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Perguntas Frequentes

Suco do melão em jejum é bom para cisto no ovário?

Não existem estudos científicos que comprovem a ação direta das propriedades do melão como tratamento ou benefícios para portadoras de cisto no ovário. No entanto nutricionistas apontam a fruta como fonte de substâncias que interferem de forma positiva no organismo.

O melão é uma fruta rica em água, cálcio, vitamina C, vitamina A e as vitaminas do Complexo B; responsáveis por aumentar o metabolismo e dar energia para o corpo. Ainda, o melão é rico em bioflavonóides, excelentes fontes de antioxidantes e anti-inflamatórios, e carotenóides, que aumentam a produção de vitamina A. 

Portanto esta fruta faz parte de diversas opções de planos alimentares. O melão pode ser consumido como forma de bebida, em sucos ou vitaminas; em pedaços, na sua forma natural; junto à comida, iogurtes ou como sabor principal de diversas sobremesas.  

Como benefícios, devido suas propriedades, podemos destacar o aumento da hidratação corporal, ação diurética, que auxilia na hipertensão, sensação de saciedade, auxiliando na redução de peso, e prevenção de doenças, pelo alto teor de nutrientes antioxidantes e anti-inflamatórios.

Os cistos ovarianos possuem tratamento bem estabelecido de acordo com tipo e sintomas que apresente. É fundamental que faça um planejamento com nutricionista, além de manter acompanhamento com seu/sua médico/a ginecologista, para esclarecer as dúvidas e traçar um tratamento e orientação dietética adequada a cada caso.

Saiba mais sobre o assunto em:

Estou amamentando e tomei a pílula do dia seguinte?

Sim, pode voltar a amamentar.

A mulher que fez uso de pílula do dia seguinte pode continuar amamentando.

O uso desse medicamento não está indicado para mulher em amamentação no período das 6 semanas primeiras semanas após o parto. A pílula do dia seguinte traz uma concentração hormonal muito alta, por isso aumenta os riscos de distúrbios tromboembólicos, como trombose venosa profunda e tromboembolismo.

Para o bebê, não existem estudos científicos que comprovem riscos ou malefícios, apesar de saber que a substância pode alcançar, em pequena quantidade o leite materno.

A mulher que amamenta deve tomar cuidado com uso de qualquer medicação e fazer uso de contraceptivo adequado a esta fase da vida; para isso deve se informar durante a consulta seu médico/a ginecologista e definir o tratamento mais indicado.

Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.

Leia também:

Quais os riscos para o bebe de tomar pilula do dia seguinte enquanto estiver amamentando?

Mulher com pressão alta pode engravidar?

Sim. A mulher que tem pressão alta pode engravidar.

É recomendado que a mulher com hipertensão e que pretenda engravidar mantenha a pressão sob controle e faça o uso adequado das medicações.

Como algumas medicações anti-hipertensivas não podem ser usadas durante a gestação, é indicado que a mulher procure o ginecologista, médico de família ou clínico geral dizendo sua intenção em engravidar e fazer a mudança para outra medicação compatível com a gravidez.

Com a pressão em valores estáveis e normais, o uso de medicações adequadas, a mulher pode engravidar normalmente.

Durante a gestação, alguns cuidados devem ser feitos caso a mulher já tenha hipertensão e, assim, evitar complicações.

Veja também:

Pressão alta durante a gravidez é perigoso?

Transtorno dissociativo de identidade significa ter dupla personalidade?

Sim, o transtorno dissociativo de identidade, também conhecido como transtorno de personalidade múltipla ou de dupla personalidade, caracteriza-se pela presença de duas ou mais identidades diferentes que controlam algum comportamento da pessoa.

Essas personalidades são independentes uma da outra e em muitos casos não têm conhecimento da existência das demais.

Algumas pessoas podem ter até 10 personalidades ou mais, sendo o transtorno mais comum em mulheres. Há ainda casos em que uma determinada identidade não reconhece os familiares do indivíduo, enquanto outra pode reconhecer e demonstrar afeto pelos mesmos.

Essas pessoas também apresentam perdas de memória recente e mais antigas.

