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Perguntas Frequentes

Qual o tratamento no caso de leucócitos baixos?

O tratamento de leucócitos baixos é individualizado, dependendo da causa, e pode inclusive não ser necessário. No entanto, pode ser a manifestação de uma doença, sendo indicado um tratamento específico para o problema.

De qualquer forma, como os leucócitos são as nossas células de defesa, é importante adotar medidas que estimulem o organismo a produzir mais células e manter os valores ideais no sangue.

Medidas para aumentar os leucócitos no sangue

Prevenir as doenças, para ajudar na manutenção dos leucócitos no sangue.

- Cuidados gerais de saúde como manter vacinação atualizada, principalmente a vacina contra o vírus influenza, evitando uma virose comum, que sabidamente consome muito as células de defesa.

- Promover higiene das mãos, higiene dental e cuidados dentários regularmente para prevenir infecções orais. Os enxaguatórios bucais com antibióticos, como o gluconato de clorexidina 0,12%, podem ser usados nos casos de gengivite, para reduzir o risco de complicações.

- Manter qualidade do sono, dormindo pelo menos 7 a 8 horas por dia, durante a noite, sempre que possível. O sono age no equilíbrio hormonal e no funcionamento do sistema imunológico.

Alimentos

Adotar boa alimentação, de preferência com auxílio de um nutrólogo ou nutricionista, ajuda na oferta de substratos necessários para a produção de leucócitos e, ao mesmo tempo, auxilia no combate às infecções.

Lista de alimentos que já comprovaram benefícios para tratamento de leucócitos baixos:

  • Frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi)
  • Legumes (batata-doce, cenoura)
  • Vegetais verde-escuro (couve, espinafre, brócolis)
  • Oleaginosas (nozes, amêndoas, castanha-caju)
  • Peixes
  • Mel
Medicamentos

Para os casos mais graves, com leucócitos entre 500 e 1.000/mm³ ou pessoas em quimioterapia, pode ser indicado um remédio que estimula a produção de novas células, o pegfilgrastim.

Esse medicamento precisa de receita médica e orientações específicas, devido aos possíveis efeitos adversos. Trata-se de um tratamento bastante específico.

Leucócitos abaixo de 4000 é normal? O que pode ser?

Pode ser normal sim.

O valor considerado normal de leucócitos no exame de sangue varia entre 4.000 e 11.000 por milímetro cúbico (mm³), na maioria dos laboratórios.

No entanto, em algumas situações, pode estar abaixo de 4 mil, sem significar uma doença, como no caso da: gravidez e certas etnias como os negros e judeus do Yemen e Sudão. Populações que habitualmente apresentam valores de leucócitos entre 3 e 4 mil por mm³, sem interferir na imunidade ou na sua qualidade de vida.

Outras causas de leucócitos baixos são:

  • Doenças infecciosas, quando as células de defesa estão sendo consumidas para combater o microorganismo,
  • Doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide, diabetes),
  • Doenças da medula óssea (órgão que produz os leucócitos) e
  • Uso de certos medicamentos, como os quimioterápicos.

Portanto, a leucopenia é um resultado encontrado em um exame de sangue, que não significa obrigatoriamente uma doença.

Em caso de leucopenia, um médico clínico ou preferencialmente um hematologista deve ser consultado para avaliação. O tratamento (se necessário) vai depender da causa, que deve ser investigada inicialmente pelo médico que solicitou o hemograma, que poderá encaminhá-lo a algum especialista se julgar necessário.

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Referência:

Nancy Berliner. Management of the adult with non-chemotherapy-induced neutropenia. UpToDate: Feb 21, 2020.

O que posso tomar para que a menstruação não desça?

O uso de medicamentos hormonais é o modo mais seguro de evitar que a sua menstruação aconteça. Podem ser utilizados Primosiston®, anticoncepcionais orais e o dispositivo intrauterino (DIU) de progesterona.

A indicação de qualquer um destes medicamentos deve ser feita por uma ginecologista após avaliação do seu estado de saúde.

Que remédios posso usar para que a menstruação não ocorra? 1. Primosiston®

O Primosiston® é um medicamento a base de hormônios que, dependendo do modo de utilização, pode ser administrado para retardar ou antecipar a menstruação. Ele pode ser útil se você quer atrasar ou adiantar a menstruação em 1 ou 2 dias.

Entretanto, este medicamento somente pode ser consumido após um exame clínico e ginecológico detalhado, pois há possibilidade de efeitos colaterais graves como inchaço (edema) da face e garganta, trombose, hepatite e aumento da pressão arterial.

Além disso, o Primosiston® é contraindicado em caso de suspeita de gravidez.

2. Anticoncepcionais orais combinados

Os anticoncepcionais combinados de uso oral podem ser utilizados para atrasar a menstruação. Para isto basta usar os comprimidos de forma ininterrupta, ou seja, emende uma cartela na outra sem aguardar a pausa de sete dias entre as cartelas.

Deste modo as taxas de hormônio no sangue permanecem estáveis e a menstruação não acontece.

Se você deseja permanecer sem menstruar durante um mês, o método mais seguro é emendar as cartelas do anticoncepcional que você já utiliza.

