Perguntas Frequentes
Dor nas articulações durante a gravidez é normal e ocorre principalmente devido às alterações hormonais e anatômicas que a mulher sofre na gestação.
Boa parte das mulheres grávidas queixam-se de algum tipo de dor articular, principalmente nos joelhos, quadris, cotovelos e dedos.
As dores articulares durante a gravidez são causadas por uma combinação de fatores. Entre eles estão:
- Hormônios: O hormônio relaxina deixa músculos, tendões e ligamentos mais frouxos para preparar o corpo da mulher para o momento do parto, deixando as articulações menos estáveis, o que pode provocar dor;
- Excesso de peso: Dor nas articulações dos joelhos, quadris, tornozelos e coluna pode ter como causa o peso extra ganho durante a gravidez;
- Exercícios físicos: Muita atividade física no 3º trimestre de gravidez pode provocar dores articulares;
- Reumatismo: Os sintomas de doenças reumáticas, como artrite, artrose, gota, entre outras, podem piorar durante a gravidez;
- Retenção de líquidos: O acúmulo de líquido nas articulações pode provocar dor articular, principalmente nas extremidades do corpo, pois esse líquido pode comprimir alguns nervos, prejudicando também a mobilidade dos dedos;
- Síndrome do túnel do carpo: É causada pela compressão do nervo mediano e provoca dor na mão e no punho.
Para maiores esclarecimentos sobre as causas das dores nas articulações durante a gravidez, a grávida deve falar com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral durante as consultas de pré-natal.
Em teoria sim, mas nos baseamos para dizer que esse é um período em que a mulher dificilmente engravida no fato de que nessa situação não há ovulação e mesmo que a ovulação ocorra o útero não está pronto para receber o óvulo fecundado, então não pode haver gravidez independente dos espermatozoides e seu destino final.
As causas mais comuns de aparecimento de caroço no pênis, são o HPV, uma infecção sexualmente transmissível (IST) e as Pápulas peroladas.
Mas pode também ser decorrente da inflamação de glândulas dessa região, outras dermatites, doenças vasculares e mais raramente, um tumor.
O médico responsável por avaliar e tratar estes casos é o urologista.
Causas de caroço no pênis- HPV (Papilomavirus Humano)- Infecção sexualmente transmissível, que apresenta pequenos caroços semelhantes a verrugas na cabeça ou corpo do pênis. O tratamento deve ser feito pelo urologista Embora nem sempre seja possível eliminar o vírus, a infecção aumenta o risco de desenvolver câncer, portanto deve ser rapidamente tratado e acompanhado.
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Pápulas peroladas - São pequenos caroços que aparecem pelo aumento benigno das glândulas de tyson, localizadas nessa região. Acomete principalmente jovens e desaparecem espontaneamente. As lesões não causam dor ou coceira. O tratamento é indicado apenas para fins estéticos.
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Pápulas de Fordyce - Inflamações nas glândulas de fordyce, que se apresentam como pequenos caroços ou bolinhas brancas no pênis. Também são alterações benignas, que não causam outros sintomas e desaparecem com o tempo. Porém, pode ser tratada com pomadas ou pequenos procedimentos se causar grande preocupação estética ao homem.
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Doenças vasculares - Formação de varizes nessa região pode se apresentar inicialmente como um "caroço", edema e dor local. No caso de varizes ou mal formação vascular, pode ser preciso a realização de cirurgia.
- Câncer de pênis - Tipo de tumor mais raro, que tem relação com a má higiene e infecção pelo vírus HPV. O caroço é mais frequente na cabeça do pênis e pode crescer cobrindo toda essa região. O tratamento deve ser precoce, com cirurgia, radio e/ou quimioterapia.
Na presença de caroço, bolinhas ou qualquer alteração no pênis e região próxima, procure o médico especialista, nesse caso o urologista, para avaliação e orientações adequadas o quanto antes.
O tratamento precoce oferece mais chance de cura na grande maioria das doenças e evita complicações.
Referências:
- Marco Dionísio & cols.; Dermatopatias genitais masculinas. Revista da Sociedade Brasileira de Urologia. Vol. 4 (1): 21-31 | 2016.
- Portal da Urologia
- Ministério da Sáude do Brasil
Sim, é possível que a dor nos seios esteja relacionada ao crescimento das mamas em adolescentes e mulheres jovens. Durante a puberdade a presença de hormônios leva ao crescimento do tecido mamário e estica a pele da mama, esse processo pode levar a uma maior sensibilidade dos seios e dor.
Enquanto a mama não se desenvolver completamente esses episódios de dor podem se repetir. É comum e frequente esse tipo de dor mamária e não representa nenhuma doença.
Em mulheres que já apresentam ciclos menstruais também são comuns episódios de dor mamária no período pré-menstrual, chamada mastalgia cíclica. Nessa situação, a mama torna-se um pouco mais ingurgitada devido à ação hormonal, o que pode ocasionar dor, desconforto e aumento da sensibilidade.
Eventualmente, também podem surgir pequenos nódulos mamários, móveis e dolorosos. Esta dor relacionada ao ciclo menstrual costuma cessar com a vinda da menstruação, em casos mais graves, no entanto, pode persistir por mais dias.
O que fazer para aliviar a dor nos seios?As dores mamárias relacionados ao ciclo menstrual e a dor associada ao crescimento dos seios na adolescência costumam melhorar espontaneamente. Caso os episódios de dor sejam mais frequentes e incômodos algumas medidas podem ser tomadas para aliviar a dor, como:
- Uso de sutiã esportivo;
- Ter uma dieta livre de gorduras;
- Não fumar;
- Praticar atividade física.
No caso de dores intensas ou aparecimento de outros sintomas como nódulos endurecidos, secreção mamilar, inchaço e vermelhidão mamária, alterações na pele da mama é importante procurar um médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
Sim. O fato de você estar menstruada não é impedimento para realização de uma cirurgia.
A mulher que está menstruada pode fazer cirurgia normalmente.
Antes da realização da cirurgia alguns cuidados devem ser tomados a depender do tipo de cirurgia. Isso pode envolver a suspensão de algumas medicações, fumo e bebidas alcoólicas. Outras recomendações serão dadas pela equipe médica responsável.
A menstruação é a descamação da camada interna do útero que ocorre devido às regulações hormonais. A presença dela durante, antes ou após a cirurgia não será impedimento para a realização. A cirurgia também não influenciará nas próximas menstruações. A mulher continuará menstruando normalmente e seguindo o ritmo do seu ciclo menstrual.
Converse com o/a médico/a responsável para tirar outras dúvidas caso seja necessário.
Os sintomas do HIV agudo caracterizam-se por:
- Febre persistente;
- Calafrios;
- Dor de cabeça;
- Dor de garganta;
- Dores musculares;
- Manchas na pele;
- Gânglios ou ínguas nas axilas, pescoço ou virilha, que podem demorar muito tempo para desaparecer.
Esses sintomas geralmente aparecem depois de 2 a 4 semanas em que houve contato com vírus.
Nem todas as pessoas manifestam os sintomas de uma infecção aguda do HIV. Entre 10 a 60% das pessoas podem ficar até 6 meses sem apresentar nenhum sintoma da infecção.
Embora o risco seja pequeno, é possível contrair o vírus HIV quando o preservativo rompe em uma relação sexual com uma pessoa soropositiva.
A melhor forma de saber se esses sintomas foram da infecção aguda do HIV é fazendo uma consulta detalhada com o/a clínico/a geral, médico/a de família ou infectologista. Na consulta, o/a profissional irá recolher os dados da sua história clínica sobre os sintomas que apareceram, examinar seu corpo e solicitar exames, caso seja necessário.
Leia também:
Atrofia testicular é a diminuição do tamanho do testículo. As células do órgão ficam menores e, consequentemente, todo o testículo fica menor. O principal sintoma da atrofia testicular é a diferença de tamanho entre os testículos. O testículo atrofiado normalmente está menor ou mais amolecido que o outro.
As causas da atrofia testicular são variadas, podendo ocorrer devido à compressão do órgão, falta de estímulos hormonais, distúrbios na circulação sanguínea local, perda da inervação, inflamações, entre outras.
Uma das principais causas de atrofia testicular é a varicocele, que são varizes no testículo. Trata-se de uma dilatação anormal das veias do cordão espermático, responsáveis por drenar o sangue dos testículos. Como resultado, o sangue fica estagnado no testículo e a circulação fica comprometida, podendo levar à atrofia do órgão.
Leia também: O que é varicocele?
A atrofia do testículo pode ocorrer em até metade dos pacientes que durante a infância tiveram orquite (inflamação do testículo) causada pelo vírus dacaxumba.
Popularmente se diz que a caxumba "desceu", mas na realidade foi o vírus que chegou ao testículo e provocou uma inflamação, deixando o saco escrotal inchado. Normalmente a orquite afeta apenas um dos testículos, que sofre atrofia em cerca de 50% dos casos.
Outra causa de atrofia testicular é a torção do testículo, que bloqueia o fluxo sanguíneo do órgão. O principal sintoma é a dor intensa, que não melhora com nada. Se não for diagnosticada a tempo, a torção pode evoluir para a necrose, ou seja morte do testículo devido à falta de irrigação sanguínea.
Saiba mais em: Dor no testículo após relação, é normal?
O tratamento da atrofia testicular depende da sua causa e o problema pode ser reversível. O urologista é o médico especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da atrofia testicular.
AVF é a abreviação da posição anatômica do útero em relação ao corpo. Nesse caso significa ânteroversoflexão, ou apenas anteroversão.
Quais são as variações de posição do útero?As variações de posição são:
- Anteroversão
- Medioversão e
- Retroversão.
A anteroversão é a variação anatômica do útero mais encontrada, caracterizada pela posição do órgão voltada para frente, como se o útero estivesse "dobrado" na direção anterior do corpo.
Na medioversão o útero se encontra na posição mediana do corpo, situado dentro da bacia. Posição mais comum nas mulheres de meia idade e na menopausa.
A retroversão, útero retrovertido ou popularmente conhecido por útero "invertido", é a posição em que se encontra voltado para trás. Variação menos comum, costuma representar pouco mais do que 5% das mulheres.
Todas as três variações são consideradas normais, embora a retroversão esteja mais associada a casos de infertilidade, quando a posição é ocasionada por processos inflamatórios, como as doenças inflamatórias pélvicas (DIPs).
Importância de avaliar a posição do útero nos examesA indicação e importância da avaliação da posição do útero, se dá especialmente quando a mulher apresenta queixas como dor pélvica intermitente, cólicas durante o período menstrual, dor na relação sexual, ou ainda infertilidade.
A posição de retroversão, sobretudo, está relacionada a casos de dor crônica, cólicas menstruais de difícil tratamento e infertilidade. E nesses casos, pode estar indicada a abordagem cirúrgica para correção da posição ou cicatrizes que possam existir naquela localização.
Nos demais casos não há indicação de abordagem, como no seu caso de AVF.
Leia também: Quem tem útero retrovertido pode engravidar?
Portanto, se seu exame apresentou como resultado o útero em AVF, significa que está normal. Contudo, é importante que leve o resultado para demais esclarecimentos.
Não, caseum não pode ser transmitido pelo beijo e pela saliva, não se transmite de pessoa para pessoa.
Na verdade o caseum é o resultado do acúmulo de restos de alimentos em pequenos orifícios encontrados em alguns tipos de amígdalas. Esses restos de comida e a própria descamação da mucosa que recobre a amígdala entram em decomposição e "apodrecem" nesses espaços.
Assim surgem os cáseos amigdalianos, que são pequenos pontinhos ou bolinhas amareladas ou esbranquiçadas depositas nas amígdalas.
Apesar de ser confundido com pus, o caseum não possui pus na sua composição e não provoca infecção de garganta, na maioria das vezes, mas causa mau hálito excessivo, que pode interferir de forma bastante desagradável na vida pessoal e social de quem o possui.
Para tratar adequadamente os cáseos, consulte um/a médico/a otorrinolaringologista.
Leia também:
O que é caseum e quais os sintomas?
Caseum tem cura? Qual o tratamento?
Estou com bolinhas brancas na garganta. O que pode ser e o que fazer?
A viagem de avião após uma cirurgia dependerá do tipo de cirurgia e anestesia feita. Em geral, deve-se aguardar pelo menos 2 semanas. As cirurgias feitas com anestesia geral não ha preocupações adicionais, as cirurgias feitas com raquianestesia ou peridural deve-se aguardar pelo menos 7 dias. Em cirurgias mais simples, laparoscopia e colonoscopia a viagem pode ser após 2 dias. Outros exemplos:
- Deslocamento de retina: entre 2 a 6 semanas após, a depender do tipo de gás utilizado;
- Cirurgia facial ou nasal: 1 a 2 semanas;
- Neurocirurgia: pelo menos 1 semana e com autorização médica de melhora da pressão intracraniana;
- Cirurgias abdominais: 1 a 2 semanas após da cirurgia;
- Drenagem de tórax: 2 a 3 semanas com a confirmação de que não há mais líquidos na cavidade de proteção do pulmão;
O paciente deve esperar para viajar de avião porque, após uma cirurgia, ficam bolhas de ar nas cavidades, que podem aumentar de volume com a baixa pressão atmosférica durante o voo. Baixas pressões provocam expansão de gases, inclusive os corporais.
No caso das cirurgias abdominais, por exemplo, a expansão dos gases intestinais pode provocar rompimento de suturas, sangramento e perfuração. Intervenções no estômago e no intestino também podem deixar esses órgãos mais doloridos com a expansão do ar.
Caso for viajar de avião após uma cirurgia, converse com o/a cirurgião/ã para orientar as medidas que devem ser tomadas e evitar complicações.
Bilirrubina na urina é um sinal de doenças no fígado, na vesícula biliar ou distúrbios no sangue, já que em condições normais a bilirrubina não costuma estar presente na urina.
Podemos citar como causas comuns: hepatites, cirrose, câncer de fígado, anemia falciforme, tumores ou cálculos biliares.
O que é bilirrubina?A bilirrubina é um pigmento da bile (ou líquido produzido pelo fígado), que fica armazenada na vesícula biliar. A maior parte da produção de bilirrubina é proveniente da degradação dos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos, e a menor parte é produzida diretamente no fígado.
Assim, quando a bilirrubina está presente (+) na urina, podemos assegurar que a sua concentração no sangue está elevada, o que indica um mau funcionamento do fígado, uma obstrução na vesícula, impedindo o fluxo e eliminação natural da bile, uma quebra exagerada de hemácias, ou ainda uma possível lesão hepática.
Quando as taxas de bilirrubina no sangue estão altas, além de ser excretada na urina, causando uma coloração escura, esse pigmento também se deposita na pele e na conjuntiva (parte branca dos olhos), resultando em coloração amarelada na pele e nos olhos, a chamada icterícia.
Na maioria das vezes, a bilirrubina é detectada no exame de urina mesmo antes da icterícia se manifestar.
Para maiores esclarecimentos, e para definir a causa desses pigmentos biliares serem encontrados no exame de urina, converse com o médico que solicitou o exame ou consulte um hepatologista.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos:
Bilirrubina alta: o que pode ser?
Para que serve o exame de bilirrubina no sangue?
Ter a gengiva sangrando é um sinal muito característico de gengivite. Além de sangrar, a gengiva nesses casos também fica inchada, dolorida e apresenta vermelhidão. O sangramento ocorre principalmente na hora de escovar os dentes ou usar o fio dental.
Em alguns casos, a gengiva pode se retrair e a pessoa pode apresentar mau hálito ou ter a sensação de um sabor desagradável na boca.
A gengivite é uma inflamação da gengiva causada por bactérias. Sua causa mais comum é a má higiene oral, pois favorece o acúmulo de placas bacterianas e restos de alimentos no espaço que fica entre o dente e a gengiva.
GengiviteAo se depositarem nesse espaço, as bactérias e os restos de alimentos formam o tártaro, causando irritação e aumento da sensibilidade da gengiva, que pode sangrar com mais facilidade.
O tratamento para o sangramento das gengivas nesses casos deve incidir sobre a gengivite. Para tratar e prevenir, é fundamental ter uma boa higiene oral, com escovação dos dentes e uso de fio dental após as refeições.
Veja também: O que é gengivite e como tratar?
O tratamento pode incluir ainda uso de anti-inflamatórios e antibióticos, limpeza dos dentes, suplementação com vitaminas, controle do diabetes e da pressão arterial, bem como tratamento para fortalecer a imunidade em alguns casos.
Quem fuma e tem a gengiva sangrando deve evitar fumar e, se possível, cessar o tabagismo durante o tratamento, já que a fumaça do cigarro favorece a proliferação de bactérias.
Procure um dentista se estiver com a gengiva sangrando, dolorida e inchada para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Saiba mais em:
O que é hiperplasia gengival e como é o tratamento?