Veja também: Quais os sintomas do transtorno dissociativo de identidade?

Causas

Indivíduos com transtorno dissociativo de identidade não conseguem se lembrar das suas próprias informações pessoais. O transtorno muitas vezes está associado a traumas graves e constantes sofridos durante a infância.

O tempo de duração, a proximidade e a gravidade dos traumas sofridos durante esse período são fatores diretamente associados ao desenvolvimento do transtorno dissociativo.

Contudo, nem todas as pessoas que passam por situações traumáticas desenvolvem transtorno dissociativo de personalidade.

Existem diversos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento ou não dos sintomas, como a forma diferente que cada um tem de absorver e lidar com esses traumas.

Sabe-se também que indivíduos usuários de drogas e substâncias químicas ou que sofreram abusos sexuais têm mais predisposição para apresentar o transtorno dissociativo de identidade.

Os sintomas do transtorno dissociativo de identidade podem incluir ainda stress pós-traumático, automutilação e o seu diagnóstico é difícil.

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno dissociativo de identidade.

Saiba mais em:

Qual é o tratamento para transtorno dissociativo de identidade?

Quais as causas do transtorno dissociativo de identidade?

O que pode ser uma mancha preta na unha?

Mancha preta na unha pode ser sinal de diversos problemas que acometem as unhas das mãos ou dos pés. Os mais comuns são as micoses (infecção por fungo), melanoma, melanoníquia, doenças sistêmicas e traumas físicos ou mecânicos.

Conheça neste artigo a principais causas de mancha pretas nas unhas:

Micoses

Algumas micoses podem causar mancha preta, linhas ou riscos verticais na unha. A onicomicose é uma doença infecciosa causada por fungos que se alimentam da queratina (proteína) da unha. Essa micose pode deixar a unha mais grossa, dura, sem brilho e com linhas verticais.

A onicomicose é mais comum nas unhas dos pés, mas pode acometer as unhas das mãos também. O tratamento da micose na unha é feito com uso de esmaltes e antibióticos orais utilizados por um longo período.

Melanoma

O melanoma é um tipo de câncer de pele que pode acometer as unhas. Nesse caso, a mancha escura na unha aparece de forma inesperada em forma de listra ou como uma pinta preta ou marrom embaixo da unha.

Em geral, é restrita a apenas uma unha. Esse tipo de mancha precisa ser investigada pelo dermatologista e, em alguns casos, é necessária biópsia.

Melanoníquia

A melanoníquia é outro acometimento que produz listras pretas nas unhas. Ela é comum em pessoas negras e pode indicar benignidade. Nesse caso, não há indicação de tratamento uma vez que é algo natural da própria unha.

Doenças sistêmicas

Doenças sistêmicas acometem vários órgãos e sistemas do corpo e também podem provocar manchas e linhas verticais nas unhas. Estas doenças podem ser renais, insuficiência cardíaca, cirrose hepática, doença pulmonar obstrutiva cronica (DPOC) e doença vascular periférica.

O tratamento de mancha na unha causada por doenças sistêmicas está relacionado à estabilização da doença crônica. Por isso, esse acompanhamento deve ser realizado com o médico especialista que já é de sua referência.

Traumas físicos ou mecânicos

Os traumas físicos ou mecânicos podem ser provocados por queda de objeto sobre o dedo ou compressões como ao fechar o dedo na porta e o uso de calçado apertado e pisão no pé.

O uso de sapatos apertados ou a prática de determinados esportes também podem provocar traumas constantes na unha e, consequentemente, o surgimento de manchas escuras.

Todos esses traumas podem provocar hematoma embaixo da unha e, consequentemente, o aspecto de mancha preta na unha.

Como é feito o tratamento da mancha preta na unha?

O tratamento para mancha preta na unha dependerá da causa que provocou o escurecimento. Pode ser usado desde medicamentos antifúngicos e compressas de gelo até a indicação de biópsia para indicação do melhor tratamento.

Além disso, é preciso observar o tempo em que a unha está dessa forma, a quantidade de unhas afetadas a presença de outros problemas e de doenças sistêmicas.

