Perguntas Frequentes
É possível engravidar a partir do momento que ocorre a primeira menstruação (menarca), o que normalmente acontece entre 11 e 14 anos de idade. No Brasil, a média é de 12 anos. A vinda da primeira menstruação é sinal de que a mulher já está ovulando e por isso já é possível engravidar.
Não existe uma idade certa para ocorrer a primeira menstruação, uma vez que essa idade é influenciada por fatores genéticos, ambientais e metabólicos, podendo variar de pessoa a pessoa.
Os sinais que indicam que a menarca está próxima são o estirão de crescimento, o desenvolvimento das mamas e o crescimento de pelos pubianos e nas axilas. Depois vem a menstruação e, após ela, uma diminuição no crescimento.
Esse conjunto de acontecimentos compõem a fase da puberdade que mudará as características do corpo da menina.
A partir do momento em que ocorre a primeira menstruação, o organismo deu indício de que a ovulação começou a acontecer e que há possibilidade de engravidar.
É muito importante conversar com as e os adolescentes sobre educação sexual, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez indesejada. Assim, elas e eles poderão se envolver nas descobertas do corpo e da sexualidade com segurança.
Flora bacteriana é o conjunto de bactérias que habita nosso corpo. A maior concentração desses microrganismos se encontra no intestino, porém também estão presentes na boca, pele, esôfago, estômago, mucosas e órgãos genitais.
Qual a função da flora bacteriana?A flora bacteriana desempenha algumas funções importantes e benéficas para nosso organismo, como:
- Digestão e absorção de alimentos - mantendo bom funcionamento digestivo,
- Auxilia na imunidade - impedindo o crescimento de germes externos,
- Auxilia no metabolismo - através de fermentação, são responsáveis pela quebra de substratos para gerar energia e aumentar o metabolismo do organismo,
- Síntese de vitaminas - como a vitamina K e biotina,
- Participa da produção de hormônios,
- Armazenamento de gorduras,
- Previne alergia - estudos mostraram uma evidente diferença entre a flora bacteriana de crianças com alergia e crianças sem alergia.
O desequilíbrio da flora pode acontecer por alimentação ruim, ingesta de alimentos ou água contaminados, uso exagerado de medicamentos, entre outros, resultando em sintomas como indisposição, sensação de empanzinamento e gases após se alimentar ou diarreia.
Portanto, para o bom funcionamento do organismo, funções intestinais e de imunidade, é recomendado manter uma alimentação adequada e estilo de vida saudável, possibilitando a flora bacteriana do seu organismo, desempenhar suas funções adequadamente.
Sim, a mulher quando está menstruada pode fazer selagem ou pintar o cabelo, desde que sejam usados produtos que não contenham formol. Se a selagem for apenas com queratina, você pode fazer.
A ANVISA proíbe o uso de formol como alisante, pois o produto pode causar sérios danos a qualquer pessoa. O/a profissional que aplica o produto também corre riscos.
Dentre as complicações causadas pelo formol estão:
- Irritação;
- Coceira;
- Queimadura;
- Inchaço;
- Descamação e vermelhidão do couro cabeludo;
- Queda de cabelo;
- Ardência e lacrimejamento dos olhos;
- Falta de ar;
- Tosse;
- Dor de cabeça;
- Ardência e coceira no nariz.
Exposições repetidas ao produto podem causar ainda:
- Boca amarga;
- Dores abdominais;
- Enjoo;
- Vômito;
- Desmaios;
- Feridas na boca, narinas e olhos;
- Câncer.
Caso não seja possível confirmar se o produto é ou não seguro, não faça a selagem, seja durante ou após o período da menstruação.
O principal sintoma do câncer de endométrio é o sangramento vaginal, chamado sangramento uterino anormal, que pode se manifestar na fase inicial da doença e ocorre em mais de 90% dos casos de câncer de endométrio.
Outros sintomas que também podem estar presentes incluem dor, sensação de peso na pelve, corrimento vaginal e emagrecimento.
O sangramento uterino em mulheres na pós-menopausa é um forte indício de câncer de endométrio, uma vez que a maioria das pacientes afetadas pelo tumor encontram-se nessa fase. Nesses casos, é comum ainda a queixa de corrimento vaginal de cor branca ou amarelada, semanas ou meses antes do início do sangramento.