3. Anticoncepcionais de uso contínuo e dispositivo intrauterino (DIU)

As mulheres que não desejam menstruar durante alguns meses podem optar pelos anticoncepcionais de uso contínuo. Estes medicamentos podem ser utilizados em forma de pílulas orais ou do dispositivo intrauterino de progesterona.

Os anticoncepcionais orais de uso contínuo trazem uma dosagem baixa de hormônio específica para que possa ser tomada diariamente sem a necessidade da pausa de 7 dias, na qual ocorreria a menstruação.

Já o dispositivo intrauterino (DIU) de progesterona é um dispositivo de plástico em formato de T que é colocado dentro do útero. A progesterona presente no DIU é liberada lenta e continuamente e impede a menstruação. O procedimento para colocar o DIU é feito em consultório pelo ginecologista.

Apesar de provocarem a ausência da menstruação, as mulheres que usam os anticoncepcionais de uso contínuo ou o dispositivo intrauterino podem apresentar pequenos sangramentos em qualquer período do mês. Estes sangramentos são considerados normais.

É possível parar a menstruação imediatamente?

Não. Não existem métodos seguros e eficazes com a capacidade de fazer com que a sua menstruação pare imediatamente de descer. Por este motivo, é importante que você conheça o seu ciclo e se planeje, caso queira atrasar a sua menstruação por causa de um compromisso que terá na próxima semana ou no próximo mês.

Outro passo importante é conversar com o seu médico de família ou ginecologista para juntos, decidirem a melhor forma de retardar a chegada da sua menstruação.

Não uso anticoncepcional e não quero menstruar, o que posso fazer?

As mulheres que não utilizam nenhum método anticoncepcional e não desejam menstruar podem iniciar o uso de um anticoncepcional ou usar Primosiston®.

Entretanto, esta escolha deve ser efetuada com orientação de um ginecologista ou médico de família.

Posso utilizar alguma receita caseira para atrasar a menstruação?

Não. As receitas caseiras que prometem retardar a menstruação não são seguras, não são comprovadas cientificamente e podem trazer danos à saúde.

Existem contraindicações para o uso de anticoncepcional?

Sim. Existem diversas contraindicações para o uso de anticoncepcionais. Você não deve usar anticoncepcionais em caso de:

  • Gravidez ou qualquer possibilidade de estar grávida
  • Tabagismo (o hábito de fumar aumenta o risco de trombose)
  • Obesidade (o sobrepeso também eleva o risco de trombose)
  • História de trombose
  • Doenças no fígado
  • História de derrame cerebral ou infarto agudo do miocárdio
  • Diabetes sem controle adequado da doença
  • História de câncer
  • Se for diabética e estiver sem controle adequado da doença.

A escolha do método e da forma de uso do método para atrasar a menstruação deve ser feita considerando a condição clínica da pessoa, os benefícios, os riscos, a conveniência e os custos financeiros.

Esta decisão deve ser feita pela mulher e pelo médico de família ou ginecologista. Não utilize anticoncepcionais sem orientação médica.

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Quais são os valores de referência do PSA?

Os valores de referência do PSA total variam conforme o laboratório, mas, em média, para homens com até 59 anos de idade, as taxas devem ficar abaixo de 4,0 ng/mL. Indivíduos entre 60 e 69 anos devem estar com um PSA total de no máximo 4,5 ng/mL. Já aqueles com idade igual ou superior a 70 anos, os valores não devem ultrapassar 6,5 ng/mL.

Contudo, é importante frisar que o valor do PSA total pode estar alto devido a outros fatores que não estão relacionados com câncer de próstata, tais como doenças, infecções ou procedimentos aos quais o homem foi submetido recentemente.

O que pode alterar o resultado do exame de PSA?

Dentre os fatores que podem alterar o resultado do exame de PSA total estão o toque retal, massagem prostática, prostatite, infecção urinária, hipertrofia benigna da próstata, instrumentações uretrais, biópsia prostática e ejaculação recente.

Por exemplo, quando os valores do PSA total estão entre 4 e 10 ng/mL, pode ser difícil interpretá-los, já que esse aumento pode ter sido causado por uma hipertrofia benigna da próstata (quando a próstata aumenta de tamanho, mas não por câncer). Nesses casos, aconselha-se fazer a associação com o resultado do PSA livre.

A relação PSA livre / PSA total é menor nos pacientes com câncer. Isso significa que quando os valores de PSA livre são divididos pelos de PSA total, o resultado do cálculo costuma ser menor em quem tem câncer de próstata.

Os valores de referência para a relação PSA livre/PSA total não estão bem estabelecidos. Contudo, quando estão abaixo de 0,20, parecem se correlacionar com câncer de próstata, enquanto que valores acima de 0,20 parecem estar associados a doenças benignas.

O que é o exame de PSA e para que serve?

O PSA, sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico, é uma substância produzida somente pela próstata. O exame de PSA serve para auxiliar o diagnóstico do câncer de próstata, associado ao toque retal e ultrassom, ou acompanhar pacientes com a doença já diagnosticada.

Para que o tratamento do câncer de próstata seja eficaz e capaz de curar o tumor, é necessário que a doença seja diagnosticada precocemente, quando o tumor ainda está localizado na próstata.

Quando a cápsula que envolve a próstata já está comprometida, assim como a área ao redor, os ossos e os gânglios, o tratamento pode não ser capaz de curar o tumor.