Caso você esteja com mancha preta ou listas verticais nas unhas, procure um médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação detalhada, identificação da causa e tratamento apropriado para o seu caso.

Para saber mais sobre manchas e problemas nas unhas, você pode ler:

Unha inflamada o que fazer?

Unhas amareladas podem ser sinal de doença?

Mancha branca na unha: quais as causas e como tratar?

Referência

SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Quais são os sintomas da tuberculose pulmonar e como é o tratamento?

Os sintomas da tuberculose pulmonar incluem febre, tosse, transpiração noturna excessiva, mal-estar geral, emagrecimento e perda de apetite. Os sintomas iniciais da tuberculose são leves, de evolução lenta e inespecíficos, podendo ser confundidos com muitas outras doenças.

A febre geralmente é baixa, com tendência para surgir no final da tarde e início da noite. A perda de peso é progressiva, levando a um emagrecimento acentuado após alguns meses que causa grande debilidade física.

O mal-estar geral caracteriza-se como uma fraqueza e fadiga. No início da tuberculose pulmonar, esse mal-estar é sentido principalmente no final do dia e surge junto com a febre. Com a evolução da doença, a fraqueza e a fadiga podem estar presentes durante todo o dia.

Já a tosse pode ser leve e seca no início, tornando-se mais intensa e produtiva com presença de sangue no catarro. Dependendo do grau de evolução da tuberculose, a pessoa pode chegar a tossir sangue.

Qual é o tratamento para tuberculose pulmonar?

O tratamento da tuberculose pulmonar é feito com medicamentos antibióticos. Os remédios devem ser tomados todos os dias, por via oral, durante um tempo que é determinado pelo médico.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente os remédios usados para tratar a tuberculose pulmonar.

Os sintomas diminuem e o paciente melhora significativamente após o início do tratamento. Contudo, é fundamental continuar tomando a medicação até o fim do período estabelecido para evitar recaídas e resistência das bactérias aos antibióticos.

Tuberculose pulmonar é contagiosa?

A tuberculose pulmonar é altamente contagiosa. Por isso, o diagnóstico e tratamento devem ser estabelecidos o quanto antes. Com o início do tratamento, a quantidade de bactérias expelidas pelo paciente reduz bastante, pelo que o risco de transmitir a doença também diminui consideravelmente. 

Veja também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?

Em caso de tosse com pelo menos 3 semanas de duração, associada aos sintomas descritos anteriormente, consulte um médico clínico geral ou médico de família para uma investigação adequada.

O tratamento da tuberculose pulmonar é da responsabilidade do/a médico/a de família, clínico/a geral, infectologista ou pneumologista.

Dexametasona xarope serve para tosse?

O xarope de dexametasona pode ser indicado para tosse alérgica quando o tratamento com anti-histamínicos, como loratadina, desloratadina, cetirizina ou fexofenadina, não teve o efeito esperado.

A dexametasona é um corticoide muito potente, que só deve ser usado com indicação médica, pois é um medicamento que pode causar várias reações adversas:

  • Retenção de líquidos;
  • Osteoporose;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Catarata e glaucoma;
  • Hiperglicemia;
  • Imunossupressão (baixa imunidade);
  • Aumento de apetite e aumento de peso.

É importante procurar um médico sempre que a tosse for persistente para saber qual é a causa e iniciar o tratamento mais adequado.

Você pode querer ler também:

Referência:

Dexametasona. Bula do medicamento.

Camelo-Nunes IC. Novos anti-histamínicos: uma visão crítica. J. Pediatr. 2006; 82 (5 suppl): 173-80

Endocrinologistas são os únicos que podem receitar sibutramina?

Qualquer médico pode receitar sibutramina® ou outras medicações controladas, porém como toda medicação necessita de um acompanhamento e objetivo de tratamento, apenas aqueles que trabalham com emagrecimento acabam por solicitar e fazer uso dessa receita.

Os endocrinologistas e nutrólogos, são os profissionais mais capacitados para prescrever essa substância.