Sangramentos vaginais fora do período menstrual em mulheres na pré-menopausa também devem ser investigados.
Quando o câncer já se espalhou para outras partes do corpo (metástase), podem surgir sinais e sintomas relacionados com os órgãos atingidos pela doença, tais como:
- Prisão de ventre (intestinos);
- Dificuldade para urinar (bexiga);
- Tosse, falta de ar (pulmões);
- Icterícia (fígado);
- Presença de nódulos ou "ínguas" (linfonodos);
- Tumor vaginal.
O câncer de endométrio é o câncer ginecológico mais comum nos países desenvolvidos. Os fatores de risco para desenvolver o tumor incluem terapia com estrógenos, ausência de ovulação crônica, obesidade, hipertensão arterial, idade entre 40 e 50 anos, pré-disposição genética, primeira menstruação precoce e menopausa tardia.
O câncer de endométrio tem tratamento, mas é importante que o mesmo seja iniciado o mais cedo possível. Consulte um médico ginecologista em caso de sangramento uterino anormal, principalmente se você estiver na pós ou pré-menopausa.
Saiba mais em: Câncer de endométrio tem cura?
Dor na canela tem como principais causas:
- Fraturas de estresse no osso da canela (tíbia);
- "Canelite" (Irritação nos músculos e tecidos) da parte anterior da perna. Ocorre quando se aumenta a distância ou a intensidade da corrida ou muda-se a superfície em que a corrida é praticada.
A fratura, ou "quebra" do osso, necessitará de tratamento de urgência, podendo ser indicado desde aplicação de tala gessada associado a medicamentos para dor, até procedimento cirúrgico, nos casos de desalinhamento grave ou lesão de estruturas próximas.
A "canelite" não é uma inflamação na tíbia, como antes se pensava. A origem da dor na canela está relacionada com o excesso de impacto e sobrecarga ao qual o osso é submetido. Como resultado, o organismo não é capaz de repor o tecido ósseo que é naturalmente perdido durante esse esforço, gerando lesões ósseas que resultam em dor.
Algumas situações que estão associadas ao aparecimento de dor na canela são o desabamento excessivo do arco do pé, a torção do pé para fora, a fraqueza dos músculos da panturrilha, impacto durante as corridas, bem como o aumento da intensidade das corridas sem passar por um aumento gradual dos treinos.
O tratamento no caso de "canelite" inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia, além de alguns cuidados para reduzir o impacto e o estresse no osso, tais como:
- Usar tênis com amortecimento adequado,
- Iniciar ou reiniciar a atividade física gradualmente,
- Fortalecer os músculos da panturrilha e quadril,
- Fazer uso de uma técnica de corrida adequada para diminui o impacto na tíbia.
Se a dor na canela persistir, procure um médico ortopedista para avaliar a situação e indicar o tratamento mais adequado.
Clipes metálicos são clipes metálicos (sutura cirúrgica) e hipocôndrio direito é a região do abdômen logo abaixo das costelas do lado direito.
Sim, a queda de cílios é normal quando ocorre de vez em quando, porque faz parte do processo de renovação do cílios. A cada 3 a 5 meses o cílio cai e nasce um outro no seu lugar.
Quando a queda dos cílios leva à falhas ou à falta total desses (madarose ou alopécia ciliar) significa que está ocorrendo algum problema. As causas da queda dos cílios podem ser variadas, tais como inflamações nas pálpebras (blefarites), alergia à maquiagens e poluição. Em alguns casos, a queda os cílios pode ser devida à doenças como hipotiroidismo, lúpus, alopécia areata, herpes zoster, desnutrição, sífilis, hanseníase, abuso de drogas e tumores.
Com o tratamento da causa da queda pode ocorrer a recuperação dos cílios. Nos casos em que o tratamento medicamentoso não consegue corrigir a perda, algumas técnicas de cirurgia podem diminuir o problema.
O clínico geral poderá diagnosticar e tratar da causa da queda dos cílios ou encaminhar ao especialista, quando necessário.
A duração de 1 caneta de Saxenda depende da dose utilizada.
A caneta é preenchida com 1 frasco de medicamento e permite usar 0,6 mg, 1,2 mg, 1,8 mg, 2,4 mg ou 3,0 mg em cada injeção. Cada frasco contém 3 mL, que correspondem a 18 mg de liraglutida.