Em geral, o aumento do PSA nos casos de câncer de próstata ocorre progressivamente. Na suspeita de malignidade, é solicitada uma biópsia.

Quando realizar o exame de PSA?

Caso estejam presentes os sintomas de dificuldade de urinar, diminuição da força do jato urina, aumento da frequência urinária, o PSA deve ser solicitado como exame de investigação inicial do câncer de próstata.

Atualmente, alguns órgãos como a US Preventive Service Task Force e o Instituto Nacional do Câncer (INCA) não recomendam a realização do exame de PSA como forma de rastreio do câncer de próstata rotineiramente. A recomendação atual é de que o paciente converse com o médico sobre os riscos e benefícios de se submeter ou não ao rastreamento.

Isto porque não há evidência científica até o momento de que o rastreamento do câncer de próstata traga mais benefícios do que riscos.

A realização do PSA como exame de rastreamento sem critérios leva a um aumento de sobrediagnóstico, induz o excesso de procedimentos terapêuticos. que podem levar a danos e efeitos adversos permanentes. Sendo que alguns tipos de câncer não evoluem de forma agressiva e não colocariam a vida do paciente em risco. Entre os possíveis danos do tratamento estão a disfunção erétil, incontinência urinária e sintomas intestinais.

Portanto, antes de realizar o exame indiscriminadamente é importante consultar um médico para maiores orientações.

A análise isolada do exame de PSA não permite o diagnóstico de doença prostática. É necessária correlação com a história e o exame físico do paciente e muita vezes a realização de outros exames complementares.

Para maiores esclarecimentos consulte um médico de família e comunidade, ou um clínico geral. Em casos de diagnóstico de câncer de próstata o seguimento deve ser realizado por um médico urologista.

Estou com dor na última costela do lado direito... O que pode ser?

Nessa região temos o fígado, a vesícula, o rim, as costelas, a musculatura torácica, inervação e cartilagens, além do final do pulmão.

Entretanto, uma dor nessa região que irradia para as costas, pode significar principalmente:

  • Contratura muscular
  • Fratura de costela
  • Excesso de gases
  • Cálculo renal a direita
  • Aumento do fígado
  • Cálculo na vesícula biliar
  • Problema pulmonar (Pleurite ou pneumonia)
  • Herpes zoster
Contratura muscular

Os problemas musculares são a principal causa de dor abaixo das costelas. A dor pode ser causada por um pequeno trauma nessa região, por exercícios exagerados ou por um trauma nesse local. A contratura muscular causa uma dor incômoda que piora quando palpa ou quando você movimenta a região, pois a movimentação exige uma contração dos músculos aumentando a dor.

Mas não tem outros sintomas. Em geral, melhora com o repouso e com uso de relaxante muscular.

Fratura de costela

Um trauma, acidente de carro ou mesmo tosse excessiva, podem causar uma fratura ou fissura de costelas. Os sintomas são de dor no local da fratura, que piora com a movimentação e palpação da região.

Por isso, no caso de dor após trauma, é importante procurar um médico para avaliação. Dependendo da fratura e localização, será preciso repouso absoluto, para evitar uma complicação pulmonar, como pneumotórax, hemotórax ou uma infecção (pneumonia).

Gases

O excesso de gases é mais uma causa comum de incômodo e/ou dor, abaixo das costelas. Pode ser percebida também como presença de bolhas quando palpa.

Para aliviar os gases, é recomendado massagem abdominal, caminhar, movimentar-se. No caso de dor intensa pode tomar uma medicação para alívio mais rápido, como o luftal®.

Cálculo renal

A presença de cálculos nos rins (pedras os rins) é um fator de risco para a dor abaixo da costela e que irradia para as costas. Sempre que um cálculo migrar do rim para a bexiga, pode causar um incômodo. Quando esse cálculo não é pequeno o suficiente para passar e fica preso no ureter, ocorre obstrução no sistema urinário e a pessoa desenvolve uma dor intensa, além de mal-estar, suor frio e sangue na urina.

Neste caso, é importante que procure uma emergência médica imediatamente para tratamento da dor e, se necessário, retirar o cálculo.

Para evitar a presença de cálculos renais procure alimentar-se bem e beber bastante água durante o dia.

Aumento do fígado

Por estar localizado bem abaixo da última costela à direita, qualquer alteração no fígado, seja aumento órgão, presença de cistos ou infecção (hepatites), gera uma dor incômoda nessa região e pode vir associada de náuseas, vômitos e coloração amarelada na pele.

Neste caso, procure um médico clínico geral ou hepatologista, para avaliação mais cuidadosa e tratamento adequado.

Cálculo na vesícula

A presença de cálculos na vesícula nem sempre desencadeia sintomas, mas quando está aumentada ou inflamada, pode causar um incomodo do lado direito da barriga, logo abaixo das costelas, principalmente em pessoas com sobrepeso e após refeições gordurosas.

A inflamação aguda da vesícula, chamada colangite, é uma complicação grave, que se apresenta com febre alta, dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e icterícia (pele amarelada).

Portanto, trata-se de emergência médica. Na suspeita de colangite ou pancreatite, procure imediatamente atendimento médico.

Problemas pulmonares

Os problemas pulmonares que podem causar dor nessa região, são a pleurite e a pneumonia.

A pleurite é uma inflamação da pleura (película que recobre os pulmões), que pode ocorrer no lado direito ou esquerdo, caracterizada por dor intensa quando a pessoa respira profundamente.

A pneumonia é a infecção do tecido pulmonar, por isso junto a dor, pode apresentar febre, tosse com catarro, mal-estar e falta de apetite.

Na suspeita de doença pulmonar, procure um atendimento médico, para iniciar o tratamento o quanto antes e evitar maiores complicações.

O diagnóstico e tratamento definitivo vão variar de acordo com a suspeita do médico.

Herpes zoster

O herpes zoster é a reativação de um vírus, o mesmo da caxumba, que fica inativo por anos, até que por algum motivo como, por exemplo, a queda da imunidade, permita que ele retorne. No zoster ele acomete um trajeto de nervo, sendo o nervo dorsal um dos mais comuns, e causa dor intensa, sensibilidade aumentada e após uns dias o aparecimento das feridas na pele (pequenas bolhas e crostas).

Na presença de herpes zoster procure um médico para iniciar o tratamento específico, com antivirais e analgésicos potentes.

Herpes Zoster no trajeto do nervo dorsal. Nesse caso já com feridas, bolhas e crostas. Causas de dor do lado esquerdo das costelas

A dor localizada abaixo das costelas do lado esquerdo, podem ser devido a situações semelhantes ao lado direito, como contraturas musculares, fratura de costelas, pequenos traumas, excesso de gases, cálculo renal a esquerda, pleurite e pneumonia.

No entanto, nesta região existe ainda o baço, um pequeno órgão, do tamanho de uma mão fechada (em adultos saudáveis), que pode aumentar de tamanho em algumas doenças, como anemias, cirrose e linfomas.

O aumento do baço, denominada esplenomegalia, leva a um incomodo e dor, logo abaixo das últimas costelas do lado esquerdo.

Para investigar a causa e definir o melhor tratamento, procure um médico clínico geral ou médico da família.

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Dor nas costelas: o que pode ser e como tratar?

Referências:

  • Ministério da Saúde do Brasil.
  • Michelle Kim1 & James E. Moore. Chest Trauma: Current Recommendations for Rib Fractures, Pneumothorax, and Other Injuries. Current Anesthesiology Reports (2020) 10:61–68.
  • S Jensen et cols.; Musculoskeletal Causes of Chest Pain. Aust Fam Physician, 2001 Sep;30(9):834-9.
Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Os sintomas mais comuns da infecção urinária incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência durante a micção, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre e corrimento amarelado na uretra.

Outros sinais e sintomas que podem estar presentes:

  • Diminuição do volume de urina
  • Presença de mau cheiro na urina
  • Alterações na cor da urina
  • Dificuldade em começar a urinar
  • Presença de sangue na urina
  • Dor na porção inferior do abdômen
  • Calafrios
  • Dor lombar
  • Náuseas e vômitos

Nos bebês e crianças mais novas, os sintomas de infecção urinária são diferentes. Nesses casos, a infecção pode deixar a urina mais escura que o normal e com cheiro desagradável, além de provocar falta de apetite, irritabilidade e febre.

A infecção urinária pode afetar a uretra, a bexiga e os rins, e seus sintomas podem variar de uma pessoa para outra e dependem do local acometido.

Geralmente, as infecções urinárias não são graves e não trazem grandes complicações, desde que tratadas adequadamente. Contudo, quando a infecção acomete os rins, merece uma atenção especial. A infecção renal pode deixar cicatrizes nos rins, além de causar hipertensão arterial ou ainda insuficiência renal.

Quais os sintomas de infecção urinária na bexiga?

Os sintomas de infecção urinária na bexiga, chamada cistite, incluem dor ou ardor ao urinar, vontade de urinar frequente, mas em pouca quantidade, urina esbranquiçada ou turva e com cheiro desagradável.

Quais são os sintomas de infecção urinária nos rins?

Quando a infecção afeta os rins, ela é chamada pielonefrite. Pode causar dor ou ardor ao urinar, desconforto abdominal, calafrios e febre acima de 38 °C, dor de um lado das costas, enjoo e vômitos.

Quais são os sintomas de infecção urinária na uretra?

Já a infecção urinária na uretra, conhecida como uretrite, pode causar dor ou ardor para urinar e corrimento amarelado na uretra.

Quais são as causas de infecção urinária?

Geralmente, as infecções urinárias são causadas pela bactéria E. coli. Essa bactéria habita naturalmente o intestino humano e de outros animais e é responsável por até 80% dos casos de infecção urinária.

Por isso, as infecções urinárias são mais frequentes nas mulheres, visto que a uretra feminina é mais curta. Ela fica mais próxima do ânus do que nos homens, favorecendo a entrada de bactérias que habitam o intestino.

Nos homens, a distância entre ânus e uretra é maior, dificultando a infecção por bactérias provenientes da região anal. A infecção urinária nos homens está mais associada à presença de pedra nos rins (cálculos renais) e ao aumento do volume da próstata.

Porém, a infecção urinária também pode ocorrer devido a outras condições, como segurar a urina por muito tempo, beber poucos líquidos, estar grávida, ter relações sexuais com a bexiga cheia e ainda diarreia.

Outras condições que favorecem o desenvolvimento de infecção urinária:

  • Diabetes
  • Obstrução das vias urinárias
  • Hábitos de higiene inadequados
  • Introdução de objetos ou presença de corpos estranhos
  • Menstruação
  • Doenças neurológicas
  • DST (doenças sexualmente transmissíveis).
Qual é o tratamento para infecção urinária?

O tratamento da infecção urinária geralmente é feito com antibióticos, durante 1, 3, 7, 10 dias ou mais. Alguns exemplos de remédios utilizados contra a infecção urinária são: amoxicilina, cefalexina, ciprofloxacino, norfloxacino e nitrofurantoína.

Casos mais graves de infecções urinárias podem necessitar de tratamento hospitalar para que os medicamentos sejam administrados diretamente na veia. O internamento é indicado principalmente quando os vômitos impossibilitam o uso de antibióticos por via oral. Além disso, os vômitos e a febre aumentam a desidratação, o que reforça ainda mais um acompanhamento mais rigoroso.

É importante que o antibiótico seja tomado sempre no mesmo horário e pela quantidade de dias que o médico indicou, mesmo que os sintomas desapareçam antes.

Se você apresentar sintomas de infecção urinária, deverá procurar um pronto atendimento para avaliação e prescrição do tratamento.

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Inflamação no útero pode atrasar a menstruação?

A doença inflamatória pélvica (DIP) por si só, não altera o ciclo menstrual e não atrasa a menstruação. Mas se a inflamação no útero for grave, a ponto de interferir no equilíbrio hormonal, pode alterar o ciclo menstrual.

Portanto, a tricomoníase, a candidíase ou outras inflamações comuns que ocorrem entre as mulheres, geralmente não interferem na menstruação. E uma infecção grave, pode levar a um atraso menstrual.

Os sintomas da inflamação no útero são:

  • Dor pélvica (região inferior da barriga);
  • Corrimento de cor branca, amarelada, marrom ou cinza;
  • Corrimento de odor desagradável,
  • Sangramento vaginal anormal;
  • Dispareunia (dor durante a relação sexual);
  • Febre, mal-estar.

É importante notar que nem todas as infecções no útero vão apresentar os sintomas descritos acima. Existe a possibilidade, inclusive, de se estar com uma infecção no útero e não apresentar qualquer tipo de sintoma.

As causas de inflamação no útero, mais frequentes, responsáveis por 85% dos casos, são as infecções sexualmente transmissíveis. São elas: a clamídia, a tricomoníase e a gonorreia. Contudo, os vírus da herpes, da imunodeficiência humana (HIV) e o papilomavírus humano (HPV), também são possíveis causadores, assim como a candidíase vaginal e má higiene.

O tratamento para infecção uterina são os antibióticos. O remédio deve ser iniciado assim que for feito o diagnóstico e com duas ou três classes de antibióticos, ao mesmo tempo.

Os esquemas indicados atualmente são: ceftriaxone + doxiciclina + metronidazol ou clindamicina + gentamicina, mas existem muitas outras opções. A escolha depende das características clínicas, condições de saúde da mulher, alergias e condições financeiras.

O mais importante é que o tratamento seja precoce, para evitar complicações graves, como a cicatriz nas trompas e a infertilidade.

Portanto, na suspeita de DIP, procure o quanto antes um ginecologista, para confirmar o diagnóstico, receitar os medicamentos adequados.

Causas de atraso menstrual

Outros fatores que podem levar ao atraso menstrual são:

  • Ovários policísticos: causa comum de atrasos nos ciclos menstruais;
  • Uso de determinados medicamentos como: anticoncepcionais orais, anticoagulantes, antidepressivos, corticoides, antipsicóticos e anticonvulsivantes;
  • Distúrbios hormonais: hipotireoidismo e alterações nos níveis de prolactina também podem causar irregularidades no ciclo menstrual;
  • Gestação: No período pós-gestacional (durante a amamentação), é normal haver atraso no ciclo menstrual por meses, além de alterações psicológicas e físicas;
  • Prática excessiva de exercícios físicos: a atividade em excesso pode atrasar e até interromper a menstruação. Pode ser agravado se associado a perda de peso rápida, dieta inadequada e quantidade insuficiente de gordura corporal para produção dos hormônios;
  • Cisto ovariano: um único cisto pode influenciar no ciclo;
  • Cirurgias: Determinados tipos de cirurgias, tais como a laqueadura e as cirurgias ovarianas, também podem ocasionar atrasos no ciclo menstrual.

Em caso de atraso menstrual ou suspeita de infecção vaginal, ou uterina, por qualquer motivo, um ginecologista deverá ser consultado para avaliação, determinação da causa e tratamento, se necessário.

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Referências:

Jonathan Ross; Mariam R Chacko. Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis. UpToDate: Jan 09, 2020.

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Qual o tratamento para a inflamação do útero?

O tratamento para inflamação do útero depende do local onde ela ocorre e também da sua causa. A inflamação pode ocorrer no colo do útero (cervicite) ou na parte interna do órgão (endometrite). Dentre as possíveis causas para a inflamação do útero estão as infecções por micro-organismos e as lesões traumáticas.

Qual é o tratamento para inflamação do útero causada por micro-organismos?

A maioria das inflamações do útero é causada por micro-organismos como a clamídia, tricomonas, gonorreia, herpes genital e HPV (papiloma vírus). O início da infecção normalmente ocorre no colo do útero.

Nesses casos, o tratamento é feito com medicamentos antibióticos, antifúngicos ou antivirais, de acordo com agente causador da infecção (bactérias, fungos ou vírus).

Os parceiros sexuais também devem ser tratados, mesmo que não apresentem sintomas, uma vez que esses micro-organismos são transmitidos pela relação sexual.

Qual é o tratamento para inflamação do útero causada por lesões?

O tratamento das inflamações causadas por lesões como reações alérgicas, por exemplo alergia ao látex, produtos químicos ou duchas vaginais, é realizado afastando-se o fator causador da lesão e quando necessário, com auxílio de medicamentos.

No caso da inflamação crônica do colo do útero pode ser indicado também o tratamento por meio de cauterização (eletrocautério ou criocautério) e uso de cremes vaginais.

Quando a inflamação colo do útero progride para a sua região interna, causando a endometrite, pode ser necessário o tratamento com medicamentos por via intramuscular ou endovenosa, às vezes com indicação de internação hospitalar.

Se não for devidamente tratada, a inflamação do útero pode se alastrar para as trompas, para a pelve ou para toda a cavidade abdominal.

Quais são os sintomas de inflamação no útero?

Os principais sinais e sintomas de uma inflamação do útero podem incluir: sangramento fora do período menstrual, sangramento durante ou após as relações sexuais, presença de corrimento com mau cheiro, dor ao urinar, além de sensação de inchaço no útero ou na pelve.

O/a médico/a ginecologista é responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de inflamações do útero.

Leia também: Inflamação no útero pode atrasar a menstruação?

Toda verruga é HPV?

Sim, todas as verrugas são causadas pelo HPV (Papilomavírus Humano), inclusive as verrugas genitais. No entanto, é preciso esclarecer que há mais de 150 tipos de HPV e aqueles que causam verrugas nas mãos ou nos pés não são os mesmos que provocam câncer.

Destes 150 tipos, 40 podem infectar o trato genital e existem 12 que são considerados de alto risco, ou seja, podem provocar câncer em colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus ou orofaringe. Os demais causam apenas verrugas.

As verrugas são proliferações benignas que ocorrem nas camadas mais superficiais da pele ou mucosa, resultantes do crescimento anormal das células da epiderme, que é a camada mais superficial da pele.

Verruga comum ou vulgar

O tipo de verruga mais comum é a verruga vulgar, que caracteriza-se como uma lesão elevada, áspera, normalmente esbranquiçada e com pequenos pontos pretos. Essas verrugas podem surgir em qualquer local da superfície da pele e são muito frequentes em crianças.

Como as verrugas são transmitidas?

O HPV é transmitido através do contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão é sexual, seja através de contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital, por isso não é necessário haver penetração para a transmissão do vírus.

Pode ocorrer também autoinoculação, através de pequenos ferimentos que atuam como porta de entrada para o HPV. É ainda possível a transmissão no momento do parto, de mãe para filho.

Não está comprovado que o HPV possa ser transmitido através de objetos, como toalhas e roupas íntimas, ou uso de vaso sanitário ou piscina. Porém, vale lembrar que pessoas com o sistema imunológico debilitado estão mais propensas para desenvolver verrugas.

Qual o tratamento para verrugas?

O tratamento para as verrugas varia de acordo com o tipo de verruga, a extensão e o local das lesões. Algumas formas de tratamento incluem a aplicação de ácido tricloroacético (ATA), congelação, eletrocauterização, laser ou cirurgia. O objetivo do tratamento é a destruição ou a remoção das lesões.

As verrugas mais difíceis de serem tratadas são as que atingem o ânus e os órgãos genitais, pois podem necessitar de tratamentos combinados e, em alguns casos, de cirurgia para retirá-las, se forem muito grandes e reincidentes.

É frequente as verrugas voltarem a aparecer no mesmo local depois do tratamento. Acredita-se que isso acontece porque o vírus HPV permanece em estado de latência no núcleo da célula durante a vida toda, podendo voltar a se multiplicar em algum momento e causar o reaparecimento das verrugas.

Por isso, durante o tratamento das verrugas, a pele que está ao redor das lesões também deve ser queimada, pois sabe-se que aquela área também está infectada pelo HPV.

É muito importante consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento para verrugas ou outras lesões de pele. Primeiro é preciso certificar-se de que a lesão trata-se mesmo de uma verruga.

Vale lembrar que os medicamentos usados para queimar verrugas, se forem utilizados de forma incorreta, podem alterar o aspecto da lesão e interferir no diagnóstico de doenças mais graves, como câncer de pele, por exemplo.

Uma vez que existem diversas doenças de pele que causam lesões parecidas com verrugas, é importante consultar um médico dermatologista para diagnosticar o tipo de lesão e iniciar o tratamento adequado.

Como prevenir as verrugas? Tomar a vacina contra o HPV

A vacina é a melhor forma de prevenir o aparecimento de verrugas, inclusive as genitais. Além disso, a vacinação protege contra os tipos de HPV responsáveis por grande parte dos casos de câncer de colo de útero.

No Brasil, existem dois tipos de vacina contra o HPV: a quadrivalente e a bivalente. A quadrivalente protege contra os HPV 6 e 11, que são responsáveis por verrugas genitais, além de proteger contra os tipos 16 e 18, responsáveis por lesões pré-cancerosas.

Evitar contato direto com verrugas

Para prevenir o contágio com o HPV e as consequentes verrugas, deve-se evitar também o contato direto com lesões, ou seja, evitar encostar ou tocar em verrugas.

Usar preservativo

O uso de de preservativo em todas as formas de relações sexuais é a principal forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST), inclusive o HPV, que provoca verrugas genitais.

Porém, em relação ao HPV, a camisinha não impede totalmente a infecção, já que é comum haver lesões em áreas não protegidas pelo preservativo, como a vulva, o períneo (região entre genitais e ânus), região pubiana e bolsa escrotal.

Mesmo assim, estima-se que o preservativo possa impedir a transmissão do HPV em 70 a 80% dos casos. Nesse sentido, o preservativo feminino conta com uma maior proteção, por também cobrir a vulva.

O aparecimento de qualquer tipo de verruga ou lesão na pele ou mucosa deve ser analisado por um médico dermatologista, que irá identificar o tipo de lesão e orientar quanto ao tratamento adequado.

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Qual é o tratamento para HPV?

Anticoncepcional injetável tem efeitos colaterais?

Anticoncepcionais injetáveis podem ter diversos efeitos colaterais, como todos os outros medicamentos.

Os principais efeitos colaterais podem ser:

  • hemorragias entre os períodos menstruais ("spotting"),
  • amenorreia secundária (parada da menstruação),
  • cefaleia,
  • náuseas e vômitos,
  • tontura,
  • cólicas menstruais,
  • dor em mamas,
  • prurido vaginal,
  • alterações emocionais e da libido,
  • alterações do peso.

Outros efeitos colaterais podem surgir, mas os dois primeiros os mais comuns.

Os efeitos colaterais são os mesmos dos anticoncepcionais orais (pílula), entretanto costumam ser menos intensos, pois os estrógenos utilizados são naturais.

O anticoncepcional injetável é um método muito confiável para evitar a gestação - efetividade próxima a 99,6%, que pode aumentar para até 99,9% quando utilizada em conjunto com métodos de barreira, como é o caso da camisinha, por exemplo.

Além de diminuir consideravelmente a chance de engravidar, os anticoncepcionais injetáveis também são indicados em muitas outras situações, como no tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), da dismenorreia (cólicas menstruais), da menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual) e da tensão pré-menstrual.

Os estrógenos mais utilizados nos contraceptivos injetáveis são o cipionato de estradiol, enantato de estradiol e valerato de estradiol. Os progestágenos mais utilizados são o acetato de medroxiprogesterona, enantato de noretindrona e o acetofenido de dihidroxiprogesterona.

O médico ginecologista deve sempre ser consultado para acompanhamento correto do uso do anticoncepcional que lhe foi prescrito por ele, idealmente mesmo na ausência de quaisquer efeitos colaterais.

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Quais os sintomas de infecção intestinal?

Os sintomas de infecção intestinal mais comuns são:

  • Vômitos, náuseas,
  • Diarreia,
  • Febre, com ou sem calafrios,
  • Mal-estar,
  • Dores musculares,
  • Dor na barriga, cólicas e
  • Perda de apetite.

Esses sinais e sintomas surgem em até 72 horas após a ingestão de algum alimento contaminado e podem durar cerca de 4 dias, conforme o tipo de contaminação do alimento.

No caso de ser apenas uma toxina dos estafilococos, a duração é curta, de apenas um dia e o paciente terá sobretudo vômitos. No entanto, se a infecção intestinal for causada por vírus e bactérias, os sintomas são mais fortes e poderão durar até 7 dias.

Em casos de vômitos e diarreia intensos e persistentes, a infecção intestinal pode provocar desidratação. Se pessoa estiver desidratada, pode apresentar sensação de boca seca, olhos aprofundados, sensação de engrossamento da língua e diminuição do volume de urina, que fica mais escura.

Quais são as causas de infecção intestinal?

A principal causa de infecção intestinal é o consumo de alimentos mal lavados ou mal conservados com presença de micro-organismos (bactérias, vírus), substâncias químicas ou tóxicas, que podem causar uma intoxicação alimentar, também conhecida como gastroenterocolite aguda.

A falta de higiene, o manuseio e armazenamento incorretos dos alimentos são as principais causas de contaminação dos mesmos, além do tempo que ficam expostos a essas substâncias ou micro-organismos.

Infecção intestinal é contagiosa?

A infecção intestinal também pode ser transmitida de pessoa para pessoa, principalmente se a pessoa não lavar bem as mãos depois de evacuar. Por isso, a pessoa doente deve lavar muito bem as mãos depois de ir ao banheiro e antes de manusear alimentos.

Para evitar a transmissão da infecção para outras pessoas, recomenda-se que a pessoa permaneça em casa até a melhora do quadro de diarreia e vômitos.

Qual o tratamento para infecção intestinal?

O tratamento da infecção intestinal é feito com aumento da ingestão de água para evitar a desidratação, dieta e medicamentos.

Sempre que possível, a pessoa deve evitar ficar sem comer. Com a melhora dos sintomas, podem ser incluídos na dieta alimentos leves e moles.

Para controlar os vômitos e a diarreia, podem ser indicados medicamentos antieméticos e antidiarreicos. Se a infecção intestinal for causada por bactérias, poderá ser indicado o uso de antibióticos.

Casos mais graves de infecção intestinal podem necessitar de internamento para um melhor tratamento e prevenção da desidratação, sobretudo em crianças.

Para um diagnóstico e tratamento adequado, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.

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O que é alteração inespecífica da repolarização ventricular?

Uma alteração inespecífica da repolarização ventricular significa uma alteração na onda T do eletrocardiograma, muito observada em hipertensos e indivíduos acima de 40 anos. Na maioria dos casos não é sinal de doença, daí a designação "inespecífica", é possível que pessoas completamente saudáveis possam apresentar alterações inespecíficas da repolarização.

Eletrocardiograma

A onda t do eletrocardiograma representa a repolarização ventricular, que é a fase em que o coração está se preparando para uma nova contração.

As alterações da repolarização ventricular podem ser localizadas, nesses casos é especificado no resultado do eletrocardiograma o local do coração em que ocorrem, por exemplo, alteração da repolarização ventricular em parede anterior, inferior, ântero-septal, lateral, etc.

Embora, de modo geral, uma alteração na repolarização ventricular não signifique que exista alguma doença cardíaca, muitas doenças do coração podem provocar essa alteração no eletrocardiograma. Algumas condições e doenças em que essa alteração é comum:

  • Hipertensão arterial;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Valvulopatia;
  • Hipertrofia ventricular esquerda (aumento do volume do músculo cardíaco);
  • Idade avançada;
  • Obesidade;
  • Pacientes que já sofreram infarto;
  • Gravidez.

O médico poderá esclarecer se há algum motivo para alteração da repolarização ventricular ou se trata-se apenas de um achado de exame sem repercussões, de acordo com o caso específico do paciente. 

Retirada da vesícula: como é a recuperação e quais os efeitos colaterais?

A recuperação após a cirurgia de retirada da vesícula normalmente é tranquila, sem grandes complicações. A pessoa fica geralmente internada por um dia e pode retomar as suas atividades em aproximadamente uma semana após a remoção da vesícula. Com duas semanas de pós-operatório, já é possível inclusive realizar exercícios físicos.

Contudo, é essencial permanecer em completo repouso após a cirurgia. Mesmo depois que a pessoa já tiver voltado a andar, os esforços físicos ainda devem ser evitados.

O tempo de recuperação da cirurgia por videolaparoscopia é de cerca de 10 dias. Durante o pós-operatório, a pessoa não deve permanecer longos períodos de tempo deitada. É importante se levantar e caminhar um pouco, várias vezes ao dia.

Quais os efeitos colaterais da retirada da vesícula biliar?

A diarreia é o efeito colateral mais comum no pós-operatório da retirada da vesícula. Contudo, assim como em outras cirurgias, existe sempre o risco de ocorrer sangramentos, infecções ou alguma reação alérgica à anestesia.

Na presença de sinais e sintomas como febre acima de 38ºC, feridas com pus, icterícia (pele e olhos amarelados), falta de ar e vômitos, deve-se procurar atendimento médico com urgência.

Após passar o efeito da anestesia, pode haver dor abdominal, dor no pescoço ou ainda nos ombros. Para aliviar esses sintomas, são indicados medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.

A retirada da vesícula não traz grandes consequências, já que a digestão não é afetada de forma significativa. O corpo se adapta à ausência da vesícula biliar depois de algumas semanas ou meses e a pessoa pode voltar a comer alimentos gordurosos.

Em alguns casos mais raros, o paciente pode ter diarreias frequentes, que podem ser controladas com uso de certos medicamentos.

Como é feita a cirurgia para retirar a vesícula biliar? Cirurgia por laparoscopia

A cirurgia mais utilizada para remover a vesícula biliar é feita por videolaparoscopia. O procedimento é realizado através de pequenas incisões no abdômen, pelas quais o cirurgião introduz pinças cirúrgicas na cavidade abdominal e retira a vesícula.

Todo o procedimento é acompanhado através de uma câmera (videolaparoscopia), que também é introduzida no abdômen e permite ao médico visualizar a operação.

Cirurgia aberta

A cirurgia para retirar a vesícula também pode ser feita pelo método aberto. Nesses casos, a operação é realizada através de um corte no abdômen, bem maior que as pequenas incisões da videolaparoscopia. Por isso, a cicatriz é mais visível e o tempo de recuperação é maior.

Em casos de câncer de vesícula em estágios mais avançados, a cirurgia é mais extensa (colecistectomia radical), com retirada da vesícula, dos gânglios linfáticos próximos ao tumor e de parte do fígado.

Quando a retirada da vesícula biliar é indicada?

A cirurgia para retirar a vesícula é indicada principalmente em casos de cálculos ("pedras") biliares. As pedras podem obstruir o fluxo da bile pela vesícula ou por algum dos ductos biliares, causando dor, inflamação ou infecção. A retirada da vesícula também é indicada quando há sinais de câncer.

A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado junto ao fígado e que serve para armazenar a bile. A bile é um suco digestivo produzido pelo fígado que atua como um "detergente" sobre as gorduras, favorecendo a digestão das mesmas.

No entanto, mesmo sem a vesícula, o fígado continua produzindo a bile. Por isso, o organismo consegue digerir e absorver os alimentos normalmente sem o órgão.

O cirurgião geral ou cirurgião do aparelho digestivo é o médico responsável pela retirada da vesícula.

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