O médico que receita a sibutramina® se responsabiliza pelas informações sobre a medicação, de maneira clara e precisa, sobre informações de possíveis riscos e efeitos colaterais, além de se responsabilizar pelo acompanhamento e assessoria de eventuais complicações decorrentes desse tratamento.

Saiba mais em: Quais os efeitos colaterais da sibutramina?

Por todo o descrito, cabe ao médico decidir se está apto ou não à prescrição e acompanhamento de tal medicação. A escolha por determinada droga terapêutica ou profilática é um ato médico, que deve ser decidido com total responsabilidade, visando sempre resguardar a saúde do paciente/consumidor.

Os nutricionistas podem prescrever sibutramina®?

Não. Os nutricionistas não receitam medicamentos controlados, porque para adquirir as receitas, como nesse caso, a "Receita Amarela" ou "Receita A", é necessário que seja médico e que solicite o talão junto à Vigilância Sanitária portando um carimbo médico específico, com dados pessoais, endereço e contatos, pessoalmente, para devido controle.

A Receita A é um impresso, na cor amarela, utilizada por médicos capacitados para a prescrição dos medicamentos das listas A1 e A2 (entorpecentes) e A3 (psicotrópicos), visto que são medicações que possuem risco de efeitos colaterais altamente danosos.

Como fazer para emagrecer?

O emagrecimento deve sempre ser planejado com profissionais da área de saúde, de maneira conjunta. O uso isolado de uma medicação, leva a uma falsa ideia de resolução rápida, que não se sustenta a longo prazo, além de oferecer riscos à saúde.

Dessa maneira, recomendamos procurar um médico endocrinologista ou nutrólogo, responsáveis por identificar possíveis causas físicas para o aumento de peso, planejando o início de um tratamento individualizado. Prescrevendo a medicação sempre que entender necessário.

Associado ao tratamento médico, é fundamental o acompanhamento de nutricionista e educador físico, para reeducação alimentar e orientações quanto a atividades físicas regulares, o que promoverá um resultado satisfatório, com perda de peso de maneira saudável e duradoura.

Pode lhe interessar também: Não consigo emagrecer, o que devo fazer?

Para que serve a Biotina? Tem efeitos colaterais?

A Biotina é uma vitamina do complexo B denominada tecnicamente como vitamina B7 ou vitamina H. É bastante utilizada em forma de suplemento alimentar para manter a saúde das unhas e dos cabelos. Entretanto, ainda não existem evidências científicas suficientes para comprovar seus benefícios em relação à saúde capilar.

Esta vitamina participa no metabolismo celular dos ácidos graxos, aminoácidos e da formação de novas moléculas de glicose (gliconeogênese).

Para que serve a Biotina?

Embora ainda não seja totalmente esclarecido o mecanismo de ação da Biotina, acredita-se que esta vitamina é importante para a produção de queratina, substância que constitui cabelos, unhas e pele.

Tratamento de unhas frágeis e quebradiças

A biotina é capaz de melhorar a firmeza, dureza e espessura de unhas frágeis e quebradiças. Alguns estudos mostraram também que o uso desta vitamina pode melhorar algumas deformidades das unhas. Os resultados do tratamento de problemas nas unhas com biotina têm sido positivos, entretanto são necessários mais esclarecimentos sobre sua eficácia e dosagem ideal.

A melhora das unhas pode ser observada após 3 a 6 meses de uso da vitamina B7.

Tratamento de queda de cabelos

Embora a deficiência de biotina tenha relação com a queda de cabelo (alopécia), o seu efeito para o tratamento deste problema ainda não possui comprovação científica.

Veja também:

O que é alopécia?

Alopécia tem cura? Qual o tratamento?

Quais são os efeitos colaterais da Biotina?

São raros, porém quando existem são queixas de desconforto gastrointestinal leve ou irritação de pele.