Para quem inicia o uso do medicamento, o modo indicado de usar é:
- 0,6 mg por dia, na primeira semana (o que totaliza 4,2 mg);
- 1,2 mg por dia, na segunda semana (totalizando 8,4 mg);
- 1,8 mg por dia, na terceira semana (que são 12,6 mg);
- 2,4 mg por dia, na quarta semana (o que totaliza 16,8 mg);
- A partir da quinta semana utilizar 3,0 mg.
De acordo com este esquema, a primeira caneta de Saxenda deverá durar 17 dias. Já a segunda caneta deverá durar 8 dias.
No 26º dia de tratamento, os 2,4 mg podem ser aplicados utilizando os 1,2 mg que sobram no segundo frasco, mais 1,2 mg do terceiro frasco. Utilizando desta forma, o terceiro frasco deverá durar 7 dias.
A primeira caixa, que contém 3 frascos, é suficiente para 33 dias de tratamento.
A partir da segunda caixa, cada caneta dura 6 dias, o que significa que cada caixa irá durar 18 dias.
Referência:
Saxenda. Bula do medicamento.
Sim. É possível que esteja grávida se houve relação sem uso de preservativos ou outro método de contracepção.
O atraso menstrual se caracteriza pela ausência da menstruação por mais de 40 a 45 dias do último ciclo, ou seja, mais de 10 a 15 dias após a data esperada, menos do que isso pode acontecer e ocorre com frequência em muitas mulheres.
Porém o atraso, sem uso de contracepção, e sentindo os sintomas descritos sugerem gravidez ou alteração hormonal. O mais adequado é que realize um teste de gravidez o quanto antes, para que tenha certeza desse diagnóstico e buscar tratamento ou devidas orientações.
Toda e qualquer tipo de alteração na menstruação deve ser comunicado ao médico ginecologista.
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Tossir sangue com expectoração (catarro), uma condição denominada hemoptise, indica que há algum sangramento nos pulmões ou nas vias aéreas, o que pode ser sinal de diversas doenças. Algumas delas:
- Infecções pulmonares, como bronquites, infecções por fungos;
- Câncer de pulmão;
- Tuberculose;
- Infarto pulmonar (morte de uma área do tecido do pulmão, causada pela obstrução de alguma artéria);
- Problemas de coagulação sanguínea;
- Bronquiectasias (dilatações exacerbadas dos brônquios pulmonares);
- Hipertensão venocapilar (elevação da pressão sanguínea nas veias pulmonares, que pode levar à ruptura de vasos pequenos);
- Insuficiência do ventrículo esquerdo do coração;
- Estreitamento da válvula mitral do coração.
Na maior parte dos casos em que o paciente tosse sangue, o sangramento é pequeno e para espontaneamente. Entretanto, como o sangue vai se acumulando nos brônquios e sai todo de uma vez com a tosse, dá a ideia de que o sangramento é volumoso, o que assusta o paciente.
É importante lembrar que tossir sangue pode ser o primeiro sinal de um câncer de pulmão. Por isso, mesmo que o sangramento pare sozinho, deve ser investigada a sua origem para não atrasar o diagnóstico e dificultar o tratamento.
O/a paciente deve informar ao médico a frequência e a quantidade de sangue expelido, se ao tossir o sangue vem só ou misturado com catarro, presença de outros sintomas como febre, dor torácica e falta de ar, além da presença de outras doenças ou antecedentes na família.
A tosse com sangue deve ser investigada e tratada pelo/a médico/a pneumologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
Saiba mais em: Ao tossir tenho catarro com sangue, o que pode ser?
A urticária é uma irritação da pele caracterizada pelo rápido aparecimento de lesões cutâneas conhecidas como urticas, que são lesões avermelhadas, elevadas e que causam muita coceira. Normalmente as lesões duram menos de 24 horas.
A urticária pode ser classificada conforme o tempo de duração. A aguda dura menos de seis semanas, enquanto que a crônica apresenta duração superior a seis semanas.
As lesões da urticária podem aparecer em qualquer parte do corpo. As manchas podem ser pequenas e surgir isoladamente. Também podem aparecer em conjunto e formar grandes placas avermelhadas na pele, sempre acompanhadas de coceira intensa. Quando desaparecem, as lesões não deixam marcas ou cicatrizes.
