso de medicamentos para hipertensão e diabetes;
- Chá de Alcachofra: É contraindicado para indivíduos com doenças da vesícula e deve ser consumido com cautela por quem sofre de doença hepática;
- Chá de Camomila: O seu consumo em excesso pode levar ao aparecimento de náuseas, vômitos e sonolência;
- Chá de Canela: Contraindicado para grávidas;
- Chá de Cavalinha: Não deve ser consumido por pacientes com insuficiência renal e cardíaca. Pacientes sensíveis à nicotina podem sofrer de uma alergia rara se tomar o chá. Em excesso pode provocar irritação gástrica, queda da pressão, redução dos níveis de vitamina B1 e desidratação;
- Chá de Quebra-pedra: Não deve ser consumido durante a gravidez e nem durante a amamentação. Altas doses podem causar diarreia, desidratação e pressão baixa;
- Chá de Alecrim: Está contraindicado na gravidez e durante a amamentação. Pacientes com doença prostática, gastroenterites e histórico de convulsão não devem utilizá-lo. Também deve ser evitado por alérgicos a aspirina, pois possui substância semelhante que pode causar reação alérgica. Quando consumido por período prolongado ou em doses excessivas, pode provocar irritação renal e gastrointestinal;
- Chá de Sálvia: É contraindicado durante a gravidez e lactação, em casos de insuficiência renal e tumores de mama. Em excesso pode causar convulsões e problemas no fígado;
- Chá de Dente-de-leão: Não deve ser consumido por pessoas que possuem história de cálculo biliar, ou obstrução nos dutos biliares, problemas de acidez no estômago, azia ou úlceras no trato intestinal;
- Chá de Gengibre: Pacientes que estejam tomando anticoagulantes, que sofram de irritação gástrica e hipertensão devem evitar o seu uso; ainda é contraindicado para grávidas e durante a amamentação;
- Chá de Alho: É contraindicado para crianças com menos de 3 anos e pessoas com gastrite e úlcera. Deve ser evitado por pessoas que tenham pressão baixa e sofram de casos de hipoglicemia. Também está contraindicado em casos de hemorragia e durante tratamento com anticoagulantes; e ainda, estudos apontam para a interação com redução do efeito de anticoncepcionais e antibióticos;
- Chá verde, vermelho e branco: Devem ser usados moderadamente por pessoas com gastrite e evitados à noite, porque serem estimulantes.
Para maiores esclarecimentos sobre o consumo de chá em excesso, consulte um médico nutrólogo.
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Sim. A ultrassonografia transvaginal pode ser feita mesmo com a paciente menstruada.
O ultrassom transvaginal é solicitado para avaliar os órgãos pélvicos da mulher. Isso pode ser feito ao longo de todo o ciclo. Em alguns casos específicos, o/a médico/a poderá solicitar que o exame seja feito durante a menstruação. Se houver essa indicação, a mulher deve fazer o exame no período menstrual. Caso nenhuma indicação específica seja feita, a mulher é orientada a fazer a ultrassonografia em outro período do ciclo não estando menstruada.
Aconselha-se, geralmente, que o exame seja feito fora do período menstrual para não gerar na mulher o desconforto com o sangramento durante o exame. Por isso, logo quando acabar o sangramento, a mulher já pode realizar o exame.
Não é algo normal, visto que o aparecimento de verrugas durante a gravidez é um sinal de infecção pelo HPV, o Papilomavírus Humano.
Por conta de alterações hormonais e imunológicas da gravidez é comum mulheres que tem o vírus, mas não apresentavam verrugas antes da gestação passarem a apresentar verrugas ao engravidar.
Entre aquelas mulheres que já tinham verrugas é possível que essas lesões aumentem tanto em quantidade quanto em tamanho.
Além disso, a imunossupressão inerente a gravidez também aumenta o risco de infecção pelo HPV entre aquelas mulheres que não tinham esse vírus.
É importante lembrar que os tipos de HPV que causam as verrugas não são os mesmos relacionados com o câncer do colo do útero.
Em relação ao bebê existe um risco de transmissão do HPV da mãe para a criança no momento do parto, tanto no parto normal quanto na cesária, o que pode levar ao aparecimento de verrugas na criança. O risco de transmissão vertical do HPV é baixa 2,8%.
As verrugas genitais não são impeditivas da mulher ter parto normal, a não ser que as verrugas ou as lesões sejam muito grandes, ao ponto de interferirem com a passagem do bebê pela vagina.
Leia mais sobre o HPV em: HPV tem cura e quando pode levar ao câncer do colo de útero?
Para maiores informações sobre o desenvolvimento de verrugas durante a gravidez, fale com o seu médico ginecologista.
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A ultrassonografia transvaginal não é o exame indicado para avaliação ginecológica em pacientes virgens. Quando for necessária uma avaliação das estruturas e órgãos pélvicos, o/a médico/a pode solicitar o ultrassom abdominal para as mulheres virgens. Esse exame também é capaz de demonstrar as estruturas como o útero, ovários, trompas, presença de massa pélvica, etc.
A perda da virgindade é associada ao rompimento do hímen durante a primeira relação sexual. Durante o ultrassom transvaginal, o/a médico/a introduz o aparelho na vagina da paciente e, caso tenha o hímen intacto, pode causar ruptura dessa membrana. Por isso, não é recomendado a realização da ultrassonografia transvaginal em mulheres virgens.
Caso a mulher seja virgem, é importante informar para o/a profissional de saúde que poderá solicitar outros exames no lugar da ultrassonografia transvaginal.
A ultrassonografia transvaginal geralmente é um exame simples que não envolve dores nem durante nem depois do exame.
Toda dor é uma percepção relativa e muito pessoal que envolve os medos e inseguranças da mulher perante aos resultados esperados, bem como a confiança que deposita no/a profissional que está realizando o exame. Por isso, apesar de ser um exame inócuo e que não causa dores, algumas mulheres podem sentir desconfortáveis.
A ultrassonografia transvaginal é realizada com a mulher na posição deitada e com as pernas dobradas e afastadas uma da outra. O/a médico/a introduz o transdutor (uma espécie de caneta mais grossa) coberto com preservativo e gel lubrificante para facilitar a entrada no introito vaginal. Esse transdutor transmite as informações identificadas no colo do útero e útero da paciente para um monitor onde o/a profissional poderá visualizar possíveis alterações ou normalidades.
Geralmente é um procedimento rápido que não produz dor, porém como dito acima, essa percepção pode ser pessoal e variar de pessoa a pessoa.
Não. O leite materno apesar de conter lactose é facilmente digerido pelo bebê e não é capaz de provocar intolerância. Sendo assim, o bebê que possui intolerância à lactose pode continuar a ser amamentado pelo leite materno.
A intolerância à lactose não caracteriza como uma doença, mas uma intolerância ao leite e derivados que geralmente se manifesta no período adulto ou adolescência.
A causa pode ser explicada pela ausência de uma enzima que degrada a lactose, doenças intestinais que impedem a absorção da lactose ou uma deficiência congênita da enzima. Esse último caso é uma situação bem rara e em que a intolerância pode ser identificar logo após o nascimento. A atividade da enzima lactase permanece estável e adequada nos primeiros cinco anos de vida, por isso, intolerância à lactose nessa fase inicial da infância é rara e devem ser investigada outras causas de lesão da mucosa do intestino.
O aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade é fundamental para o crescimento e fortalecimento do sistema imune do bebê.
A pessoa que possui intolerância à lactose deve evitar leite e derivados, além de alimentos feitos a partir do leite, como bolos, pão de queijo, pudim, manteiga, queijo, iogurte, requeijão, sorvete, leite condensado, creme de leite, entre outros.
Deve-se prestar atenção aos rótulos dos produtos, pois mesmo que aparentemente não sejam oriundos do leite, podem apresentar o leite como ingrediente na fabricação.
A dieta deve ser bem variada com frutas, verduras de folha verde escuro e castanhas para contemplar os nutrientes como o cálcio e a vitamina D.
Após o diagnóstico da intolerância, pode optar-se inicialmente pela dieta restritiva, retirando todo o leite e os derivados e, aos poucos ir introduzindo esses alimentos até atingir o limite da tolerância e da não manifestação dos sintomas.
O limite de tolerância à lactose é variável de pessoa para pessoa, por isso a atitude de restringir parcialmente ou completamente a dieta é particular.
Quem tem intolerância à lactose também pode optar por comprar a enzima lactase (em cápsulas ou gotas), que facilita a digestão da lactose e ajuda a diminuir os sintomas provocados pela intolerância. Adicionada ao leite e após 24 horas de refrigeração na geladeira, a mistura pode ser usada para beber ou para fabricar alimentos que levam leite na receita.
Quais são os sintomas de intolerância à lactose?Os principais sintomas da intolerância à lactose incluem dor abdominal, diarreia, gases, flatulência, inchaço abdominal e, ocasionalmente, vômitos.
As dores abdominais são tipo cólica e normalmente são sentidas ao redor do umbigo ou no baixo ventre. As fezes podem ser mais aquosas, volumosas e conter espuma.
A sensação de barriga estufada é frequente devido aos gases, o que aumenta também a flatulência.
As manifestações da intolerância à lactose geralmente aparecem depois do consumo de leite e derivados ou produtos feitos com leite.
Porém, vale lembrar que os sintomas de intolerância à lactose variam de pessoa para pessoa, conforme a alimentação, o funcionamento do intestino, bem como da presença de outras doenças intestinais
Durante o período de adaptação à nova dieta, recomenda-se que a pessoa seja acompanhada por um/a nutricionista.