Contra-indicações e cuidados ao uso da Biotina
  • Casos de alergia à vitamina biotina e outros componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas: devem evitar usar biotina sem indicação médica;
  • Pessoas que fazem uso de medicamentos anticonvulsivantes: estes medicamentos podem provocar menor absorção da biotina e reduzir os seus efeitos quando utilizados ao mesmo tempo.
Sinais de deficiência de vitamina B7 (Biotina)
  • Cabelos frágeis ou queda de cabelo;
  • Unhas frágeis e quebradiças;
  • Pele seca e irritada;
  • Fadiga crônica;
  • Dores musculares;
  • Formigamento de pernas e braços;
  • Mudança de humor;
  • Distúrbios digestivos e do trato gastrointestinal.
Alimentos ricos em vitamina B7 (Biotina)

São fontes naturais de biotina:

  • Cebola
  • Cenoura
  • Tomate
  • Alface
  • Couve-flor
  • Banana
  • Amendoim
  • Amêndoa
  • Nozes
  • Cereais
  • Ovos
  • Carnes vermelhas
  • Rins
  • Fígado
  • Leite

Não utilizar suplementos alimentares sem acompanhamento médico ou nutricional.

Leia mais:

Queda de cabelo feminino, o que pode ser? Como tratar?

A maconha corta o efeito do anticoncepcional?

Não, a maconha não corta o efeito do anticoncepcional.

Ainda se sabe muito pouco sobre as interações medicamentosas da maconha com outros remédios. No entanto, não há estudos que indiquem que a maconha corta o efeito do anticoncepcional.

Alguns dos efeitos da maconha e da sua associação com medicamentos:

  • A maconha pode, sim, interagir com alguns medicamentos anestésicos, como halotano e ciclopropano, potencializando os seus efeitos. Isso cria uma condição bastante perigosa para o paciente;
  • A droga também pode provocar uma grave depressão do sistema nervoso central, lenificando o raciocínio, e também podendo levar ao suicídio;
  • A maconha causa hipotensão arterial (pressão baixa);
  • A maconha pode aumentar o efeito da fluoxetina e outros antidepressivos.

Saiba mais em: Quais são os efeitos da maconha?

Para evitar eventuais problemas, informe o/a seu/sua médico/a ginecologista que faz uso de maconha e esclareça as suas dúvidas.

Leia também: Drogas podem cortar o efeito do anticoncepcional?

Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados

O exame de urina é indicado para pesquisar, principalmente, doenças do aparelho urinário, embora possa indicar vários outros problemas, como doenças no fígado ou diabetes.

Os exames são classificados em tipo 1 (EAS), exame de urina de 24 horas e urinocultura.

O exame de urina tipo 1 é o mais solicitado, também chamado de EAS – Exame Anormal de Sedimento. O exame de 24h é usado como complementar e a urinocultura é o mais específico, capaz de identificar exatamente a bactéria presente, nos casos de infecção.

Como coletar a urina?
  • A urina deve ser coletada em recipiente próprio, geralmente fornecido pelo laboratório;
  • Não é necessário jejum, mas de preferência a urina da manhã;
  • Para as mulheres, é recomendado fazer a higiene, apenas com água, antes da coleta;
  • Coletar a urina desprezando o jato inicial, para evitar que resíduos presentes na uretra atrapalhem o resultado do exame;
  • A urina deve ser analisada no máximo duas horas após a coleta;
  • Informar ao funcionário se estiver em uso de qualquer medicamento.
1. Exame de urina tipo 1 (EAS)

O resultado do exame é comparado aos dados e valores definidos como normais, para um exame de urina. Esses valores podem ser verificados na tabela abaixo, mas podem variar um pouco, dependendo do laboratório.

Componentes Parâmetros Normais
Coloração Amarelo citrino ou amarelo claro
Aspecto Límpida
ph de 5,5 a 7,5
Densidade 1,005 a 1,030
Glicose Ausente
Proteínas Ausentes
Corpos cetônicos Ausentes
Hemoglobina Ausente
Bilirrubina Ausente
Urobilinogênio Ausente
Nitritos Ausentes
Leucócitos Poucos/alguns/ausentes
Células epiteliais Raras

Os valores são de fácil compreensão, entretanto, esses valores devem ser analisados em conjunto com a queixa da pessoa e demais exames que tenham sido solicitados.

A interpretação pelo médico que o solicitou, garante uma melhor avaliação e tratamento direcionado.

Como identificar uma infecção urinária?

A urina com infecção urinária, costuma ter um ou mais dos seguintes fatores alterados:

  • Coloração turva,
  • PH alterado, para mais ou menos, dependendo do tipo de bactéria,
  • Leucócitos aumentados, presença de bactérias, sendo as alterações mais marcantes,
  • Nitritos presentes e
  • Hemoglobina presente, nos casos mais graves.

Além das alterações na urina, é comum as queixas de dor no baixo ventre, ardência ao urinar, maior frequência de urina e em pequenas quantidades.

O tratamento deve ser feito com antibióticos, o mais breve possível para evitar complicações como a pielonefrite ou a insuficiência renal.

Leia mais: Qual o tratamento para infecção urinária?

Explicação dos componentes do exame e o que podem significar Coloração alaranjada ou avermelhada da urina

Pode ocorrer pela presença de sangue na urina, como nos casos de cálculo renal ou infecção urinária. Certos medicamentos também podem alterar a coloração da urina para azul, verde ou laranja. Por este motivo, informe sempre o uso de medicamentos, quando entregar a urina coletada ao profissional no laboratório.

Urina turva

A urina turva é causada pela presença de bactérias ou descamações em excesso das células do sistema urinário. A causa mais comum é a infecção urinária.

pH da urina
  • Elevado (acima de 7,5): pode ser provocado por cálculos renais, infecção do sistema urinário e uso de medicamentos.
  • Reduzido (abaixo de 5,5): indica perda de potássio, dieta rica em proteínas, infecção do sistema urinário por uma bactéria específica (Escherichia colli), diarreias severas, uso de anestésicos ou medicamentos.
Densidade (concentração da urina)
  • Densidade reduzida, ou mais diluída, pode ocorrer por quadro de Insuficiência renal crônica, hipotermia, aumento da pressão intracraniana, diabetes e hipertensão arterial
  • Densidade elevada, mais concentrada, são causadas por quadros de diarreias e vômitos, febre, diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, entre outras.
Proteína na urina

A presença de proteínas na urina é comum nos casos de doenças renais ou diabetes.

Glicose na urina

Mais comum em diabéticos, mas portadores de doenças renais podem apresentar o mesmo aumento de glicose no exame de urina.

Corpos cetônicos na urina

Achado comum em pacientes diabéticos ou em caso de jejum prologando. Por este motivo o jejum não pe indicado antes do exame, e pode interferir no seu resultado.

Hemoglobina na urina

São as células vermelhas do sangue. Portanto, se houver hemoglobina no exame de urina, significa que há sangue na urina. Ocorre por hemorragias do sistema urinário, infecções urinárias, cálculo renal, entre outras doenças. Se uma mulher em período menstrual realizar exame de urina, apresentará hemoglobina na urina por contaminação.

Portanto, não é confiável o exame de urina realizado durante o período menstrual.

Bilirrubina na urina

A bilirrubina atribui à urina uma cor muito amarela. A presença de bilirrubina no exame de urina pode ser provocada por doenças do fígado ou da vesícula.

No entanto, os bebês recém-nascidos costumam ter valores altos de bilirrubina, sem significar um problema. Sendo assim, não havendo outras alterações, o exame pode ser considerado normal para essa faixa etária.

Urobilinogênio na urina

Os seus valores anormais são comuns em doenças do fígado.

Nitrito

Indica presença de infecção urinária bacteriana, de forma indireta. Isso porque a urina contém nitrato naturalmente, e algumas bactérias são capazes de transformar esse nitrato em nitrito, o que aumenta a sua concentração na urina.

Leucócitos na urina

Os leucócitos são células de defesa, por isso quando aumentados indicam inflamações ou infecções do trato urinário.

Células epiteliais na urina

Presença de células epiteliais, indica lesão no trajeto por onde a urina passa. As lesões podem acometer os rins ou qualquer parte do aparelho urinário.

2. Exame de Urina de 24 horas

Este exame é feito por meio de análise de toda urina eliminada durante um dia inteiro (24 horas). Utiliza-se um recipiente grande para acumular essa urina, cedido pelo laboratório.

Em laboratório, serão analisadas basicamente a quantidade de urina e a sua composição. Pode auxiliar no diagnóstico de perda de proteínas, problemas no sistema de filtração dos rins e, em mulheres grávidas.

Exame com grande importância ainda no diagnóstico de pré-eclâmpsia.

3. Urinocultura

Exame específico para identificar a bactéria que está causando a infecção urinária. Permite também verificar a sensibilidade ou resistência da bactéria aos antibióticos testados. Este exame torna o tratamento mais eficaz.

IMPORTANTE: a alteração de cada um dos componentes do exame de urina pode indicar diferentes doenças que requerem cuidados individualizados. Somente o médico pode interpretá-los corretamente e indicar o melhor tratamento.

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Dorflex serve para febre? Qual a sua composição e como tomar?

Dorflex ® não serve para febre. Apesar de conter dipirona monoidratada na sua composição, que tem ação analgésica e antitérmica, ou seja, atua no alívio da dor e da febre, o fabricante do medicamento não inclui a febre como uma das indicações do Dorflex ®. Para febre recomenda-se tomar dipirona ou paracetamol, por exemplo.

O Dorflex ® tem em sua composição citrato de orfenadrina, dipirona monoidratada e cafeína anidra. O medicamento é um relaxante muscular que serve para aliviar a dor causada por contraturas musculares, pois tem ação analgésica e também relaxa a musculatura. O Dorflex ® também é indicado para tratar a dor de cabeça tensional. O Dorflex ® começa a atuar depois de 30 minutos da toma.

Como tomar Dorflex ®?

Os comprimidos de Dorflex ® devem ser ingeridos com 1 copo de água. A dose diária recomendada é de 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia. A dose máxima de Dorflex ® não deve ultrapassar 8 comprimidos por dia.

Quais são as contraindicações do Dorflex ®?

O uso de Dorflex ® não é indicado em casos de: alergia ou intolerância a algum componente da sua fórmula, glaucoma (aumento da pressão intraocular), obstrução no estômago e intestino, distúrbios motores no esôfago, úlcera péptica, aumento da próstata, obstrução do colo da bexiga e miastenia grave.

Por ter dipirona na sua composição, o uso de Dorflex ® também é contraindicado se a pessoa for alérgica aos derivados de pirazolonas ou a pirazolidinas ou tiver história de alterações hematológicas associadas a algum desses medicamentos.

Outras contraindicações do Dorflex ® incluem porfiria hepática aguda intermitente, funcionamento insuficiente da medula óssea, presença de broncoespasmo e reações alérgicas a outros medicamentos analgésicos.

Dorflex ® na gravidez e amamentação

O uso de Dorflex ® não é indicado no 1º trimestre de gravidez. No 2ª trimestre da gestação, a utilização do medicamento só deve ser feita após uma avaliação médica dos riscos e benefícios de tomar Dorflex ®. No último trimestre de gestação o uso de Dorflex ® não é indicado.

Não está definido se o uso de Dorflex ® na amamentação é seguro para o bebê. Porém, mulheres que estão amamentando devem evitar amamentar nas 48 horas seguintes à toma do medicamento, já que a dipirona é eliminada no leite materno.

Quais são os efeitos colaterais do Dorflex ®?

Os efeitos colaterais do Dorflex ® geralmente estão associados à administração de altas doses do medicamento, sendo a boca seca o primeiro efeito adverso a surgir. Ao aumentar a dose, outros efeitos colaterais podem surgir, como:

  • Diminuição ou aumento da frequência cardíaca, arritmias cardíacas, palpitações;
  • Sede, redução da transpiração, retenção urinária ou demora para eliminar a urina;
  • Borramento da visão, pupila dilatada, aumento da pressão intraocular;
  • Fraqueza, náuseas, vômitos, dor de cabeça, tonturas, prisão de ventre;
  • Sonolência, reações alérgicas, coceira, alucinações;
  • Agitação, tremores, irritação do estômago;
  • Urticária e lesões na pele (raramente).

Embora não seja comum, pessoas idosas podem apresentar um pouco de confusão mental.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que receitou o medicamento ou consulte um médico de família ou um clínico geral.