Urticária Quais são as causas da urticária?A urticária pode ter diversas causas. As urticárias induzidas são causadas por determinados fatores, como uso de drogas, ingestão de alimentos, infecções, calor, frio, exposição ao sol, água, pressão, entre outros. Existe ainda a urticária espontânea, que ocorre sem uma causa aparente.
Há ainda as urticárias:
- Auto-imunes, de causas físicas (dermografismo: surgimento de lesões 1 a 5 minutos após aplicação de forças mecânicas);
- Urticária de pressão tardia (surgimento de lesões após 3 a 8 horas da aplicação de força mecânica);
- Urticária de contato ao frio, urticária de contato ao calor, urticária solar, urticária vibratória;
- Urticária associada a infecções virais (hepatite A ou B, citomegalovírus, coxsackie vírus), bacterianas (H. pylori, estreptococos), fúngicas (Trichophyton sp, Candida sp), parasitas (giardíase, ascaridíase, estrongiloidíase, amebíase);
- Urticárias associadas a doenças internas, como tumores e sarcoidose;
- Tipos especiais: urticária colinérgica, urticária adrenérgica, urticária de contato (alérgica ou pseudoalérgica), urticária aquagênica.
O principal sintoma da urticária é a coceira intensa que acompanha as lesões. Em alguns casos, a pessoa também pode sentir ardência ou queimação no local.
Outro sintoma que pode surgir é o inchaço rápido e acentuado nas pálpebras, nos lábios, na língua e na garganta. Esse tipo de inchaço é denominado angioedema e pode dificultar a respiração, podendo causar a morte por asfixia. A duração do angioedema pode ser superior a 24 horas.
Outra complicação da urticária é a anafilaxia, que acomete o corpo todo e causa sintomas como náuseas, vômitos, pressão baixa e edema de glote, com dificuldade respiratória. Trata-se de uma emergência médica, devido ao risco de asfixia.
Como é feito o diagnóstico da urticária?O diagnóstico de urticária é clínico e a determinação da causa muitas vezes é um desafio e depende muito da percepção do paciente sobre hábitos, medicamentos ou alimentos que podem ser desencadeantes. Devem sempre ser pesquisadas causas infecciosas a auto-imunes, assim como associação a outras doenças, especialmente hematológicas.
Podem ser realizados exames de sangue, fezes e urina para identificar a causa da urticária ou detectar outras doenças que podem estar presentes. Quando a urticária não tem uma causa definida, ela é chamada idiopática.
Qual é o tratamento para urticária?O tratamento da urticária muitas vezes é um desafio e é baseado no uso de anti-histamínicos e no afastamento de fatores desencadeantes, além de outros medicamentos naqueles casos mais refratários.
O tratamento da urticária depende da sua causa e do tipo de urticária. Se for aguda e induzida, deve-se afastar o agente que desencadeou a crise. Nas urticárias crônicas espontâneas, o tratamento é feito com medicamentos antialérgicos. Quando não responde ao tratamento, outros medicamentos podem ser indicados.
Caso note lesões de pele semelhante a urticária procure o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
Leia mais sobre o assunto em:
Urticária tem cura? Qual o tratamento?
Não, a sinusite não é contagiosa e não se transmite de pessoa para pessoa. Embora gripes e resfriados sejam contagiosos e estejam entre as causas da sinusite, a sinusite por si só não é transmissível.
A sinusite é uma inflamação da mucosa que recobre os seios paranasais, que são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz e atrás da maçã do rosto, da testa e dos olhos.
Dentro dos seios paranasais é produzido muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis. Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa qualquer, os seios da face perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação.
Assim, o muco produzido pela mucosa fica acumulado e facilita a infecção por micro-organismos, dando origem à sinusite.
As causas mais comuns de sinusite são os distúrbios que provocam inchaço da mucosa, como rinite alérgica e infecções respiratórias causadas por vírus, pois o inchaço impede que o muco seja drenado normalmente para o nariz.
A sinusite pode ser causada por gripes e resfriados, alergia respiratória, desvio de septo nasal, rinite, asma, bronquite, amigdalite e faringite.
Qualquer situação que possa obstruir a comunicação entre os seios faciais e o nariz pode causar sinusite. Porém, uma vez com sinusite, o indivíduo não pode transmiti-a.
Consulte um médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas de sinusite.
Saiba mais em: